Tópicos | Woody Harrelson

Sabe quando a gente diz que fulano e beltrano são tão amigos que parecem irmãos? Pois é, Matthew McConaughey e Woody Harrelson levaram o ditado muito a serio. Em entrevista ao podcast Let's Talk off Camera, McConaughey contou que ele e Harrelson, além de serem parceiros de longa data e atuarem em diversas produções juntos, também podem ser irmãos biológicos na vida real.

Isso porque o pai de Harrelson teve um suposto affair com a mãe de McConaughey enquanto ela passava por um período de divórcio.

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- Meus filhos o chamam de tio Woody. Seus filhos me chamam de tio Matthew. E você vê fotos nossas e minha família pensa que muitas fotos dele são minhas. A família dele acha que muitas fotos minhas são dele. [...] Na Grécia, há alguns anos, estávamos sentados e conversando sobre como somos próximos e nossas famílias também. E minha mãe estava lá e disse: Woody, eu conhecia seu pai. Todos estavam cientes das reticências que minha mãe deixou após dizer conhecia. Era um conhecia pesado.

Os atores até pesquisaram mais sobre a história da família e acharam recebidos de restaurantes que comprovam o encontro que seus pais tiveram. Contudo, McConaughey afirmou que tem medo de fazer um teste de DNA:

- É um pouco mais fácil para Woody dizer: Vamos, vamos fazer, porque o que ele tem a ver com isso? É um pouco mais difícil para mim porque ele está me pedindo para arriscar e dizer: Espera aí, você está tentando me dizer que meu pai pode não ser meu pai depois de 53 anos acreditando nisso? Eu tenho um pouco mais em risco.

Zumbilândia: Atire Duas Vezes teve um novo trailer divulgado pela Sony Pictures. O longa é dirigido por Ruben Fleischer (Venom) e estrelado por Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Abigail Breslin e Emma Stone. O filme chega aos cinemas brasileiros em 24 de outubro.

Confira:

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Por Isabelle França

Foi liberado nesta terça-feira (31), pela Sony Pictures, o trailer do filme "Venom". O inimigo do Homem-Aranha, interpretado pelo ator Tom Hardy, na pele do repórter Eddie Brock, não terá piedade de ninguém. Lutando em meio as diversas mutações do simbionte alienígena, o vilão é retratado no longa através de muito horror e ficção científica.

Aguardada pelos fãs de quadrinhos, a história dirigida por Ruben Fleischer, de "Zumbilândia", chegará aos cinemas no dia 4 de outubro. Além de Hardy, o elenco é formado por Michelle Williams, Riz Ahmed e Woody Harrelson.

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De cara, e antes mesmo de ser apresentado aos personagens, o espectador é introduzido num mundo de violência assustadora. A cena se passa em um drive-in - cinema ao ar livre - e, do nada, Woody Harrelson sai batendo e arrebentando. Mais tarde, sabemos que ele tem um circuito ilegal de lutas. Endividado, Casey Affleck, como um ex-soldado que não se recuperou do trauma da Guerra do Iraque, entra no circuito, do qual não sai mais. Seu irmão, Christian Bale, ex-presidiário, vai partir para a vingança. Tudo por justiça.

É o segundo longa de Scott Cooper, que já fez Coração Louco, com Jeff Bridges como um cantor de folk music decadente. Bridges ganhou o Oscar pelo papel. A Academias adora esse tipo de coisa - um ator que canta e compõe, outro que perde peso para tornar seu personagem mais convincente (o Matthew McConaughey de Clube de Compras Dallas). Tudo por Justiça é melhor que Coração Louco. A par da violência, que Bale tenta controlar, mas está sempre explodindo, possui belas cenas intimistas.

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Bale com o pai doente, Bale com a ex-namorada, que não o esperou sair da cadeia. Zoe Saldana teve seus motivos, mas basta o diálogo dos dois, no alto da ponte, a tensão reprimida nos olhares e gestos, para que a gente perceba que ainda há fogo sob as cinzas. Scott Cooper adora esses derrotados e perdedores que tentam dar a volta por cima. O mundo todo está contra Bale, o xerife Forest Whitaker está em seu pé, para mantê-lo na linha, e mesmo assim ele tem de agir. Menos por vingança, talvez. Por integridade.

Christian Bale foi indicado para o Oscar de melhor ator por Trapaça, de David O. Russell. Poderia ter sido por Tudo por Justiça, que se chama Out of the Furnace no original. Ao contrário da comédia dramática de O. Russell, é um drama soturno, narrado com lentidão. Nada de glamour. A fábrica, as casas velhas, a doença. Antes que você queira desistir, achando que será deprimente, duas ou três informações. Tudo por Justiça foi produzido por Leonardo DiCaprio, com quem Christian Bale concorreu ao Oscar - Leo, por O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese. O outro produtor, você também conhece - é Ridley Scott, o diretor de Gladiador.

O inglês Bale irrompeu no cinemas norte-americano quando Steven Spielberg fez dele o garoto de Império do Sol, em 1987. Não são muitos os atores infantis que fazem a passagem para a idade adulta. Bale fez. Tornou-se astro, protagonizando o Batman de Christopher Nolan, ganhou o Oscar de coadjuvante - por O Vencedor, de David O. Russell. Bale é daqueles atores camaleônicos, que mudam para se adaptar ao papel. Ficou pele e osso em O Maquinista, criou músculos como Batman, perdeu cabelo e adquiriu barriga em Trapaça. Por mais que ele mude e, eventualmente, bata, é um ator de registro low key. É contido. Balbucia mais do que fala - uma herança do lendário Marlon Brando. Transmite tensão permanente. De tanto se conter, seus personagens estão sempre prestes a explodir.

Em Tudo por Justiça, Scott Cooper radicaliza algo que já havia em Coração Louco. Como as mulheres fazem parte do universo do homem, elas estão presentes, e são importantes. Mas a brutalidade e violência do universo masculino é que o atraem. Woody Harrelson não conhece limites, Willem Dafoe, aparentemente mais civilizado, é outro sem limite e Casey Affleck, o irmão de Ben, é consumido pela angústia interior. Casey é muito interessante. Dificilmente chegará a ser um astro, no sentido hollywoodiano. Suas escolhas são sempre inusitadas, e quase sempre radicais.

O pai terminal, o tio (Sam Shepard) amargurado. Scott Cooper quer filmar a vida como ela é, sem frescura. Do seu cinema, emerge um retrato realista da ‘América’ das pequenas vidas, na qual os conflitos não se solucionam pelo diálogo, mas pela violência. Pode ser doloroso, angustiante, mas é bom.

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