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A LDU provou, mais uma vez, que é um dos times mais consistentes dos últimos anos na América do Sul. Depois de vencer a Libertadores e a Copa Sul-Americana, a equipe equatoriana está em mais uma final internacional. Mesmo jogando fora de casa, no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, a LDU venceu o Velez Sarsfield por 1x0, gol de Barcos. Como já tinha vencido o primeiro jogo por 2x0, em Quito, a LDU se classificou com tranquilidade para a decisão da Copa Sul-Americana.

O adversário dos equatorianos será conhecido nesta quarta (30/11), Universidad de Chile ou Vasco. O jogo começa às 20h50 (do Recife), no estádio Santa Laura, em Santiago. Os brasileiros precisam de uma vitória simples ou empatar por qualquer placar a partir de 2x2, uma vez que na primeira partida, na semana passada, em São Januário, os dois times ficaram no 1x1.

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O Campeonato Brasileiro da Série A pode acabar neste domingo (27/11) e não é coincidência ter duas equipes do Rio de Janeiro (Vasco e Fluminense) e uma de São Paulo (Corinthians) na disputa pelo título. É que as equipes do eixo Rio-São Paulo possuem uma supremacia no futebol brasileiro. De 1971 até 2010 foram disputados 40 Campeonatos Brasileiros e juntas as equipes dos dois estados conquistaram 29 títulos nacionais.

O último campeão brasileiro que não era desses dois estados foi o Cruzeiro em 2003. De lá para cá o Santos venceu em 2004, o Corinthians em 2005, o São Paulo de 2006 a 2008, o Flamengo em 2009 e por último o Fluminense em 2010. Na década de 90, apenas o Grêmio não era do eixo e conquistou o Campeonato Brasileiro em 1996.

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Além dos dois estados terem uma economia desenvolvida e os clubes terem mais facilidade em conquistar bons patrocínios, as cotas de televisão são os principais responsáveis por essa disparidade no Brasileirão. Dos dez primeiros clubes que mais recebem dinheiro da TV, sete são do Rio e de São Paulo.

O Flamengo recebeu em 2011 mais de R$ 41 milhões de cota, em seguida vem o Corinthians com mais de R$ 40 milhões, depois o São Paulo com R$ 36 milhões, o Palmeiras com R$ 35 milhões, o Vasco com R$ 32 milhões, o Santos com R$ 24 milhões e o Fluminense com R$ 25 milhões. O Botafogo está apenas na 12° posição dos clubes que mais receberam dinheiro, com R$23 milhões.

Essa disparidade deve aumentar ainda mais com o fim do Clube dos 13. A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do futebol brasileiro, negociou diretamente com os clubes, que se valorizaram e vão ganhar mais do que o dobro de dinheiro da TV em 2012.

Corinthians e Flamengo vão receber R$ 85 milhões cada um no próximo ano, São Paulo, Palmeiras, Santos e Vasco vão receber R$ 75 milhões cada equipe e Fluminense e Botafogo cada um vai receber R$ 55 milhões. Além do bom dinheiro que recebem, essas equipes possuem as maiores torcidas do Brasil.

Fazendo uma comparação com as equipes de Pernambuco, o Sport este ano recebeu da Globo mais de R$ 15 milhões e no próximo ano deve receber algo em torno de R$ 29 milhões. Enquanto o Náutico em 2011 recebeu R$ 1,6 milhão e deve receber pouco mais de R$ 17 milhões em 2012. Mesmo recebendo mais dinheiro no próximo ano, a diferença para os principais clubes do Brasil só aumentou, por isso os pernambucanos terão que ter criatividade para montar boas equipes para a disputa da Série A.

Os quatro clubes cariocas já estiveram entre os cinco melhores do Campeonato Brasileiro. A duas rodadas do fim, sobraram dois na disputa pelo título. E eles se enfrentam neste domingo. Adversários no Engenhão, às 17 horas, Fluminense e Vasco torcerão juntos contra o líder Corinthians, que joga fora de casa contra o Figueirense. Ao fim da rodada, um carioca poderá ser líder. Ou ambos estarão eliminados da disputa.

As duas equipes vivem bons momentos, que são refletidos em seus ídolos. Pelo clube tricolor, o atacante Fred; pelo time de São Januário, o zagueiro Dedé. Não por acaso, um marca o outro neste domingo. Durante a semana, os dois trocaram elogios. O atacante admitiu que terá "dor de cabeça" com a marcação do zagueiro. Dedé retribuiu: "A bola cai no pé esquerdo dele, no direito, na cabeça, de bicicleta e é gol".

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Os elogios se estenderam aos treinadores. "O Fred é um excelente jogador. Esses jogadores têm uma importância muito grande, têm influência no grupo", disse o técnico interino vascaíno, Cristóvão Borges. O tricolor Abel Braga foi além, chamou Dedé de "monstro". No bom sentido, claro. "Um jogador completo. É difícil ver um cara daquela altura (1,93m) ter a velocidade que ele tem. Mas, pelo momento que o Fred vive, vai ficar difícil para o Dedé", desafiou.

Mais que um duelo entre ídolos, o clássico colocará frente a frente a força do grupo vascaíno - campeão da Copa do Brasil e semifinalista pela Copa Sul-Americana - e o melhor ataque do Brasileirão, o tricolor, com 58 gols.

Apesar de classificado para a Libertadores do ano que vem, o Fluminense, em nenhuma rodada, foi líder do Brasileirão. "Vasco e Corinthians já lideraram. Nós, não". Abel Braga vibrou com a possibilidade de conquistar o título assumindo a liderança justamente ao fim da rodada final. "Seria extraordinário", disse.

O técnico vascaíno admitiu o desgaste da equipe com a sequência de jogos, mas acredita que isso não será problema. "Mesmo com todas as dificuldades e as provações pelas quais temos passado, o astral e a alegria nos fazem superar", afirmou. "O que os jogadores falam é que este é um ano daqueles que podiam ter mais de 12 meses", brincou Cristóvão Borges sobre o bom 2011 da equipe cruzmaltina.

O Vasco recebeu a perigosa Universidad de Chile, nesta quarta-feira, em São Januário, com a missão de construir uma boa vantagem para o jogo da volta da semifinal da Copa Sul-Americana. Para isso, o técnico interino Cristóvão Borges mandou a campo todos os titulares, à exceção de Diego Souza (suspenso) e Eder Luís (machucado). Mas o forte time visitante mais uma vez foi bem e chegou à fantástica marca de 29 jogos sem derrota com o empate por 1 a 1.

Na próxima quarta-feira, em local ainda indefinido, os cruzmaltinos vão precisar pelo menos empatar a partir de dois gols para avançar. Os chilenos passam para a final até com uma igualdade sem gols. "Faltou um pouco de força. O Diego fez falta, pois pode decidir a qualquer momento. Poderíamos ter vencido, mas sofremos mais um gol de bola parada", lamentou o meia Juninho Pernambucano. "Foi um jogo difícil. Eles são um excelente time. Vamos tentar fazer o melhor possível na casa deles para buscar essa classificação", comentou o zagueiro Dedé.

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Na última vez que esteve no Rio de Janeiro, a Universidad de Chile passeou no Engenhão com um futebol ofensivo e incansável na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo. Escaldado e ciente do poderio adversário, os vascaínos trataram de se impor. Imprimindo velocidade e arriscando chutes de média distância, evitavam que os chilenos avançassem. Mas aos poucos os visitantes conseguiram controlar um pouco a posse de bola e equilibraram as ações.

Mas em um lance fortuito o time da casa chegou à vantagem. Allan tentou o passe lateral, a bola desviou em um defensor e virou uma assistência perfeita para Bernardo, que dominou e chutou rasteiro, aos 33 minutos.

O segundo tempo caiu muito. O Vasco parecia se dar por satisfeito com a vantagem mínima sem sofrer gols em casa. A Universidad de Chile temia levar um segundo gol e avançava com muita cautela. Depois de diversos minutos sem nenhuma emoção, a bola parada foi o meio dos chilenos chegarem ao empate. Bola alçada na área e Osvaldo González resvalou para as redes.

O Vasco tentou sair para o jogo, mas Felipe já havia deixado o campo cansado e faltou criatividade no meio para chegar com perigo à área adversária. E a preocupação agora fica por conta do desgaste do time para o clássico decisivo contra o Fluminense, no domingo, no Engenhão, que vai selar a sorte das equipes no Campeonato Brasileiro.

Ficha técnica

Vasco 1 x 1 Universidad de Chile-CHI

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Allan (Leandro), Rômulo, Juninho Pernambucano e Felipe (Fellipe Bastos); Bernardo e Elton (Alecsandro). Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Universidad de Chile-CHI - Herrera; Osvaldo González, Marcos González e Rojas; Aránguiz (Marino), Díaz, Mena e Lorenzetti (Matías Rodríguez); Vargas, Canales e Castro (Acevedo). Técnico: Jorge Sampaoli.

Gols - Bernardo, aos 33 minutos do primeiro tempo; Osvaldo González, aos 33 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Jumar e Juninho Pernambucano (Vasco); Mena e Osvaldo González (Universidad de Chile-CHI).

Árbitro - Antonio Arias (Fifa-Paraguai).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

O Vasco assumiu a liderança provisória do Campeonato Brasileiro ao vencer sem nenhuma dificuldade o Avaí por 2 a 0, neste sábado, em São Januário, em partida pela 36.ª e penúltima rodada. Chegou aos 65 pontos e neste domingo espera um tropeço do Corinthians, que tem 64, contra o Atlético Mineiro, em jogo que será disputado no Pacaembu.

A vitória do Vasco só não foi mais elástica por causa do goleiro Marcelo Moretto. Ele fez sete defesas difíceis. Não evitou, porém, os gols de Felipe e Élton e o rebaixamento do Avaí para a Série B. O time catarinense estacionou nos 30 pontos e não tem mais como alcançar a 16.ª posição.

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Para superar o Avaí, o Vasco recorreu ao conjunto da equipe e a uma atuação destacada de Felipe. Com seus dribles desconcertantes, ele deixou os adversários nervosos e criou várias situações de perigo. Não houve uma jogada sequer que Felipe tenha desperdiçado. Já era o melhor em campo, ao lado de Marcelo Moretto, quando resolveu arriscar um chute a gol após um passe de Juninho Pernambucano. Driblou um zagueiro do Avaí e concluiu de fora da área com estilo, no início do segundo tempo. O goleiro nem se mexeu.

O gol deu tranquilidade ao Vasco. O time foi sempre superior ao Avaí e isso ficou mais evidente ainda aos 20 minutos do primeiro tempo, no momento em que Júnior Urso foi expulso.

Com mais volume de jogo e técnica, o Vasco encurralava o Avaí, que quase não arriscava contra-ataques e deve se dar por satisfeito de voltar para Florianópolis com um placar contrário pouco dilatado. O próprio técnico do time, o interino Edson Neguinho, que substituiu esta semana a Toninho Cecílio, demitido, já deixava claro o objetivo do Avaí antes de a bola rolar: que a equipe terminasse o Brasileiro de maneira honrosa.

O segundo gol do Vasco surgiu em um cruzamento de Bernardo da esquerda. Élton completou sem marcação e liquidou de vez o jogo. Até os 45 minutos, houve outras oportunidades a favor dos cariocas, que, no entanto, diminuíram o ritmo, provavelmente já voltados para o jogo da próxima quarta-feira contra a Universidad de Chile, também em São Januário - o primeiro da semifinal da Copa Sul-Americana.

Ficha técnica: Vasco 2 x 0 Avaí

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Felipe, Juninho Pernambucano (Allan) e Diego Souza (Alecsandro); Éder Luís (Bernardo) e Élton. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Avaí - Marcelo Moretto; Diogo Orlando (Johnny), Cássio, Dirceu e Léo Campos; Júnior Urso, Bruno Silva, Robinho e Lincoln (Daniel); Cleverson (Marcos Paulo) e William. Técnico: Edson Neguinho (interino).

Gols - Felipe, aos 5, e Élton, aos 20 minutos do segundo tempo.

Cartão amarelo - Rômulo (Vasco).

Cartão vermelho - Júnior Urso (Avaí).

Árbitro - Fabrício Neves (RS).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

Já classificado para a Copa Libertadores da América do ano que vem, o Vasco tem pouco a perder no Campeonato Brasileiro. A única meta é o título. Em segundo lugar, dois pontos atrás do Corinthians (64 a 62), não há motivos para o time ser cauteloso contra o Avaí, neste sábado, às 19 horas, em São Januário, pela 36.ª e antepenúltima rodada. A única opção é vencer o lanterna da competição, assumir a liderança provisória e torcer para os corintianos perderem pontos contra o Atlético Mineiro, no domingo.

Dada a necessidade da vitória, o técnico interino Cristóvão Borges deve desistir da formação excessivamente cautelosa que adotou na vitória sobre o Botafogo e no empate com o Palmeiras, quando formou com três volantes e Diego Souza (sacrificado) como centroavante. Deu certo uma vez, não deu na outra.

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Mas Cristóvão Borges admitiu que a tendência é que os veteranos Felipe e Juninho Pernambucano joguem juntos no meio de campo. Os dois estiveram em campo como titulares apenas seis vezes e normalmente é feito um rodízio para preservá-los. Juninho foi poupado das duas últimas partidas, jogando apenas alguns minutos do clássico contra o Botafogo. Mas neste momento de definição, ele não quer pecar por temor de utilizá-los e entende que a experiência da dupla vai ser fundamental para o time obter os nove pontos ainda em disputa.

Voltando à formação mais tradicional, o Vasco deve ter Elton na ponta de lança, com Diego Souza recuando para o meio de campo. O único desfalque é o volante Eduardo Costa, já afastado há um mês por lesão muscular e que dificilmente volta a campo neste Brasileirão.

O Palmeiras fez, nesta quarta-feira, tudo que a sua torcida não queria. Ao empatar em 1 a 1 com o Vasco, no Pacaembu, nem conseguiu encerrar o seu jejum de vitórias, que já chega a dez jogos, nem atrapalhou os planos do maior rival de chegar ao título do Brasileirão. Com os resultados da noite, o Corinthians fecha a 35.ª rodada na liderança isolada, com 64 pontos. O Vasco fica em segundo, com 62.

Como não conseguiu a vitória necessária, o Palmeiras segue ameaçado pelo rebaixamento. Com 43 pontos, provisoriamente no 12.º lugar, está seis pontos acima do Atlético-PR, com nove ainda a serem disputados nas três últimas rodadas. Entre o clube alviverde e as quatro últimas posições estão Atlético-GO (que ainda visita o Santos), o Bahia, o Atlético-MG (que recebe o Coritiba) e o Cruzeiro.

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Na próxima rodada, o Palmeiras tem confronto direto contra o Bahia, domingo, em Pituaçu, em sua última viagem no Brasileirão, já que fecha a competição com clássicos contra São Paulo e Corinthians. Já o Vasco só joga no Rio, contra Avaí (sábado), Fluminense e Flamengo.

Apesar do mando de campo do Palmeiras, o Vasco se sentiu em casa no Pacaembu, uma vez que sua torcida rivalizava com a alviverde e estava muito mais motivada. No gramado, o que se viu também foi o time vascaíno mais à vontade. Logo com 3 minutos, Eder Luis tentou uma jogada pela esquerda e conseguiu um escanteio. Deola saiu tarde para tentar interceptar a batida e permitiu que Dedé testasse firme para o gol vazio e marcasse o quarto gol dele em quatro partidas.

A vantagem logo fez o Vasco passar a jogar como visitante: na base do contra-ataque. Só que o Palmeiras não tinha lá grandes alternativas. Como de costume, só levou perigo de uma forma: na bola parada de Marcos Assunção, principalmente quando o volante arriscava direto para o gol. O Vasco ficou mais perto de ampliar, com Felipe, que mandou um bom chute à esquerda, Diego Souza, de cabeça, e Jumar, numa boa batida de longe. Deola salvou o Palmeiras duas vezes.

No comecinho da segunda etapa, Allan também teve boa chance de marcar. Ele recebeu de Felipe na entrada da área, mas tentou bater colocado, de esquerda, e acabou mandando para longe. O agora artilheiro foi outro que levou perigo em mais um escanteio, mas desta vez Deola ficou no gol e fez a defesa.

Dezesseis rodadas depois de sua última aparição, o atacante Dinei voltou a receber uma chance de Felipão, entrando em campo aos 15 minutos. Três minutos depois, ele teria participação decisiva no lance do gol do Palmeiras. Marcos Assunção bateu escanteio na primeira trave, o atacante disputou com Fernando Prasse a bola sobrou para Luan empurrar para o gol vazio.

O Vasco já estava buscando mais o ataque quando o Corinthians saiu na frente do Ceará em Fortaleza. Motivo para os cariocas procurarem ainda mais o segundo gol. Aos 31 minutos, Diego Rosa apareceu como elemento surpresa na área, pegou de primeira e mandou por cima, com Deola já batido. Felipe também tentou, aos 34, mas o chute dele passou raspando na trave.

Nos minutos finais, o Vasco sentiu o cansaço da série de jogos decisivos e não conseguiu ameaçar a meta de Deola.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 1 x 1 Vasco

Palmeiras - Deola; Cicinho, Thiago Heleno, Leandro Amaro e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor (Chico) e Patrik (Pedro Carmona); Luan e Ricardo Bueno (Dinei). Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Dedé e Jumar; Nilton, Felipe Bastos, Allan (Diego Rosa) e Felipe; Diego Souza (Élton) e Eder Luis (Bernardo). Técnico - Cristóvão Borges (interino)

Gols - Dedé, aos 3 minutos do primeiro tempo. Luan, aos 18 do segundo tempo.

Árbitro - Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)

Cartões amarelos - Pedro Carmona, Thiago Heleno, Dedé e Renato Silva.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O time do Vasco ganhou uma motivação extra para enfrentar o Universitário na noite desta quarta-feira, em São Januário, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. O técnico Ricardo Gomes, que se recupera de Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido no final de agosto, fez uma visita surpresa à concentração vascaína, durante o almoço, e conversou com os jogadores.

Ricardo Gomes está afastado do comando do Vasco desde o dia 28 de agosto, quando sofreu o AVC durante o clássico com o Flamengo no Engenhão. Ele chegou a ficar três semanas hospitalizado, mas vem se recuperando muito bem e planeja retomar a carreira de treinador em fevereiro - na sua ausência, o técnico interino do time carioca tem sido o auxiliar Cristóvão Borges.

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Antes da visita desta quarta-feira, Ricardo Gomes tinha falado com todo o elenco vascaíno uma única vez desde que sofreu o AVC. Mas foi por telefone, antes da vitória sobre o Atlético-MG, que aconteceu no dia 16 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro. Dessa vez, porém, o contato foi pessoal, num emocionante reencontro que deve dar ainda mais motivação para os jogadores.

Como perdeu por 2 a 0 para o Universitário no jogo de ida, realizado na semana passada, em Lima, no Peru, o Vasco precisa ganhar por três gols de diferença nesta quarta-feira, a partir das 21h50, em São Januário, para ir à semifinal da Sul-Americana. E, mesmo disputando simultaneamente o título do Brasileirão, promete lutar pela classificação na competição continental.

A derrota diante do Santos, por 2 a 0, no último domingo, na Vila Belmiro, impediu que o Vasco chegasse à liderança do Campeonato Brasileiro, já que o Corinthians, atual primeiro colocado, perdeu para o América-MG no mesmo dia. Os jogadores do time carioca lamentaram muito o resultado e o creditaram ao gol levado logo no início, aos 3 minutos do primeiro tempo, marcado por Neymar.

"O jogo era um jogo muito difícil, contra uma equipe que joga bem no contra-ataque, tem muita velocidade. A gente sabia disso. Como tomamos gol muito cedo, tivemos que nos expor, buscar o empate, e, com isso, encaixou o tipo de jogo do Santos. Jogando no contra-ataque eles eram perigosos, mas tínhamos que arriscar", declarou o técnico Cristóvão Borges.

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Com o resultado, o Vasco estacionou nos 58 pontos, mesmo número do Corinthians, mas com desvantagem no número de vitórias - 17 a 16. A equipe segue na segunda colocação da competição, mas já vê o Fluminense, que bateu o Internacional fora de casa, encostar, com 56 pontos.

"A gente sabia que o jogo aqui seria bastante difícil, mas nós tínhamos condições de vencer. Infelizmente levamos o gol logo no início do jogo. Agora é bola para frente, está em aberto. O Corinthians perdeu lá. Agora é focar na próxima partida agora porque ela é importante", avaliou o atacante Elton, já projetando o confronto diante do Botafogo, no próximo domingo, pela 34ª rodada da competição.

O Vasco divulgou nota oficial nesta terça-feira, assinada pelo presidente Roberto Dinamite, para lamentar a morte do ex-massagista Eduardo Santana, mais conhecido como Pai Santana, que faleceu nesta manhã, aos 77 anos. O profissional trabalhou mais de 50 anos pelo clube e seu corpo será velado a partir das 11 horas desta terça na Capela Nossa Senhora das Vitórias, em São Januário.

"A família vascaína está de luto. Morreu na manhã desta terça-feira Eduardo Santana, o Pai Santana, meu amigo e símbolo do Vasco da Gama. Santana faleceu aos 77 anos, depois de muita luta. Um dos precursores da massagem profissional no Brasil, assim como o Vasco, meu grande amigo também fez história", afirmou Dinamite, para depois ressaltar o papel importante que o profissional teve para o Vasco e para a sua vida nos seus tempos de jogador do clube.

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"Já era difícil falar dele sem me emocionar, quando ainda estava entre nós, por conta de sua dedicação profissional e amor ao clube. Não foram poucas as vezes que, quando lesionado, ele ia a minha casa me ajudar na recuperação. Mais do que um massagista dos bons, Pai Santana era um conselheiro. Principalmente para os mais jovens que, assim como eu, chegavam ao clube cheio de sonhos, mas ainda despreparados para aguentar todas as adversidades da carreira de jogador de futebol. Com mais de 50 anos de Vasco, Pai Santana acompanhou de perto as principais glórias do clube. Por suas mãos passaram várias gerações de craques, que fizeram nosso Vasco ainda mais gigante", reforçou o presidente vascaíno.

O ex-massagista sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2006 e, desde então, passou a sofrer de problemas na fala e se locomovia com a ajuda de cadeira de rodas. "Por conta de toda uma vida dedicada à cruz de malta, não poderia deixar de prestar aqui esta homenagem a um vascaíno de verdade e também solidariedade a seus familiares nessa hora de muita dor e saudade para toda a enorme família vascaína. Descanse em paz, Pai Santana", disse Dinamite, ao encerrar sua nota oficial.

Substituto de Rogério Ceni, Dênis foi o grande responsável pelo empate entre Vasco e São Paulo, por 0 a 0, neste domingo, em São Januário. O goleiro fez três excelentes defesas no segundo tempo e garantiu um resultado que só é bom para o Corinthians, que assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro porque venceu o Avaí no Pacaembu.

Vasco e Corinthians têm 58 pontos, mas os paulistas ficam na frente porque têm mais vitórias. O empate também é péssimo para o São Paulo, que chega a oito partidas sem vencer no Brasileirão. Com 50 pontos, vê a zona de classificação à Libertadores três pontos à sua frente. E ainda pode perder a sexta posição para o Internacional, que joga logo mais com o Atlético-GO.

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Na próxima rodada, sábado, o São Paulo visita o Bahia, em Pituaçu. O Vasco joga no domingo contra o Santos, na Vila Belmiro.

O JOGO - Cinco dias após Emerson Leão assumir a equipe, o São Paulo já começou a mostrar a influência do trabalho no treinador. A começar pela escalação. Sem Dagoberto e Luis Fabiano, o treinador optou por montar o time com três zagueiros (Xandão entrou como líbero), tal qual fez na maior parte da sua passagem pelo São Paulo, em 2004 e 2005. Bem fechado atrás, o time deu liberdade para que Lucas e Marlos jogassem sem a obrigação de marcar e isso fez bem à equipe na primeira etapa.

Tanto que o São Paulo foi mais perigoso que o Vasco nos primeiros 45 minutos. Fernando Prass teve que fazer duas excelentes defesas: num chute de Carlinhos Paraíba, de fora da área, e numa batida forte de Willian José, que girou sobre a marcação na grande área. Dênis também trabalhou, principalmente numa finalização de Juninho, aos 13, pegando no canto direito. Elton levou perigo duas vezes, mas mandou as duas bolas para fora.

No segundo tempo, o Vasco conseguiu encaixar a marcação e neutralizou o ataque tricolor. Leão demorou a mexer e trocou todo o seu ataque praticamente de uma só vez. Entraram Rivaldo, Cañete e Henrique. Sem velocidade, as mudanças só fizeram o São Paulo piorar.

O grande nome da partida passou a ser Dênis. No segundo tempo, o substituto de Rogério Ceni mostrou que falta de ritmo de jogo não é problema - ele não era titular há mais de dois anos. O goleiro fez três defesas fantásticas, num chute de Allan e em dois cabeceios de Elton, sempre a queima roupa.

O Vasco deixou o campo reclamando muito da arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro. Aos 42, Juan tentou fazer graça na entrada da área defensiva, perdeu a bola para Allan, enganchou seu braço no do vascaíno e os dois caíram na área. Torcida e jogadores vascaínos entenderam que foi pênalti. O árbitro mandou o lance seguir.

FICHA TÉCNICA:

Vasco 0 x 0 São Paulo

Vasco - Fernando Prass; Allan, Renato Silva, Dedé e Felipe (Douglas); Jumar (Bernardo), Rômulo, Felipe Bastos e Juninho Pernambucano (Nilton); Éder Luis e Elton. Técnico - Cristóvão Borges (interino).

São Paulo - Dênis; João Filipe, Xandão e Rhodolfo; Piris, Carlinhos, Wellington, Marlos (Cañete), Lucas (Henrique) e Juan; Willian José (Rivaldo). Técnico - Emerson Leão.

Árbitro - Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG).

Cartões amarelos - Rômulo, Xandão, Henrique e Willian José.

Renda - R$ 720.000,00.

Público - 17.575 pagantes.

Local - Estádio de São Januário.

Mesmo com um time misto, o Vasco não precisou se esforçar muito para aplicar a impressionante goleada de 8 a 3 sobre o Aurora, da Bolívia, nesta quarta-feira, em São Januário, e assim garantir classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, em Cochabamba, a equipe carioca havia perdido por 3 a 1. Seu próximo adversário será o Universitário, do Peru.

Com o meia Juninho Pernambucano recuperado de contusão e no comando das ações do time, o Vasco foi sempre superior e não teve dificuldade para derrotar o visitante. Contou com uma noite inspirada de Bernardo e Alecsandro - cada um fez dois gols. O primeiro tempo terminou com o placar de 3 a 1 para o Vasco, o que levava a decisão da vaga para a disputa de pênaltis.

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A vantagem de ter um jogador a mais durante todo o segundo tempo - Galindo foi expulso - aumentou a pressão do Vasco em busca de mais gols. Leandro fez o quarto e Juninho Pernambucano ampliou em cobrança de pênalti. Depois, o Aurora diminuiu, mas a sequência de gols continuaria até o fim.

O Vasco agora começa os preparativos para o duelo de domingo contra o São Paulo, também em São Januário, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time carioca lidera a competição e deve ter o reforço de Juninho Pernambucano, que não atuou nas últimas partidas da competição.

Ficha técnica

Vasco 8 x 3 Aurora-BOL

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Douglas, Renato Silva e Julinho; Nilton, Fellipe Bastos, Bernardo (Elton) e Juninho Pernambucano (Jumar); Leandro (Allan) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Aurora-BOL - Lanz; Segóvia, Peña, Edward Zenteno e Barba (Sanjurjo); Galindo, Méndez, Edson Zenteno e Robles; Andarevis e Reinoso. Técnico: Júlio César Baldivieso.

Gols - Bernardo, aos 9, Andarevis, aos 15, e Alecsandro, aos 38 e aos 44 minutos do primeiro tempo; Leandro, aos 3, Juninho Pernambucano (pênalti), aos 23, Peña, aos 26, Bernardo, aos 31, Douglas, aos 35, Segóvia, aos 41, e Allan, aos 46 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Edson Zenteno e Méndez (Aurora-BOL).

Cartão vermelho - Galindo (Aurora-BOL).

Árbitro - Julio Quintana (Fifa-Paraguai).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

Os jogadores do Bahia não são a única preocupação do Vasco para o duelo de domingo, às 16 horas, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para o zagueiro Dedé, o confronto será ainda mais difícil por conta do forte calor de Salvador e do apoio da torcida do time mandante, que deve lotar o Estádio de Pituaçu.

"Vamos ter muitas dificuldades pelo calor, já que lá não tem horário de verão e também pela torcida deles. Eles estão motivados em ficar longe da zona de rebaixamento e alcançar vaga na Sul-Americana. Só que não temos que pensar nisso. Temos que trabalhar para subir na tabela e por isso temos que impor nosso ritmo de jogo", afirmou.

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Na luta pelo título do Campeonato Brasileiro, o Vasco está com os mesmos 54 pontos do líder Corinthians, mas leva desvantagem nos critérios de desempate. Para tentar ultrapassar o time paulista, Dedé acredita que o Vasco precisa se impor, mas também ter cuidados com o contra-ataque do Bahia para não ser surpreendido.

"Nossa sequência será muito difícil nesta reta final. Temos um jogo difícil neste domingo e temos que correr mais do que eles para conseguir a vitória. Sabemos que o contra-ataque do Bahia será forte, por isso o Vasco tem que jogar com inteligência, com marcação firme para não dar espaço para eles", disse.

O Campeonato Brasileiro da Série A segue imprevisível. Apenas quatro pontos separam os seis primeiros colocados. Após o empate por 2x2 com o Atlético-PR na última quinta (13/10), na Arena da Baixada, o Vasco chegou aos 51 pontos, assim como o Corinthians, que lidera pelo número de vitórias: 15x14.

Com dois pontos a menos, 49, o Botafogo vem na cola do Timão e dos cruzmaltinos e ainda tem um jogo a menos do que os rivais. Já o São Paulo tem 48 e ocupa a quarta colocação. Também com 48 pontos, o Flamengo também sonha com o título. 

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Quem voltou a briga foi o Fluminense, que bateu o Coritiba nesta quinta por 3x1, com três gols do atacante Fred, que ainda perdeu um pênalti. O Flu, em sexto, alcançou os 47 pontos.

Na zona de rebaixamento, a luta também é intensa. Com a vitória por 2x1 sobre o Santos, o Atlético-MG chegou aos 30 pontos, um a menos do que o rival Cruzeiro, primeiro clube fora da área de degola. O Z-4 também conta com Atlético-PR (28 pontos), Avaí (26) e América-MG (24). 

 

O Internacional venceu o Vasco por 3 a 0 neste domingo, no Beira-Rio, e embolou a briga pelo Campeonato Brasileiro deste ano. O visitante chegou a Porto Alegre como líder da competição e estacionou nos 50 pontos. O anfitrião continua em sétimo, mas agora tem 43 pontos e passa a brigar por uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem.

Embora estivesse encarando o líder do campeonato, o Internacional partiu para o ataque desde o início do jogo e encurralou o Vasco. Ao longo de todo o primeiro tempo, os jogadores colorados marcaram bem a saída do adversário e, de posse da bola, avançaram em toques rápidos, recorrendo poucas vezes aos levantamentos para a área. Contaram, para isso, com a inspiração de D'Alessandro para abrir caminhos.

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O time gaúcho só não disparou no placar porque Fernando Prass foi uma muralha. O goleiro do Vasco salvou o time cinco vezes defendendo duas conclusões de Nei, uma de Ilsinho, uma de D'Alessandro e uma de Bolatti, todas certeiras. O time visitante só ameaçou o gol de Muriel já nos acréscimos, quando Diego Souza, em condições de marcar, mandou a bola para fora, de peixinho.

A pressão colorada continuou no segundo tempo e foi mais frutífera do que no primeiro. Aos quatro minutos, Andrezinho lançou D'Alessandro, que chutou em direção ao gol. A bola desviou em Renato Silva e enfim venceu Fernando Prass.

A vantagem pouco alterou o ritmo do jogo. Aos 14 minutos, Bolatti mandou a bola para fora, de cabeça. Aos 16, João Paulo acertou a pontaria, mas Fernando Prass defendeu mais uma. Em uma de suas poucas escapadas, o Vasco chegou a ter a chance de empatar, aos 25 minutos, com Éder Luiz, mas aí foi a vez de Muriel brilhar, defendendo o chute do atacante. Mas foi só. Daí em diante o Internacional foi mais eficiente ainda.

Aos 26 minutos, D'Alessandro cobrou falta, Bolatti cabeceou, Fernando Prass defendeu e Índio aproveitou o rebote para ampliar, de cabeça. Aos 44 minutos, João Paulo cruzou da esquerda e Tinga, na pequena área, desviou a bola para as redes. "A gente precisava ganhar para mostrar que o time está vivo ainda", definiu D'Alessandro, o maestro do Internacional, ao final do jogo.

A nota triste do dia para o Inter foi a morte do presidente da torcida organizada Super Fico, Marcelo Kripka, ex-conselheiro do clube. Ele sofreu uma parada cardíaca quando estava na arquibancada do estádio.

FICHA TÉCNICA:

Internacional 3 x 0 Vasco

Internacional - Muriel; Nei, Índio, Rodrigo Moledo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho (João Paulo), Ilsinho (Zé Roberto) e D'Alessandro (Tinga); Jô. Técnico: Dorival Júnior.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Victor Ramos, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa (Felipe Bastos), Felipe (Diego Rosa) e Diego Souza; Éder Luís e Alecsandro (Bernardo). Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Gols - D'Alessandro, aos 4, Índio, aos 31, e Tinga, aos 44 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Alício Pena Júnior (MG).

Cartões amarelos - Índio, Jô, Fernando Prass, Fagner. Jumar, Diego Rosa e Bernardo.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre.

Neste momento, com o Vasco na liderança do Campeonato Brasileiro e uma vaga na Copa Libertadores da América do ano que vem devidamente assegurada com o título da Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana é apenas protocolar para o clube carioca. A comissão técnica cruzmaltina resolveu preservar a maioria dos titulares do confronto contra o Aurora, nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), em Cochabamba, na Bolívia.

Apenas 15 atletas foram enviados para o duelo, válido pelo primeiro jogo das oitavas de final da competição. O restante do grupo ficou no Rio de Janeiro em preparação para o jogo contra o Internacional, no fim de semana, em Porto Alegre, pelo Brasileirão. Eles treinaram em São Januário, sem Juninho Pernambucano, que fica de molho por duas semanas após sofrer um estiramento leve na panturrilha esquerda.

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A maior preocupação vascaína não é o Aurora em si, time em ascensão no cenário do futebol boliviano. Mais temida é a altitude de 2.600 metros de Cochabamba. Os jogadores ficam em Santa Cruz de la Sierra, ao nível do mar, até a manhã desta quarta, para minimizar os efeitos. "Esperamos que a adaptação seja a mais rápida possível para evitar uma surpresa ruim", comentou o goleiro Fernando Prass, um dos poucos titulares que vão estar em ação. Os outros são o lateral-direito Fagner e o atacante Elton. Chance para suplentes pouco utilizados mostrarem serviço.

O meia Juninho Pernambucano não desfalcará o Vasco por muito tempo. O jogador fez um exame de ressonância magnética nesta terça-feira e foi detectado apenas um estiramento leve na panturrilha esquerda. O atleta sentiu a contusão no jogo contra o Corinthians, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. 

Juninho ficará de fora de apenas dois jogos do Vasco, diante do Atlético-PR e Internacional. A previsão é que o meia volte aos gramados dia 16 de outubro, contra o Atlético-MG, em São Januário. O Vasco lidera o Brasileirão, com 50 pontos. 

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Mais do que os dois pontos deixados pelo caminho com o empate com o Corinthians, em São Januário, a partida pode ter rendido ao Vasco um prejuízo ainda maior para a reta final do Campeonato Brasileiro. Juninho Pernambucano deixou o campo lesionado e um exame de imagem vai ser realizado na terça para diagnosticar a gravidade da contusão. Mas o médico Alexandre Campello não mostra otimismo.

"O Juninho sentiu uma fisgada na parte posterior, na panturrilha. Saiu andando, mas com um estiramento muscular. A ressonância vai nos mostrar a extensão. Que ele teve um estiramento não temos dúvida", disse Campello à Rádio Brasil.

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A importância de Juninho pôde ser constatada no jogo com os corintianos. Depois de sua saída, mesmo que não fizesse um grande jogo, o Vasco se desarrumou, os visitantes se impuseram e quase venceram o duelo.

Após a partida, o próprio Juninho disse que já vinha sentindo dores na panturrilha, mas o médico descartou que tenha havido imprudência em mandá-lo para o jogo. "Ele entrou em campo sem sentir absolutamente nada. No intervalo, ele reclamou de um discreto desconforto, que ele mesmo atribuía a algum trauma. Não apresentou dor antes do jogo, por isso, não foi poupado", argumentou Campello.

O zagueiro Victor Ramos também fará uma ressonância na terça. Ele sentiu dores na musculatura da coxa direita.

Com um show particular do meia-atacante Diego Souza, que marcou os três gols do jogo, o Vasco venceu o Cruzeiro por 3 a 0, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). A boa vitória fora de casa manteve o time carioca na liderança isolada do Brasileirão, além de ter aumentado a crise cruzeirense.

Agora, o Vasco está com 49 pontos, com dois de vantagem sobre o segundo colocado Corinthians. Já o Cruzeiro ficou estacionado nos 29 pontos, bem perto da zona de rebaixamento do campeonato, o que ameaça o emprego do técnico Emerson Ávila.

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Pressionado pela torcida, que durante a semana protestou contra a má fase do time, o Cruzeiro começou o jogo no ataque. E levou perigo logo aos quatro minutos, num chute do meia argentino Montillo. Depois, Roger chegou a marcar um gol de cabeça, mas o lance foi anulado por impedimento, frustrando a torcida cruzeirense.

Aos poucos, porém, o Vasco foi assumindo o controle do jogo. Mais organizado em campo e comprovando a boa fase, o time carioca ainda contou com a atuação inspirada de Diego Souza, que comandou a vitória na Arena do Jacaré.

O primeiro gol de Diego Souza saiu aos 38 minutos de jogo, quando ele driblou o zagueiro Cribari com facilidade dentro da área e fez 1 a 0. A desvantagem no placar aumentou a pressão sobre o time do Cruzeiro, facilitando a vida do Vasco.

Já no segundo tempo, Diego Souza voltou a marcar aos 14 minutos, após cruzamento de Fagner. Naquela altura da partida, o Cruzeiro já estava batido em campo. Mas o Vasco ainda deu o golpe final. Numa linda jogada aos 35, Diego Souza se livrou da marcação, deu um chapéu no goleiro Fábio e tocou para fazer 3 a 0.

Depois da humilhante derrota em casa, Emerson Ávila disse que continua no comando do Cruzeiro, mas admite que sua situação é difícil. "Eu sou funcionário do clube. Se a diretoria entender que é melhor trazer outra pessoa, vou estar pronto para ajudar no que for preciso. Nosso torcedor nunca passou por uma situação dessas e o que importa é encontrar uma solução", disse o treinador.

FICHA TÉCNICA:

Cruzeiro 0 x 3 Vasco

Cruzeiro - Fábio; Vítor (Élber), Cribari, Victorino e Everton; Fabrício, Marquinhos Paraná, Charles (Bruninho) e Roger; Montillo e Bobô (Keirrison). Técnico: Emerson Ávila.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa, Fellipe Bastos (Allan) e Juninho Pernambucano; Diego Souza (Leandro) e Élton. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Gols - Diego Souza, aos 38 minutos do primeiro tempo; Diego Souza, aos 14 e aos 35 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Fabrício Neves Correa (RS).

Cartão amarelo - Fellipe Bastos.

Cartão vermelho - Marquinhos Paraná

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

O Vasco entrou em campo ciente de que uma vitória sobre o Atlético-GO significaria uma vantagem de três pontos na liderança do Campeonato Brasileiro. O time, no entanto, não jogou bem, nem mesmo com o retorno de Juninho Pernambucano e com Diego Souza em noite pouco inspirada, ainda que tenha marcado o gol do empate por 1 a 1, na noite desta quinta-feira, em São Januário.

Com 46 pontos, os vascaínos garantem a ponta, mas o São Paulo está logo atrás, com 45, e Botafogo e Corinthians somam 44 cada. Os goianos têm agora 34 pontos e ocupam a 11.ª colocação.

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"O ideal seria ter vencido em casa, mas enfrentamos um adversário bem armado. Não começamos bem e o resultado foi justo. Campeonato Brasileiro é isso mesmo", comentou Juninho, de volta ao time depois de ausência de dois jogos.

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio, nas ações e no placar. O Vasco tentava explorar o lado direito de ataque, com Fagner e Eder Luís. O mesmo faziam os goianos, com Rafael Cruz aproveitando a falta de ritmo de Julinho, voltando de contusão, na lateral-esquerda.

Assim saíram os gols. Aos 23, Rafael Cruz cruzou na medida para Anselmo desviar de cabeça, sem chance para Fernando Prass. Os vascaínos demoraram alguns minutos para se recobrar do golpe e por pouco não sofreram o segundo gol, em chute de Juninho defendido por Prass. Aos 33, Fagner tranquilizou as coisas. Ergueu bola perfeita para Diego Souza no segundo poste, que só teve o trabalho de testar à queima-roupa de Márcio.

Diego Souza, convocado por Mano Menezes para enfrentar a Argentina semana que vem, quase fez o segundo dois minutos depois, mas desta vez acertou o poste esquerdo.

As chances cruzmaltinas de chegar à vitória foram seriamente afetadas nos primeiros minutos da segunda etapa. Primeiro saiu Eder Luís, com lesão muscular. Depois foi a vez de Fagner deixar o campo de maca. Sem os dois, o time da casa perdeu todo seu lado direito e a jogada mais forte até então.

O resultado foi um Vasco previsível, ainda que Bernardo, um dos substitutos, tenha criado uma boa oportunidade de gol, desperdiçada por Diego Souza. No fim, empate frustrante para o mandantes e comemorado pelos visitantes. Pior será para o Vasco se Eder Luís for desfalque por tempo prolongado.

FICHA TÉCNICA:

Vasco 1 x 1 Atlético-GO

Vasco - Fernando Prass; Fagner (Allan), Victor Ramos, Renato Silva e Julinho (Márcio Careca); Rômulo, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano e Diego Souza; Eder Luís (Bernardo) e Elton. Técnico - Cristóvão Borges.

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz (Joilson), Gilson (Leonardo), Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Bida e Victor Júnior (Ernandes); Juninho e Anselmo. Técnico - Hélio dos Anjos.

Gols - Anselmo, aos 23, e Diego Souza, aos 33 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Evandro Rogério Roman (Fifa-PR).

Cartões amarelos - Diego Souza. Pituca, Anderson, Agenor, Bida, Rafael Cruz.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio.

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