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Uma inspeção mundial urgente a todas as aeronaves Boeing 737 NG feita a pedido da agência reguladora americana encontrou rachaduras em 36 aeronaves, inclusive em 11 aviões da Gol Linhas Aéreas.

A Agência de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) recomendou uma inspeção mundial urgente nos modelos Boeing 737 NG. A inspeção detectou rachaduras na estrutura primária que ajuda a fixar a asa na fuselagem em onze aviões da companhia Gol, que suspendeu os voos e declarou que as aeronaves ficarão em terra até que a manutenção seja realizada.

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"A companhia retirou de operação as aeronaves nas quais foram encontrados indícios da necessidade de substituição de um componente especifico, cujas características se apresentaram fora dos padrões estabelecidos pelo fabricante, reportando essas ocorrências à FAA e à Boeing, de forma coordenada com a Agência Nacional de Aviação Civil [Anac]. Essas aeronaves permanecerão inoperantes até o cumprimento da manutenção", afirmou a Gol.

Nos Estados unidos, a companhia Southwest Airlines encontrou 2 aeronaves danificadas e tomou medidas similares.

"A Boeing lamenta o impacto que essa questão terá tanto na Gol, quanto nos nossos demais clientes ao redor do mundo", declarou a montadora norte-americana.

"Nós estamos trabalhando em parceria com os nossos clientes para lidar com os resultados das inspeções, para fazer a manutenção e planos de substituição, assim como fornecer todo o suporte técnico necessário para retornar as aeronaves a operação de maneira segura assim que possível".

O modelo Boeing 737 NG

O modelo "Next Generation" da Boeing é um dos mais antigos e populares modelos da montadora norte-americana, com centenas de jatos operando em todo o mundo.

As inspeções recomendadas pela FAA inspecionaram 686 aeronaves que, juntas, já realizaram mais de 35.000 voos. Falhas foram encontradas em 5% dos aviões, que apresentaram rachaduras estruturais em um componente que ajuda a manter a asa e tem papel relevante na sustentação do peso da aeronave.

"Essa condição poderia ter impactos adversos na estrutura integral e resultar na perda de controle da aeronave", declarou a agência reguladora.

A Boeing segue implicada nos problemas envolvendo o seu modelo mais recente, o 737 Max, cujas falhas no sistema de controle de voo levaram a três acidentes, sendo dois fatais, somente no ano passado. O modelo 737 MAX é o sucessor do 737 "Next Generation". Companhias aéreas ao redor do mundo deixaram de operar suas aeronaves modelo 737 Max.

Da Sputnik Brasil

A artista plástica Carla Beltrão lançou a exposição “As asas”, no Espaço Cultural Clóvis Moraes Rêgo do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA), na quinta-feira (12). A mostra é composta de obras feitas de tecidos aproveitados de sombrinhas e de roupas doadas, material usado como matriz não convencional de gravura, inspirada a partir da técnica de xilogravura (gravura talhada em madeira) e tem como objeto principal as asas do urubu, ave conhecida dos moradores de Belém. 

Carla Beltrão se autodenomina como “oficineira” e relembra que a ideia de usar material reaproveitado é uma forma de reutilizar o que seria descartado no meio ambiente. “Pensava em ser acolhida pelo meio ambiente com a minha arte. Foi assim que encontrei os tecidos das sombrinhas e depois comecei a usar as roupas usadas das pessoas. Aliado a essa ideia, tem o fator poético, que se apresenta quando as pessoas me doam as roupas e quando as transformo em arte. Quem compra leva consigo um pouco desse sentimento, os abraços, os sofrimentos e as alegria. A nossa roupa é a segunda pele da gente”, detalhou.

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As obras da exposição remetem à liberdade e à diversidade representadas pelas asas do urubu. “Eu tenho um amor muito grande pela história dessa cidade, pelo Ver-o- Peso. Também venho da periferia e é importante falar da dificuldade que é sobreviver de arte quando se é de lá. Mas é a única forma que a gente tem de transformar o meio em que a gente vive e criar consciência. O urubu representa a cultura paraense”, disse a artista.

Educadora, Carla Beltrão leva a sua arte também àquele universo. “É trabalhando com a educação informal que, de fato, poderemos mudar algumas realidades. Sou cria da Fundação Curro Velho, uma escola de arte não formal voltada para a comunidade. Foi sendo instrutora de extensão na Fundação que aprendi com meus alunos e cresci com eles”, explicou. 

A expositora falou sobre a importância do Espaço Cultural do tribunal como fomentador da cultura local. “Agradeço a oportunidade e espero que outros espaços culturais sejam abertos na cidade”, concluiu. 

Serviço 

Exposição "As asas".

Local: Espaço Cultural Clóvis Moraes Rêgo (TCE-PA). 

Data: Até o dia 28 de setembro. Hora: Das 8h às 14h.

Da assessoria do TCE-PA.

A fabricante de aeronaves norte-americana Boeing e a sua fornecedora, a japonesa Indústrias Pesadas Mitsubishi, estão inspecionando as asas de 43 aviões Dreamliner 787 que ainda não foram entregues em virtude da possibilidade de terem sofrido fissuras durante a fabricação. A descoberta deve levar a empresa a atrasar entregas de aeronaves para algumas companhias aéreas.

O defeito representa uma grande dor de cabeça para a Boeing, que tem conseguido impulsionar a produção depois de anos de atrasos e está trabalhando para manter a meta de produzir 10 Dreamliners por mês este ano. A empresa ainda planeja entregar cerca de 110 aviões desse tipo em 2014 e afirmou que sua previsão de receita para o ano permanece inalterada.

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As asas são fabricadas pela Mitsubishi, que disse à Boeing que uma mudança no processo de manufatura pode ter provocado as rachaduras, de acordo com um porta-voz da Boeing. Inspeções subsequentes revelaram fissuras em algumas aeronaves.

No ano passado, a Boeing suspendeu 787 entregas devido a problemas com as baterias de íon-lítio. Reguladores globais impediram os Dreamliners de voar por cerca de três meses até que a empresa encontrasse uma maneira de solucionar o problema.

A Boeing informou que nenhum dos 123 Dreamliners entregues até agora foram afetados por fissuras nas assas. A companhia foi informada pela Mitsubishi na segunda metade de fevereiro sobre o problema após checagens de qualidade rotineiras, disse uma pessoa familiarizada com a questão. As duas empresas estão inspecionando os 787 com números de linha de 151 a 193, o que representa cerca de um quinto de todos os Dreamliners construídos desde 2007, conforme a mesma fonte. "Nós entendemos o problema, o que deve ser feito para corrigi-lo, e estamos completando as inspeções de aviões potencialmente afetados", disse o porta-voz da Boeing.

A empresa tem acelerado a produção para atender à forte demanda pela aeronave, mais eficiente em combustível, e espera conquistar 17 novos clientes em 2014, incluindo American Airlines Group, Air Canada e Kenya Airways. "Vamos trabalhar com os clientes para ajustar prazos de entrega conforme for necessário", apontou o porta-voz da Boeing. Fonte: Dow Jones Newswires.

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