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O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.354, de 2022, que institui o dia 18 de abril como Dia Nacional do Espiritismo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 4 milhões de pessoas que se declararam espíritas, além de 40 milhões de simpatizantes.

A nova lei teve origem no PL 3.789/2019, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que foi encaminhado à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), onde foi aprovado com a relatoria do senador Flávio Arns (Podemos-PR). A Câmara dos Deputados aprovou o projeto no início deste mês.

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De acordo com a justificativa do projeto, em 18 de abril de 1857 foi publicado O Livro dos Espíritos, do francês Allan Kardec, dando início à divulgação da doutrina em todo o mundo. Girão destacou que o Brasil é, atualmente, o país com o maior contingente de participantes ativos do espiritismo.

O senador lembrou ainda do trabalho desenvolvido pelo médium Chico Xavier, que, segundo ele, resultou no crescimento da doutrina.

“Foi toda uma vida dedicada à promoção do bem e da caridade. Como médium psicografou mais de 500 livros recebidos de vários espíritos, tendo mais de 50 milhões de títulos vendidos e todos os direitos revertidos para obras de assistência social”, afirmou.

Chico Xavier morreu em 2002, aos 92 anos de idade.

Da Agência Senado

O São Paulo aguarda apenas alguns documentos para concluir a venda do atacante Alan Kardec para o futebol da China. O jogador recebeu uma proposta do Chongqing Lifan, time que está na 12ª colocação no Campeonato Chinês, e espera concluir a negociação ainda nesta sexta-feira, data do fechamento da janela de transferências para o futebol do país asiático. A venda de 70% dos direitos econômicos vai girar em torno de 5 milhões de euros (R$ 17,9 milhões).

Após a saída de Jonathan Calleri, que se despediu da equipe após a eliminação nas semifinais da Copa Libertadores, a venda de Kardec cria um grande problema para o ataque da equipe. Após um primeiro semestre muito ruim, no qual fez apenas um gol em 30 partidas, Kardec estava se recuperando. Nos últimos três jogos do Campeonato Brasileiro, foram três tentos.

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Nesta sexta-feira, antes de a negociação avançar, o técnico Edgardo Bauza afirmou que Kardec poderia ser o substituto do argentino. "Claro que Kardec está preparado. Na última partida, fez dois gols e mostra que é um atacante que pode definir partidas. Inclusive, chegaram ofertas por ele. Não só uma, como várias", afirmou em entrevista coletiva.

Kardec chegou ao São Paulo em maio de 2014, após uma passagem de sucesso pelo Palmeiras. O então presidente Carlos Miguel Aidar investiu 4,5 milhões de euros (R$ 16 milhões) para contratá-lo junto ao Benfica. O acerto estremeceu a relação entre São Paulo e Palmeiras, que começou a melhorar apenas após a saída de Aidar da presidência do clube do Morumbi.

O atacante Alan Kardec negou nesta segunda-feira que o São Paulo esteja enfraquecido pela saída de peças importantes do elenco ao fim de 2015 e a vinda de até agora somente de um reforço. Segundo o jogador, o importante para o elenco é a chegada de jogadores de qualidade, e não em grande quantidade, para que se possa montar uma base competitiva visando a disputa dos torneios da temporada 2016.

"Não adianta contratar dez jogadores e só um ou dois jogadores atuarem. Fizemos uma contratação de qualidade (o lateral-esquerdo Mena). Já joguei contra ele, é muito forte, tem vigor na marcação. A quantidade tem que ficar de lado. Temos um bom elenco", disse o jogador.

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Kardec será o responsável por comandar o ataque do time, que na virada do ano perdeu os dois grandes artilheiros na última temporada: Alexandre Pato e Luis Fabiano. Mas a missão de substituir a dupla que junta marcou 39 gols em 2015 não assusta Kardec.

O atacante afirmou que está confiante para poder fazer uma grande temporada depois de no ano passado ter sido submetido a uma cirurgia no joelho direito, o que o levou a ficar seis meses sem atuar. "Estou recuperado de um ano em que fiquei metade do tempo parado. Dentro das partidas que pude jogar, fiz coisas boas. Minha média de gols não foi tão baixa", comentou.

Kardec treinou nesta segunda-feira centralizado no ataque, posição que disse ter preferência. O setor ofensivo até agora não teve reforços confirmados e a tendência é que o argentino Centurión ganhe a vaga de titular do técnico Edgardo Bauza. "Temos jogadores jovens e experientes. Se vierem mais, que sejam de muita qualidade. Não adianta nada ter um elenco cheio e nem todos poderem jogar", explicou.

Até agora o técnico argentino tem 26 jogadores no elenco. Um deles é o lateral-direito Matheus Caramelo, que deve ficar no grupo até o fim do mês apenas para completar treinos. Depois, será negociado por empréstimo com outra equipe. A expectativa para os próximos dias é o anúncio do retorno do zagueiro Diego Lugano.

Alan Kardec teve um ano realmente complicado com a camisa do São Paulo. Após romper o ligamento cruzado do joelho direito no dia 9 de abril, em jogo contra o San Lorenzo, na Argentina, pela Copa Libertadores, o atacante precisou passar por uma cirurgia e ficou longo tempo afastado dos gramados.

Depois de realizar meses de muita fisioterapia e fortalecimento muscular, o atacante voltou a defender o time tricolor na reta final da temporada e ajudou o clube a conquistar uma vaga na Libertadores de 2016, objetivo alcançado com a quarta posição do Campeonato Brasileiro, assegurada apenas na rodada final da competição.

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Agora, ao fazer uma análise de sua temporada, o atleta ressaltou que é preciso valorizar muito essa vaga no torneio continental, tendo em vista todas as dificuldades enfrentadas por si próprio e pelo clube, cujo ano foi muito conturbado dentro e fora de campo.

"Uso dois lados para avaliar o ano. Individualmente, foi muito difícil, porque em metade de 2015 eu estive ausente. Mas, superei todas as dificuldades e voltei. Consegui marcar gols e ajudar a minha equipe, e sem dúvida isso me deu esperança de ter uma temporada muito melhor em 2016. Coletivamente, a gente esperava um pouco mais. Tivemos um ano complicado, mas apesar de todas as adversidades ainda conquistamos uma vaga na Libertadores", ressaltou o jogador, em declarações reproduzidas nesta quinta-feira pelo site oficial do São Paulo.

Antes de se lesionar de forma grave, Kardec marcou sete gols em 17 partidas. E, após o seu retorno aos gramados, balançou as redes mais quatro vezes e foi decisivo para ajudar o São Paulo a garantir a quarta posição do Brasileirão. Até por isso, ele exibe confiança de que a equipe poderá brigar por taças no próximo ano.

"Em 2015, alguns talentos individuais apareceram na nossa equipe, mas o que pesou foi a camisa do São Paulo. Agora, vamos tentar manter uma regularidade na próxima temporada para brigarmos por títulos, principalmente na Libertadores", afirmou o atacante.

O atacante Alan Kardec, do São Paulo, disse nesta sexta-feira (20) que não pretende ver o time participando da festa do Corinthians pelo título brasileiro no encontro entre as duas equipes no próximo domingo (22), em Itaquera. O jogador descartou entregar faixas ao rival pela conquista confirmada na noite de quinta-feira (19), pois isso geraria um grande incômodo.

"Eu não tenho a mínima vontade de fazer isso. Sinceramente, não lembro de ter acompanhado alguém que tenha feito isso, ainda mais se tratando de um clássico. Passa bem longe da minha cabeça, ficaria completamente incomodado", afirmou o jogador. Kardec indiretamente contribuiu para o título corintiano ter a confirmação na quinta-feira, ao marcar dois gols na vitória sobre o Atlético Mineiro.

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O atacante entrou no segundo tempo e ajudou o time a virar o placar. Ao ganhar por 4 a 2 o São Paulo voltou ao G4, objetivo que para Kardec faz o clássico de domingo ter uma importância maior do que uma simples festa do título para o rival. "Temos que fazer o nosso papel, sem pensar em carimbar as faixas. Não temos que ficar pensando nisso, mas só olhar para frente e cumprir nosso objetivo".

A participação na noite do título, com gols que tiraram as chances de conquista do Atlético, renderam a Kardec algumas brincadeiras. O atacante contou que amigos corintianos o agradeceram pela boa atuação no Morumbi e relembraram que em 2007, quando ainda defendia o Vasco, o jogador teve papel oposto, de vilão. Naquele ano, ao marcar na vitória do time carioca sobre o Corinthians, no Pacaembu, ajudou a rebaixar a equipe paulista.

Mas o atacante minimizou a coincidência. "O Corinthians não foi rebaixado por aquela partida e não foi campeão nesse ano por causa do nosso jogo. Eles tiveram méritos e competência para garantir título", comentou.

Desde 1º de abril o atacante Alan Kardec não recebia a confirmação que teve nesta terça-feira (13). O jogador do São Paulo volta a ser relacionado para uma partida e, recuperado de uma cirurgia no joelho direito, deve ficar no banco de reservas contra o Fluminense, nesta quarta-feira, no Rio, pelo Campeonato Brasileiro. O titular no setor ofensivo será Luis Fabiano.

O panorama atual do clube é bem diferente em comparação ao jogo que o atacante se lesionou. Na ocasião, Kardec disputava uma partida pela Copa Libertadores, na Argentina, sob o comando de outro treinador e longe da crise política existente agora, no momento do seu retorno. "Foi um período longo. Muitas coisas aconteceram. Saí sob comando do Muricy. Volto com o Doriva. Tivemos o Osorio nesse meio tempo. Trabalhei pouco com ele e é difícil de analisar. E a parte política os jogadores não têm de se meter", afirmou o jogador em entrevista coletiva.

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O atacante teve uma ruptura parcial do ligamento cruzado do joelho direito e precisou ser submetido a uma cirurgia, realizada há seis meses. Kardec cumpriu as etapas de recuperação, como fisioterapia, hidroginástica e treinos com bola, e só agora está apto para disputar uma partida. Nos últimos dias o atacante treinou entre os reservas e deve ficar como opção para o segundo tempo.

Kardec disse nunca ter ficado tanto tempo parado e lembrou que o fim da expectativa coincide com o retorno ao estádio onde viveu um grande momento pelo Vasco, clube onde começou a carreira. "É um estádio especialíssimo. No segundo jogo como profissional, fiz meu primeiro gol da carreira em uma semifinal no Campeonato Carioca", disse o jogador, que está no São Paulo desde o ano passado.

O atacante foi o primeiro jogador contratado na gestão do presidente Carlos Miguel Aidar. O dirigente vai renunciar ao cargo nesta terça-feira e ao tirar o jogador do Palmeiras em abril do ano passado, brigou com o presidente do clube rival, Paulo Nobre. Alan Kardec preferiu não comentar o episódio e disse que tinha um bom relacionamento com Aidar. "Se eu tivesse de falar, falaria apenas do lado humano. ELe sempre me tratou com carinho e respeito. Fiz de tudo para ajudar o São Paulo em campo. Eu o agradeceria pelo respeito que teve e foi recíproco", comentou.

O técnico Doriva definiu a equipe em treino fechado na manhã desta terça-feira no CT da Barra Funda. O meia Michel Bastos voltou a participar da atividade e embora esteja recuperado de uma contusão na coxa esquerda, não viaja ao Rio. O elenco terá as voltas dos zagueiros Lucão e Rodrigo Caio, que estavam em Manaus para defender a seleção olímpica, mas serão relacionados para a partida contra o Fluminense.

A escalação do São Paulo nesta quarta deve ter: Rogério Ceni; Bruno, Breno, Luiz Eduardo e Matheus Reis; Hudson, Thiago Mendes e Ganso; Rogério, Alexandre Pato e Luis Fabiano. A partida começa às 22 horas.

O atacante Alan Kardec viveu uma seca de 11 jogos sem balançar as redes, mas contou com o respaldo da comissão técnica para dar a volta por cima e voltou a brilhar em grande estilo. Contra o Criciúma, no último marcou pela terceira vez seguida e ajudou o time a vencer os donos da casa e seguir firme na perseguição ao Cruzeiro no Campeonato Brasileiro.

Sem mais uma vez poder contar com Luis Fabiano (suspenso), recaem no atacante a esperança de que o São Paulo marque ao menos um gol diante do Emelec e deixe a vaga para as semifinais da Copa Sul-Americana encaminhada. Como venceu por 4 a 2 no jogo de ida, o time pode até ser derrotado por um gol nesta quarta-feira.

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Com a mesma serenidade de quando andava de mal com o gol, Kardec avalia a volta por cima e não se deixa empolgar. Ao falar sobre o momento de transição, preferiu dirigir os agradecimentos à torcida pela paciência demonstrada no jejum.

"No período que não fiz os gols procurei ajudar de uma outra maneira e tive um apoio muito grande da comissão e da torcida. Agora voltei a marcar e fico feliz com esses gols", disse o atacante.

Kardec se transformou numa espécie de homem de ferro do São Paulo. A última vez em que não entrou em campo foi na primeira partida contra o Criciúma pela Copa Sul-Americana. De lá para cá, o único descanso que teve foi no primeiro tempo contra o Huachipato - em todas as outras partidas ele esteve em campo e, segundo a comissão técnica, é um dos que mais se desgasta fisicamente.

Contra o Emelec, ele mais uma vez estará em campo com a função de evitar que os equatorianos consigam reverter a boa vantagem construída. O cansaço, parte integral da vida do atacante, mais uma vez o acompanhará, mas ele promete que tudo ficará para trás assim que a bola rolar. "Estou cansado como toda a equipe, mas preparado para mais um jogo."

Antonio Carlos está fora da partida contra o Bragantino nesta quarta-feira (13), pela Copa do Brasil. Exames de imagem detectaram que o zagueiro está com um pequeno estiramento na panturrilha esquerda e ele só volta a campo no dia 20, contra o Internacional, no Beira-Rio, pelo Brasileirão.

A panturrilha tem se mostrado um problema recente para o defensor, que voltou ao time no último domingo contra o Vitória após desfalcar o São Paulo contra Goiás, Bragantino e Criciúma por sentir dores no mesmo local. Como está suspenso no Brasileiro, ele já desfalcaria a equipe no fim de semana contra o Palmeiras.

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Alan Kardec, por sua vez, sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo e tem chances de estar de volta no fim de semana. Como já defendeu o Palmeiras na Copa do Brasil, ele não teria condições de entrar em campo contra o Bragantino. O atacante sofreu a lesão pouco antes da marcar seu gol contra o Vitória.

Já Alvaro Pereira passará por um exame específico para avaliar a concussão sofrida no jogo contra o Criciúma, no Morumbi. Ele foi vetado contra o Vitória por não ter apresentado resultados satisfatórios e deu lugar a Reinaldo. A recusa em sair do jogo contra os catarinenses repercutiu mal e os médicos do clube endureceram para que o uruguaio não tenha nenhum problema.

LUIS FABIANO FORA - O atacante dificilmente estará em campo contra o Palmeiras. Ele se recupera de um estiramento muscular na coxa direita e os médicos não querem estipular um prazo para o retorno.

Foram quase três meses de espera, mas finalmente Alan Kardec vai estrear pelo São Paulo após turbulenta negociação que o tirou do Palmeiras. O atacante está confirmado como titular e fará seu primeiro jogo oficial pelo time tricolor desde que foi contratado; antes já havia participado de um amistoso contra o Orlando City, nos Estados Unidos.

Apesar de já ter debutado com a camisa são-paulina, o atacante admite que entrar em campo para uma partida oficial tem um gosto diferente. Sem esconder a ansiedade, ele espera retribuir o apoio que os torcedores vêm manifestando desde que ele trocou o Palestra Itália pelo Morumbi.

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"Tratei aquilo como uma estreia porque tinham muitos são-paulinos em Orlando, mas quando você retoma o trabalho no Brasil, trata-se de uma estreia oficial. Fico feliz e tenho um pouco de ansiedade porque faz quase três meses que não jogo. Tive tempo para me preparar, agora quero mostrar o resultado desse treinamento", afirmou.

A última vez que entrou em campo em uma partida oficial foi no dia 20 de abril, quando ainda defendia o Palmeiras. Na ocasião, o time alviverde venceu por 2 a 1. Naquela oportunidade, estava prestes a ser comprado junto ao Benfica, mas o São Paulo entrou na briga e acabou vencendo a disputa ao pagar cerca de R$ 16 milhões.

"Agora tenho contrato de cinco anos, é diferente de quando aconteceu no Santos e no Palmeiras. Vim para o São Paulo por opção minha e tenho uma tranquilidade de cinco anos para trabalhar, espero cumprir esse contrato, mas sabemos como são as coisas no futebol. Mas quero ter uma sequência aqui, sempre disse isso", projetou.

Contratado antes da pausa para a disputa da Copa do Mundo de 2014, o atacante Alan Kardec já treinava normalmente com o restante do elenco do São Paulo na capital paulista. Apesar disso, o jogador acredita que o período da intertemporada nos Estados Unidos foi fundamental para estreitar os laços com os novos companheiros.

"Foi muito legal porque fui conhecendo individualmente cada jogador. E percebi que é um grupo bom de lidar. Os atletas estão sempre conversando e brincando", avaliou o atacante, que participou do amistoso e dos dois jogos-treino que o clube fez em um resort em Orlando, na Flórida. "Até os mais experientes, como o Luis Fabiano, sentavam com a gente na mesa e ficavam brincando. E isso é muito válido porque me fez sentir mais em casa", acrescentou.

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Revelado nas categorias de base do Vasco e com passagens por Internacional, Santos e Palmeiras, além do Benfica, Alan Kardec trouxe no currículo recente os nove gols no Campeonato Paulista deste ano e o prêmio da imprensa esportiva de melhor atacante do torneio. Aos 25 anos, o jogador agradeceu ao elenco pela boa recepção e disse que chega com o pensamento de somar ao time do Morumbi.

"Já conhecia o (técnico) Muricy (Ramalho) e o Tata (auxiliar) desde o Santos. Eles acreditaram no meu trabalho e isso me ajudou muito também. Estou me sentindo bem mais tranquilo e, agora, quero colocar tudo que sei em prática. Também quero agradecer os meus companheiros porque sempre conversaram comigo e me acolheram bem", destacou.

Após 13 dias de treinamentos em Orlando, a delegação do time tricolor voltou para o Brasil. Jogadores e comissão técnica desembarcaram na manhã deste sábado no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo). A partir desta segunda, continuam em São Paulo a preparação para o segundo semestre.

O atacante Alan Kardec foi apresentado pelo São Paulo nesta terça-feira no CT da Barra Funda. Ele admitiu que sua transferência acabou virando uma novela, mas quer colocar um fim nos debates sobre sua saída do Palmeiras e só pensa em olhar para o futuro. "Realmente acabou se tornando uma novela. Desde o começo eu dizia que poderia ser um pouco desgastante, falavam que o jogador não aceitava isso ou aquilo, mas foi uma coisa de grande repercussão que aconteceu e ficou no passado. Tenho de olhar para a frente e reconhecer tudo aquilo que me proporcionaram, fico feliz pela oportunidade que tive no Palmeiras, mas ficou para trás. Estou feliz de chegar a uma nova casa e quero dar continuidade ao trabalho vitorioso", disse.

Ele revela que sente mais pela torcida palmeirense, mas dá a entender que não gostou da postura da diretoria alviverde. "No final da história, alguém terá de ser o culpado. Voltaram atrás em mais de uma oferta, falavam que não podiam pagar X a mais, mas depois falavam que cobriam tudo. Uma palavra representa muito mais que um papel assinado. Claro que tem aperto no coração, pelo clube e torcedores, mas quando nos comprometemos com o São Paulo, não tinha mais volta", continuou Kardec, lembrando que sofreu muito no período, perdeu peso por se alimentar mal e teve horas de sono jogadas fora. "Foram dias muito difíceis para mim."

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Querendo olhar para frente, o jogador assinou um vínculo de cinco anos e se mostra ansioso para entrar em campo pelo São Paulo. "Receber uma proposta do São Paulo valoriza o seu trabalho, é um reconhecimento. Fiquei muito feliz. Se olhar para o elenco do São Paulo, percebe-se que temos condições de lutar por grandes títulos. Acredito no meu potencial e acho que chego para somar. Gosto de jogar em várias posições, pelo lado ou vindo por trás, e vai seguir a tradição, pois São Paulo é uma equipe que sempre disputa títulos", afirmou.

Ele vestirá a camisa 14, a mesma que já foi utilizada pelo atacante Aloísio Chulapa, que defendeu o São Paulo de 2005 a 2008. Ele confessa que escolheu o número da camisa inspirado no francês Thierry Henry, que usava o uniforme com o número 14 nas costas. "Quando era mais jovem, em 2003 e 2004, acompanhava sempre o futebol europeu e assistia aos jogos do Arsenal. Aquele time era muito bom e o Henry era a grande estrela", conta. Antes, o zagueiro Edson Silva usava o número 14, mas acabou aceitando a troca. "Agradecemos ao Edson Silva, que cedeu esse número", explicou Carlos Miguel Aidar, presidente do clube.

O São Paulo espera terminar de vez a negociação com o atacante Alan Kardec até a próxima quarta-feira. Entre o clube do Morumbi e o Benfica, de Portugal, já está acertado e o que falta apenas é o acordo salarial. O estafe do jogador recebeu a proposta na última segunda-feira e deve dar a resposta em breve para, a partir disso, assinar contrato e ser apresentado.

O presidente do clube do Morumbi, Carlos Miguel Aidar, confirmou que no último sábado entrou em contato com o Benfica e acertou o valor de R$ 13,7 milhões a ser pago à vista pelo atleta, que deve assinar por cinco anos. O dirigente disse que, ao contrário do que foi revelado, Kardec não deve receber o salário de R$ 350 mil. Porém, não deu mais detalhes.

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"Quero deixar bem claro que o atleta ainda não é nosso, mas ele será, porque queremos. Assim, o jogador está optando em vir para o São Paulo. Esperamos que no máximo até amanhã (quarta-feira) esteja tudo certo", afirmou. Mas a estreia de Kardec pelo time ficará apenas para depois da Copa, pois assim que o atacante rescindir com o Palmeiras, voltará para o Benfica e a vinda para o São Paulo passará a ser uma transferência internacional. "Vamos ter que esperar a abertura da janela, em 14 de julho, para concretizar", disse.

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, descartou que a vinda de um novo atacante signifique que Luis Fabiano possa deixar o clube no meio do ano. "Não passa pela cabeça em hipótese alguma negociá-lo. Por ser um atleta que luta muito dentro de campo, já teve problemas físicos, até por conta do extenso calendário. Ele será preservado em algumas partidas menos importantes e o que nós queremos é que o Kardec possa atuar ao lado dele", disse.

Guerreiro confirmou que o volante Fabrício está de saída para o Vasco e que o São Paulo pode negociar ainda outros jogadores encostados, como os argentinos Cañete (meia) e Clemente Rodríguez (lateral-esquerdo).

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, respondeu nesta terça-feira as críticas do mandatário do Palmeiras, Paulo Nobre, em relação à negociação de Alan Kardec. E o dirigente são-paulino não deixou por menos. Em declarações fortes, atacou fortemente o "choro" de Nobre, que havia o chamado de "antiético", e disse que o clube rival está "se apequenando".

"Eu queria dizer que a manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética e demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que ano após ano se apequena por demonstrações dessa natureza. o São Paulo em anos anteriores perdeu atletas. o Dagoberto foi embora para o Inter (no fim de 2011) e o São Paulo não ficou chorando. o São Paulo agiu absolutamente dentro da legislação esportiva", comentou.

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Na última segunda, Paulo Nobre confirmou que Alan Kardec estava fora do Palmeiras e criticou o modo como o São Paulo entrou na briga pelo jogador. O dirigente disse que o rival faltou com ética por não ter esperado o clube encerrar a negociação, que segundo estava quase concretizada, com o atleta. Nesta terça, Aidar se explicou e defendeu a postura são-paulina.

"O São Paulo obteve informações de que estavam abertos para receber propostas. Quando o pai do atleta abriu a perspectiva, nós procuramos o Benfica e acertamos o valor do passe, que é de 4,5 milhões de euros para o pagamento a vista", resumiu. "Não houve quebra de ética em hipótese alguma. Eu me pergunto onde esta a falta de ética em fazer uma proposta para um atleta que não renova com o clube. Eu me questiono qual o problema em falar com o Benfica se o Palmeiras não se acertou com ele."

Apesar de admitir o acordo com o Benfica, dono dos direitos de Alan Kardec, o São Paulo ainda não acertou os termos do contrato com o atleta. Pelo menos foi o que garantiu Aidar, que disse esperar uma definição ainda nesta terça e aproveitou para voltar a atacar Paulo Nobre.

"Com o Benfica já se acertou, com o atleta não. Fizemos a proposta ontem (segunda) e esperamos a respostas hoje. Entendo que a coletiva do presidente Paulo Nobre foi puramente juvenil, pueril. O caminho do choro é o caminho mais fácil para se justificar perante a torcida. O choro não vale no futebol", disse. "Time grande briga pela permanência dos seus atletas", completou.

A longa novela em que se transformou a negociação de Alan Kardec teve um final inesperado para o torcedor palmeirense. Nesta segunda-feira (28), o presidente Paulo Nobre confirmou que o jogador não pertence mais ao clube e acertou com o São Paulo. A forma como o rival conduziu a negociação com o atleta, que ainda discutia sua permanência no Palmeiras, irritou o dirigente, que disparou contra o time do Morumbi.

"O Palmeiras tentou de tudo quanto é maneira. A negociação ainda tinha 30 dias, até o fim de maio, e estava muito perto do final. Mas um time (o São Paulo) entra na negociação de forma totalmente antiética. Alan Kardec era titular do clube com uma negociação em curso. Entrou um time com a negociação e o staff do jogador achou por bem aceitar", declarou.

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A principal crítica de Paulo Nobre foi em relação à nova gestão do São Paulo, comandada pelo presidente Carlos Miguel Aidar. O dirigente palmeirense deu a entender que Aidar levou a melhor na negociação por ter cedido aos interesses do empresário de Alan Kardec, o pai do jogador. "Falamos primeiro com o jogador para ver o que era melhor para ele, sem discutir a remuneração do empresário. É assim que fazemos. Quando isso aconteceu, quando o São Paulo entrou na jogada, ficamos absolutamente fora da negociação."

Nobre ainda se mostrou preocupado com a relação que a nova diretoria do São Paulo está promovendo com os outros clubes. Em apenas quase duas semanas de gestão, Aidar já entrou em atrito com o Corinthians, por reclamar da distância do estádio Itaquerão, com a Portuguesa, por ser advogado da CBF na briga com o time do Canindé, e foi criticado pelo presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, justamente por esta proximidade com a CBF.

"Outros clubes me ligaram e falaram que tinham interesse (no Alan Kardec), mas disseram que esperariam o fim da nossa negociação. O que o São Paulo fez é antiético e aqui cabe uma reflexão. Os clubes unidos são mais fortes. De que adianta dar um 'passa moleque' em alguém se você continua fraco?", questionou.

A forma como foi conduzida a contratação de Alan Kardec pelo São Paulo tende a piorar a já conturbada relação do clube do Morumbi com o Palmeiras. "Estou extremamente decepcionado. A relação entre as diretorias de Palmeiras e São Paulo é péssima desde a década de 40 e vai continuar assim com essa nova diretoria de lá. O Palmeiras não é bonzinho, mas é ético e assim vamos continuar porque achamos que é certo."

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, convocou entrevista coletiva nesta segunda-feira (28) para avisar que Alan Kardec não joga mais pelo clube. O dirigente fez duras críticas à diretoria do São Paulo que, para ele, foi antiética ao abrir negociações com o centroavante enquanto ele ainda tinha contrato com o clube alviverde.

"No sábado, fui comunicado pelo seu pai (de Alan Kardec) que não havia hipótese alguma de continuar no Palmeiras porque ele já estava apalavrado com o São Paulo, desde a semana passada já estava certo. Diante disso, perguntei se não havia a possibilidade de o Palmeiras ter acesso à proposta para estudar a possibilidade. Mas ele me disse que já havia dado a palavra ao São Paulo e não voltaria atrás", explicou Paulo Nobre.

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O dirigente, assim, negou a versão de que o São Paulo só entrou na negociação depois de que se esgotaram todas as possibilidades de diálogo entre Palmeiras e Alan Kardec. "Ele não continua no Palmeiras porque não quer. Não mediríamos esforços para manter o jogador no clube", garantiu.

Os direitos federativos de Alan Kardec pertencem ao Benfica, que o emprestou ao Palmeiras até o fim de maio. O clube alviverde chegou a um acordo com os portugueses para a compra do atacante, mas as negociações travaram quando passou-se a discutir o salário que Kardec receberia. Foi aí que o São Paulo entrou na jogada, fazendo uma oferta ao Benfica.

Paulo Nobre teria tentado barganhar mais R$ 20 mil depois de o pai de Kardec (que tem o mesmo nome que ele) e o diretor executivo José Carlos Brunoro chegaram a um acordo salarial. "Minha obrigação é com a responsabilidade financeira do clube. Participo indiretamente ou diretamente de todas as negociações e defendo cada real do clube. Se hoje passamos por momento difícil, é porque outras administrações deixaram o clube assim."

Na avaliação do Palmeiras, o insucesso da negociação com Alan Kardec está diretamente relacionada à ação da nova diretoria do São Paulo. "O Palmeiras tentou de tudo quanto é maneira. A negociação ainda tinha 30 dias, até o fim de maio, e estava muito perto do final. Mas um time (o São Paulo) entrou na negociação de forma totalmente antiética. O Alan Kardec era titular do clube com uma negociação em curso. Entrou um time com a negociação e o staff do jogador achou por bem aceitar."

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, confirmou na noite deste sábado à reportagem a contratação de Alan Kardec. No Morumbi, o atacante deve receber salários de R$ 350 mil por mês, quase R$ 100 mil a mais do que o Palmeiras oferecia para mantê-lo.

Alan Kardec não participou do jogo deste sábado contra o Fluminense. Na quinta-feira, o jogador já havia deixado o treino mais cedo alegando uma crise de gastrite e no dia seguinte nem participou da atividade. No Pacaembu, nenhum dirigente do Palmeiras quis conceder entrevista. O vice-presidente executivo, José Carlos Brunoro, por exemplo, disse que falaria com a imprensa depois da partida, mas após a derrota por 1 a 0 passou pelos jornalistas e se recusou a falar sobre Alan Kardec.

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Durante sua entrevista coletiva, o técnico Gilson Kleina não escondeu o abatimento com a situação e já dava sinais de que planeja o seu time sem o atacante para o restante da temporada. Com dez gols, Alan Kardec é o artilheiro do Palmeiras no ano. Emprestado pelo Benfica, ele negociava a sua permanência no Palmeiras havia quase um mês. Depois de algumas propostas, as duas partes não chegaram a um acordo financeiro e o São Paulo surgiu com uma oferta melhor.

PROTESTOS DAS ARQUIBANCADAS - A indefinição sobre a permanência de Alan Kardec no Palmeiras irritou bastante os torcedores. Antes do jogo contra o Fluminense, a reação das arquibancadas era de revolta com o presidente Paulo Nobre, com gritos como: "Ei, você aí, renova com o Kardec e volta para o rali". Após a derrota por 1 a 0, os protestos aumentaram. "Diretoria, vai se f..., com esse time, a gente volta para a Série B".

O São Paulo está disposto a fazer de tudo para tirar Alan Kardec do Palmeiras. O presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, deu carta branca ao vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, para conversar com o atacante. A negociação teve início após o pai e empresário do jogador, que também se chama Alan Kardec, dizer publicamente que estava aberto para ouvir propostas.

Muricy Ramalho é fã de Alan Kardec, com quem trabalhou no Santos, em 2011 e 2012. O São Paulo entrou em contato com o Benfica, dono dos direitos econômicos do atacante, e ofereceu 4,5 milhões de euros (R$ 13,7 milhões). Ciente da proposta, o Palmeiras igualou o valor. Inicialmente, o clube pagaria apenas 4 milhões de euros (R$ 12,3 milhões). Como tem a preferência na renovação do contrato até o fim do mês que vem, o Palmeiras continua negociando salários com o atleta, mas o São Paulo deve fazer nova investida.

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O pai do jogador mostra insatisfação com a indefinição do caso. "Sempre atendi a imprensa, mas prefiro não falar nada agora. Acabei de chegar de viagem e estou cansado, com dor de cabeça", disse ele ao Estado, claramente insatisfeito.

Ao ser questionado se existe a chance de a negociação com o Palmeiras ter um desfecho até o fim da semana, mais uma vez o pai do jogador mostrou-se irritado com o clube alviverde. "Estou desde o dia 20 de fevereiro esperando uma decisão. Para falar a verdade, estou de saco cheio disso. Não sei quando teremos algo novo". A diretoria do Palmeiras, como de praxe, não se manifestou sobre o assunto, mesmo sabendo que há a possibilidade de perder um de seus principais jogadores para um rival.

KARDEC SENTE A PRESSÃO - Alan Kardec teve de deixar o gramado mais cedo durante o treinamento de quinta-feira por estar com gastrite. Antes da atividade, o jogador havia reclamado de dores, mas elas pioraram durante o trabalho. Por causa da polêmica sobre seu futuro, até a doença se tornou motivo de controvérsia.

Depois do aquecimento com os companheiros, o atacante voltou a sentir dores e o médico Otávio Vilhena achou que seria melhor ele sair do campo. Em vez de ir falar com o jogador, pediu para que o gerente de futebol, Omar Feitosa, o fizesse, já que ele ia em direção ao atleta. Antes de falar com Kardec, Omar conversou rapidamente com Gilson Kleina. A atitude deu a impressão de que o jogador deixaria o gramado por determinação da diretoria. Pessoas ligadas ao jogador admitem que ele tem sofrido bastante com a indefinição e acreditam que a gastrite pode ser nervosa, já que ele anda bastante ansioso com a situação.

Enquanto tenta manter Kardec, o Palmeiras acerta a contratação de mais um centroavante. Henrique, ex-Portuguesa, fez exames e nesta sexta deve ser anunciado como reforço. Ele ficará no clube por uma temporada.

O Palmeiras desembarcou na tarde desta segunda-feira no aeroporto de Viracopos, em Campinas, após a vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma, domingo, em Florianópolis. Como não podia deixar de ser, o atacante Alan Kardec, ainda sem ter acertado se renovará ou não seu contrato com o clube, foi o jogador mais procurado por jornalistas e disse não pensar no limite de sete jogos para poder trocar de clube no Campeonato Brasileiro.

"Toda vez que eu estiver trabalhando, vou estar fazendo o meu melhor. Nem pensei sobre isso (limite de jogos) em momento algum, então nem tem muito porque ficar falando sobre o assunto", disse o atacante.

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Segundo o regulamento da CBF, um atleta pode disputar até sete jogos por um clube antes de mudar para outra agremiação. Grêmio, Cruzeiro e São Paulo são alguns dos times que estão de olho no atacante.

Sem saber onde vai jogar no segundo semestre, o atacante mostra otimismo. "Tem dificuldades, mas acredito que iremos chegar a um acordo e quanto menos se falar desta situação, melhor", avisou o atleta.

O pai do atacante, que também se chama Alan Kardec, disse no domingo, em entrevista à Rádio Globo, que está cansado da diretoria do Palmeiras, que ela não respeita seu filho e por isso está aberto para ouvir propostas de outros clubes.

Entretanto, existe uma cláusula no contrato do atacante, segundo a qual o Palmeiras tem a preferência de negociar com o atleta até o dia 31 de maio. A partir desta data ele está livre para conversar com qualquer clube. O vínculo de Alan Kardec com o time alviverde se encerra em junho.

Como se tornou rotina, mais uma negociação no Palmeiras ganha ares de novela. O acerto para a permanência de Alan Kardec parecia estar muito próximo de ser fechado, mas a tendência é que mais capítulos aconteçam nos próximos dias. Os dois lados da negociação adotam discurso bem distintos.

O Palmeiras mostra confiança e, embora nenhum dirigente comente publicamente sobre negociações, todos estão otimistas em um desfecho positivo. Já os empresários do jogador têm mais os pés no chão e reclamam que o limite do atleta e da diretoria ainda está distante. O que pode ajudar Kardec é que os dirigentes já foram avisados do interesse de vários clubes pelo jogador, inclusive oferecendo salários muito mais vantajosos do que os sugeridos pelo Palmeiras.

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Quem negocia diretamente com o Palmeiras é o pai do atacante, que também se chama Alan Kardec. Ele garante que o valor pedido pelo jogador está longe dos pomposos salários que outros atletas do clube recebem, como Wesley e Valdivia e que ele aceita assinar um contrato de produtividade. O que emperra a negociação é o valor fixo que o atacante vai receber.

Alan Kardec deixa claro que quer ficar no Palmeiras e vai tentar um acerto até o fim do mês, quando o clube deixa de ter prioridade na negociação e os agentes estão liberados para conversar com outros clubes. Seu contrato é válido até junho.

O Palmeiras já acertou com o Benfica a forma de pagamento dos 4 milhões de euros (cerca de R$ 12,2 milhões) pela negociação com o artilheiro do time na temporada, com nove gols. Assim, resta o acerto com Alan Kardec em negociação que ainda parece longe do fim.

Embora o Palmeiras tenha a melhor campanha do Campeonato Paulista, os holofotes estão mais em cima do Santos, afinal de contas, o time da Baixada Santista já deu várias goleadas e vem demonstrando um bom futebol. Para o atacante Alan Kardec, o adversário deste domingo, na Vila Belmiro, não pode ser encarado como imbatível.

"Enfrentaremos muitas dificuldades, mas não será nenhum bicho de sete cabeças. Em clássico, não há favoritos, independentemente de campo e torcida. O que vale é o que acontece lá dentro", disse o artilheiro do Palmeiras na temporada.

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O atacante, que defendeu o Santos em 2011 e 2012, aposta em muita pressão da torcida do adversário, mas acredita na experiência do elenco palmeirense. "A Vila estará muito cheia e com a torcida sempre apoiando, mas a nossa equipe é madura. Aprendemos muito do ano passado para cá e estamos preparados", avisou.

O técnico do Santos, Oswaldo de Oliveira, estuda a possibilidade de poupar alguns jogadores, mas Alan Kardec acha que mesmo se alguns atletas não atuarem, o rival não vai tirar o pé e perder sua força. "O Santos tem muita qualidade e um treinador que faz um grande trabalho, ao mesclar jovens e atletas mais experientes. Eles têm um contra-ataque muito rápido e muitas vezes mortal", afirmou

O Palmeiras tem praticamente todo o elenco à disposição para o jogo, válido pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. O único desfalque deve ser o volante Wesley, que se recupera de dores na coxa e tem poucas chances de jogar.

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