Tópicos | voto de repúdio

A Câmara Municipal do Recife analisa, nesta segunda-feira (25), um requerimento do vereador Fred Ferreira (PSC) solicitando um voto de repúdio ao também parlamentar Ivan Moares (PSOL). O pedido foi motivado pelo outdoor instalado na capital pernambucana onde Ivan defende a legalização da maconha para fins medicinais.

Na avaliação de Fred, a ação de Ivan foi uma "incitação à legalização da maconha por meio de outdoors espalhados na cidade". 

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Para justificar o pedido, o vereador evangélico disse que "o consumo da maconha causa dependência e efeitos colaterais como perda de memória, esquizofrenia, infarto e, em caso de gravidez, problemas no desenvolvimento do bebê. Apesar das qualidades medicinais, o uso recreativo da maconha não é curativo ou isento de riscos, como a publicidade associada à campanha de legalização procura convencer a população e, em particular, os jovens".

Fred Ferreira não foi o único a reagir mal ao outdoor protagonizado por Ivan, o vereador Pastor Júnior Tércio (PP) afirmou, na última semana, que ingressaria com uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o vereador do PSOL por ter feito "apologia à maconha".

Reação

Ivan Moraes falou no Twitter sobre o pedido de voto de repúdio vindo de Fred Ferreira e chamou o parlamentar de "fundamentalista" e ironizou o fato do vereador ter demorado para tomar uma atitude diante das defesas apresentadas pelo outdoor, uma vez que a propaganda está exposta desde 19 de abril.

"Na ordem do dia de hoje na @CamaraRecife tem a votação de um voto de repúdio a... mim. Mais um vereador fundamentalista que chegou atrasado na discussão querendo tirar casquinha da minha luta pela legalização de uma planta pra faturar em cima do seu eleitorado. Simbora feito pão", escreveu o psolista.

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A vereadora do Recife Michele Collins (PP) se declarou “indignada” com o evento exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, em cartaz há quase um mês no Santander Cultural, em Porto Alegre, e que foi cancelada no último domingo (10) após uma onda de protestos nas redes sociais. Sob a ótica dela, muitas das obras expostas eram “consideradas ultrajantes para as famílias brasileiras”. 

“Foi promovida a pornografia, zoofilia, pedofilia e escárnio a símbolos religiosos. Também ocorreu racismo, já que eles colocaram a imagem de uma santa simulando a Virgem Maria abraçada com um macaco, representando o menino Jesus”, declarou. “Aproximadamente 270 obras foram expostas, muitas delas consideradas ultrajantes para as famílias brasileiras. Graças a Deus que a população se manifestou e esse escárnio foi retirado antes que corresse o risco de chegar à nossa cidade”, acrescentou.

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A vereadora também disse que está organizando um voto de repúdio contra a instituição bancária. “Não apenas o Santander, mas outras empresas também tem promovido conteúdo contra a família, como o Boticário e a Natura. Quero pedir aos vereadores que assinem esse requerimento e que se juntem a mim, podendo dessa forma, enviar esse voto de repúdio ao banco para que saibam que a família brasileira se sentiu ofendida, em todos os cantos do país”, frisou.

JOÃO PESSOA (PB) - A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (4), um Voto de Repúdio ao Governador Ricardo Coutinho (PSB). A matéria foi proposta pelo deputado estadual Caio Roberto (PR).

Durante a comemoração do seu aniversário, no último dia 24, Coutinho afirmou, em seu discurso, que existe gente de sobra para bater com varas nas costas de qualquer candidato da oposição nas próximas eleições. A declaração foi contestada por muitos opositores do Governador durante a semana.

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A aprovação por unanimidade na ALPB surpreendeu, já que boa parte dos deputados é de correligionários de Ricardo. Por este motivo, Caio Roberto, em entrevistas com tom irônico, agradeceu aos parlamentares e afirmou que eles entenderam que as declarações de Ricardo Coutinho não condizem com o cargo ocupado.

O líder do governo, Hervázio Bezerra (PSB), informou que foi pedido que a matéria fosse retirada. Ele ainda acrescentou que esta foi uma manobra política e faz parte do jogo político da Assembleia.

Após o encerramento da votação, os deputados Hervázio, Carlos Dunga (PTB), João Gonçalves (PSD) e Domiciano Cabral (DEM) solicitaram que seus votos fossem alterados.

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