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Os médicos da UTI do Hospital San Raffaele, em Milão, continuam trabalhando para estabilizar o quadro clínico do campeão paralímpico e ex-piloto de Fórmula 1 italiano Alessandro Zanardi, que luta para se recuperar de um grave acidente ocorrido no dia 19 de junho.

O hospital não divulga boletins diários sobre o estado do esportista, e as notícias liberadas se limitam ao essencial por vontade da família. No entanto, a condição de Zanardi ainda é delicada do ponto de vista neurológico.

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O campeão paralímpico passou por três cirurgias na cabeça e ficou cerca de um mês em coma induzido na UTI do Hospital Santa Maria alle Scotte, em Siena, mas havia sido transferido na última terça-feira (21) para um centro de reabilitação.

Três dias depois, no entanto, teve de voltar para a UTI por apresentar "condições instáveis", só que desta vez no Hospital San Raffaele, um dos mais renomados de Milão.

O acidente ocorreu em 19 de junho, quando Zanardi participava de um evento de paraciclismo em Pienza, na província de Siena. O italiano perdeu o controle da handbike em uma curva, capotou duas vezes e bateu em um caminhão com reboque. 

Da Ansa

Depois de pouco mais de um mês de sofrer um grave acidente durante um evento de paraciclismo em Pienza, na província de Siena, na Itália, a equipe médica do hospital Santa Maria alle Scotte, em Siena, deu nesta terça-feira (21) alta médica ao italiano Alessandro Zanardi. A instituição na região da Toscana comunicou que o ex-piloto de Fórmula 1, bicampeão da Cart e multicampeão paralímpico, saiu do coma induzido após ter a sedação suspensa pela junta médica e foi transferido para um centro especializado em neuroreabilitação.

Zanardi estava internado desde 19 de junho, data do acidente. Neste período, foi submetido a três cirurgias, sendo que a última delas, no começo de julho, aconteceu para promover a reconstrução cranio-facial. Dez dias depois, a junta médica atualizou o seu estado de saúde e informou a redução da sedação de coma induzido, com quadro neurológico considerado ainda grave.

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"A normalidade dos parâmetros cardiorrespiratórios e metabólicos, a estabilidade das condições clínicas gerais e o quadro neurológico permitiram a transferência para um centro especializado em recuperação e reabilitação funcional", anunciou o hospital no comunicado oficial emitido nesta terça-feira.

Diretor-geral do hospital, Valtere Giovannini disse que "os nossos profissionais permanecem à disposição desta pessoa extraordinária e de sua família para as próximas etapas do desenvolvimento clínico, diagnóstico e terapêutico, como sempre acontece nesses casos. Agradeço sinceramente à equipe multidisciplinar que cuidou de Zanardi de coração, que realizou tudo com grande profissionalismo, reconhecido nacionalmente e além".

"O atleta passou mais de um mês em nosso hospital: foi submetido a três delicadas operações cirúrgicas e mostrou um caminho de estabilidade de suas condições clínicas e parâmetros vitais que permitiram a redução e suspensão da sedação e a consequente possibilidade de poder ser transferido para uma instalação para a neuro-reabilitação necessária. Concluo enviando um grande abraço à família de Alex, que mostrou uma força extraordinária: um presente precioso que deverá ser um companheiro de jornada fundamental neste novo caminho que começa hoje (terça-feira)", finalizou o médico.

ACIDENTE - Zanardi, que perdeu as duas pernas em um acidente de automobilismo há quase 20 anos, estava em coma induzido e ligado a um respirador desde que colidiu a sua bicicleta em um caminhão durante uma corrida de revezamento. Os médicos explicaram que ele sofreu um grave trauma facial e craniano e alertaram para possíveis danos cerebrais.

O ex-piloto de Fórmula 1 competia em uma etapa do revezamento do Objetivo Tricolor, uma competição que reúne atletas paralímpicos em bicicletas de mão, triciclos ou cadeiras de rodas. O acidente ocorreu no quilômetro 146 da rodovia entre Pienza e San Quirico d’Orci.

Segundo informações da imprensa italiana, Zanardi teria perdido o controle da sua bicicleta de mão em uma descida, em uma curva, indo para a pista oposta. Na contramão, ele se chocou com um caminhão. Um vídeo divulgado pela emissora Tgr Rai Toscana mostra o que aparentemente era o equipamento de Zanardi tombado de lado na beira da estrada, parcialmente destruído.

Zanardi soma quatro medalhas de ouro paralímpicas. Ele competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 1994, depois indo para o automobilismo norte-americano, onde foi campeão na Cart em 1997 e 1998, regressando no ano seguinte para a F-1.

Em 2001, um grave acidente em corrida da Cart na Alemanha o fez perder as duas pernas. O italiano ainda seguiria envolvido no automobilismo, mas aos poucos passou a se concentrar no esporte paralímpico. E faturou dois ouros nos Jogos de Londres-2012 e outros dois no Rio-2016.

O papa Francisco escreveu uma carta de apoio ao campeão paralímpico italiano Alessandro Zanardi, hospitalizado desde sexta-feira (19) em estado grave, na qual o considera um "um exemplo de como começar de novo com sucesso após uma parada inesperada", informa o jornal La Gazzetta dello Sport, que publica o texto.

"Muito querido querido Alessandro. Sua história é um exemplo de como começar de novo após uma parada inesperada. Através do esporte, você nos ensinou a viver uma vida de primeiro plano, fazendo da deficiência uma lição de humanidade", escreveu o papa.

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"Obrigado por ter dado força àqueles que a perdera. Neste momento tão doloroso, estou perto de você e rezo por você e por sua família", completa.

Zanardi, 53 anos, ficou gravemente ferido na sexta-feira em um acidente de trânsito quando estava em sua bicicleta de mão. Ele bateu contra um caminhão e sofreu muitas fraturas.

Ex-piloto de Fórmula 1, Zanardi se tornou uma das grandes figuras do esporte paralímpico depois que teve as pernas amputadas em 2001, após um terrível acidente em uma prova da Fórmula Indy no circuito alemão de Lausitzring.

No aniversário dos 15 anos do mais grave acidente da sua vida, Alessandro Zanardi teve motivos para sorrir. Nesta quinta-feira, o italiano conquistou a sua segunda medalha na disputa do ciclismo nos Jogos Paralímpicos do Rio ao ficar na segunda posição, o que lhe rendeu a prata, na prova de estrada da classe H5 (bicicletas adaptadas, usadas com os braços).

Ex-piloto de Fórmula 1 e dono de dois títulos da Champ Car, uma das categorias em que a Fórmula Indy se dividiu durante um período, conquistados em 1997 e 1998, Zanardi sofreu um brutal acidente em 15 de setembro de 2001, na etapa alemã da categoria, disputada em um circuito oval, com o seu carro sendo atingido em cheio pelo do canadense Alex Tagliani.

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Com o impacto da batida, Zanardi perdeu as duas pernas e precisou se afastar do automobilismo, depois voltando a competir com carros adaptados. Posteriormente, o italiano ingressou no esporte paralímpico e já havia brilhado em Londres-2012, tendo faturado duas medalhas de ouro e uma de prata.

No Rio, Zanardi já havia vencido a prova do contrarrelógio H5, na última quarta-feira. Nesta quinta, então, ele voltou a competir, dessa vez na prova de estrada e garantiu mais uma medalha, dessa vez a de prata, na competição realizada no Pontal, passando a acumular cinco medalhas paralímpicas na sua carreira.

A prova de estrada teve um final emocionante, sendo definida apenas na linha de chegada. A medalha de ouro acabou sendo conquistada pelo sul-africano Ernst van Dik, que conseguiu ficar à frente de Zanardi. Já o bronze foi para o holandês Jetze Plat.

Zanardi ainda tem uma prova a disputar na Paralimpíada do Rio. Nesta sexta-feira, a partir das 15h30, o italiano vai competir na prova de revezamento por equipes misto, das classes H2 até H5.

Confirmando todas as expectativas, o italiano Alessandro Zanardi conquistou a medalha de ouro na prova de ciclismo de estrada contrarrelógio H5 dos Jogos Paralímpicos. O ex-piloto das Fórmulas 1 e Indy concluiu a prova na manhã quente do Rio de Janeiro com o tempo de 28min36s81.

Ao final da disputa, Zanardi, que chegou a sua quarta medalha paralímpica, sendo a terceira de ouro, afirmou que vencer no Rio era especial. "Foi aqui que conquistei minha primeira pole na Indy", lembrou, nesta terça-feira.

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Zanardi fechou a primeira das duas voltas no circuito do Pontal em terceiro lugar, mais de 18 segundos atrás do australiano Stuart Tripp, mas conseguiu fazer os últimos cinco quilômetros em ritmo ainda mais intenso e recuperou a diferença, fechando a disputa em 28min36s81. Tripp ficou com a prata (28min39s55), e o americano Oscar Sanchez (28min51s73) com o bronze.

Ao final da prova, Zanardi dedicou a vitória à família. "É simplesmente fantástico. Eu só tenho que agradecer. Eu sinto que sou um cara de muita sorte", disse o ex-piloto, que teve as duas pernas amputadas em 2001, quando sofreu um grave acidente na Indy.

O paraciclista afirmou que a vitória no Rio teve um gosto especial. "É uma coisa mágica vencer no Rio. Eu amo muito o Brasil, tenho muitos amigos brasileiros, como o Tony Kanaan. Te saúdo, Tony, te quero bem! Meu ídolo é Ayrton Senna", disse.

"Para mim o Rio é especial. Em 1996 vim ao Rio de Janeiro com a Indy e conquistei minha primeira pole. Foi num circuito belíssimo, e sempre andei muito rápido naquela pista. Cheguei em segundo, mas foi porque sempre é preciso um pouco de sorte", lembrou, referindo-se ao Autódromo de Jacarepaguá. A pista foi demolida para a construção do Parque Olímpico da Barra.

"Quando me disseram que o estádio (Parque Olímpico) foi construído em cima daquela pista, do circuito da Indy, finalmente eu tive a chance de vencer uma competição no Rio", comentou, dizendo ainda que isso era importante para ele por se considerar "um tipo romântico".

Sobre a escolha pelo paraciclismo, Zanardi declarou que a questão da velocidade fica em segundo plano. "Não é pela velocidade. Eu queria andar de bicicleta, mas para vencer a prova eu preciso ser veloz, como com o carro", comparou.

Ele também destacou a importância dos Jogos Paralímpicos na conscientização das pessoas. "O esporte paralímpico é num nível altíssimo. Hoje fiz 43km/h, 44km/h de velocidade média. Eu podia andar um pouco mais veloz, mas é difícil. Precisa muita força nos braços. O esporte está num nível muito alto. Tem que trabalhar muito. Se outro deficiente vê os ídolos no esporte paralímpico, isso os incentiva", afirmou. Depois, o italiano fez pose com os braços e brincou. "Ele vê 'olha como está bem o Zanardi, com quase 50 anos! Braço de Ferro!'"

Nesta quinta-feira, Zanardi buscará o bicampeonato paralímpico na corrida de estrada, e na sexta compete no revezamento, na qual levou a prata em Londres-2012.

O italiano Alessandro Zanardi, ex-piloto de Fórmula 1, encerrou neste sábado a sua participação nos Jogos Paralímpicos de Londres com mais uma medalha. Ele subiu ao pódio pela terceira vez ao conquistar a prata na prova de equipes mistas do ciclismo de estrada, realizada no circuito de Brands Hatch.

Vittorio Podesta, Zanardi e Francesca Fenocchio completaram o percurso de 18 quilômetros em 30min50, na segunda colocação. Os italianos foram 43 segundos mais lentos do que o trio norte-americano, que completou a disputa em 30min03. A Suíça terminou na terceira colocação, com o tempo de 30min58.

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Antes da prova deste sábado, Zanardi já tinha competido duas vezes e garantido duas medalhas de ouro. O italiano venceu a prova de contra-relógio da categoria H4 na quarta-feira. Na sexta-feira, ele ganhou a disputa de estrada na mesma categoria.

Zanardi competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 1994, pelas equipes Jordan, Minardi e Lotus, e também em 1999, pela Williams. Em 2001, quando estava na Champ Car - categoria em que foi campeão em 1997 e 1998 -, o italiano sofreu um gravíssimo acidente em Lausitz, na Alemanha, e perdeu as duas pernas. Apesar disso, continuou ligado ao automobilismo e participou de provas do Mundial de Turismo entre 2005 e 2009.

O italiano Alessandro Zanardi estreou muito bem nos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta quarta-feira, o ex-piloto da Fórmula 1 e da Indy conquistou a medalha de ouro na prova de contra-relógio da categoria H4 do ciclismo ao completar a distância de 16 quilômetros com o tempo de 24min50s22, na prova realizada no circuito de Brands Hatch.

O título paralímpico de Zanardi foi conquistado com uma certa folga para os outros medalhistas. O alemão Norbert Mosandl conquistou a prata com o tempo de 25min17s40. Já o norte-americano Oscar Sanchez faturou o bronze com a marca de 25min35s26.

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Em Londres, Zanardi ainda vai participar de outras duas provas do ciclismo na Paralimpíada. O italiano competirá na prova de estrada H4, marcada para esta sexta-feira, e também no revezamento, no próximo sábado.

Zanardi competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 1994, pelas equipes Jordan, Minardi e Lotus, e também em 1999, pela Williams. Em 2001, quando competia na Champ Car - categoria em que foi campeão em 1997 e 1998 -, o italiano sofreu um gravíssimo acidente em Lausitz, na Alemanha, e perdeu as duas pernas. Apesar disso, continuou ligado ao automobilismo e participou de provas do Mundial de Turismo entre 2005 e 2009.

O ex-piloto de Fórmula 1e bicampeão da Indy Alessandro Zanardi vai competir nas Paralimpíadas de Londres, na prova conhecida como handbike, na pista inglesa de Brands Hatch. O italiano perdeu as pernas em um acidente na Fórmula Indy, em 2001, quando colidiu com o piloto canadense Alex Tagliani a quase 300 km/h, na Alemanha.

Zanardi disputou 41 corridas na F-1 e começou sua carreira em 1991 pela Jordan. Também correu como convidado na Minardi em três etapas, mas seu primeiro ponto só veio em 1993, na Lotus. Após a passagem sem brilho pela categoria mais famosa do automobilismo, Zanardi enfim conheceu a Indy.

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Zanardi passa entre os muros do circuito que já recebeu a Fórmula 1 por 12 temporadas em uma velocidade bem diferente daquela que se acostumou em sua experiência dentro de cockpits. “A última vez em que estive aqui estava mais ou menos umas cinco vezes mais rápido. Mas mesmo assim ainda amo este circuito", afirmou Zanardi ao jornal inglês The Guardian.

O italiano conheceu a handbike, espécie de bicicleta de três rodas impulsionada pelo movimento das mãos, em 2007. Após apenas quatro semanas de treinamento, Zanardi chegou em 4º lugar na Maratona de Nova York de 2007, na categoria correspondente. O italiano conseguiria vencer a prova três anos depois, se credenciando para disputar os Jogos Paraolímpicos, hoje aos 45 anos.

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