Tópicos | veículos elétricos

Foxconn, gigante tecnológico de Taiwan, apresentou nesta segunda-feira (18) três modelos de carros elétricos, reforçando assim sua aposta em obter um papel importante no mercado deste tipo de veículo em rápida expansão, ao mesmo tempo em que busca empresas, com as quais se associar.

Maior fabricante de produtos eletrônicos por contrato do mundo, a Foxconn já desempenha um papel fundamental na montagem dos iPhones da Apple, assim como dos dispositivos de uma grande variedade das principais marcas internacionais.

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Rapidamente, vem diversificando suas áreas de atuação para além da fabricação de eletrônicos e investiu em veículos elétricos. Neste segmento, estabeleceu uma joint venture com a montadora local Yulon Motor e comproou uma fábrica de automóveis em dificuldades, em Ohio.

Os modelos apresentados nesta segunda-feira - um sedã, um SUV e um ônibus - são veículos-conceito que a Foxconn espera poder construir com outros fabricantes.

"A Foxconn não é mais o novato na cidade", declarou o presidente Young Liu na cerimônia de apresentação, em Taipei.

O fundador da Foxconn, Terry Gou, dirigiu seu sedã "Modelo E" até o local da cerimônia. Segundo ele, os veículos elétricos da empresa "demonstram a força industrial geral de Taiwan".

A expectativa é que um veículo utilitário esportivo branco, o "Modelo C", chegue ao mercado de Taiwan em 2023 com um preço em torno de 1 milhão de dólares taiwaneses (cerca de US$ 357.000), disse a empresa.

Seu ônibus elétrico "Modelo T" pode começar a operar no sul da cidade de Kaohsiung no ano que vem, se receber autorização do Ministério dos Transportes, anunciou o vice-primeiro-ministro, Shen Jong-chin.

A Foxconn investiu 10 bilhões de dólares taiwaneses (cerca de US$ 355 milhões) para desenvolver carros elétricos em 2020 e aumentará seu investimento nos próximos dois anos.

Liu disse que a empresa "construiu, de maneira gradual, uma cadeia de abastecimento e uma rede de distribuição de veículos elétricos".

O Projeto de Lei 2156/21 institui a Política Nacional de Mobilidade Elétrica e suas diretrizes. O texto traz medidas de fomento ao uso de veículos elétricos e ainda conceitos iniciais relacionados a mobilidade elétrica.

A proposta, em análise na Câmara, é do deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF).

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“Os veículos do futuro serão elétricos e o tema tem sido discutido em vários setores”, observa o autor do projeto. “Assim, as políticas públicas destinadas à aceleração da entrada de veículos elétricos no País implicarão em incentivos e investimentos para contrabalançar as barreiras e os desafios que tais tecnologias precisam superar.”

Diretrizes

Entre as diretrizes da política proposta, estão o incentivo à aquisição de veículos elétricos; a viabilização de uma rede de pontos de carregamento de baterias desses veículos; e a adoção de medidas que facilitem a conversão em elétricos de veículos com motor de combustão.

Já as medidas para assegurar a mobilidade elétrica compreendem a comercialização de eletricidade para a mobilidade elétrica; a operacionalização de pontos de carregamento; e a gestão de operações da rede de mobilidade elétrica.

Se for aprovada e virar lei, a proposta será regulamentada pelo Poder Executivo.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A fabricante de smartphones e produtos eletrônicos Xiaomi é mais uma empresa chinesa a entrar no ramo de produção de veículos elétricos.

"A empresa Xiaomi Auto foi registrada oficialmente em 1º de setembro", anunciou o diretor executivo do grupo, Lei Jun.

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A empresa terá um capital de 10 bilhões de dólares, informou.

Como demonstração da importância que o grupo dará a esta nova atividade, Lei Jun contratou em julho 500 engenheiros no país.

Até o momento não foram divulgadas datas para a comercialização dos carros.

Os veículos de nova energia (híbridos, elétricos, com bateria de combustível e célula de combustível) estão no auge na China, um país na vanguarda neste campo graças, sobretudo, a uma população ultraconectada e a uma política de incentivos por parte das autoridades.

As montadoras nacionais e estrangeiras competem para capitar uma parte deste mercado.

A Xiaomi não é a primeira empresa chinesa a entrar no setor. Vários grupos, como XPeng e Li Auto, que entrou na Bolsa no ano passado nos Estados Unidos, também anunciaram projetos no setor.

A Xiaomi, segunda maior produtora mundial de smartphones, também produz tablets, smartwatches, fones de ouvido, patinetes, entre outros.

O Recife ganhou um novo ponto para recarga de carros elétricos. Os que possuem os veículos nesta modalidade podem renovar a bateria dos automóveis no Home Center da Ferreira Costa na Tamarineira, Zona Norte da capital pernambucana. Segundo a direção da rede de lojas, os clientes poderão recarregar os veículos de forma gratuita durante suas compras.

Com a possibilidade de carregar até dois carros por vez, a Ferreira Costa disse que espera incentivar o uso de modelos híbridos e elétricos. De acordo com a empresa, as unidades da Imbiribeira e Garanhuns já estão em fase de implantação. Também já está em funcionamento nas lojas da Bahia, Paraíba e Aracaju.

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Em 2020, a venda de veículos eletrificados bateu recorde no Brasil com um aumento de 66,5% em relação a 2019. O mercado pulou de 11.858 unidades em 2019 para 19.745 em 2020. São 42.269 veículos circulando pelas vias públicas em todo país, sendo automóveis e comerciais leves elétricos híbridos não plug-in e plug-in (HEV ou PHEV) e elétricos a bateria (BEV). A expectativa é que esse número alcance os 2 milhões em 2030, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Países como França, Alemanha e Reino Unido já apresentam planos para substituir de forma gradual a frota de carros à combustão pelos elétricos. A tecnologia está sendo disponibilidade em parceria com marcas como BMW, Volvo, WEG e Jaguar e conta com carregadores potentes possibilitando carregar qualquer tipo de veículo.

Elon Musk, que dias atrás apareceu em seu Instagram com o traje espacial da SpaceX, revelou hoje (31) que os testes de seu outro projeto, o Hyperloop, estão em fase adiantada. De acordo com o empresário, o protótipo do veículo que será utilizado e que está sendo desenvolvido em parceria com a Tesla para transportar passageiros de Los Angeles até São Francisco (cerca de 615 quilômetros) em menos de meia hora atingiu essa semana a velocidade de 335 km/h.

A ideia é que sejam construídos tuneis subterrâneos ou subaquáticos de baixa pressão, possibilitando o deslocamento de veículos elétricos em alta velocidade e que não necessitem de controle manual para substituir rotas que hoje são cobertas por aviões. O empresário destacou que as duas empresas, SpaceX e Tesla, trabalham para que, já nos próximos testes em setembro, os pods (nome dado aos veículos) consigam atingir metade da velocidade do som (cerca de 600 km/h).

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“É como correr em um bote de borracha” disse Musk em sua conta ao falar sobre a sensação que o deslocamento passa através das câmeras, já que, nessa fase dos testes, ainda não é permitido carregar pessoas dentro dos pods.

 

Por Wagner Silva

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