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A espera de Cláudio Roberto de Sousa para receber a medalha olímpica vai finalmente acabar. O velocista brasileiro fez parte da equipe do revezamento 4x100 metros brasileiro na Olimpíada de Sydney, em 2000, tendo participado das eliminatórias, mas não havia sido um dos laureados com a histórica prata - na final, a equipe nacional foi a segunda colocada.

O Comitê Olímpico Internacional (COI), porém, reviu o caso após pedido do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e vai premiá-lo, ainda que não tenha participado da disputa pela medalha, quando o quarteto nacional foi composto por Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino. Ele não subiu ao pódio por questões protocolares, tinha direito a ser premiado, embora isso nunca tenha acontecido.

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"Eu tenho orgulho daquele time ter ganhado a medalha. Eu fiz parte dele, corri com eles. São vinte anos a espera dessa carta. Eu só tenho a agradecer", disse Cláudio Roberto. "Não posso deixar de ressaltar a importância do COB que foi o mediador dessa situação, em contato com o Comitê Olímpico Internacional, reivindicando essa medalha. O COB foi fundamental para que essa medalha chegasse até a mim. Agradeço ao nosso presidente, Paulo Wanderley, que me ligou para dar os parabéns, ao diretor Jorge Bichara, que foi muito resiliente na busca dessa medalha, e a todos que de alguma maneira contribuíram para esse momento. Agradeço muito pelo interesse de todos em resolver essa história".

Cláudio, hoje com 46 anos, viu a última etapa da busca pela medalha se iniciar em 2019, quando se encontrou com o vice-presidente do COB, Marco Antônio La Porta, em Teresina. O comitê, então, fez o pedido ao COI, que enviará a medalha ao brasileiro até setembro.

"Assim que o COB receber a medalha enviada pelo COI, providenciaremos uma cerimônia de entrega da medalha à altura do feito do Cláudio Roberto. O Comitê tem trabalhado para valorizar a memória do esporte olímpico brasileiro e, sem dúvidas, essa homenagem fará jus a um dos grandes velocistas do Brasil", completou Paulo Wanderley, presidente do COB.

Cláudio fechou a prova nas eliminatórias ao lado de Vicente Lenilson, Edson Luciano e André Domingos, com o tempo de 38s32, a segunda melhor marca daquela fase. A partir da semifinal, foi substituído por Claudinei Quirino, que ajudou a equipe a levar a prata com o tempo de 37s90.

"A sensação de receber a medalha é maravilhosa. Eu busquei essa medalha durante anos e, de repente, ela vai chegar no meu peito. Nunca perdi a esperança, mas sempre conduzi de uma maneira tranquila. Esse é o meu jeito. Confesso que quando o André Domingos me deu uma réplica da medalha, parei de ir atrás, mas ao mesmo tempo com a esperança, acreditando que de alguma forma esse momento iria acontecer. Agora é esperar mais uns meses até essa medalha chegar até mim. Já tá confirmado, já é oficial e eu estou numa felicidade bem grande", comentou.

Em seu currículo, Cláudio possui outras medalhas, a prata dos 4x100 metros no Mundial de Atletismo, em Paris (França), e o ouro nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo (República Dominicana), ambas conquistadas em 2003.

Tyson Gay terá uma nova chance e talvez a última para conquistar uma medalha olímpica. O velocista, de 33 anos, ganhou uma vaga na equipe de atletismo dos Estados Unidos para os Jogos do Rio, em convocação anunciada na noite de segunda-feira, para a prova do 4x100 metros, mais de dois anos após um resultado positivo em exame antidoping custar a ele e aos norte-americano a medalha de prata conquistada na Olimpíada de 2012.

Gay se destacou nas provas de velocidade antes de Usain Bolt dominar a cena a partir de 2008. O norte-americano, aliás, ainda tem a segunda melhor marca da prova dos 100m, assegurada em 2009, com 9s69. Mas os últimos anos têm sido marcados mais por lesões e contratempos, nenhum maior do que um caso de doping em 2013, que lhe custou um ano fora do esporte e obrigou a equipe de revezamento a entregar a sua medalha.

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Ele terminou em quinto no 100m e em sexto lugar no 200m na seletiva olímpica do atletismo dos Estados Unidos, e os treinadores da seleção seguiram o resultado do classificatório para completar a equipe do revezamento 4x100m com Gay, Christian Coleman (sexto colocado) e Mike Rodgers (quarto). Eles vão se juntar a Justin Gatlin, Trayvon Bromell e Marvin Bracy, que se classificaram para a prova dos 100m no Rio.

Com a presença de Gay, a equipe de revezamento dos Estados Unidos passa a ter a experiência de um dono de quatro medalhas em Mundiais, sendo três ouros conquistados em 2007 - 100m, 200m e 4x100m - e uma prata em 2009 - 100m.

Com a definição das equipes de revezamento, os Estados Unidos terão 126 representantes na Olimpíada, sendo 84 novatos. Entre os destaques, está Justin Gatlin, que competirá nos 100m e 200m, além do revezamento 4x100m. Já Allyson Felix não se garantiu nos 200m, mas participará dos 400m e do 4x400m.

O astro Usain Bolt conquistou neste domingo (18) a sua terceira medalha de ouro no Mundial de Atletismo, realizado em Moscou, e mais uma fez história. O astro compôs a equipe do revezamento 4x100 metros da Jamaica que venceu a prova, no último dia de competições, com um tempo de 37s36. Assim, conquistou o seu oitavo ouro na história do Mundial, igualando os feitos dos norte-americanos Carl Lewis e Michael Johnson.

Antes do revezamento, Bolt já havia vencido as provas dos 100 e 200 metros em Moscou. E agora ele passa a somar oito ouros em Mundiais. Em 2009, ele também venceu as três provas, enquanto em 2011 só não ganhou a disputa dos 100 metros, pois foi eliminado ao queimar a largada.

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Assim, Bolt se tornou o maior vencedor da história do Mundial de Atletismo, com oito ouros. Além disso, ele é dono de duas pratas, conquistadas em 2007, nos 200 metros e no revezamento 4x100 metros. Já Lewis, soma oito ouros, uma prata e um bronze, enquanto Johnson tem oito ouros.

Neste domingo, Bolt foi poupado das semifinais do 4x100 metros, quando os competidores da Jamaica se classificaram na quarta colocação, atrás de Grã-Bretanha, Estados Unidos e Alemanha. Na final, porém, os jamaicanos garantiram o título mundial, com o quarteto formado por Nesta Carter, Kemar Bailey-Cole e Nickel Ashmeade.

Bolt foi o último competidor do quarteto jamaicano, que vinha fazendo uma disputa acirrada com a equipe norte-americana, que perdeu tempo na última passagem do bastão. Isso foi muito bem aproveitado por Bolt, que disparou nos 100 metros finais para conquistar mais uma medalha de ouro.

A equipe dos Estados Unidos ficou na segunda colocação, com um tempo de 37s66. E a Grã-Bretanha completou o pódio do revezamento 4x100 metros, em terceiro lugar, com a marca de 37s80.

A queda do bastão na última passagem da final do revezamento feminino 4x100 metros encerrou a participação do Brasil no Mundial de Atletismo, realizado em Moscou, sem uma medalha. Neste domingo (18), o quarteto brasileiro ocupava a segunda colocação, mas um erro entre Franciela Krasucki e Vanda Gomes provocou a eliminação da equipe do País na prova, vencida pela Jamaica.

"Não sei nem dizer o que estou sentindo. Eu tive a sensação de que empurrei o bastão, mas ela não conseguiu pegar e caiu em um momento em que não poderia cair. Cometemos um erro que a gente nunca tinha cometido", disse Franciela, em entrevista ao SporTV. "Não dá para dizer quem errou. Só acontece com quem está competindo na pista. Nunca vai acontecer com quem está na arquibancada", completou Vanda.

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Após se classificar na quarta colocação para a final do 4x100 metros neste domingo e bater o recorde sul-americano, o Brasil tinha chances reais de medalha. A comissão técnica decidiu fazer uma alteração na equipe, sacando Rosângela Santos e colocando Vanda Gomes como responsável pela última "perna" do revezamento.

Evelyn dos Santos, Ana Cláudia Lemos e Franciela deixaram o Brasil na vice-liderança após a disputa de 300 metros. Porém, Franciela e Vanda falharam na última passagem do bastão e o deixaram cair, o que provocou o fim da participação brasileira na final do revezamento 4x100 metros e também no Mundial de Atletismo. "É algo que não posso admitir, peço desculpas ao povo brasileiro", afirmou Franciela.

A prova acabou sendo vencido pela Jamaica, o que garantiu a Shelly-Ann Fraser-Pryce a sua terceira medalha de ouro em Moscou - antes, ela havia vencido as provas dos 100 e 200 metros. Ela, Carrie Russell, Kerron Stewart e Schillonie Cavert completaram o revezamento em 41s29, batendo o recorde da competição.

A equipe jamaicana foi quase 1s5 mais rápida do que a segunda colocada. A França garantiu a medalha de prata no revezamento 4x100 metros feminino, com o tempo de 42s73, e uma vantagem de apenas 0s02 para o quarteto norte-americano, que faturou a medalha de bronze, com 42s75. Esses dois tempos foram piores do que o registrado pelo Brasil nas semifinais, com 42s29.

A equipe feminina do Brasil está classificada para a final do revezamento 4x100 metros no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado em Moscou. Neste domingo (18), o último dia de competições, o quarteto do País ficou na segunda colocação na terceira série semifinal, atrás apenas da equipe dos Estados Unidos, que marcou 41s82.

O quarteto brasileiro foi formado por Evelyn dos Santos, Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki e Rosângela Santos, que marcaram o tempo de 42s29, que representa um novo recorde sul-americano. A marca foi a quarta melhor das semifinais, atrás apenas das norte-americanas, da Jamaica (41s87) e da França (42s25).

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Os outros quartetos que se classificaram para a final do revezamento em Moscou foram da Grã-Bretanha, da Rússia, do Canadá e de Trinidad e Tobago. "Fizemos o que viemos fazer aqui. As passagens foram muito boas e agora esperamos fazer uma boa prova na final", disse Franciela Krasucki, em entrevista ao SporTV.

A disputa de medalha do 4x100 metros será realizada ainda neste domingo, último dia do Mundial de Atletismo, às 11h10 (horário de Brasília). Esta será a última prova com participação de competidores brasileiros, que até agora não subiram ao pódio em Moscou.

A equipe brasileira feminina do revezamento 4x100 metros livre está classificada para a final da prova no Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), que está sendo realizado em Istambul, na Turquia. Neste sábado (15), Larissa Oliveira (53s90), Alessandra Marchioro (53s78), Tatiana Lemos (54s21) e Flávia Delaroli Cazziolato (54s47) se classificaram na quarta colocação para a disputa de medalhas, com a marca de 3min36s36.

"Estou muito feliz. Eu não fazia esse tempo há uns seis anos. Como era a minha última eliminatória entrei de coração aberto. Poderia ser muito ruim ou mais ou menos, mas foi bom. Esse resultado é a minha forma de agradecer a todo mundo que me ajudou. Conversei com a Alessandra que não gostou do resultado dela individual e é claro que a gente fica magoada, mas não pode deixar isso atrapalhar o resto. Ela está bem, é nova e ainda está aprendendo", disse Flávia.

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Também neste sábado, quatro nadadoras do Brasil se classificaram para semifinais individuais na Turquia. Flávia Delaroli Cazziolato, com 24s58, foi a quinta melhor das eliminatórias dos 50 metros livre. Ela ficou atrás da bielo-russa Alaksandra Herasimenia (24s27), da britânica Francesca Halsall (24s41), da norte-americana Christine Magnuson (24s42) e da alemã Britta Steffen (24s50).

Daynara de Paula passou para as semifinais dos 100 metros borboleta com o tempo de 57s87, o que lhe garantiu o sétimo lugar. A chinesa Zige Liu (57s31), a canadense Noemi Thomas (57s32) e a britânica Jemma Lowe (57s53) foram as mais rápidas das eliminatórias.

Etiene Medeiros e Fabíola Molina se classificaram para as semifinais dos 50 metros costas. Etiene fez o nono melhor tempo das eliminatórias, com 27s30, e Fabíola, com 27s52, registrou a 15ª melhor marca. A chinesa Jing Zhao foi a mais rápida das eliminatórias, (26s69), seguida da norte-americana Olivia Smoglia (26s75) e da australiana Rachel Goh (26s86).

Entre os homens, Felipe Lima e João Gomes Junior se garantiram nas semifinais dos 50 metros peito. Felipe venceu a sua bateria com o tempo de 26s72 e foi o terceiro mais rápido das eliminatórias. Já João ficou empatado em sétimo com o italiano Mattia Pesce, ambos com 26s83.

Guilherme Roth avançou às semifinais dos 100 metro livre com o 14º melhor tempo (48s04), enquanto Fernando Ernesto Santos foi eliminado ao ficar apenas em 25º lugar (48s56). O russo Evgeny Lagunov (47s34), o italiano Luca Dotto (47s43) e o norte-americano Matthew Gravers (47s51) foram os mais rápidos das eliminatórias.

A África do Sul levou a melhor e ficou com o ouro na disputa do revezamento 4x100 metros T42/46 dos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta quarta-feira (5), no Estádio Olímpico, a equipe de Oscar Pistorius superou outros seis quartetos, inclusive o brasileiro, para ficar com o lugar mais alto do pódio.

O Brasil teve a equipe formada por Emicarlo Souza, Yohansson Nascimento, Antônio Delfino e Alan Fonteles. Apesar de não começar bem, o quarteto conseguiu se recuperar e Alan ficou em condições de brigar pela medalha de ouro, mas ele acabou superado por Oscar Pistorius.

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A prata brasileira acabou não aprovada pela arbitragem, mesma situação que aconteceu com os Estados Unidos, que terminaram na terceira colocação. Em ambos os casos, a ficha da prova apontou irregularidades no revezamento dos atletas. Com isso, o pódio teve os sul-africanos no primeiro lugar, enquanto China e Alemanha ficaram na segunda e terceira colocações, respectivamente.

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