Tópicos | vice-presidências

A Caixa Econômica Federal está fazendo uma série de mudanças em sua estrutura corporativa após a troca na presidência, no final de junho. As principais mudanças são a migração da corregedoria do banco para o guarda-chuva do conselho de administração. Antes, a área era submetida à presidência da Caixa.

No mês passado, o então presidente, Pedro Guimarães, deixou o banco após ser alvo de denúncias de assédio sexual por funcionárias da instituição, negadas por ele. À época, relatos davam conta de que investigações internas a partir de denúncias anteriores não haviam prosseguido, e que parte delas havia chegado ao conhecimento da presidência.

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A nova presidente da Caixa, Daniella Marques, tem prometido investigação séria sobre as denúncias, bem como punições, caso necessário, a quem precisar ser punido.

Em comunicado, o banco informou que a mudança visa reforçar a autonomia e a isonomia de atuação da corregedoria da Caixa. Além desse mudança, o banco está alterando a estrutura e os ocupantes de algumas de suas vice-presidências.

Serão fundidas as áreas de Estratégia e Pessoas e de Logística e Operações, hoje ocupadas por Maria Letícia de Paula Macedo e por Antonio Carlos Ferreira, respectivamente. Elas darão origem a uma nova vice-presidência, de Gestão Corporativa, que será ocupada por Danielle Calazans.

Danielle é funcionária da Caixa desde 2007, e foi ainda secretária de Gestão Corporativa do Ministério da Economia. Na transição para o governo de Jair Bolsonaro, atuou na fusão de cinco ministérios que deu origem à pasta, comandada por Paulo Guedes.

Como mostrou o Estadão, Danielle será o braço direito da presidente da Caixa e trabalhou com ela desde antes da posse em um plano para reverter a crise no banco.

Adicionalmente, a Caixa criou uma vice-presidência de Sustentabilidade e Empreendedorismo, para fortalecer sua atuação nas duas áreas. O comunicado não informa quem ocupará a cadeira.

Também houve mudanças na vice-presidência de Rede de Varejo, que passará a ser ocupada por Júlio Cesar Volpp Sierra. Funcionário da Caixa desde 2000, ele foi CEO da Caixa Cartões e diretor de rede de clientes e varejo do banco.

A atual VP de rede, Camila Aichinger, ex-presidente da Caixa Seguridade, foi destituída do cargo, assim como o VP de logística, Antonio Carlos Ferreira, também citado em denúncias de funcionários. Os dois voltarão a compor o quadro de empregados do banco, de acordo com o comunicado.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras acaba de eleger como vice-presidentes do colegiado os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e Kaio Maniçoba (PHS-PE). O tucano será o primeiro vice, o pedetista o segundo vice, e Kaio, terceiro.

Durante a votação, o deputado Afonso Florence (PT-BA) reclamou que seu partido não participou do acordo para formação da chapa dos vices e apelou para que as sub-relatorias sejam construídas com a acordância do relator. O petista apelou para que o tensionamento político configurado nos últimos dias não se estenda para a CPI.

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O presidente da comissão, o peemedebista Hugo Motta (PB), disse que PT não comunicou interesse pelas funções e que ele procurou membros de partidos diferentes para que houvesse uma composição eclética à comissão e assim dar mais legitimidade a ela. "Não vamos admitir que essa comissão seja tratada aqui como terceiro turno", declarou. Ele ressaltou que não abrirá mão da prerrogativa de indicar os sub-relatores.

O PSOL reclamou da ausência de acordo envolvendo todos os partidos. "Não podemos aceitar acordo de coxia", protestou Ivan Valente (SP). Irritado com o fato de também não ter sido consultado, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), anunciou que sairia do bloco (PSDB, PSD e PV) e que, assim que for oficializado o nome dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pedirá que a Corregedoria da Casa afaste dos cargos todos os arrolados.

Discussão

A segunda sessão da CPI começou com uma troca de farpas entre os deputados Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, e Ivan Valente (PSOL-SP). Ao rebater o questionamento feito por Valente na última reunião sobre a doação de empreiteiras envolvidas na Lava Jato para a campanha eleitoral de parlamentares titulares desta CPI, Paulinho disse que seu colega recebeu recursos de seus funcionários. "Fiquei impressionado com algumas doações", disse o deputado, revelando que funcionários doaram a Valente até quatro vezes mais que seus salários.

Valente rebateu dizendo que faz campanha limpa, que recebe recursos de ativistas e que sua campanha recebeu dez vezes menos que a de Paulinho. "Vou pedir investigação sobre o financiamento do Paulinho, não só por empresas mas por entidades", respondeu.

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