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Uma rádio americana promoveu um concurso com o prêmio um tanto inusitado. Voltado apenas para mulheres que ainda não haviam sido mães, a rádio B1039, localizada em Cape Coral, na Flórida, premiava a vencedora com as despesas de uma fertilização in vitro.

Para conquistar o prêmio, estimado em cerca de R$ 80 mil nos Estados Unidos, as mulheres precisavam enviar vídeos elencando os pontos em que a classificariam como uma 'boa mãe'. "Quando pensamos que não podíamos ter um bebê foi terrível", afirmou a vencedora foi Krista Rivera.

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O casal desejava em ter uma criança, no entanto, devido um câncer de testículo, o marido Anthony não podia ter filhos. "Sem o concurso não teríamos como realizar o sonho de ser pai", comemorou. Após as etapas do procedimento, o pequeno Garrett nasceu em agosto deste ano.

Os primeiros filhotes de cachorro concebidos in vitro nasceram nos Estados Unidos, marcando, após décadas de tentativas, o sucesso de um processo de fertilização in vitro para cães, que é comumente utilizado em humanos há três décadas. Este sucesso abre a possibilidade de preservar as espécies ameaçadas de caninos usando a modificação genética para eliminar doenças hereditárias em algumas espécies de cães, informou o estudo publicado nesta quarta-feira (9) pela revista Public Library of Science ONE.

Sete cachorros nasceram em julho, uma mistura de beagle, labrador e cocker, todos em perfeito estado de saúde, explicou Alex Travis, que liderou o experimento e é professor de biologia da reprodução na faculdade veterinária da Universidade de Cornell (Estado de Nova York). Ao todo, foram fecundados 19 embriões no laboratório, os quais foram implantados numa cadela. "Tentávamos desde meados da década de 1970 a fecundação in vitro com os cachorros, mas não tínhamos sucesso", lembrou Alex Travis.

A dificuldade se explica pelo fato de que os ciclos de reprodução dos cachorros são diferentes dos outros mamíferos, o que complica a fecundação dos ovócitos. Os pesquisadores conseguiram desenvolver uma técnica que trouxe uma taxa de sucesso de fecundação in vitro de 80 a 90%, disse Travis.

Em 2013, os especialistas conseguiram superar outro obstáculo: o congelamento dos embriões, que permite reinseri-los no ovócito da cadela (equivalentes às trompas de Falópio nas mulheres) no momento mais apropriado de seu ciclo reprodutivo, uma a duas vezes ao ano, explicaram os cientistas.

Os cachorros compartilham mais de 350 doenças hereditárias e traços com os seres humanos, assim como quase duas vezes mais genes que outras espécies animais com a espécie humana. Por isso, "os cachorros oferecem uma ferramenta poderosa para compreender os fundamentos genéticos das doenças" humanas, explicou Travis.

A técnica desenvolvida também irá ajudar a reproduzir espécies ameaçadas de extinção. "Podemos agora usar esta técnica para preservar o patrimônio genético de espécies ameaçadas de extinção e perpetuar".

O novo governo conservador polonês vai encerrar, a partir de meados de 2016, o programa público de fertilização in vitro, uma das medidas emblemáticas do governo anterior, que era liderado pela liberal Ewa Kopacz.

O ministro da Saúde, Mikolaj Radziwill, fez o anúncio na terça-feira ao apresentar as diretrizes de sua política à Comissão de Saúde do Parlamento.

"O programa in vitro prosseguirá até meados do próximo ano. Depois desta data, não continuará", afirmou à agência PAP.

A fertilização in vitro vai permanecer legal, mas não será mais financiada pelo Estado, que atualmente cobre os custos de três tentativas.

A Polônia, um país onde a influência da Igreja Católica na vida política continua muito elevada, passou vários anos sem nenhuma lei para regulamentar este método de reprodução assistida.

Até o próximo domingo (22), fica em cartaz no Caramiolas Lab, no Centro do Recife, a exposição Fauna Sentimental, de Jucélio Matos. A mostra, com curadoria da ilustradora e designer Bárbara Melo, é uma série de nove pinturas in vitro, dispostas entre textos que complementam a narrativa das imagens. A entrada é gratuita e a visitação pode ser feita pelo público das 9h às 20h.

Jucélio integra o coletivo Aogue, especializado em audiovisual, paisagem sonora e artes visuais, e seu desejo de trabalhar em artes visuais surgiu quando trabalhava como mediador no setor educativo do Mamam. A obra é resultado da experimentação entre tinta a óleo com verniz vitral sobre papel fotográfico, em imagens capturadas em alta exposição para tornar possível a demarcação das formas.

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Serviço

Fauna Sentimental

Até domingo (22) | 9h às 20h

Caramiolas Lab (Av. Dantas Barreto, 324 – São José)

Gratuito

(81) 9946 6787

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