Tópicos | 2G

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu uma consulta pública para definir um plano de desligamento dos sinais de internet móvel 2G e 3G, que estão caindo no desuso após a popularização do 4G e do 5G. O processo de tomada de subsídios é conduzido pela Superintendência de Outorgas e Recursos da Anatel e terá duração de 30 dias.

O fim do 2G e do 3G envolverá a desativação dos sinais, a liberação das frequências para outros fins e a suspensão da homologação de novos celulares e aparelhos para rodar essas tecnologias. A medida, portanto, mexe com o dia a dia das teles, fabricantes de equipamentos e usuários da internet.

##RECOMENDA##

"O que estamos querendo discutir com as operadoras, fabricantes e todo o ecossistema é como se começa a planejar o desligamento do 2G e 3G para que se possa utilizar melhor o espectro de radiofrequências em tecnologias mais modernas, como 4G e 5G", declarou o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, em evento com empresários do setor, a Futurecom. "Sabemos que o desligamento terá repercussões mais gerais, então é importante que as partes participem dessa tomada de subsídios", emendou.

O 2G viveu seu auge entre 2005 e 2010, quando o celular ainda era usado principalmente para ligações. A grande novidade dessa época foi a introdução das mensagens de texto (SMS ou torpedos). Já o 3G predominou entre 2010 e 2015. Aí a navegação na internet começou a ganhar corpo, permitindo consultar sites e e-mail pelo celular.

O 2G e o 3G chegaram a contar com 200 milhões de linhas ativas. Hoje, são menos de 20 milhões, de acordo com dados da consultoria Teleco. A tecnologia predominante é o 4G, com 200 milhões de linhas. Já o 5G vem crescendo desde seu lançamento, no ano passado, atingindo a marca de 10 milhões de usuários.

A abertura da consulta pública pela Anatel também atende a um pleito da Conexis - associação que representa as grandes operadoras Vivo, TIM, Claro, Oi, Algar e Sercomtel.

A associação encaminhou um pedido formal à agência regulatória para discutir o desligamento dos sinais antigos e fazer a transição das redes que utilizam os padrões 2G e 3G para redes que utilizam padrões mais atuais nas mesmas faixas de frequências.

Para as empresas, o fim da era 2G e 3G também representa uma economia de custos com manutenção de antenas, consumo de energia e outras operações dedicadas a essas tecnologias.

A presidenta Dilma Rousseff participou nessa quarta-feira (22), em Piracicaba (SP), da inauguração da Unidade de Produção de Etanol 2G da Raízen, empresa de energia. A fábrica possui capacidade de produção de 42 milhões de litros por ano de etanol 2G, combustível que emite 15 vezes menos dióxido de carbono se comparado ao comum. O etanol de segunda geração é obtido a partir do reaproveitamento do bagaço da cana e produz energia limpa e renovável.

Em discurso na solenidade de inauguração, Dilma Roussef afirmou que o etanol 2G é uma conquista para o Brasil e a “materialização de um sonho”. Para a presidenta, a Raízen está na vanguarda da produção de etanol . “É simbólico que esta planta que representa o futuro nos combustíveis renováveis esteja localizada na Costa Pinto, unidade onde nasceu a Cosan. Aqui, se encontram tradição e inovação”, destacou Dilma, observando que a tecnologia tornará a produção do combustível eficiente e sustentável.

##RECOMENDA##

O projeto obteve 90% de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aportou R$ 207,7 milhões. A seleção foi feita pelo programa Inova Empresa, parte do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico.

Segundo Dilma Rousseff, o etanol 2G representa um grande salto para o Brasil, possibilitando o aumento da produção em 50% sem ampliação da área de cultivo. Ela ressaltou a importância da inovação tecnológica para o novo ciclo de crescimento brasileiro.

“Estamos em um ano de travessia”, afirmou Dilma, destacando que o ano de 2015 abre novas possibilidades para o Brasil. “Estamos atualizando as bases da economia para podermos voltar a crescer dentro do nosso potencial e, ainda, ampliar esse potencial para consolidar a expansão da classe média e nos dar competitividade em relação aos demais países do mundo”.

Liderança internacional - Dilma Rousseff destacou ainda que o etanol 2G fortalece a posição do Brasil como liderança no uso de fontes renováveis na matriz energética. “Ele nos qualifica ainda mais nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas”, observou Dilma, referindo-se à participação do Brasil na COP 21, a conferência do clima que ocorrerá em Paris no final do ano.

Fonte: Portal Brasil | Arte: Reprodução/Site da Raízen

A novela sobre a prorrogação de licenças da TIM e da Oi na frequência de 1,8 gigahertz (GHz) na banda "D" utilizadas para o serviço móvel de voz (2G) continua e só deve ser resolvida em 2015. O presidente do órgão, João Rezende, que havia pedido vista do processo no último dia 30, pediu mais 60 dias para analisar a questão. Caso as prorrogações não sejam aceitas pela agência, as empresas terão que deixar a faixa até o fim de março de 2016, quando se encerra o prazo das atuais outorgas.

No dia 30 de outubro, o conselheiro relator do caso da TIM, Igor Vilas Boas, leu relatório afirmando que a legislação do setor determina que o pedido de renovação dessas outorgas deveria ter sido feito junto à Anatel até março de 2013 - três anos antes dos seus vencimentos - mas a solicitação da companhia só foi feita em 20 de setembro do ano passado. "O prazo legal de três anos para o pedido da prorrogação tem o objetivo de dar tempo hábil para que a agência realize outra licitação", afirmou Vilas Boas na ocasião.

##RECOMENDA##

A questão é mesma no caso da Oi, que foi relatado pelo ex-conselheiro Jarbas Valente. Ele, no entanto, votou pela renovação da outorga. O pedido de prorrogação da Oi só foi entregue à Anatel em julho de 2013, também fora do prazo devido, mas, para Valente, a empresa teve boa fé porque acreditava estar dentro do prazo legal. Para o ex-conselheiro, a prorrogação das licenças da Oi não traria dano ao erário ou dolo à administração e também seria boa no sentido do interesse público por preservar o atendimento à população em 3.500 municípios.

Diante do impasse, o presidente da Anatel, João Rezende, pediu vista de ambos os processos e agora adiou sua análise por mais 60 dias. Assinadas em março de 2001, essas licenças têm duração de 15 anos e se encerram em março de 2016. Caso haja a rejeição dos pedidos de prorrogação, a frequência será novamente leiloada, antes que as atuais outorgas acabem, para que não haja um "apagão" do 2G nas regiões atendidas por essas teles.

Embora 80 cidades contem com a moderna cobertura de telefonia celular 4G e os principais municípios do País já tenham cobertura 3G, a maior parte dos brasileiros ainda utiliza 2G. Isso deve mudar a partir de junho, quando os celulares 3G devem superar os 2G no País, prevê o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende. A predominância de uma tecnologia inferior pode ser explicada pelo alcance da cobertura.

Enquanto o 2G alcança todos os municípios brasileiros, o 3G chega a 3.473 municípios, onde vive 90% da população nacional. De acordo com a Anatel, o País encerrou o ano de 2013 com 159,7 milhões de telefones celulares 2G, enquanto os 3G ficaram em 94,8 milhões.

##RECOMENDA##

Mas, no início de 2013, a vantagem numérica do 2G sobre o 3G era bem maior: 194,7 milhões contra 53,9 milhões. Ao longo do ano, a tecnologia 3G cresceu 75,9% em número de usuários, enquanto a 2G perdeu 17,9% de seus clientes.

“Em junho deste ano, o 3G deve ultrapassar o 2G em quantidade de telefones”, afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. No ano passado, 3 milhões de usuários por mês trocaram o aparelho 2G pelo 3G. “A migração foi acelerada.”

Motivos

Rezende destaca duas variáveis como responsáveis por essa mudança. A primeira é o aumento da competição entre as teles, que diminuiu o preço dos aparelhos e pacotes 3G. A segunda é o crescimento da renda dos brasileiros, que, com mais dinheiro, investem em celulares com acesso à internet.

“Esse aumento no número de usuários 3G exige cada vez mais investimentos em infraestrutura e banda por parte das empresas para que não tenhamos problemas com qualidade nos serviços”, afirmou.

Desde junho de 2012, quando as vendas de novas linhas foram suspensas pela Anatel, as teles são fiscalizadas trimestralmente pelo órgão regulador.

Outro fator que deve acelerar essa tendência é o leilão da faixa de 700 MHz, que vai oferecer 4G. Na licitação, que deve ocorrer no primeiro semestre deste ano, o governo pretende obrigar as companhias a antecipar as metas do 3G. Para alguns dos cerca de 2 mil municípios ainda sem cobertura, o prazo vai até o fim de 2019. A ideia é encurtar este período, para 2016 ou 2017.

Incipiente

Já a tecnologia 4G deve demorar mais tempo para se popularizar. A cobertura, que começou em maio nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, encerrou o ano de 2013 com 1,3 milhão de celulares em todo o País. Cerca de 200 mil por mês migram do 3G para o 4G, mas, em dezembro, foram 400 mil a mais.

O número é mais modesto do que previa o governo. Rezende acreditava que o ano se encerraria com 4 milhões de usuários no 4G. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, achava que esse número seria ainda maior. Parte disso pode ser explicada pelo valor do aparelho, que ainda custa mais de R$ 1 mil. “Ainda estamos com uma adesão tímida, mas isso é um processo que ganha escala à medida que a cobertura aumenta e que o preço dos aparelhos cai”, afirmou Rezende.

A partir de 31 de maio deste ano, as companhias terão de oferecer 4G em todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes. “Com certeza, com cobertura maior, o número de usuários também deve crescer mais.”

Segundo o diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, faltam apenas nove municípios para chegar a essa meta: Aracaju, Duque de Caxias, Feira de Santana, Londrina, São Gonçalo, São Luís, Teresina, Porto Velho e Rio Branco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia Nokia Siemens Networks anunciou que está trabalhando em uma produção de equipamentos com capacidade para conexão móvel de quarta geração (4G). A produção deve iniciar ainda no terceiro trimestre deste ano e serão fabricados no Brasil, primeiro país nas Américas que dispõe de manufatura local da empresa para a fabricação de estações de rádio base Flexi Multiradio, que é a solução de acesso de rádio para as redes 2G, 3G e LTE - BTS para LTE FDD e LTE TDD.

Para Aluízio Byrro, chairman da companhia, pelo fato de as frequências LTE terem acabado de ser leiloadas, grandes avanços na telefonia poderão ser apresentados aos usuários brasileiros, pois os investimentos na produção local têm sido cada dia maiores.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando