Tópicos | rivais

A Warner Bros. Pictures revelou o primeiro trailer de “Challengers” (que em português recebeu outro nome, "Rivais"), na última terça (20). O longa é estrelado por Zendaya (Duna, Euphoria) e dirigido por Luca Guadagnino (Me Chame Pelo Seu Nome). O lançamento nos cinemas está previsto para 15 de setembro.

O vídeo é embalado pela faixa “S&M”, de Rihanna. A história acompanha a treinadora de tênis, Tashi Duncan (Zendaya). Seu marido Art (Mike Faist) tem enfrentado derrotas nos últimos jogos. Porém, ela encontra uma estratégia surpreendente com o retorno do ex-melhor amigo do marido, Patrick (Josh O'Connor), com o qual Tashi também se envolveu romanticamente no passado.

##RECOMENDA##

Quando o passado e o presente entram em conflito, as tensões na competição  aumentam e Tashi se pergunta qual é o custo da vitória.

O roteiro é assinado por Justin Kuritzkes, com produção de Amy Pascal, junto a  Guadagnino e A.J. Lister, Jake Jensen, Faith Fay, Scottie DiGiacomo e Sid Jarvis completam o elenco.

Assista ao trailer: https://youtu.be/w2A8Cem-ilw

Três homens acusados de matar dois presos em 2017, dentro da Penitenciária de Tupi Paulista, interior de São Paulo, foram condenados a penas que chegam a 48 anos de reclusão em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado. A sentença foi definida na semana passada pelo Tribunal do Júri, realizado na Comarca de Tupi Paulista. A decisão cabe recurso e a defesa de dois dos condenados vai pedir anulação do Júri.

O caso aconteceu em 12 de janeiro de 2017. Três homens, identificados como Gerson da Silva Gomes, Alex Laurindo de Oliveira e Eric Vinicius Vicente de Souza, que cumpriam pena na Penitenciária de Tupi Paulista, entraram em confronto com outros dois detentos, Davi de Cássio Horácio e Daniel Sampaio Alves, e teriam cometido o assassinato da dupla dentro de uma cela. Conforme consta nos autos, o crime foi cometido com "extrema brutalidade".

##RECOMENDA##

De acordo com os registros, o grupo teria matado Davi e Daniel por asfixia com uma corda de costurar bola. Em seguida, o trio teria decapitado uma das vítimas e mutilado um dos corpos.

Na época, prisões de Manaus, no Amazonas, e Boa Vista, em Roraima, registraram dezenas de mortes de presos após confrontos entre detentos de diferentes facções criminosas. Os assassinatos na Penitenciária de Tupi Paulista foram os primeiros óbitos a serem registrados prisões paulistas naquele ano.

Na época, os detentos envolvidos no crime declararam que não faziam parte de grupos criminosos e que a briga teria sido motivada porque Davi e Daniel seriam "caguetas", e não por rivalidade entre facções. Mas, para o Judiciário, o trio e as vítimas pertenciam a grupos rivais.

Gerson da Silva Gomes e Alex Laurindo de Oliveira foram condenados a 48 anos de reclusão em regime fechado, enquanto Eric Vinicius Vicente de Souza, que chegou a confessar ter assassinado Daniel, foi condenado a 36 anos e 9 meses de prisão, também em regime fechado.

O juiz Vandickson Soares Emidio considerou que o duplo homicídio foi cometido de forma cruel, sem possibilidade de defesa das vítimas e por motivo fútil. O magistrado também levou em conta os fatos de os crimes terem sido praticados dentro de uma penitenciária e de os três réus já serem reincidentes.

Defesas pedem anulação do Júri

O Estadão procurou a defesa dos condenados. Edson de Moura Cordeiro, advogado de Alex Laurindo de Oliveira, e Rogerio Calazans Plazza, que defende Gerson da Silva Gomes, alegam que os seus clientes não são os autores dos crimes e pedem anulação do Júri.

"Todos os demais 34 detentos que estavam na cela em momento algum se reportaram ao Gerson como autor ou ter tido qualquer participação no homicídio da duas vítimas", afirmou Plazza, que já protocolou recurso de apelação no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Edson Cordeiro também nega autoria do crime por parte do seu cliente e afirmou que não há provas suficientes para incriminar Alex Laurindo. Ele também vai pedir a anulação da sentença. A defesa de Eric Vinicius Vicente de Souza não quis se manifestar.

A enviada da ONU Stephanie Williams se reuniu neste domingo (13) com os dois líderes rivais da Líbia e pediu que "preservem a estabilidade", sem se posicionar a favor de nenhum deles.

A Líbia, um país marcado por lutas e divisões de poder, atualmente tem dois primeiros-ministros baseados na capital, Trípoli. Em 10 de fevereiro, o Parlamento nomeou Fathi Bashagha como substituto de Abdelhamid Dbeibah, que se recusa a deixar o poder.

##RECOMENDA##

Em meio ao caos político, a americana Stephanie Williams, conselheira especial do secretário-geral da ONU, António Guterres, para a Líbia, se reuniu em Trípoli com Dbeibah, e sublinhou "a importância de todos os atores" na preservação da estabilidade.

Williams também "se reuniu com o primeiro-ministro designado", Bashagha, a quem "enfatizou a necessidade de avançar de maneira inclusiva, transparente e consensual e de manter a estabilidade".

"A ênfase deve continuar sendo a realização de eleições nacionais livres, justas e inclusivas o mais rápido possível", disse a emissário, confirmando que a ONU permanecerá neutra sobre este assunto.

Na quinta-feira, o porta-voz da ONU declarou inicialmente que a organização continuava reconhecendo Dbeibah como primeiro-ministro. Mas, no dia seguinte, Guterres suavizou essa posição, indicando que "tomou nota" da nomeação de Bashagha e instou "todas as partes a continuarem preservando a estabilidade na Líbia como uma prioridade absoluta".

A Líbia vive um caos desde a queda do regime de Muammar Gaddafi em 2011, após uma revolta popular.

Após anos de violência, um processo político apoiado pela ONU levou à nomeação de Abdelhamid Dbeibah para administrar a transição até as eleições legislativas e presidenciais. Estas deveriam ter sido realizados em dezembro de 2021, mas foram adiadas indefinidamente devido a divergências.

O Parlamento, com sede em Tobruk (leste), considerou que o mandato de Dbeibah expirou com esse adiamento, embora este já tenha advertido que só cederia o poder a um governo eleito pelas urnas.

Bashagha tem até 24 de fevereiro para formar um governo e submetê-lo à votação no parlamento.

As operadoras Telefônica Brasil, Claro e TIM divulgaram, em documentos enviados à CVM na noite desta segunda-feira (14), alguns detalhes sobre a compra do negócio de telefonia móvel da Oi, por R$ 16,5 bilhões. O ativo foi arrematado pelas três na tarde de hoje, em leilão organizado pelo TJ-RJ e sem concorrência.

Caberá à Tim o maior desembolso, de 44% dos valores de Preço Base e Serviços de Transição, perfazendo aproximadamente R$ 7,3 bilhões. "Com relação ao financiamento desta aquisição, a TIM, considerando seu baixo endividamento e as condições de mercado atuais, entende ser possível financiá-la através do mercado de dívida local e de sua geração de caixa", disse a empresa. O grupo abocanhará aproximadamente 14,5 milhões de clientes (40% da base total da UPI Ativos Móveis).

##RECOMENDA##

Já a Telefônica será responsável por 33% do Preço Base e Serviços de Transição, equivalente a aproximadamente R$ 5,5 bilhões, e terá aproximadamente 10,5 milhões de clientes (correspondendo a aproximadamente 29% da base total da UPI Ativos Móveis).

A Claro será responsável pelo pagamento de R$3,7 bilhões (aproximadamente 22% do preço de compra). O grupo terá ainda 32% da base total de clientes da UPI Ativos Móveis, de acordo com a base de acessos da Anatel de abril/2020.

Em fato relevante, a Claro explicou que conforme previsto no contrato, os ativos que formam a UPI Ativos Móveis serão segregados em três sociedades de propósito específico (SPE), de modo que cada uma das Compradoras deverá adquirir, no fechamento da Transação, a totalidade das ações de uma única SPE detentora do conjunto de ativos específicos que lhe couber, de acordo com plano de segregação a ser acordado entre as Compradoras. "A SPE que será adquirida pela Claro terá como ativos uma parcela da base de clientes e certos ativos de infraestrutura do Grupo Oi", disse a empresa.

Nos termos do Contrato, as compradoras ainda se comprometeram a celebrar com o Grupo Oi, na data de fechamento da transação, contratos de longo prazo para o fornecimento de capacidade de transmissão de dados para as compradoras, na modalidade take-or-pay, cujo VPL (valor presente líquido) corresponde a aproximadamente R$ 819 milhões, considerando todas as compradoras em conjunto.

Todas destacaram que a conclusão do negócio dependerá das análises do Cade e da Anatel.

A "supertele" nacional, definitivamente, não existe mais. Um consórcio formado pela Vivo, Claro e TIM comprou, em leilão organizado pelo Tribunal de Justiça do Rio, por R$ 16,5 bilhões, as operações de telefonia móvel da Oi. A empresa que nasceu em meio a polêmicas na época da privatização do Sistema Telebras e que, nos governos petistas, recebeu um empurrão para se tornar uma "campeã nacional", e que hoje está em recuperação judicial, vai agora se dedicar somente à operação de fibra óptica.

A vitória do consórcio não foi uma surpresa. Outra possível candidata, a Highline do Brasil, teria apresentado anteriormente uma proposta formal cujo valor exato não foi revelado, mas foi superado pelo trio. Segundo a assessoria do consórcio, a proposta das três empresas foi a única no leilão.

##RECOMENDA##

A divisão da Oi Móvel entre as rivais levará a uma nova configuração do mercado de telefonia brasileiro. A aposta da consultoria internacional Omdia, especializada em telecomunicações, é que a Vivo saia de 33% para 37% de participação no mercado, a TIM de 23% para 32% e Claro, de 26% para 29%. A Oi, com 16%, desaparece do segmento móvel. Os 2% restantes seguiriam nas mãos de operadoras regionais, como a mineira Algar Telecom. Os números da partilha desenhada pelo consórcio, porém, ainda não foram revelados.

Concentração de mercado

Com essa divisão, o mercado brasileiro de telefonia se torna mais concentrado. Mas isso não é necessariamente ruim, segundo alguns analistas. "Em tese, um grau de concentração mais alto implica em diminuir a concorrência. Só que a Oi é uma empresa em recuperação judicial, com poucos recursos para investir e que pode sucumbir e sair do mercado de qualquer forma", disse o ex-conselheiro do Cade e professor de economia na Fundação Getulio Vargas (FGV), Arthur Barrionuevo.

Segundo ele, o argumento de maior concentração não seria um impeditivo, por si só, para justificar a reprovação do fatiamento da companhia entre as rivais sob os olhos do Cade. "Qual benefício a Oi está oferecendo para a telefonia móvel?", questiona.

A diretora de regulação da consultoria LCA, Claudia Viegas, também vê a concentração como um desdobramento natural para garantir a sobrevivência das operadoras e afirma que isso não é sinônimo de malefícios ou maiores preços para os consumidores. "O importante é a capacidade de rivalizar", diz

Viegas afirma que a disputa pelos consumidores vai continuar, mesmo que restem três competidores. "Na telefonia móvel, não tem uma explosão de demanda que gere pressão por aumento nos preços de planos. Pelo contrário. A regra ainda é baratear os preços ao máximo para conquistar os consumidores", diz.

Já o consultor e ex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, tem uma visão mais cautelosa. "O consumidor poderia ser beneficiado, porque as empresas vão ganhar escala e investir mais em inovação e qualidade", diz. "Por outro lado, precisamos ver como fica a estratégia comercial. O consumidor pode não ser prestigiado nas ofertas de pacotes e sofrer algum aumento de preços."

Um ponto comum citado pelos especialistas para minimizar os efeitos da concentração do mercado é que as operadoras têm obrigações de cobertura e qualidade impostas pela Anatel. O órgão regulador é visto como um xerife atuante, que ajudou a reduzir as queixas da população na última década, quando a telefonia móvel foi massificada.

Em 2012, por exemplo, a Anatel suspendeu as vendas de chips de Oi, TIM e Claro até que apresentassem medidas concretas para melhorar a qualidade dos serviços. Em 2009, interrompeu a venda do antigo Speedy, banda larga da Telefônica (Vivo) pelas mesmas razões.

Como é no mundo

Com a divisão da Oi Móvel, o mercado brasileiro segue o mesmo rumo visto nas maiores economias do mundo, nas quais restaram apenas três grandes operadoras. É assim hoje nos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Itália, Canadá, Espanha, Portugal, Holanda, Austrália, México, Colômbia, Argentina e Uruguai.

O mercado com quatro grandes teles é menos comum, mas ainda é visto, como nos casos de Reino Unido, Índia, França, Rússia e Chile, segundo um levantamento compilado por Juarez Quadros. "A tendência de consolidação desse mercado é natural, tendo em vista as necessidades das empresas para ganho de escala e eficiência", disse.

"Historicamente, o Brasil está na contramão, com um número de operadoras maior do que em outros mercados. Pelas questões de ganho de escala, o normal é ter três, não cinco como chegamos a ter há pouco tempo", disse Cláudia Viegas, referindo-se à presença de Vivo, Claro, TIM, Oi e Nextel até o começo deste ano - esta última empresa acabou adquirida pela Claro.

As autoridades rivais na Líbia anunciaram, nesta sexta-feira (21), o fim dos combates em todo o território e a organização de eleições num futuro breve, um "entendimento" saudado pela ONU.

Fayez al-Sarraj, chefe do Governo de União Nacional (GNA) com sede em Trípoli e reconhecido pela ONU, pediu a realização "de eleições presidenciais e parlamentares em março do próximo ano, tendo uma base constitucional resultante do consenso de todos os líbios", segundo um comunicado publicado no Facebook.

Por sua vez, Aguila Saleh, presidente do Parlamento com sede no leste do país, anunciou, em um comunicado distinto, eleições, sem citar uma data, e pediu que todas as partes respeitem "um cessar-fogo imediato e acabem com todos os combates em território líbio".

Imediatamente após a divulgação das declarações, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi, cujo país considerou enviar tropas para a vizinha Líbia, saudou o anúncio das autoridades rivais.

"Saúdo as declarações do Conselho Presidencial da Líbia e da Câmara dos Representantes pedindo um cessar-fogo e o fim das operações militares em todo o território líbio", disse Sissi no Twitter.

Desde a queda do regime de Muammar Khadafi em 2011, a Líbia está mergulhada em vários conflitos e numa disputa por influência entre duas autoridades rivais: o GNA, e um poder personificado pelo marechal Khalifa Haftar, um homem forte do leste do país que conta com o apoio de parte do Parlamento eleito e em particular do seu presidente, Aguila Saleh.

O GNA, apoiado pela Turquia, conseguiu repelir uma ofensiva do marechal Haftar lançada em abril de 2019 contra Trípoli, retomando o controle de todo o noroeste do país em junho.

Depois de mais de um ano de combates mortais, Sarraj "ordenou a todas as forças armadas um cessar-fogo imediato e o fim de todas as operações de combate em todo o território líbio", a fim de criar zonas desmilitarizadas em Sirte (norte) e na região de Joufra, mais ao sul, atualmente sob o controle de combatentes pró-Haftar.

No comunicado de Aguila Saleh, divulgado nesta sexta-feira pela Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (Manul), Saleh não menciona, porém, a desmilitarização de Sirte e Joufra, mas propõe a instalação de um novo governo em Sirte, local de nascimento do ex-ditador Muammar Khaddafi, então reduto do grupo Estado Islâmico (EI).

Por seu lado, a Manul acolheu "calorosamente o entendimento nas declarações de hoje do primeiro-ministro (Fayez) al-Sarraj e do presidente Aguila (Saleh), apelando a um cessar-fogo e a retomada do processo político".

O GNA, apoiado por Ancara, conseguiu repelir uma ofensiva do marechal Haftar lançada em abril de 2019 contra Trípoli, retomando o controle de todo o noroeste do país em junho passado.

Após 14 meses de combates mortais, os pró-Haftar retiraram-se para Sirte, uma cidade costeira 450 km a leste de Trípoli.

Começa na segunda-feira (17) uma nova fase da eleição americana, com as convenções partidárias - que oficializam as candidaturas. A primeira é a do Partido Democrata, que pela primeira vez ocorrerá de maneira remota, em razão da pandemia. Em seu discurso, Joe Biden pretende se colocar como candidato capaz de unir os EUA.

Nos últimos meses, Biden buscou uma composição com a ala progressista do partido, ao convidar assessores de Bernie Sanders e Elizabeth Warren - adversários nas primárias - para grupos de trabalho. Sanders e Warren discursarão em horário nobre na convenção.

##RECOMENDA##

Os democratas precisam de um comparecimento recorde em novembro, com apoio de jovens, mulheres e negros em escala semelhante ao que teve Barack Obama - coisa que Hillary Clinton não conseguiu.

O anúncio de Kamala Harris como vice da chapa presidencial é parte da busca para repetir a "coalizão Obama", como os democratas chamam a histórica aliança entre negros, jovens, mulheres e brancos do Meio-Oeste, que levou o primeiro negro à Casa Branca.

Kamala é a primeira mulher negra a concorrer como vice por um grande partido nos EUA e sua história pessoal como filha de imigrantes atende a anseios da parcela do eleitorado que cobra maior diversidade no Partido Democrata, ao mesmo tempo em que mantém a percepção de que o governo Biden será centrista e moderado.

Com discurso marcado para quarta-feira, Kamala terá boa parte das atenções da mídia e do público pelo caráter histórico de sua nomeação e pela perspectiva de que seja a potencial candidata democrata em 2024 - se vencer, Biden teria 82 anos e ainda não é certo que disputaria a reeleição.

Sanders discursará na segunda, no primeiro dia, que será encerrado com a fala de Michelle Obama. A programação da terça-feira prevê congressistas, como a estrela jovem Alexandria-Ocasio-Cortez, além do ex-presidente Bill Clinton. Quem encerra o segundo dia é Jill Biden, mulher do candidato.

Na quarta-feira estão previstos os discursos de Hillary, Warren, Kamala e do ex-presidente Obama. Biden aceitará a nomeação do partido no último dia, na quinta-feira, quando se tornará oficialmente o candidato democrata.

"A convenção é para todos, não importa em quem você votou no passado", disse a responsável pelo programa da convenção democrata, Stephanie Cutter, que batizou o encontro de "Unindo a América".

Em 2016, Hillary usou a convenção para pedir que os eleitores rejeitassem "forças" que ameaçavam dividir o país. O recado era para o então candidato Donald Trump, mas o discurso não foi suficiente. Quatro anos depois, Biden argumentará que o país já está dividido e precisa de uma reunificação.

O evento de quatro dias será online em razão da necessidade de isolamento social. A ideia é passar uma mensagem unificada de que todo o partido está ao lado de Biden e, mais importante, contra Trump.

"As pesquisas têm sido consistentes nos últimos meses, dando vantagem a Biden. O que vamos ver, portanto, é o que temos visto de Biden no último ano e meio: um discurso sobre seus planos e sua habilidade de restaurar a nação e unir as pessoas", afirmou Mark Feierstein, ex-assessor da Casa Branca durante a presidência de Obama.

Desta vez, a convenção será diferente da que confirmou Obama, em 2008. Na época, o candidato democrata estava tecnicamente empatado com o republicano John McCain e precisava usar o momento para reacender paixões entre o eleitorado.

Há uma semelhança, no entanto: tanto Obama, em 2008, como Biden, em 2020, buscam mostrar na convenção que são capazes de tirar o país do buraco. No caso de Obama, a crise era financeira. Biden tem a seu favor o fato de o adversário ser o atual presidente, que tem tropeçado durante as crises social, sanitária e econômica.

A média das pesquisas agregada pelo site Five Thirty Eight indica que 57,3% dos americanos desaprovam a resposta de Trump à pandemia - e 39,2% aprovam.

Os EUA são o país com maior número de vítimas da covid-19, mais de 5 milhões de infectados, 170 mil mortos e uma taxa diária de óbitos crescente, em razão da reabertura promovida de maneira desigual em diferentes partes do país. A aprovação de Trump se mantém em 41%, pouco abaixo dos 44% registrados no início do ano e antes do surto de covid.

Os democratas devem descrever Trump como uma figura polarizadora, inexperiente, com foco no próprio interesse e desprezo pelo conhecimento científico. Enquanto isso, Biden será apresentado como um político hábil e disposto a unir diferentes grupos sociais, comprometido com o serviço público, ao qual dedicou toda a carreira e assessorado por especialistas e cientistas.

Marcada para julho, a convenção precisou ser adiada para agosto em razão da pandemia e, mais recentemente, remodelada. Até o início do mês. Biden planejava fazer o discurso em Milwaukee, local do evento e maior cidade de Wisconsin, um importante Estado-chave. Mas a campanha democrata recuou e decidiu transmitir o discurso de Biden e dos demais de maneira virtual.

Uma das principais plataformas do democrata é mostrar que sua campanha trata com seriedade a pandemia, em oposição aos republicanos, o que fez Biden desistir da ideia de uma aparição presencial. Estádios lotados, barracas de venda de souvenir, voluntários, artistas e jornalistas do mundo todo andando pelas ruas darão lugar às telas de computador.

"Eles não falarão para grandes plateias, gritando e acenando. Então, a dinâmica será bem diferente, porque não terão a empolgação da plateia. Não está claro como os discursos acontecerão e se conseguirão manter o mesmo nível de entusiasmo", afirma Eric Heberlig, professor de ciência política da Universidade da Carolina do Norte e autor de livro sobre as convenções partidárias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vários aplicativos como Triller, Zynn, Dubsmash e Byte, apertaram as mãos diante da possibilidade de tomar uma parte do mercado do TikTok graças às restrições que o aplicativo chinês pode sofrer, devido às tensões entre Estados Unidos e China.

O TikTok, que pertence ao grupo chinês ByteDance, tem cerca de um bilhão de usuários, a maioria adolescentes que compartilham vídeos curtos, muitos deles musicais ou cômicos.

##RECOMENDA##

Após a ameaça de Donald Trump de proibir o TikTok nos Estados Unidos, muitos de seus usuários apostam agora em outros aplicativos parecidos.

"Existe uma grande guerra entre os aplicativos nos Estados Unidos, já que se trata de uma verdadeira oportunidade para os concorrentes de tomar uma parte do mercado", explicou à AFP Luis Rodríguez, consultor em redes sociais para Mediatrium.

A incerteza com a situação do TikTok fez com que seus downloads nos EUA diminuíssem 16% nos três últimos meses, segundo a agência de pesquisa americana SensorToower.

Por outro lado, os downloads de quatro aplicativos parecidos com o TikTok (Triller, Zynn, Dubsmash e Byte) aumentaram 361% durante a semana de 27 de julho e totalizaram praticamente 1,5 milhão de downloads entre os usuários americanos.

"Este avanço ocorre depois que o Triller teve um crescimento significativo após a proibição do TikTok na Índia e depois que Estados Unidos expressou sua preocupação com o uso dos dados dos usuários do TikTok", disse o aplicativo Triller em nota.

Os influentes do TikTok "Griffin Johnson, Noah Beck e Anthony Reeves também se tornaram conselheiros do Triller, pois cada um deles pode levar milhões de adeptos do TikTok para o aplicativo", anunciou a plataforma em um comunicado no início de agosto.

Donald Trump, que há meses acusa os serviços de inteligência chineses de se aproveitarem do TikTok para fins de espionagem, está pressionando a ByteDance para que venda o aplicativo para a Microsoft ou outra empresa americana antes de meados de setembro, sob pena de proibir o aplicativo nos Estados Unidos.

A plataforma sempre negou firmemente o compartilhamento de seus dados com as autoridades chinesas e lembra que seus centros de dados estão localizados fora da China.

Xuxa Meneghel e Eliana eram rivais nos anos 1990? A dúvida, que muita gente teve por anos, será esclarecida no programa da apresentadora do SBT que será exibido no domingo, dia 16. A eterna Rainha do Baixinhos esteve na casa de Eliana e as duas vão esclarecer a suposta rivalidade em um bate-papo para lá de animado.

Mas não é só de papo que as duas loiras vão ficar! Eliana e Xuxa ainda vão se enfrentar em uma gincana para lá de divertida. Quem será que tem mais força nessa brincadeira?

##RECOMENDA##

Xuxa ainda falará sobre intimidade, maternidade e suas emoções, além de participar também da brincadeira da leitura labial, encarando o Cardápio Surpresa, preparado com ingredientes veganos para lá de exóticos.

 

Os dois principais rivais do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nas eleições de abril anunciaram nesta quinta-feira (21) a formação de uma aliança eleitoral para tentar derrotar o chefe de Governo.

Benny Gantz, um respeitado ex-militar, que já foi comandante do Estado-Maior, e o político centrista Yair Lapid anunciaram em comunicados a formação de uma lista conjunta para as eleições de 9 de abril e que devem estabelecer um rodízio à frente do governo em caso de vitória.

Gantz lidera o novo partido Resistência Israel, enquanto Lapid comando o Yesh Atid, que atualmente tem 11 cadeiras das 120 do Parlamento. As pesquisas mostram os dois como os principais adversários de Netanyahu, que acredita na vitória apesar das investigações de corrupção que envolvem seu nome.

O ex-ministro da Defesa Moshe Yaalon se uniu ao partido de Gantz, assim como outro ex-comandante militar, Gabi Ashkenazi, informaram os comunicados.

"Por um sentido de profunda responsabilidade nacional, Benny Gantz, Yair Lapid e Moshe Yaalon decidiram a criação de uma lista unificada que servirá como o novo partido de governo de Israel", afirma o comunicado divulgado pelo Yesh Atid.

"O partido apresentará uma nova equipe de liderança que garantirá a segurança de Israel e reunirá os elementos divididos da sociedade israelense".

Netanyahu foi primeiro-ministro de 1996 a 1999 e retornou ao poder em 2009, somando 13 anos à frente do Executivo. Atualmente lidera o que é considerado o governo mais à direita da história de Israel.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), por meio de suas redes sociais, tentou explicar porque se aliou a adversários históricos como o senador Humberto Costa (PT). A explicação de Jarbas é por ser melhor para o estado. “Muitos me perguntam, Jarbas por que agora o senhor se junta com aqueles que foram seus adversários por tanto tempo? Eu respondo: por acreditar que é o melhor para o meu estado e para o povo”, justificou. 

Durante um ato de campanha, na noite dessa quinta-feira (16), Jarbas chegou a dizer que vai pedir voto para Humberto. “Vou participar dessa campanha pedindo voto para você, Humberto, e Humberto pedindo voto para mim. A gente não pode dar bobeira para os adversários. É votar em mim e em Humberto, é votar em Humberto e em mim”, sustentou. 

##RECOMENDA##

Humberto também falou que a união está sendo feita em prol de Pernambuco. “Em nome de Pernambuco poder avançar, em nome da gente esquecer as diferenças do passado e olhar para frente para fazer o nosso estado chegar onde ele pode e deve”, discursou. 

No Instagram, o emedebista também elogiou o governador Paulo Câmara (PSB) afirmando que o socialista é a pessoa certa para continuar governando Pernambuco. “É um homem sério, correto e com uma capacidade de união indispensável para governar um estado como o nosso”, elogiou. 

[@#galeria#@]

A última rodada da fase de grupos do Campeonato Paraense 2018, na tarde de domingo (18), confirmou a supremacia de Paysandu e Remo na competição, ambos já classificados para as semifinais. Na Curuzu, o papão enfrentou o Paragominas e empatou por 1 a 1. Já o Leão Azul viajou a Cametá para enfrentar o time da cidade e conseguiu o triunfo por 2 a 1.

##RECOMENDA##

Em Belém, o técnico Dado Cavalcanti escalou os reservas. Por conta disso, o desentrosamento era nítido. O Jacaré, apesar da campanha instável, mostrou ser um adversário perigoso e conseguiu explorar as deficiências da equipe adversária. Porém, quem saiu na frente foi o time bicolor. Aos 16 minutos do primeiro tempo, a grande atração em campo, o atacante Valter, recebeu passe de Magno e chutou forte no canto direito do goleiro Rédson. A rede balançou: 1 a 0.

Dois minutos depois, o zagueiro bicolor Fernando Timbó fez falta em Edinaldo, na entrada da área. O meio-campista Lukinha cobrou com categoria, colocando a bola no ângulo do arqueiro Renan Rocha: 1 a 1. Esse foi apenas o oitavo tento tomado pela defesa alviceleste, a melhor do torneio, até o momento.

No segundo tempo, o Paragominas dominou. Cinco chances claras de gol foram criadas, mas nenhuma finalizada com sucesso. O lance mais claro aconteceu aos 40 minutos, quando o meio-campista Octavio ficou cara a cara com o goleiro bicolor, mas chutou por cima do gol. No final, o placar não mudou.

Com o empate, o Paysandu chegou aos 20 pontos, consolidando-se na primeira colocação do Grupo A1. O Jacaré conseguiu se manter na elite do futebol paraense, com 11 pontos, ficando na quarta colocação do Grupo A2.

O Paysandu vai enfrentar o Bragantino nas semifinais do Parazão 2018. A primeira partida será no próximo dia 21, às 16 horas, no estádio Diogão, em Bragança. A decisão da vaga será na Curuzu, em Belém.

Em Cametá, no estádio Parque do Bacurau, o Clube do Remo não encontrou dificuldades para vencer o já eliminado Mapará – como é conhecido o Cametá. O treinador Givanildo Oliveira também optou por uma formação alternativa. Com apenas cinco titulares, o Leão Azul se impôs e venceu por 2 a 1.

A partida foi em ritmo de treino. Apesar do domínio azulino, o Cametá realizou a primeira jogada de perigo. Aos 3 e aos 11 minutos, a equipe mandante quase marcou. No primeiro lance a bola passou perto do gol. No segundo, acertou a trave.

Aos 22 minutos, o velho ditado “quem não faz, leva” deu resultado. Após cruzamento e boa defesa do goleiro Maicon, o zagueiro do Remo Mimica chutou para as redes. Era o 18º gol sofrido pelo Cametá, a pior defesa do Parazão 2018. Sete minutos depois, o Leão ampliou o placar com o meio-campista Dudu, que fez boa jogada individual e chutou forte rasteiro no canto direito.

No segundo tempo, o Mapará mostrou melhora. Jogando sem muitos objetivos, a equipe conseguiu diminuir o placar. Aos 36 minutos, o atacante Ronaldo cobrou escanteio e Caio, que entrou durante o intervalo, cabeceou forte para o gol: 2 a 1. O placar prosseguiu até o final da partida.

Com a vitória, o Clube do Remo chegou aos 22 pontos e tem a melhor campanha da fase de grupos, com sete vitórias, um empate e duas derrotas. Com campanha oposta, o Mapará terminou em um último do Grupo A1, com apenas quatro pontos e nenhuma vitória.

O Leão Azul vai enfrentar nas semifinais do Campeonato Paraense o São Raimundo. O primeiro jogo será no próximo dia 22, às 20 horas, no estádio Colosso do Tapajós, em Santarém. A decisão da vaga será no Mangueirão, em Belém.

Cametá e Parauapebas caíram para a Segunda Divisão.

 Por Luiz Antonio Pinto.

Um vídeo divulgado em redes sociais mostra dois supostos integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) executando dois rivais, na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. Um dos executores fala português e manda um recado para as facções rivais: "Se vier para a fronteira, o bicho vai pegar. Aqui quem manda é o PCC". O segundo homem se expressa em guarani, o que, para a polícia local, mostra que a facção brasileira já cooptou traficantes naquele país.

As imagens mostram os dois executores encapuzados e portando metralhadoras no cômodo de um imóvel, enquanto as vítimas estão sentadas em cadeiras e amarradas com as mãos para a frente. No vídeo, os executores fazem ameaças às facções rivais Comando Vermelho (CV), Família do Norte (FDN) e Primeiro Grupo Catarinense (PGC). A cidade paraguaia é separada da brasileira Ponta Porã (MS) por uma avenida.

##RECOMENDA##

A execução teria acontecido na noite de quinta-feira, 20. Os dois corpos foram encontrados carbonizados, na manhã seguinte, em Capitan Bado. Num segundo vídeo, os homens aparecem pisando nos restos carbonizados das vítimas. Um deles ironiza o fato de que um dos corpos não queimou totalmente. O outro diz que se outros "PGC" entrarem no Paraguai também vão "virar churrasco".

As imagens foram divulgadas pelo jornal paraguaio Capitan Bado. A Polícia Nacional do Paraguai em Pedro Juan Caballero confirmou as execuções e informou que até este domingo as duas vítimas não tinham sido identificadas. De acordo com o oficial de plantão, as mortes fazem parte da guerra travada pelas facções na disputa pelo tráfico na região, que vem sendo fortemente combatida pela polícia nacional.

O PCC passou a controlar o tráfico de drogas e armas na fronteira do Paraguai com o Brasil desde a execução do megatraficante Jorge Rafaat Toumani, conhecido como o "rei da fronteira", em junho de 2016. A morte de Rafaat foi atribuída ao brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, numa ação estratégica que teria sido apoiada, na época, tanto pelo PCC, quanto pelo CV.

Pavão, que é considerado sucessor do traficante Fernandinho Beira-Mar na região, está preso em Assunção, no Paraguai, mas comandaria o tráfico de dentro do presídio. O PCC é acusado de ter comandado o assalto à empresa de valores Prosegur, em abril deste ano, na paraguaia Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná.

A Samsung está bastante otimista sobre o Galaxy S8, seu primeiro grande smartphone após o episódio desastroso com o Galaxy Note 7. Ao mesmo tempo, a fabricante sul-coreana também está muito animada com a chegada do iPhone 8 este ano, que será o primeiro telefone da Apple com tela OLED.

Isso trará benefícios especialmente para a Samsung Display, divisão da empresa responsável por produzir telas para aparelhos eletrônicos. Sem mencionar diretamente o iPhone 8, a companhia anunciou a expansão da sua produção de painéis OLED. Segundo um novo relatório obtido pelo site sul-coreano The Investor, a empresa vai gastar US$ 8,9 bilhões na estratégia.

##RECOMENDA##

A Samsung atualmente detém mais de 95% deste mercado, e é por isso que a Apple escolheu a empresa como um fornecedor para seus iPhones com tecnologia OLED. Enquanto a Samsung utiliza estes painéis em seus aparelhos da marca Galaxy há anos, os iPhones ainda possuem telas com LCD.

O relatório observa que os fabricantes chineses de smartphones também estão buscando utilizar telas OLED em seus aparelhos top de linha no futuro - mais uma oportunidade para a Samsung. Documentos recentes disseram que a Apple e Samsung assinaram dois contratos de compra de pelo menos 160 milhões de painéis OLED.

LeiaJá também

--> Preço médio do iPhone cai 8% no Brasil, diz pesquisa

--> iPhone 8 terá tela curva com tecnologia OLED

--> iPhone 8 será lançado em três modelos, diz jornal japonês

A menos de um mês de deixar a presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) demonstra preocupação a aliados e integrantes do governo Temer com a articulação de ministros de Alagoas para disputar uma vaga de senador em 2018, quando o peemedebista pretende se reeleger.

Segundo interlocutores, Renan teme que o uso da máquina do governo por esses ministros em benefício do Estado fortaleça a candidatura deles ao Senado e ameace sua reeleição, quando duas vagas por Alagoas estarão em disputa. Alvo de 12 processos no Supremo Tribunal Federal (STF), o peemedebista precisa se reeleger senador para manter o foro privilegiado.

##RECOMENDA##

A principal preocupação de Renan é com o ministro dos Transportes, o deputado licenciado Maurício Quintella (PR-AL). Em Alagoas, o ministro integra o grupo político adversário do presidente do Senado. O grupo é liderado pelo prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), e pelo senador Benedito Lira (PP), cujo mandato também termina em 2018.

Desde que assumiu a pasta, em maio, Quintella vem anunciando seguidos pacotes de obras em Alagoas. Entre elas, a duplicação de trecho da BR-301 no Estado e a pavimentação de área sem asfalto da BR-316, além de investimentos de cerca de R$ 100 milhões para dragagem e melhorias no terminal de passageiros do Porto de Maceió.

Renan já reclamou de Quintella tanto com integrantes da cúpula do PR quanto com o presidente Michel Temer. Segundo apurou a reportagem, o presidente do Senado cobra que o governo faça o ministro desistir da candidatura.

Outra preocupação de Renan é com o ministro do Turismo, o deputado licenciado Marx Beltrão (PMDB-AL), indicado pela bancada peemedebista da Câmara e que contou com a chancela do presidente do Senado. Beltrão já afirmou a vários colegas do PMDB e de outros partidos que está articulando sua candidatura a senador em 2018.

O Ministério do Turismo também vem reforçando investimentos em Alagoas. De acordo com a pasta, foram concluídas dez obras de infraestrutura turística no Estado em 2016, totalizando aplicações de R$ 28,7 milhões, com contrapartida de R$ 3,1 milhões dos governo estadual e municipais.

Aliados de Renan consideram, porém, que o caso de Beltrão preocupa menos o presidente do Senado. Lembram que o ministro e o pai dele, o deputado estadual João Beltrão (PRTB-AL), são do mesmo grupo político de Renan e que, por isso, uma candidatura do ministro pelo PMDB só deslancharia com o aval do senador peemedebista, que comanda o partido em Alagoas.

'Melhor relação'

Procurados, os dois ministros de Alagoas não atenderam às ligações nem responderam as mensagens enviadas. Já Renan negou que esteja incomodado. "Muito pelo contrário. Tenho com o Maurício e com o Marx a melhor relação. A eleição de 2018 está muito longe. Não se pode inibir vontade de candidatura nenhuma", disse o presidente do Senado.

O presidente do Senado disse ainda que deve almoçar nesta sexta-feira, 6, com Quintella e que vai participar de solenidade de assinatura de ordem de serviço para construção de um Centro de Convenções em Penedo (AL). A cidade é administrada por Marcius Beltrão, primo do ministro. "O importante agora é somar para o desenvolvimento do Estado", afirmou o senador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois investidores bilionários que se uniram contra o Donald Trump em uma disputa judicial há menos de uma década estão atualmente entre os principais partidários do empresário e candidato republicano à Casa Branca.

Mais de seis anos atrás, Carl Icahn and Andrew Beal juntaram forças no tribunal de falências para tentar assumir o controle da Trump Entertainment Resorts, um acordo ao qual Trump se opôs. Agora, enquanto muitos em Wall Street e no Partido Republicano se esforçam para sabotar a campanha de Trump à presidência, os dois bilionários se encontram entre os mais importantes aliados dentro da comunidade empresarial.

##RECOMENDA##

"Não há ressentimentos", disse Beal, que endossou Trump na última semana. "Ele é esperto e entrega resultados." Ele afirmou acreditar que Trump será favorável aos negócios e trará "mudança radical" a Washington.

Como exemplo, Beal contou que uma doação de US$ 100 mil feita recentemente ao comitê de campanha de Trump foi devolvida. "Eu nunca vi um político devolver dinheiro", acrescentou o bilionário em entrevista. Beal anteriormente apoiava Rand Paul, tendo contribuído com US$ 250 mil, antes do senador de Kentucky ter desistido da corrida.

Aos 80 anos de idade, Carl Icahn também vê Trump como alguém que pode sacudir a política. Trump chegou a declarar no verão passado que gostaria de nomear Icahn secretário de Tesouro, o que na época surpreendeu o investidor, que nem mesmo sabia que o empresário concorria à presidência.

Icahn recusou a oferta e brincou que não seria capaz de se levantar cedo o suficiente para o trabalho, mas endossou a candidatura de Trump. Em outubro, o investidor disse que lançaria um comitê de ação política de US$ 150 milhões, sua primeira grande incursão no lobby político.

Outro aliado de peso é Thomas Barrack Jr, fundador e presidente do conselho da Colony Capital, que também endossou Trump na última semana. De acordo com ele, empresários e investidores de Wall Street estão apoiando o bilionário porque estão enfurecidos com os políticos de carreira, e não necessariamente porque concordam com seu posicionamento.

Barrack, cujos avós são imigrantes de origem libanesa, disse não acreditar que Trump colocará em prática tudo o que disse durante a campanha. "Ele adaptaria e chegaria a conclusões lógicas... Essa é a minha convicção", afirmou. Mas há quem considere as ideias econômicas do candidato republicano impraticáveis e seu temperamento inadequado para presidência. No ano passado, por exemplo, o CEO do Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, classificou a imagem de Trump "com o dedo no botão" chocante. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais um clássico regional foi disputado, na manhã desta quinta-feira (15), pelo Campeonato Brasileiro de Hóquei. No ginásio da Ilha do Retiro, pela terceira rodada do torneio, os anfitriões do Sport venceram os rivais do Clube Português, por 5x4, mantendo 100% de aproveitamento na disputa – antes, o Leão havia derrotado Internacional-SP e Portuguesa-SP – e o topo da tabela, ao lado do Mogiana-SP. Os gols dos rubro-negros foram marcados por Bruno Matos (3), Kléber Gembre e Jacson.

Completando a rodada matinal, a Portuguesa-SP somou seus primeiros três pontos, ao vencer o Náutico, por 5x4. Já Mogiana-SP manteve a pegada que vem apresentando desde a estreia, goleando o frágil Internacional-SP, único time que ainda não pontuou, por 7x2.

##RECOMENDA##

O capitão e atacante rubro-negro, José Neto, falou em nome do elenco da Praça da Bandeira, e ressaltou o poder de reação da equipe no confronto com os rivais locais. “Foi um grande jogo de hóquei. No primeiro tempo, falhamos muito na marcação, e terminamos na desvantagem (2x1). Na etapa complementar, eles até ampliaram para 3x1, mas, depois, ajustamos a defesa, encaixamos contra-ataques e conseguimos a virada”, descreveu o líder leonino.

>> Ilha do Retiro sedia 39º Brasileiro de Hóquei

>> Hóquei: Náutico vence Português em clássico regional

Nesta quinta-feira, as emoções do torneio nacional não vão parar por aí. É dia de rodada dupla. Durante a noite, mais três partidas serão disputadas. São elas: Internacional-SP x Portuguesa-SP, às 19h30; Mogiana-SP x Clube Português, às 21h; e Sport x Náutico, às 22h30. Todos os confrontos serão novamente na Ilha do Retiro. 

Dois dos maiores rivais do Uber se uniram para lançar uma contraofensiva ao serviço de transporte urbano, juntando seus aplicativos em um novo serviço internacional para viajantes e motoristas. A americana Lyft, de São Francisco, se uniu à chinesa Didi Kuaidi para permitir que os usuários de um dos aplicativos possam solicitar os motoristas do outro enquanto estiverem em viagens internacionais, de acordo com uma pessoa envolvida no projeto.

Cada serviço cobrará o pagamento de seus próprios usuários em suas moedas nativas, com a finalidade de evitar o incômodo de pagar por passeios de carro em moeda estrangeira. Um usuário chinês poderia, por exemplo, usar o aplicativo Didi para solicitar um passeio da Lyft nos EUA. Em seguida, a Didi emitiria o pagamento à Lyft. 

##RECOMENDA##

As empresas planejam anunciar o novo serviço em um evento nesta quarta-feira (16), em Nova York, onde o presidente da Lyft, John Zimmer, e da Didi, Jean Liu, discursarão e darão mais detalhes aos jornalistas. A aliança é o primeiro esforço conjunto para disputar o mercado global com o Uber, que viu seus serviços expandirem de forma agressiva fora dos Estados Unidos nos últimos quatro anos.

Uma das maiores companhias de segurança do mundo, a Kaspersky Lab, foi acusada por dois de seus ex-funcionários de tentar causar prejuízos aos seus concorrentes ao enganar, por dez anos, programas de antivírus para que classificassem arquivos benignos como maliciosos.

Os ex-funcionários da Kaspersky delataram que pesquisadores da empresa foram designados a trabalhar em projetos de sabotagem. A tarefa principal deles era a engenharia reserva de software, de forma que os antivírus de seus rivais interpretassem arquivos inofensivos como maliciosos, enganando os programas para que eles apagassem ou desabilitassem arquivos importantes dos computadores de seus clientes. Microsoft, AVG e Avast seriam os principais alvos do esquema.

##RECOMENDA##

Alguns dos ataques teriam sido ordenados pelo cofundador da Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky. De acordo com os ex-funcionários, esta teria sido uma retaliação de Eugene contra softwares menores, que supostamente copiavam o antivírus criado por ele.

À Reuters, a Kaspersky negou a existência da campanha de sabotagem e classificou ações como esta de antiéticas e desonestas. Executivos da Microsoft, AVG e Avast chegaram a confirmar que sofreram tentativas de ataques nos últimos anos, mas se recusaram a comentar se a Kaspersky Lab tinha alguma relação com o esquema. 

O palanque do pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), uniu adversários históricos do município de Bom Conselho, no Agreste Meridional do Estado. Líderes, que nos últimos anos foram rivais na disputa pelo domínio da Prefeitura, se alinharam em torno do projeto do PTB e declararam voto a Armando e ao pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT). Nessa situação, dois ex-prefeitos desta terra, vice-prefeita, vereadores, lideranças locais, presidentes de associações, entre outros, se juntaram à campanha do petebista.

Em sua passagem por Bom Conselho, Armando Monteiro conseguiu reunir os grupos políticos dos ex-prefeitos Daniel Brasileiro e Audálio Ferreira, ambos do PTB, bem como os do ex-candidato a prefeito Washington Azevedo (PT) e do Capitão Boanerges (PMDB). A essa frente, também se juntaram os aliados das vereadoras Socorro Marinho (PDT) e Márcia do Angico, atual presidente municipal do PT. Além disso, nomes ligados à ex-prefeita Judite Alapenha e até do atual prefeito da cidade, Dannilo Godoy (PSDB), também mostraram claro interesse em subir no palanque de Armando Monteiro.

##RECOMENDA##

"Armando tem história aqui em Bom Conselho. Ele é o político que mais visitou o nosso município. Mais de 90% das obras aqui na cidade têm a ajuda e o empenho de Armando", lembrou Daniel Brasileiro. "O que vemos aqui hoje (nessa quarta-feira (19)) nunca aconteceu na história política de Bom Conselho. São grupos políticos adversários que se juntaram para se empenhar em sua campanha, Armando", acrescentou o ex-prefeito, demonstrando a força que a união vai representar ao palanque do pré-candidato a governador.

Audálio Ferreira, por sua vez, destacou o compromisso do povo de Bom Conselho com Armando Monteiro e ressaltou que a população não vai se dobrar a candidatos desconhecidos. "Esses interesseiros enganaram o nosso povo e não vamos mais nos deixar passar por esse papel novamente nesta eleição. Nós temos um candidato e ele é Armando Monteiro", reagiu Ferreira.

Armando Monteiro lembrou sua ligação com a região do Agreste e se comprometeu em levar o desenvolvimento para o interior do Estado. Para tanto, o pré-candidato ao governo de Pernambuco reforçou que vai investir mais na educação, saúde e segurança pública, temas que são, segundo o petebista, sensíveis ao povo agrestino.

"Comecei minha vida pública em 1998 e sempre tive aqui, no Agreste, a solidariedade de alguns companheiros e uma expressiva votação. Desde então, sempre fui aprofundando a relação com a região e a parceria com várias lideranças", afirmou Armando Monteiro.

O pré-candidato do PTB conclamou as lideranças de Bom Conselho a reagir ao que classificou de "tempo do medo e da perseguição". "Pernambuco vive um momento de medo. São ex-prefeitos que têm medo de que suas prestações de contas não sejam aprovadas porque não estão com o outro lado. É a mistificação. É o prêmio aos infiéis. Temos a obrigação de nos opor a esse tipo de coisa. Temos que mostrar que o povo de Pernambuco tem altivez e independência", pediu.

MAIS APOIO - Em Saloá, Armando Monteiro também reforçou mais um importante apoio no Agreste Meridional. Trata-se do ex-prefeito Zé do Leite (PR), que administrou o município de 2004 a 2008. O republicano, liderança histórica na cidade, lembrou que foi um dos primeiros nomes no município a declarar apoio ao pré-candidato a governador, ainda na campanha do petebista para deputado federal, em 1998.

"Armando é uma pessoa que só tem feito bem para Saloá. As melhores obras do município, como a construção do campo de futebol e do centro de artesanato, vieram graças a sua ajuda. O senhor é um homem que tem serviços prestados a Saloá e a Pernambuco", declarou Zé do Leite, que é pai do atual vice-prefeito de Saloá, José Antônio (PR). “Fique certo de Saloá vai estar com você”, acrescentou.O gesto de Zé do Leite vai de encontro com rumores de que teria mudado de lado. Para tanto, o republicano abriu as portas de sua residência para receber Armando, João Paulo e aliados, na quarta-feira.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando