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Nas primeiras horas da manhã, montanhistas já movimentam a "Table Mountain", uma maravilha natural na Cidade do Cabo. Dessa vez, entretanto, eles se reúnem para protestar contra o aumento dos ataques aos turistas e trilheiros.

Mary Lloyd, de 75 anos, faz parte do grupo de cinquenta manifestantes que alarmaram sobre a situação, com a aproximação da temporada turística na África do Sul, intensificada pelas férias de fim de ano e pelo verão no hemisfério sul.

Há duas semanas, esta aposentada fazia sua caminhada diária pelas trilhas do maciço quando foi atacada por dois homens. "Eu não me sinto mais segura", declarou ela, ainda sensível.

Os agressores a amordaçaram, roubaram seu telefone, suas joias e ameaçaram cortar um dedo para tirar seu anel.

Com lanternas frontais, os manifestantes seguravam cartazes que pediam "segurança em nossa montanha".

O local foi palco de 80 agressões neste ano, segundo a prefeitura. Em outubro, a associação "Amigos da Table Mountain" contabilizou um incidente a cada dois dias e, recentemente, membros da equipe de resgate foram assaltados durante uma operação noturna.

"Os criminosos veem os montanhistas como alvos fáceis", lamentou o presidente da associação, Andy Davies, que percorre diariamente as trilhas.

A montanha, conhecida por seu cume plano, costuma ser um "refúgio de paz" e uma "atração turística de primeira ordem", confirmou Davies.

- "Galinha dos ovos de ouro" -

A África do Sul possui taxas recordes de assassinatos e estupros, com reputação de um dos países mais perigosos do mundo.

Para autoridades e profissionais de turismo, a recorrência deste tipo de crime em alguns dos lugares mais visitados do país é preocupante.

"A Table Mountain é um dos parques nacionais mais lucrativos do país", destacou uma guia de montanha, Kathy Leverton, de 39 anos, que percorre diariamente os trilhos do maciço com turistas.

"Não fornecer segurança é matar a galinha dos ovos de ouro", acrescentou. Agora "penso duas vezes antes de aceitar uma excursão ao amanhecer porque é perigoso esperar na escuridão", destacou Leverton.

A África do Sul recebeu quatro milhões de turistas nos primeiros seis meses do ano. Este setor contribui mais para a economia do que a agricultura - e, por suas trilhas e vistas impressionantes, a Table Mountain atrai anualmente milhares de visitantes.

Equipes de guardas e policiais, apoiados por drones e helicópteros, patrulham o local. As autoridades afirmam ter "realizado várias prisões nas últimas semanas", embora recomendem também caminhar "em grupo" e cedo, já que a maioria dos casos ocorreu ao amanhecer ou à noite.

"Cerca de 240.000 pessoas dependem do turismo", explica o chefe de segurança e emergências da Cidade do Cabo, Jean-Pierre Smith.

Os Estados Unidos minimizaram nesta quinta-feira (24) a expansão do grupo Brics para incluir seis novos membros, anunciada durante reunião de cúpula na África do Sul, ressaltando que continuará trabalhando com todos os seus parceiros no mundo.

Argentina, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes irão se somar ao grupo em 1º de janeiro de 2024, anunciaram seus fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“Os Estados Unidos reiteram sua posição de que os países podem escolher os parceiros e grupos aos quais desejam se associar", declarou um porta-voz do Departamento de Estado. “Continuaremos trabalhando com nossos parceiros e aliados em fóruns bilaterais, regionais e multilaterais.”

A Índia, membro do Brics do qual os Estados Unidos se aproximaram nos últimos tempos, organiza a reunião de cúpula do G20 que sediará no mês que vem em Nova Délhi.

Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional do presidente americano, conversou hoje com seus pares da Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália sobre esse evento e o apoio à Ucrânia, em reunião na Casa Branca. As potências ocidentais esperam que a reunião em Nova Délhi mostre "o papel do G20 como principal fórum de cooperação econômica, conduzindo uma agenda positiva e ambiciosa para os países emergentes e em desenvolvimento", declarou o governo americano.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou nesta quinta-feira (24) que os Brics decidiram na reunião de cúpula de Johannesburgo convidar seis países para aderir ao bloco de economias emergentes.

Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos passarão a integrar, a partir de 1º de janeiro de 2024, o grupo integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, informou Ramaphosa.

A ampliação dos Brics foi um dos temas da reunião de cúpula de três dias na África do Sul e provocou divisões entre os atuais membros sobre o ritmo e os critérios para a entrada de novas nações.

Mas o bloco - que toma decisões por consenso - estabeleceu "princípios, diretrizes, critérios e procedimentos para o processo de expansão dos Brics", afirmou Ramaphosa.

Quase 40 países solicitaram a adesão ou demonstraram interesse em entrar para o bloco, criado em 2009 e que representa quase 25% do PIB e 42% da população mundial.

As potências emergentes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), reunidas em uma cúpula em Johannesburgo, abordam nesta quarta-feira (23) a questão da expansão do bloco, determinadas a fortalecer a sua influência global.

A China, o peso pesado econômico do grupo, reiterou claramente a sua posição a favor da expansão na abertura do encontro na terça-feira. Pequim quer "impulsionar a questão da abertura a novos membros", afirmou o ministro do Comércio, Wang Wentao, em discurso proferido em nome do presidente Xi Jinping, presente na cúpula.

A África do Sul e o Brasil seguem a mesma linha, enquanto a Rússia, sob sanções pela invasão da Ucrânia, precisa de aliados diplomáticos.

A Índia, a outra potência econômica do grupo, continua cautelosa em relação ao seu adversário regional chinês. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, não abordou a questão da expansão no primeiro dia da reunião.

Em um discurso com números e exemplos, Modi limitou-se a descrever o rápido crescimento do seu país. Os BRICS produzem um quarto da riqueza mundial e os seus cinco membros representam 42% da população mundial.

Quase 20 países solicitaram formalmente a adesão e outros manifestaram o desejo de aderir ao bloco. Cuba, Nigéria e Irã são candidatos.

"O mundo está mudando", disse o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, durante a abertura da sessão nesta quarta-feira, e fez um apelo a "uma reforma fundamental da governança global para que seja mais representativa".

- "Igualdade" -

Os BRICS reafirmaram por unanimidade sua posição de "não alinhamento" e a a reivindicação por um mundo multipolar, em um momento de divisão acentuada sobre a invasão russa da Ucrânia.

Os membros desta aliança, constituída por países geograficamente distantes e com economias de crescimento desigual, compartilham um desejo comum de afirmar o seu lugar no mundo, particularmente face à influência dos Estados Unidos e da União Europeia.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou à margem da cúpula que deseja estar em pé de igualdade com a União Europeia e os Estados Unidos.

Vladimir Putin aproveitou para denunciar mais uma vez as "sanções ilegítimas e o congelamento ilegal de bens" por parte dos Estados Unidos.

O chefe de Estado russo, que tem um mandado de prisão internacional por crimes de guerra na Ucrânia, discursou na cúpula por meio de uma mensagem de vídeo gravada. A Rússia está representada na reunião pelo seu ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.

Os Estados Unidos afirmaram na terça-feira que não veem os BRICS como futuros "rivais geopolíticos" e esperam manter "relações sólidas" com Brasil, Índia e África do Sul.

Outro tema de discussão para os líderes do BRICS será como o bloco, que responde por 18% do comércio mundial, poderá se distanciar do dólar. Os países membros promovem o uso das suas moedas nacionais no comércio.

Quase 350 manifestantes anti-China agitaram faixas com a frase "O povo antes do lucro" do lado de fora do centro de conferências onde acontece a cúpula. Eles pediram a suspensão dos projetos de construção financiados por Pequim na África.

Holanda e Suécia se classificaram para as quartas de final da Copa do Mundo feminina de 2023 na madrugada deste domingo (6). As holandesas bateram a África do Sul por 2 a 0. Já as suecas sofreram, mas com atuação brilhante da goleira Zecira Musovic, seguraram um empate e, nos pênaltis, eliminaram as atuais bicampeãs mundiais, os EUA. É a primeira vez na história que as americanas não ficam entre as três melhores seleções do torneio. Veja a tabela.

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Com gols de Jill Roord e Beerensteyn, a Holanda venceu a África do Sul e se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo feminina de 2023. Atuais vice-campeãs do mundo, é a segunda vez consecutiva que as europeias alcançam as quartas.

O primeiro gol ocorreu logo cedo, aos 9 minutos da partida. Após confusão na pequena área, a meia Jill Roord cabeceou livre e balançou as redes. O tento marcado, no entanto, não garantiu o controle europeu. As sul-africanas avançaram para o ataque e só não abriram o placar pro seu time por conta de ótimas defesas da goleira Van Domselaar.

No segundo tempo, um erro bizarro da arqueira sul-africana acabou definindo o confronto. Swart aceitou um fraco chute de Beerensteyn e viu a vantagem das holandesas aumentar. A partida ainda teve outros dois gols holandeses anulados pelo VAR. Agora, a Holanda enfrenta a Espanha nas quartas de final.

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Os Estados Unidos estão fora da Copa do Mundo feminina de 2023. É uma surpresa. As atuais bicampeãs mundiais foram eliminadas pela Suécia nas oitavas de final na manhã deste domingo, dia 06, e deram adeus ao torneio. É a primeira vez que as americanas deixam a competição tão cedo. Em todas as outras edições, a posição mais baixa que os EUA ficaram foi o terceiro lugar, como aconteceu em 1995, 2003 e 2007.

A goleira sueca Zecira Musovic foi o grande destaque do empate. Em um jogo onde as americanas atacaram mais, a atuação da arqueira foi essencial para a manutenção do empate e, nos pênaltis, classificação europeia para as quartas de final. Aos 27 anos, a atleta do Chelsea mede 1,80m e vem sendo um dos pilares da seleção sueca no torneio. Em quatro partidas, o time europeu só sofreu um gol. Agora, a Suécia enfrenta o Japão nas quartas de final.

Próximos jogos

07/08

4h30 - Inglaterra x Nigéria

7h30 - Austrália x Dinamarca

08/08

5h - Colômbia x Jamaica

8h - França x Marrocos

Atual campeão mundial e líder do campeonato, o brasileiro Filipe Toledo estreou com vitória na etapa da África do Sul do Circuito Mundial de surfe, na badalada Jeffreys Bay. Os compatriotas Gabriel Medina, João Chianca e Yago Dora também venceram suas baterias nesta quinta-feira e avançaram às oitavas de final.

Já Italo Ferreira, campeão mundial em 2019 e campeão olímpico em 2021, e Caio Ibelli foram derrotados em suas baterias de estreia e terão que passar pela repescagem. Eles voltarão para o mar na manhã desta sexta-feira, às 7h45 pelo horário local - 2h45 da madrugada, pelo horário de Brasília.

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Com risco de perder a liderança do ranking na etapa sul-africana, Filipinho mostrou estar em boas condições físicas nesta quinta, após sofrer dores no joelho durante a etapa do Rio, em Saquarema, há duas semanas. Ele obteve 15,27 no somatório de suas ondas e deixou para trás o japonês Kanoa Igarashi (14,33) e o local Adin Masencamp (9,43).

O adversário de Filipinho nas oitavas ainda não foi definido, assim como acontece com Medina, João Chianca e Yago Dora. O tricampeão mundial anotou 14,00 e superou o australiano Ryan Callinan (12,93) e o local Matthew McGillivary (13,67).

Chianca, mais conhecido como Chumbinho, obteve 11,50 e desbancou os havaianos Barron Mamiya (6,37) e Seth Moniz (10,17). Campeão da etapa do Rio, Yago Dora manteve o embalo e anotou 16,27, superando o australiano Connor O'Leary (13,52) e o havaiano Ian Gentil (10,40).

Também se garantiram nas oitavas de final o americano Griffin Colapinto, vice-líder do campeonato, o australiano Ethan Ewing, o havaiano John John Florence e o australiano Jack Robinson. Caio Ibelli foi batido justamente por Ewing por 11,67 a 9,17 e ainda pelo indiano Rio Waida, que anotou 14,10.

Italo Ferreira foi o segundo melhor da bateria vencida por John John, com 15,27 contra 14,34 do brasileiro.

Um guarda florestal patrulhava a Reserva Natural Privada de Iverdoorn, na África do Sul, quando se deparou com um elefante fora do recinto. Ele tentou conduzi-lo de volta, mas foi pisoteado e morto pelo animal. O treinador deveria estar de folga, mas abriu mão do descanso para que colegas pudessem curtir o feriado da segunda (1º). 

Ao ver o elefante solto na reserva, Kabelo Mashao de 36 anos desceu do carro e pediu que o amigo não saísse do veículo. Ele tentou fazer com que o animal voltasse ao acampamento, mas foi atacado brutalmente. 

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O guarda aponta para um elefante . Reprodução/Redes Sociais

Um funcionário do local preferiu não ser identificado, mas disse ao The Sun que o elefante era muito amigável e que Kabelo o conhecia bem. "Eles dizem que o animal apenas o atacou com a tromba e foi atrás dele. O elefante depois pisou nele repetidamente e enfiou suas presas várias vezes, matando-o instantaneamente e deixando-o irreconhecível" descreveu. 

O guarda deixou a esposa Busi Magagula e dois filhos. Ela prestou uma homenagem ao marido nas redes sociais. A suspeita é que o elefante tenha usado a tromba para abrir a grade do local onde ficava. A Polícia sul-africana abriu uma investigação para apurar o caso. 

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O caso de Nandipha Magudumana, uma médica bem conceituada da alta sociedade da África do Sul, que se apaixonou por um assassino condenado e supostamente o ajudou a escapar da prisão, tem tido ampla repercussão no país há várias semanas.

A mulher compareceu a um tribunal em Bloemfontein na segunda-feira (17), onde está sendo acusada de vários crimes, incluindo homicídio, violação de cadáver e estelionato, depois que ela e seu amante, Thabo Bester, foram presos na Tanzânia.

Durante a audiência, a médica de 34 anos solicitou fiança, mas não se pronunciou. Ela foi detida após o adiamento do processo.

A sessão de segunda-feira foi o capítulo mais recente do caso que estampou as manchetes do país desde que a polícia admitiu que Bester havia fugido da prisão após forjar a própria morte, deixando um cadáver carbonizado em sua cela.

O episódio gerou uma investigação parlamentar, em meio a acusações de falhas de controle na unidade prisional e participação dos funcionários na fuga de Bester.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou estar "perturbado" com o caso.

Mãe de dois filhos, Magudumana administrava uma clínica bem-sucedida especializada em dermatologia e procedimentos estéticos no sofisticado bairro de Sandton, em Joanesburgo.

A sul-africana era muito ativa nas redes sociais, exibindo no Instagram seu estilo de vida, com carros de luxo e férias em resorts cinco estrelas.

Ela também costumava posar ao lado de seus clientes, muitos deles celebridades, e era considerada um modelo para os jovens do país.

Amantes em fuga

Condenado à prisão perpétua em 2012, Thabo Bester, conhecido como "estuprador do Facebook", atraía suas vítimas através desta rede social para roubá-las e estuprá-las, tendo matado ao menos uma.

Há quase um ano, ele fugiu de uma prisão privada, mas a polícia não confirmou até o mês passado.

Em maio de 2022, o cadáver carbonizado de um homem foi encontrado na cela de Bester, levando as autoridades prisionais a acreditarem que ele havia ateado fogo sobre o próprio corpo. Entretanto, um exame de DNA revelou que o cadáver pertencia a outra pessoa, ainda com a identidade desconhecida.

O caso de Bester ressurgiu em outubro de 2022, quando a organização de jornalismo investigativo GroundUp levantou questões sobre sua morte.

As autoridades sul-africanas então começaram a procurá-lo, mediante pressão pública, depois que detalhes de sua fuga foram descobertos.

Bester e Magudumana foram detidos no início de abril em Arusha, uma cidade da Tanzânia, quando possivelmente se dirigiam à fronteira com o Quênia, junto com outro suposto cúmplice.

A polícia informou que os suspeitos detinham vários passaportes não carimbados.

O casal foi levado de volta para a África do Sul em um avião fretado e foram colocados sob custódia.

Outas quatro pessoas foram presas em conexão com o plano de fuga, incluindo o pai da médica, que supostamente ajudou Bester a escapar da prisão e estava ligado ao assassinato do homem encontrado na cela.

Um dos rappers mais famosos da África do Sul, Kiernan Forbes, conhecido como AKA, foi assassinado a tiros na saída de um restaurante em Durban, no sudeste do país — anunciou sua família neste sábado (11).

"Tomamos conhecimento do falecimento do nosso querido filho com extrema tristeza", escreveram os pais de AKA, Tony e Lynn Forbes, no Twitter.

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O artista do hip-hop, de 35 anos, foi morto na sexta-feira à noite junto com outro homem, enquanto se dirigiam para seu veículo, na saída de um restaurante.

"Ao que parece, foram abordados por dois suspeitos armados que cruzaram a rua na direção deles e atiraram nas vítimas à queima-roupa", disse a polícia em um comunicado.

A África do sul é um dos países mais violentos do mundo e tem uma elevada taxa de criminalidade. De acordo com as estatísticas mais recentes da polícia, um assassinato é cometido a cada 19 minutos no país.

Homens armados abriram fogo contra um grupo que celebrava um aniversário no fim de semana em uma cidade da África do Sul e mataram oito pessoas, informou a polícia nesta segunda-feira (30).

"O dono da casa estava comemorando sua festa de aniversário quando dois desconhecidos armados entraram no local no domingo à noite, na cidade portuária de Gqeberhade - antes Port Elizabeth -, e começaram a atirar contra os convidados", afirma a polícia em um comunicado.

A nota acrescenta que os homens "atiraram de maneira indiscriminada". Oito pessoas morreram e "três lutam por suas vidas no hospital. O dono da casa está entre as vítimas fatais".

A polícia iniciou uma investigação sobre o ataque e destacou que está perseguindo os autores do massacre.

Os tiroteios são frequentes na África do Sul, país com uma das maiores taxas de homicídios do mundo.

O número de mortos após a explosão de um caminhão-tanque no sábado (24) perto de Joanesburgo, na África do Sul, subiu para 26, informou uma autoridade local nesta quarta-feira (28).

"Quanto ao balanço, a polícia confirmou que chegou a 26. Perdemos 26 pessoas na tragédia", declarou o primeiro-ministro da província de Gauteng, Panyaza Lesufi, durante una visita para confortar as famílias das vítimas.

Um caminhão que transportava gás liquefeito de petróleo (GLP) ficou preso no sábado sob uma ponte de Boksburg, cerca de 40 km a leste de Joanesburgo.

O incidente provocou um vazamento e uma explosão que em um primeiro momento causou a morte de 10 pessoas e danos a um hospital próximo.

Outras oito pessoas não resistiram às graves queimaduras e ferimentos, indicaram autoridades na segunda-feira.

Vídeos publicados nas redes sociais mostravam uma gigantesca bola de fogo sob a ponte. Aparentemente, o veículo era alto demais para passar.

O caminhão transportava 60 mil litros de GLP, combustível utilizado especialmente em cozinhas e fogões a gás.

De uma criança de oito anos sequestrada a caminho da escola a um rico empresário que foi raptado e assassinado, a África do Sul enfrenta uma onda de sequestros.

No período de festas de fim de ano, a polícia pediu aos pais que reforcem a atenção em praias e shoppings.

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"As crianças desaparecem e o crime de sequestro é uma realidade", declarou à AFP o porta-voz da polícia da província de KwaZulu-Natal (sudeste), Robert Netshiunda.

Os sequestros aumentaram nos últimos meses, com 4.000 casos entre julho e setembro, o dobro do registrado no mesmo período em 2021.

Muitos casos são efeitos colaterais de roubos de carros, assaltos e estupros, mas analistas apontam que há cada vez mais vítimas diretas de sequestros.

O aumento expressivo do último ano é "o maior da história da África do Sul", alertou Yusuf Abramjee, ativista da luta contra o crime, à AFP.

"Na África do Sul é relativamente novo: há quatro ou cinco anos não conhecíamos o fenômeno", declarou Jean-Pierre Smith, vice-secretário de Segurança da Cidade do Cabo. Ele afirma que os pedidos de resgate podem alcançar milhões rands, a moeda local, e inclusive dólares.

Uma das vítimas mais recentes foi o empresário Kevin Soal, 60 anos. Sua filha reportou o desaparecimento em meados de dezembro.

A polícia encontrou seu carro de luxo em uma área abandonada de Pretória e alguns dias depois o corpo foi localizado com marcas de tiros.

"Grandes quantias foram sacadas de sua conta", afirmou uma fonte policial.

- "Terror" -

Um mês antes, Abirag Dekhta, de oito anos, foi sequestrada quando seguia para a escola, perto da Cidade do Cabo. O Ministério Público afirma que ela foi levada por cinco homens que estavam em dois carros.

Os estrangeiros, principalmente empresários indianos ou pessoas do Paquistão, Somália ou Etiópia, estão cada vez mais no alvo, explica Abramjee.

As famílias muçulmanas de origem indiana, que os criminosos acreditam que possuem grandes fortunas no exterior, também se tornaram alvos de sequestros, afirmou uma fonte policial.

Recentemente, um empresario somali foi sequestrado em um hotel de Johannesburgo, recorda Abramjee.

Analistas acreditam que a violência é alimentada pela participação de grupos criminosos suspeitos de operar a partir de Moçambique e do Paquistão, entre outros países.

Os sequestros aumentam desde 2016 no país, segundo a organização sem fins lucrativos Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional (GI-TOC, na sigla em inglês).

Um relatório publicado em setembro pela organização afirma que o aumento dos sequestros "sugere que se tornou uma prática estabelecida e lucrativa na África do Sul".

No ano passado, a polícia criou uma unidade especial para investigar este tipo de crime.

Em alguns casos, os sequestradores exigiram pagamento em "contas bancárias no exterior com criptomoedas ou em casas de câmbio de Dubai", afirma Abramjee.

A polícia está "abordando com determinação estes crimes que provocam o terror", declarou Bheki Cele, ministro da Segurança.

Dekhta, a menina de oito anos, foi libertada em novembro após uma grande operação policial.

Ela passou 11 dias sequestrada em uma cabana no gueto de Khayelitsha, um dos maiores do país, vigiada por sete homens.

O balanço da explosão de um caminhão-tanque no sábado (24) em Boksburg, perto de Johannesburgo, na África do Sul, subiu para 18 mortos, anunciou neste domingo o Ministério Provincial da Saúde.

"Outras oito pessoas sucumbiram a queimaduras e ferimentos graves", afirmou o Ministério.

Dos 18 mortos, nove trabalhavam no Hospital Tambo Memorial, que foi devastado pela explosão. Um motorista do estabelecimento e oito enfermeiros acabaram como vítimas.

No total, existem 37 pessoas do hospital feridas com queimaduras graves. Entre elas, 24 pacientes da emergência e 13 membros do corpo clínico que estavam nos corredores ou no estacionamento do hospital, indicou o texto.

O caminhão ficou preso na manhã de sábado sob uma ponte de Boksburg, a 40 km de Johannesburgo.

Vídeos postados nas redes sociais mostravam uma gigantesca bola de fogo sob a ponte. O caminhão era visivelmente alto demais para passar.

O veículo transportava 60.000 litros de gás liquefeito de petróleo (GLP), combustível usado principalmente em cozinhas e fogões a gás. O motorista também foi ferido.

A explosão atingiu a área de emergência e o setor de radiologia. "Partes do teto desabaram, janelas quebraram e equipamentos foram danificados", disse o ministro da Saúde.

O balanço da explosão de um caminhão-tanque no sábado (24) em Boksburg, perto de Johannesburgo, na África do Sul, subiu para 15 mortos, anunciou neste domingo o ministro da Saúde.

O balanço anterior registrava 10 vítimas fatais.

"Ontem, o balanço era de 10 pessoas. Hoje temos 15", afirmou o ministro Joe Phaala durante uma entrevista coletiva no hospital Tambo Memorial, próximo do local da explosão, que deixou vários feridos.

O caminhão ficou preso na manhã de sábado sob uma ponte de Boksburg, a 40 km de Johannesburgo.

O veículo transportava 60.000 litros de gás liquefeito de petróleo (GLP), combustível usado principalmente em cozinhas e fogões a gás. O motorista está entre os feridos.

Entre as vítimas fatais estão três funcionários do hospital, um motorista que passava pelo local e duas enfermeiras, informou o ministro, que expressou os "pêsames" do governo às famílias.

Trinta e sete pessoas que estavam no serviço de emergência do hospital Memorial Tambo no momento da explosão sofreram "ferimentos graves" e foram levadas para outros estabelecimentos, disse o ministro.

Do grupo de feridos, 24 eram pacientes e 13 profissionais de saúde.

A explosão atingiu a área de emergência e o setor de radiologia. "Partes do teto desabaram, janelas quebraram e equipamentos foram danificados", disse o ministro da Saúde.

Dez pessoas morreram e 40 ficaram feridas na explosão de um caminhão-tanque em Boksburg, ao leste de Johannesburgo, informaram serviços de emergência sul-africanos neste sábado.

O caminhão, que transportava gás liquefeito de petróleo (GLP), ficou preso sob uma ponte, perto de um hospital e de vários edifícios residenciais.

"Recebemos uma ligação por volta das 7h50 com a informação de que havia um caminhão-tanque encalhado sob uma ponte. Os bombeiros receberam um alerta para controlar as chamas, mas, infelizmente, o caminhão explodiu", disse William Ntladi, porta-voz do serviço de emergência da região. Ele confirmou que o balanço havia aumentado para 10 mortos, contra os nove iniciais.

Entre os feridos, metade está em situação crítica e 15 em estado grave, mas estável. Seis bombeiros sofreram ferimentos superficiais, segundo Ntladi. Um dos feridos é o motorista do veículo.

O caminhão transportava 60.000 litros de GLP, combustível usado principalmente em cozinhas e fogões a gás.

Três pessoas morreram e ao menos dezessete ficaram feridas em uma praia da cidade sul-africana de Durban, no leste da África do Sul, após o impacto de uma onda gigante, conforme relatado pelas autoridades municipais no sábado, 17.

O fenômeno ocorreu em North Beach, na Baía de Plenty, uma das mais badaladas da cidade turística, onde a inesperada onda arrastou dezenas de banhistas para o mar.

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"Foi preciso uma equipe de 35 salva-vidas para realizar um esforço de resgate em massa e outra equipe de paramédicos para atender mais de cem pessoas envolvidas no incidente", disse Msawakhe Mayisel, porta-voz da área metropolitana de eThekwini, que inclui a cidade de Durban.

"Apesar dos melhores esforços da equipe de resposta da emergência, três pessoas perderam a vida e outras foram transferidas para hospitais da região. O município lamentou a tragédia e enviou suas condolências às famílias dos falecidos", acrescentou o porta-voz.

Durban, a terceira maior cidade da África do Sul, foi reabrindo gradativamente suas praias após o fechamento imposto em razão de altos níveis de bactérias Escherichia coli presentes na rede de esgotos, bastante danificada pelas devastadores enchentes que ocorreram em abril deste ano.

As cheias, que obrigaram o governo sul-africano a declarar estado de calamidade nacional, causaram mais de 400 mortes e afetou cerca de 40 mil pessoas.

(Com agências internacionais)

A seleção brasileira feminina de futebol enfrenta a África do Sul em amistoso preparatório para a Copa do Mundo de 2023, a partir das 13h (horário de Brasília) desta segunda-feira (5) no estádio Moses Mabhida, em Durban (África do Sul).

Este é o segundo compromisso consecutivo do Brasil com as sul-africanas, após o triunfo 3 a 0 da equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage na última sexta-feira (2) no estádio Orlando Pirates, na capital Joanesburgo.

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Em entrevista coletiva concedida no último domingo (4), a técnica sueca afirmou que deve mandar a campo uma equipe parecida com a escalada no primeiro amistoso: “Teremos uma escalação similar a que tivemos no último jogo. Claro que a África do Sul estará mais preparada para esse sistema de jogo, e precisaremos ajustar dependendo do que elas farão. Mas gostei da forma como jogamos, será um pouco similar, com algumas novas jogadoras. Repetiremos a formação tática porque, se você tentar algo apenas uma vez, isso não seria suficiente. Avaliaremos a performance novamente depois do próximo jogo”.

Porém, Pia afirmou que o confronto também servirá para dar oportunidades a novas jogadoras, que estão se habituando cada vez mais a sua proposta de jogo: “Temos novas jogadoras ganhando mais oportunidades e, agora, elas estão mais confortáveis e pacientes para serem fiéis ao plano de jogo. Acredito que agora estaremos mais compactadas”.

As mortes misteriosas de 21 jovens no fim de junho em um bar no sudeste da África do Sul teriam sido causadas por "asfixia", informou o serviço de saúde nesta quinta-feira (1º) aos familiares dos falecidos.

"Convocaram as 21 famílias para nos contar o que tinha acontecido. Agora, eles dizem que se trata de uma asfixia", declarou por telefone à AFP Xolani Malangeni, pai de uma das vítimas.

"Antes, disseram que se tratava de um envenenamento", acrescentou, irritado. "É mentira, é uma informação mentirosa", afirmou.

Sua filha, Esinako Sanarhana, de 17 anos, morreu na madrugada de 26 de junho em um estabelecimento popular nos arredores de East London. No total, 21 jovens de 14 a 20 anos morreram nesse bar.

O Departamento de Saúde da província de Eastern Cap confirmou à AFP que estava recebendo as famílias para explicar as circunstâncias da morte dos jovens, mas não detalhou as causas dos óbitos, alegando razões de "confidencialidade".

A maioria dos corpos foi encontrada em 26 de junho no bar, sem lesões aparentes. As autoridades descartaram a hipótese de uma tragédia provocada por uma debandada.

Os sobreviventes mencionaram que sentiram "um cheiro forte" e que algumas pessoas desmaiaram. Trinta e uma pessoas deram entrada no hospital, apresentando vômitos, dores de cabeça, nas costas e no tórax.

Outras famílias relataram à imprensa local que foram informados que seus parentes tinham morrido por asfixia, mas nenhuma delas recebeu qualquer exame toxicológico.

"Disseram que, se quiséssemos os exames, teríamos que ir ao tribunal", afirmou Malangeni.

Os resultados dos primeiros exames toxicológicos, feitos em julho, não foram conclusivos. Os níveis de álcool e de monóxido de carbono no sangue estavam levemente abaixo dos limites letais. Também foram encontrados vestígios de metanol.

A maior parte das vítimas era de estudantes que festejavam os resultados das provas. O dono do bar, por sua vez, foi detido por venda de álcool para menores de idade.

Com um traje espetacular de plumas pretas, o novo rei zulu ascendeu ao trono mais influente da África do Sul, durante uma celebração tradicional, festejada por milhares de pessoas, ofuscada apenas por uma disputa familiar sobre a legitimidade do novo soberano.

Aos 47 anos, Misuzulu Zulu, cujo nome significa "reforçar o povo zulu", assume o lugar do seu pai, Goodwill Zwelithini, falecido no ano passado após 50 anos de reinado.

"A nação zulu começa hoje um novo capítulo", disse o novo soberano no púlpito montado dentro de uma grande barraca branca, exibindo uma pele de leopardo e colar de garras de predador.

"Prometo trabalhar para uni-la", acrescentou.

Neste país com onze línguas oficiais, os soberanos e líderes tradicionais são reconhecidos pela Constituição. Reis sem poder executivo exercem uma profunda autoridade moral e são venerados por seu povo.

Desde a manhã, homens e mulheres com roupas tradicionais começaram a se reunir em homenagem ao monarca em torno do palácio de mármore de KwaKhangelamankengane, nas colinas de Nongoma, pequena cidade da província de KwaZulu-Natal localizada no sudeste do país.

"É um grande dia, estamos fazendo história", declarou à AFP Bongani Khumalo, de 80 anos, que faz parte dos regimentos de guerreiros encarregados da proteção do rei.

Sob um sol escaldante, tropas de guerreiros "amaButho", armados com azagaias (tipos de lança) e escudos forrados com peles, dançaram e simularam a guerra durante horas à espera do rei.

As celebrações também contaram com a presença de mulheres, vestidas com trajes tradicionais e usando saias plissadas com cintos de pérolas. Já outras vestiam roupas estampadas com a efígie do rei e a inscrição "Bayede" ("Salve o rei", na língua zulu).

Onze milhões de zulus vivem na África do Sul, aproximadamente um a cada cinco habitantes, sendo o maior grupo étnico do país.

- Povo lendário -

Várias jovens dançavam com os seios descobertos, revezando-se no centro de um círculo de pessoas ao ritmo de cantos comemorativos, erguendo as pernas para o alto e batendo os pés no chão empoeirado.

No meio da multidão, os poetas do rei recitavam a lenda do povo guerreiro e as qualidades do novo soberano.

A coroação tradicional ocorreu à noite no mais absoluto sigilo. Após a meia-noite, o rei entrou no "curral de gado", uma espécie de templo da nação zulu em que uma quantidade restrita de homens se comunicam com os ancestrais.

Seu aparecimento já como novo rei deste povo lendário, descendente do rei Shaka, que derrotou os colonizadores britânicos no século XIX, foi recebido com euforia por seus súditos.

"Temos nosso rei!", disparou Sinenhlanhla Msweli, de 29 anos, em meio à multidão, enquanto o monarca, com uma lança e um escudo, se unia a seus guerreiros que entoavam cânticos em voz baixa, jurando-lhe lealdade.

O único ponto obscuro da celebração foi a sombra da disputa que envenena o palácio há mais de um ano.

A primeira esposa do falecido rei e seu clã questionaram a legitimidade de Misuzulu Zulu, filho da terceira esposa do monarca, sua favorita. Eles apresentaram neste sábado um recurso de última hora para tentar impedir a coroação, em vão.

"Os que são zulus e conhecem as tradições sabem quem é o rei", disse Themba Fazaki, conselheiro do soberano anterior e apoiador de Misuzulu Zulu.

Nos próximos meses, o presidente Cyril Ramaphosa selará o caso da coroação, reconhecendo formalmente o novo rei zulu, que além do trono, herda também uma fortuna considerável.

O rei zulu possui várias terras dirigidas por um fundo no qual ele é o único administrador. Em sua posse tem uma área de cerca de 30.000 quilômetros quadrados, semelhante ao tamanho da Bélgica, e quase 1.500 propriedades.

Conhecido por seu luxuoso estilo de vida, seu pai recebia cerca de US$ 75.000 anuais para suas despesas pessoais, além de um orçamento de 4,2 milhões de dólares para o funcionamento do reino, segundo uma planilha publicada no diário oficial.

Dois tiroteios em bares na África do Sul - um em um bairro da região de Johannesburgo e outro no leste do país - deixaram pelo menos 19 mortos, anunciou a polícia neste domingo.

No massacre de Soweto, em uma favela perto de Joanesburgo, 15 pessoas morreram quando os criminosos abriram fogo contra uma multidão durante a madrugada.

Na cidade de Pietermaritzburgo, leste do país, na região zulu, quatro pessoas morreram quando dois homens atiraram de maneira indiscriminadamente contra os clientes de uma taberna.

A polícia afirmou que é cedo para uma conclusão, mas apontou que o modo de operação dos dois grupos foi similar.

Na tragédia de Soweto, maior e histórico subúrbio de Johannesburgo, a polícia recebeu um telefonema pouco depois da meia-noite.

"Quando chegamos ao local havia 12 pessoas mortas por ferimentos de tiros", disse Nonhlanhla Kubheka, comandante da polícia local.

Onze pessoas feridas foram levas para o hospital e três não resistiram aos ferimentos, segundo a polícia.

"Eles chegaram e atiraram contra as pessoas que estavam se divertindo", declarou à AFP Kubheka, comandante responsável pela segurança em Orlando, o bairro de Soweto onde aconteceu a tragédia.

 Um ano depois dos distúrbios

A policial acrescentou que nenhuma detenção foi efetuada até o momento e que uma investigação foi aberta.

Centenas de moradores do bairro se reuniram atrás do cordão de isolamento policial.

Os corpos já haviam sido retirados e a polícia levou os parentes das vítimas que, devastados, tentavam se aproximar do bar

Em Pietermaritzburg, o tiroteio começou por volta das 20h30, horário local, e deixou quatro mortos e oito feridos, confirmou a porta-voz da polícia local, Nqobile Gwala.

"Um grupo de pessoas bebia em uma taberna e um veículo parou diante do local. Dois homens saíram do carro, entraram no bar e abriram fogo de forma indiscriminada contra os clientes", disse.

Duas pessoas morreram na hora e duas no hospital, segundo a policial. Os oito feridos permanecem hospitalizados.

Os dois incidentes aconteceram um ano depois da mais grave onda de violência na África do Sul desde o fim do apartheid e a chegada da democracia.

Em julho de 2021, vários distúrbios, com saques e destruição de fábricas, deixaram mais de 350 mortos e milhares de detidos, em meio a uma onda de infecções de Covid-19.

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