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O Observatório Nacional informou que um asteroide de grandes dimensões passa perto da Terra neste domingo (5), mas que não há risco de colisão. O objeto, identificado como 2013FK, tem 94 metros de diâmetro e passará a uma distância, segura, de 2,7 milhões de quilômetros do planeta.

De acordo com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações  e Comunicações, o monitoramento espacial é feito pelo Observatório Nacional por meio do projeto Impacton (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra). No Brasil, ele é feito por um telescópio, com espelho de 1,5 metro, instalado no interior do estado de Pernambuco.

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No Observatório do Sertão de Itaparica, em Itacuruba (PE), são estudadas as propriedades físicas desses objetos. Além do 2013FK, o monitoramento identificou que, em outubro, outro asteroide, de 19 metros, passará a 38.400 quilômetros da Terra, o que representa um décimo da distância entre a Terra e a Lua. Também não existe chance de colisão.

Com o equipamento, os pesquisadores conseguem estudar as propriedades físicas dos asteroides. “A depender do seu brilho, tamanho e distância, um objeto pode ser visto da Terra até mesmo com o uso de binóculos”, diz nota do ministério.

Em 23 de setembro, o objeto 2006SR131, com 11 metros, se deslocará perto da Terra, a uma distância aproximada de 153 mil quilômetros. Até o momento, são os dois únicos identificados que estarão numa distância inferior entre a Terra e a Lua, que é de aproximadamente 384 mil quilômetros.

Um asteroide de 94 metros de diâmetro passará perto da Terra neste domingo, 5, segundo informações do Observatório Nacional, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Mas, segundo os especialistas, não há risco de colisão com o nosso planeta.

O objeto 2013FK passará a uma distância de 2,7 milhões de quilômetros. O Observatório Nacional vai monitorar a passagem do asteroide por meio de um telescópio instalado em Itacuruba, no interior do Pernambuco, e pretende estudar, com as observações, as propriedades físicas do objeto.

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O asteroide deste domingo não será o único a passar perto da Terra neste ano. No dia 12 de outubro, outro objeto, menor - com 19 metros de diâmetro - chegará ainda mais perto: 38.400 quilômetros da superfície do planeta. O valor equivale a um décimo da distância entre o nosso planeta e a Lua. Mesmo assim, não há risco de colisão.

Antes deste, em 23 de setembro, outro objeto, de 11 metros de diâmetro, se deslocará próximo à Terra, a uma distância de cerca de 153 mil quilômetros.

A agência espacial norte-americana (Nasa) lançou nesta quinta-feira, 8, ao espaço a nave Osiris-Rex, que terá a missão inédita - com duração de sete anos - de viajar até um asteroide e trazer amostras de volta à Terra.

A sonda deverá chegar em agosto de 2019 ao primitivo asteroide Bennu, de onde voltará em 2023 com uma quantidade de amostras interestelares maior que qualquer outra missão desde a era Apolo, quando a agência americana enviou homens à Lua.

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Com cerca de 500 metros de diâmetro, o asteroide Bennu provavelmente sofreu poucas mudanças desde sua origem e pode ser composto por materiais presentes na época da formação do Sistema Solar. Ao estudá-lo, os cientistas pretendem entender melhor a formação dos planetas e a origem da vida.

De acordo com a Nasa, o lançamento realizado com o foguete Atlas V teve taxa de sucesso de 100%. O procedimento foi cercado de precauções, depois que um foguete da empresa de transporte espacial SpaceX se explodiu, no dia 1º de setembro, enquanto era abastecido para um teste de rotina.

"Hoje, celebramos um imenso marco para essa missão notável e para a nossa equipe. Estamos muito emocionados com o que essa missão pode nos revelar sobre a origem do nosso Sistema Solar. Celebramos um avanço da ciência que está nos ajudando a fazer descobertas e estabelecer marcos que podem ter sido ficção científica no passado, mas são fatos científicos atualmente", disse o administrador da Nasa, Charles Bolden.

De acordo com os cientistas da Nasa, asteroides como o Bennu são remanescentes da formação do Sistema Solar, há mais de 4,5 bilhões de anos. Eles suspeitam que esses asteroides podem ter sido a fonte da água e das moléculas orgânicas para a Terra em seu estágio primitivo.

Uma amostra de um asteroide, extraída diretamente do espaço - e por isso não contaminada - poderia permitir análises precisas, fornecendo resultados que jamais seriam atingidos por instrumentos de espaçonaves ou estudos de meteoritos, de acordo com os cientistas.

O lançamento da Osiris-Rex ocorreu às 20h05 (horário de Brasília) de quinta e, uma hora depois, foram estendidos os painéis solares que já estão fornecendo energia à espaçonave, de acordo com o pesquisador chefe da missão, Dante Lauretta, da Universidade do Arizona em Tucson (Estados Unidos).

"Com o sucesso do lançamento, a nave Osiris-Rex embarca em uma jornada de exploração para Bennu. Eu não poderia estar mais orgulhoso da minha equipe que tornou essa missão uma realidade e mal posso esperar para ver o que vamos descobrir em Bennu", disse Lauretta.

Ao chegar em Bennu em 2018, a espaçonave de duas toneladas deverá iniciar uma intrincada dança com o asteroide, mapeando-o por todos os lados durante dois anos, enquanto se prepara para a coleta de amostras.

Em julho de 2020, a nave executará uma manobra delicada, na qual seu braço de 3,3 metros se estenderá para alcançar a superfície do asteroide e, em cinco segundos, coletar pelo menos 60 gramas de pequenas rochas e poeira. A nave voltará à Terra em setembro de 2023, quando será transportada para exames ao Centro Espacial Johnson, da Nasa, em Houston (Estados Unidos).

O asteroide Bennu, descoberto em 1999, é classificado pelos astrônomos como um dos "asteroides potencialmente perigosos", por sua relativa proximidade com a órbita da Terra. Bennu se aproxima da Terra a cada seis anos, mas terá seu encontro mais próximo em 2135, quando passará entre o planeta e a Lua. Os cientistas calculam que o potencial de impacto do asteroide com a Terra será maior em oito oportunidades entre 2169 e 2199.

A sonda japonesa Hayabusa-2 conseguiu entrar em sua órbita de destino, exatamente um ano depois de seu lançamento para um asteroide primitivo, anunciou, nesta segunda-feira (14), a agência espacial japonesa.

No dia 3 de dezembro, aproximou-se da Terra para obter impulso com os efeitos da gravitação, antes de se direcionar para o pequeno asteroide Ryugu. A agência analisará durante uma semana a trajetória da sonda para determinar se está localizada em uma boa órbita, segundo os meios japoneses.

O asteroide, que tem uma forma quase esférica de menos de um um quilômetro de diâmetro, é chamado assim devido a um castelo mítico de um conto popular do país. A sonda deveria alcançá-lo em meados de 2018.

O objetivo da missão consiste no recolhimento de pó do subsolo desse corpo terrestre, que contém carbono e água, para tentar compreender quais matérias orgânicas e aquosas existiam inicialmente no sistema solar. O regresso do aparato à Terra está previsto para 2020.

Hayabusa-2 é muito parecida com a primeira sonda Hayabusa, que a agência espacial japonesa lançou em 2003 em direção a outro asteroide. Mas a nova versão dispõe de tecnologias mais avançadas, após as inúmeras falhas que empanharam a primeira missão, que alcançou seu objetivo por pouco.

A sonda deve liberar sobre o asteroide um veículo robotizado, Minerva 2, e um aterrizador chamado de Mascot, concebido pelo Centro Francês de Estudos Espaciais (Cnes, na sigla em francês) e seu homólogo alemão DLR.

Mascot, cuja autonomia não supera as 12 horas, utilizará quatro instrumentos, entre eles um microscópio espectral de fabricação francesa que permitirá conhecer a composição mineralógica do solo do asteroide Ryugu.

Um grande asteroide avança em direção à Terra e passará raspando pelo planeta durante o Dia das Bruxas, mas os astrônomos dizem que não há motivo para pânico, pois eles garantem que o corpo celeste não está em rota de colisão. Estimativas iniciais estabelecem o tamanho do asteroide - denominado 2015 TB145 - em 470 metros de diâmetro, segundo o site de astronomia Earth and Sky.

Espera-se que seja o maior corpo celeste conhecido a se aproximar da Terra até 2027, informou a agência espacial americana (Nasa). "Se o tamanho estiver correto, o novo asteroide encontrado é 28 vezes maior que o meteoro Chelyabinsk, que entrou na atmosfera sobre a Rússia em fevereiro de 2013", noticiou o Earth and Sky.

A boa notícia é que este asteroide passará a uma distância segura, de cerca de 500 mil quilômetros ou 1,3 vez a distância entre a Terra e a Lua. Na verdade, o asteroide de fato passará mais perto da Lua do que da Terra, a uma distância de 289,6 mil quilômetros.

Embora os astrônomos possam encontrá-lo com telescópios, observadores amadores provavelmente não conseguirão observá-lo a olho nu. O horário em que o asteroide passará mais perto da Terra será em 31 de outubro às 11h14 locais da costa leste americana (13h14 de Brasília).

Geólogos descobriram que o impacto de um asteroide no México há 66 milhões de anos acelerou a erupção de vulcões na Índia ao longo de centenas de milhares de anos. A combinação das duas catástrofes foi a causa de extinção de muitos animais marinhos e terrestres, incluindo os dinossauros, segundo o estudo que será publicado nesta sexta (2) na revista Science.

Ao longo de mais de 30 anos paleontólogos e geólogos têm debatido o papel dos dois grandes eventos na última grande extinção em massa, ocorrida no período Cretáceo. Enquanto alguns consideravam as erupções irrelevantes, outros afirmavam que o impacto havia sido fundamental.

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O novo estudo se baseia nos dados mais precisos até hoje sobre as erupções vulcânicas antes e depois do impacto do asteroide, que ocorreu na região do planalto de Deccan, na Índia, formando um grande conjunto de campos de lava conhecido como Deccan Traps.

Os novos dados mostram que os fluxos de lava de Deccan Traps, que estavam em erupção em um ritmo moderado, dobraram de intensidade ao longo de 50 mil anos após o impacto do asteroide ou cometa que os cientistas acreditam ter dado início à grande extinção do Cretáceo.

Tanto o impacto do asteroide como o vulcanismo cobriram o planeta com uma camada espessa de poeira e fumaça nocivas, modificando drasticamente o clima e levando inúmeras espécies à extinção.

"Com base na datação que fizemos da lava, podemos ter bastante certeza que o vulcanismo e o impacto ocorreram durante um período de 50 mil anos de extinção. Por isso, é um tanto artificial distinguir entre ambos como mecanismos de destruição: os dois fenômenos claramente estavam em curso ao mesmo tempo", disse um dos autores do estudo, Paul Renne, da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

"Será basicamente impossível atribuir os efeitos atmosféricos reais dos dois fenômenos. Eles aconteceram simultaneamente", afirmou Renne.

Os geólogos afirmam que o impacto mudou abruptamente o sistema de bombeamento dos vulcões, produzindo modificações importantes na química e na frequência das erupções.

Depois dessa mudança, as erupções vulcânicas de longo prazo provavelmente atrasaram a recuperação das espécies por 500 mil anos após a "fronteira KT", termo que remete ao limite entre o fim do período Cretáceo e o início do período Terciário.

Na fronteira KT, segundo os autores do estudo, há uma imensa lacuna de registros fósseis de grandes animais terrestres e de pequenos animais marinhos, indicando que a biodiversidade demorou a se recuperar.

"A biodiversidade e a assinatura química do oceano levaram cerca de meio milhão de anos para realmente se recuperarem depois da fronteira KT. Esse intervalo de tempo coincide com a duração da aceleração do vulcanismo", explicou Renne.

Outro dos autores, Mark Richards, também professor da Universidade de Califórnia em Berkeley - e o primeiro cientista a propor que o impacto de um asteroide ou cometa aumentou os fluxos de lava de Deccan Traps - diz que não se pode afirmar qual dos dois eventos realmente decretou a sentença de morte para a maior parte da vida na Terra. Mas, segundo ele, é cada vez mais difícil negar a ligação entre o impacto e o vulcanismo.

"Se nossos dados de alta precisão continuarem a deixar esses três eventos - impacto, extinção e aumento do vulcanismo - cada vez mais próximos, as pessoas terão que aceitar a alta probabilidade de uma coneção entre eles. O cenário que estamos sugerindo - de que o impacto desencadeou o vulcanismo - de fato explica o que antes nos parecia ser uma coincidência inimaginável", disse Richards.

Longa controvérsia

Em 1980, o geólogo Walter Alvarez e seu pai, o físico Luis Alvares -ambos da Universidade da Califórnia em Berkeley - descobriram provas do impacto de um cometa ou asteroide com a Terra há 66 milhões de anos. Desde então, cientistas têm discutido se o impacto foi uma das causas da extinção em massa que ocorreu naquele período, no fim do Cretáceo.

Alguns argumentaram que erupções vulcânicas gigantescas na Índia, ocorridas no mesmo período, haviam sido o principal motivo das extinções. Outros acreditavam que as erupções de Deccan Traps haviam sido um fator menor e a verdadeira destruição havia sido causada pelo impacto do asteroide, que deixou uma imensa cratera, apelidada de Chicxulub, na península de Yucatan, no México peninsula, and viewed the Deccan Traps eruptions as a minor sideshow.

No início de 2015, Richards, Renne e outros oito geocientistas propuseram o novo cenário: o impacto desencadeou erupções vulcânicas por todo o planeta, de maneira mais catastrófica na Índia, e os dois eventos combinados causaram a extinção do fim do Cretáceo.

Antes, em 2014, para testar a hipótese, a equipe coletou amostras de lava de diversas partes de Deccan Traps, a leste de Mumbai, registrando fluxos do início do processo - várias centenas de milhares de anos antes da extinção - e do seu final, cerca de 500 mil anos depois da extinção. Com tecnologias de datação de alta precisão, eles estabeleceram a cronologia das amostras de lava e a mudança na taxa dos fluxos ao longo do tempo.

Segundo os autores, os vulcões de Deccan Traps, que estavam em erupção de forma contínua e lenta, dobraram seu ritmo, com fluxos de lava mais volumosos, que cessavam de tempos em tempos e voltavam a explodir com grande intensidade.

Isso explica, de acordo com eles, porque houve uma mudança no bombeamento subterrâneo de lava, que alimenta os fluxos na superfície. "Câmaras de magma subetrrâneas que eram pequenas antes do impacto se abriram. Com isso, essas câmaras passaram a levar mais tempo para se encher de lava, mas quando entravam em erupção, cuspiam quantidades muito maiores", explicou Renne.

Segundo Richard, grandes terremotos de magnitude 9 ou 10 poderiam também ter aumentado os fluxos de lava em Deccan Traps. Mas as modificações simultâneas nos fluxos de lava e o impacto no fim do Cretáceo parecem ser mais que uma mera coincidência.

"Essas modificações são consistentes com uma taxa acelerada de produção de magma e de erupções que podem ter sido resultado de grandes terremotos como os que foram criados pelo impacto de Chicxulub", disse.

Um asteroide de cerca de 600 metros de diâmetro passou muito perto da Terra no início da tarde desta segunda-feira (26). Cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, já haviam previsto a passagem do objeto, mas descartaram qualquer risco de colisão. No entanto, em termos astronômicos, pode-se dizer "passou raspando": o asteroide cruzou a órbita terrestre a apenas 1,2 milhão de quilômetros do planeta - cerca de três vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Os astrônomos da Rede Deep Space da Nasa, na Califórnia, capturaram 20 imagens de radar do asteroide 2004BL86, revelando que ele possui uma pequena lua de cerca de 70 metros. As medições por radar permitem que os cientistas estudem o tamanho, formato, estado de rotação e características da superfície dos asteroides - além de ajudar a aprimorar o cálculo das órbitas. A partir das 20 novas imagens, os astrônomos produziram uma animação.

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Segundo eles, na população de objetos celestes próximos à Terra, cerca de 16% dos asteroides com mais de 200 metros de diâmetro são "sistemas binários", ou "sistemas triplos" - isto é, possuem uma ou duas pequenas luas em suas órbitas.

O asteroide 2004BL86, descoberto em 2004, não chegará novamente tão perto da Terra nos próximos 200 anos, de acordo com os cientistas. No entanto, outro asteroide de tamanho semelhante, o 1999 AN10, também deverá "passar raspando" no planeta em 2027.

Os habitantes do hemisfério norte puderam ver o fenômeno com binóculos potentes ou pequenos telescópios. Nesta segunda-feira, outro asteroide com 23 metros de diâmetro passou a 4,7 vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Nesta quarta-feira (28), e no sábado (31), dois outros asteroides passarão a 3,2 vezes e 4,8 vezes essa distância. Em fevereiro, de acordo com as previsões da Nasa, três outros asteroides cruzarão a órbita terrestre. O maior deles, o 2000EE14, tem 1,6 quilômetro de diâmetro e passará a cerca de 72,5 vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Dois astrônomos, um americano e um alemão, observaram pela primeira vez a misteriosa desintegração de um asteroide, uma descoberta publicada nesta quinta-feira (6) na revista "Astrophysical Journal Letters".

"Ver esse objeto cair em pedaços diante dos nossos olhos foi realmente surpreendente", comentou o professor de Astrofísica David Jewitt, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, que dirigiu essas observações. Foi "realmente raro", acrescentou a astrônoma Jessica Agarwal, do Instituto Max Planck, da Alemanha, coautora da pesquisa.

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Inicialmente identificado como P/2013 R3, esse asteroide desintegrado foi detectado pela primeira vez em 15 de setembro de 2013 e descrito, então, como um objeto incomum com uma aparência vaporosa. Observações feitas 15 dias depois com o telescópio Keck sobre o monte Mauna Kea, no Havaí, revelaram três objetos que se deslocavam juntos em uma nuvem de poeira com diâmetro parecido com o da Terra.

Com uma resolução claramente superior, o telescópio espacial Hubble revelou que, na realidade, tratava-se de dez objetos diferentes, cada um com um tipo de cauda, como um cometa. Os quatro fragmentos maiores mediam até 200 m de raio, ou seja, o dobro de um campo de futebol, acrescentaram os astrônomos. As medições realizadas pelo Hubble também mostram que esses fragmentos se afastam uns dos outros a uma velocidade de 1,5 km/h. O asteroide começou a se desintegrar no início do ano passado, mas as últimas imagens mostram que continuam aparecendo novos pedaços.

É muito improvável que essa fragmentação do asteroide seja o resultado de um choque violento e instantâneo com outro objeto, explicam os cientistas. Eles descartam ainda uma desintegração provocada pela pressão resultante de uma fundição e posterior vaporização do gelo em seu interior, já que o asteroide é muito frio e está bastante afastado do sol.

Resta outra possibilidade: a de que esse asteroide tenha se desintegrado pelos sutis efeitos dos raios do Sol, que, com a passagem do tempo, determinaram uma aceleração de sua velocidade de rotação, afirmam os cientistas. Esse efeito da força centrífuga pode ter terminado por romper uma estrutura interna debilitada do asteroide, provavelmente por várias colisões com outros objetos no decorrer do tempo, acrescentaram.

Os pedaços do asteroide, de cerca de 200 mil toneladas cada um, serão fonte abundante de meteoritos no futuro. A maioria deles terminará no Sol, embora pequenos fragmentos possam cair na atmosfera terrestre no futuro. "Trata-se da última observação de um objeto celeste raro. A anterior foi a de um asteroide com seis caudas", em outubro de 2013, disse Jessica Agarwal.

Um asteroide do tamanho de um campo de futebol está prestes a passar bem perto da Terra, mas não deve se chocar ou provocar qualquer dano ao planeta, informou a Nasa nesta quarta-feira.

Chamado de 2014 DX110, o asteroide fará parte de uma classe rara de objetos que chegará mais perto do planeta do que a Lua, e passará colado à Terra por volta das 21h00 GMT (18h00 de Brasília), informou a agência espacial.

"Assim como acontece cerca de 20 vezes por ano, de acordo com os recursos de detecção disponíveis, um conhecido asteroide passará nesta quarta-feira com segurança mais perto da Terra do que a distância entre o planeta e a Lua", declarou a Nasa em seu site.

Sua distância mínima em relação à Terra será de cerca de 350 mil quilômetros, um pouco mais perto do que a distância lunar média, de 385 mil quilômetros. Acredita-se que o asteroide tenha 100 metros de diâmetro, ou 30 metros. A Nasa descobriu o objeto como parte de seus esforços de monitoramento de asteroides, chamado de Near-Earth Object Observations Program.

Há um ano, os moradores da cidade russa de Cheliabinsk olharam assombrados para cima e muitos pensavam que tinha começado uma guerra nuclear. Mas o que aconteceu foi que um asteroide rasgou os céus, provocando uma chuva de meteoritos que hoje encanta os cientistas.

Capturada por muitas câmeras de vídeo, a explosão do asteroide deixou em pedaços as vidraças de muitas janelas e a luz ultravioleta gerada foi tão intensa que mais de vinte pessoas sofreram queimaduras na pele.

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Não passou de um grande susto que ficou na memória popular dos russos, mas para os cientistas, o meteorito de Cheliabinsk foi um presente dos céus. Os astrônomos dizem que lhes trouxe conhecimentos sem precedentes sobre a formação e as órbitas dos asteroides ou dos riscos de que uma rocha rebelde possa cair na Terra.

"Foi um evento notável", disse à AFP Mark Bailey, diretor do observatório Armagh, da Irlanda do Norte.

Apenas uns poucos asteroides cruzam a trajetória da Terra. Muitos menos sobrevivem ao choque e à fricção com a atmosfera. Os que o fazem, provavelmente caem no mar, que cobre mais de dois terços do planeta ou em uma zona remota, como um deserto, a tundra ou a Antártica.

Mas o fato de um meteorito explodir sobre uma cidade - onde telefones celulares e câmeras de vigilância registaram o evento - e em um país dotado de uma rica tradição científica foi uma oportunidade para os pesquisadores.

O acontecimento "nos deixou uma quantidade colossal de informação", disse Viktor Grokhovsky, da Academia Russa de Ciências. Câmeras de vigilância ajudam a ciência "Graças, em particular, às gravações de vídeo, Cheliabinsk é um dos 18 meteoritos com os quais foi possível fazer um cálculo retroativo de sua trajetória, para detectar de qual parte do cinturão de asteroides proveio", indicou Grokhovsky ao jornal Rossiiskaya Gazeta.

Sua idade foi estimada em 4,5 bilhões de anos, a mesma do Sistema Solar. Após escutar estes preciosos testemunhos, os cientistas estimam que o asteroide pode ter medido até 20 metros e pesado 13.000 toneladas.

Ao entrar na atmosfera, o asteroide se tornou um objeto dotado de energia equivalente a um milhão de toneladas de TNT, isto é, 30 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima. "O asteroide se desintegrou em pedaços pequenos a 45 ou 30 quilômetros de altitude, evitando causar maiores danos na superfície terrestre", informou, em novembro passado, um grupo de cientistas tchecos.

A trajetória, acrescentam, sugere que o meteorito foi alguma vez parte de um asteroide de dois quilômetros de diâmetro chamado 86039, inicialmente avistado em 1999 e que voltava a passar regularmente perto da Terra.

Os caçadores de meteoritos se lançaram na busca de fragmentos, inclusive um precioso e volumoso pedaço de meia tonelada, recuperada no fundo de um lago congelado perto de Cheliabinsk.

Análises químicas revelaram que o meteorito era o que se chama de condrito LL, ou seja, pertencente a uma minoria de asteroides com alto conteúdo de cobalto. Grokhovsky disse que os fragmentos apresentavam diferenças intrigantes. Alguns estão recobertos de uma crosta mais escura, outros a apresentam em toda a sua extensão e outros só na metade do seu volume.

"Talvez seja a radiação do espaço, o impacto ou o efeito da fundição", acrescentou o especialista.

Um grupo de cientistas se reuniu em Houston (Texas) de 17 a 21 de março por ocasião da Conferência de Ciência Lunar e Planetária, que dedica uma sessão especial ao evento de Cheliabinsk.

Capaz de varrer civilizações inteiras- A última vez que um grande meteorito colidiu com a Terra foi em 30 de junho de 1908, quando um objeto com mais de 70 metros caiu em Tunguska, na Sibéria, arrasando 80 milhões de árvores ao redor em uma superfície de 2.000 metros quadrados.

Os asteroides de Tunguska e Cheliabinski pertencem à categoria mediana de asteroides com risco de impacto, segundo os astrofísicos. Os asteroides da categoria mediana podem infligir danos localmente e os de categoria superior, um dano em escala regional.

Mas estão longe de pertencer à classe de asteroides monstruosos de mais de um quilômetro capazes de varrer civilizações inteiras e causar extinções maciças. Isto aconteceu há 65 milhões de anos, quando o longo reinado dos dinossauros terminou devido à mudança climática provocada pelo impacto de um meteoro na península de Yucatán, no território mexicano atual.

O inquietante é que os danos potenciais de objetos do tamanho do meteorito de Tunguska devem ser revistos à luz do que aconteceu em Cheliabinsk. "Ao invés de impactar a Terra em intervalos de 4.500 anos, como se pensava até agora, alguns objetos do tamanho de Tunguska podem, na verdade, cair em intervalos de centenas de anos", advertiu Bailey. "Ou seja, com frequência muito maior".

Um estranho asteroide que parece ter múltiplas caudas giratórias foi detectado pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa, entre Marte e Júpiter, anunciaram astrônomos esta quinta-feira (7). Ao invés de se parecer com um pequeno ponto de luz, como a maioria dos asteroides, este tem meia dúzia caudas de poeira parecidas com as dos cometas, similares aos raios de uma roda, reportaram os cientistas no periódico Astrophysical Journal Letters.

"É difícil de acreditar que estamos olhando para um asteroide", disse o principal pesquisador, David Jewitt, professor do Departamento de Ciências da Terra e do Espaço na Universidade da Califórnia em Los Angeles.

"Ficamos assombrados quando o vimos. Surpreendentemente, as estruturas de sua cauda mudam dramaticamente em apenas 13 dias à medida que libera poeira", acrescentou. O objeto foi denominado P/2013 P5, e os astrônomos acreditam que ele esteja cuspindo poeira por pelo menos cinco meses.

O asteroide pode ter girado tão rápido que começou a se desintegrar, explicaram os cientistas. Eles não acreditam que as caudas tenham resultado de um impacto porque um evento assim faria a poeira se espalhar de uma vez.

Suas múltiplas caudas foram descobertas em imagens captadas pelo telescópio Hubble em 10 de setembro passado, depois de ter sido detectado pela primeira vez por um telescópio no Havaí. Jewitt explicou que o objeto pode ter se originado da colisão de um asteroide 200 milhões de anos atrás. Seu padrão de poeira dispersa em espasmos e explosões pode significar que está morrendo lentamente.

“Na astronomia, onde você encontra um, acaba encontrando mais um montão”, afirmou. “É um objeto surpreendente e quase com certeza será o primeiro de muitos outros”, prosseguiu.

A Nasa quer capturar um pequeno asteroide e puxá-lo para a órbita da Lua, como parte de um plano de longo prazo de estabelecer postos tripulados permanentes no espaço, afirmou um senador americano.

Para tirar o projeto do papel, o presidente Barack Obama disponibilizará cerca de US$ 100 milhões à agência espacial europeia em seu orçamento de 2014, que ele submeterá ao Congresso na quarta-feira, anunciou o senador Bill Nelson em um comunicado.

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"Isto faz parte daquilo que será um programa muito mais amplo", explicou o senador democrata. "O plano combina a ciência de mineração em um asteroide, o desenvolvimento de métodos para desviá-lo, bem como além de encontrar um lugar para desenvolver formas de viajar até Marte", acrescentou.

O plano prevê que uma nave robô capture o asteroide e o puxe na direção da Terra, deixando-o em uma órbita estável ao redor da Lua, perto o suficiente para que, dentro de oito anos, astronautas possam ir em sua direção.

Um plano similar foi inicialmente proposto em 2012 por especialistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), e o grupo, juntamente com outros altos cientistas de campo, prepararam desde então um estudo detalhado sobre a possibilidade de execução do projeto.

"Seria a primeira tentativa da humanidade de modificar os céus para possibilitar o estabelecimento permanente de seres humanos no espaço", afirmaram cientistas em seu relatório. Segundo análises de especialistas, o objetivo de Obama de enviar uma missão tripulada para um asteroide próximo à Terra até 2025 é impossível, em vista dos atuais e projetados níveis de financiamento da Nasa.

Mas usar um veículo não tripulado para trazer um asteroide de 500 toneladas para perto de casa mudaria o jogo e levaria os seres humanos a um asteroide até 2021, quatro anos antes do prazo final.

Uma vez estando lá, "haveria atividades de mineração, pesquisa sobre formas de desviar o asteroide da rota de colisão com a Terra e a testagem do desenvolvimento de uma tecnologia para uma viagem rumo ao espaço sideral e a Marte", destacou Nelson no comunicado.

Um asteroide que era acompanhado de perto por cientistas, com cerca de 45 metros de diâmetro, passou sem causar danos perto da Terra esta sexta-feira, horas depois de um meteorito muito menor e inesperado ter caído na Rússia, provocando pânico e deixando cerca de mil feridos.

Imagens ao vivo de um telescópio situado no Observatório Gingin, no oeste da Austrália, mostraram o asteroide com forma similar a uma listra branca alongada movendo-se por um céu completamente escuro.

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Os astrônomos afirmaram que a velocidade e a proximidade do asteroide dificultaram ainda mais seu acompanhamento, já que os telescópios tiveram que ser direcionados de uma forma muito precisa que multiplicava o risco de perdê-lo de vista.

Chamado 2012 DA 14, o asteroide passou a 27.000 km da Terra no momento da sua aproximação máxima - um décimo da distância entre a Terra e a Lua -, por volta das 19h25 GMT (17h25 de Brasília), anunciou a Nasa.

Pesando 135.000 toneladas, o asteroide poderia ter destruído uma grande cidade, caso houvesse caído no nosso planeta. "É o maior objeto detectado por cientistas a se aproximar da Terra", anunciou a agência espacial americana.

"A distância é bastante grande da Terra e do enxame de satélites terrestres, inclusive da Estação Espacial Internacional", destacou a Nasa em um comunicado.

"Em média, um asteroide desta envergadura se aproxima da Terra a cada 40 anos, mas um que ameace se chocar com o nosso planeta, a cada 1.200 anos", destacou na semana passada Donald Yeomans, diretor do departamento NEO (Near Earth Object, objetos próximos da Terra) do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, durante coletiva por telefone.

Por isso, o cientista insistiu em que não havia o que temer: "a Nasa dá a mais elevada prioridade ao rastreamento de asteroides que passam perto da órbita terrestre com a finalidade de proteger o nosso planeta".

Neste sentido, a Nasa afirmou que o voo do asteroide representou "uma oportunidade única para os cientistas estudarem um objeto próximo da Terra tão de perto".

Entre outros projetos, o Goldstone Solar System Radar, localizado no deserto californiano de Mojave, esteve captando imagens de radar do asteroide esta sexta-feira e continuará nos próximos dias para determinar sua forma e tamanho exatos.

O 2012 DA 14 foi descoberto por acaso por astrônomos em fevereiro do ano passado, quando passaram perto dele.

Os cientistas já detectaram cerca de 9.500 corpos celestes de vários tamanhos que passam perto da Terra, mas calculam que o número seja apenas um décimo dos que existem no espaço.

O próprio 2012 DA 14 quase passou despercebido no ano passado devido à alta velocidade com que cruzou o céu visível, segundo Jaime Nomen, um dos astrônomos que acompanhou sua passagem do observatório La Sagra, no sul da Espanha.

Mais cedo nesta sexta-feira, um meteorito inesperado caiu na cidade russa de Cheliabinsk, projetando faíscas incandescentes no céu e deixando cerca de mil feridos, um fato raríssimo que semeou o pânico nesta região dos Urais.

O fenômeno, que deixou um número sem precedentes de feridos em eventos do tipo, ocorreu no momento em que todos os serviços de astronomia aguardavam a passagem do asteroide 2012 DA14, embora vários especialistas consultados pela AFP tenham assegurado não existir vínculos entre os dois acontecimentos.

Um asteroide de 46 metros de diâmetro passou perto da Terra na tarde desta sexta-feira (15) sem causar problemas. Trata-se da maior aproximação de que se tem notícia de uma rocha deste tamanho por nosso planeta.

A agência aeroespacial norte-americana (Nasa, por suas iniciais em inglês) calculou que o asteroide 2012 DA14 passou a 27.357 quilômetros da Terra, um "raspão" em termos astronômicos.

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A trajetória do asteroide o levou a uma área mais próxima do que a orbitada por muitos dos satélites artificiais de comunicação e meteorologia que servem à Terra.

Pequeno demais para ser observado a olho nu, o asteroide passou sobre o Oceano Índico, perto da ilha indonésia de Sumatra, por volta das 17h30 de hoje, no horário brasileiro de verão. Na Austrália, o rastro do corpo celeste pôde ser visto no céu noturno com a ajuda de binóculos e de telescópios.

A passagem do 2012 DA14 ocorreu apenas algumas horas depois de um meteorito ter atingido a região dos Montes Urais, na Rússia.

A onda expansiva da explosão do meteorito estilhaçou vidros, ferindo mais de mil de pessoas, mas cientistas descartaram relação entre o objeto que caiu na Rússia e o asteroide que cruzou os céus do Oceano Índico.

Astrônomos consideraram uma coincidência o fato de os dois eventos terem acontecido no mesmo dia, uma vez que o asteroide e o meteoro viajam em direções opostas. As informações são da Associated Press.

A agência espacial americana Nasa está monitorando o trajeto de um grande asteróide, que deve se aproximar da Terra nesta sexta-feira e se converter na maior aproximação já prevista para um objeto tão grande.

O asteróide de 45 metros, batizado de 2012 DA 14, deve alcançar o ponto mais próximo do planeta aos 27.000 km por volta das 19h25 GMT (17h25 de Brasília), afirmou a Nasa.

"A distância é bastante grande da Terra e do enxame de satélites terrestres, incluindo a Estação Espacial Internacional", destacou em um comunicado.

De qualquer forma, o "2012 DA 14 é a maior aproximação da Terra de um objeto tão grande".

A agência espacial insistiu que não é preciso ter medo: "A Nasa tem uma grande prioridade em rastrear asteróides e proteger nosso planeta deles".

O asteróide não chega aos 10 km de comprimento que tinha o meteorito que se chocou com a Terra e provocou a extinção dos dinossauros, mas é suficientemente grande para limpar uma grande região urbana se ocorrer uma colisão.

O asteróide, que será visível no leste de Europa, Austrália e Ásia, fornece "uma oportunidade única para os pesquisadores estudarem o objeto de perto".

A Nasa estima que asteróides pequenos com o 2012 DA 14 se aproximam de nosso planeta a cada 40 anos, em média, mas só chegam a colidir a cada 1.200 anos.

A agência espacial americana não informou se a aproximação do 2012 DA 14 está relacionada com a colisão de vários meteoritos que caíram nesta sexta-feira na região russa dos Urais, ferindo ao menos 400 pessoas.

"Às 09h20 (01h20 de Brasília) foi observado um objeto em Cheliabinsk que voava a grande velocidade e deixava um rastro. Dois minutos depois foram ouvidas duas explosões", indicou um funcionário do Escritório Regional de Situações de Emergência, Yuri Burenko, em um comunicado.

As violentas explosões acompanhadas por clarões, que derrubaram paredes e janelas, provocaram pânico na região.

O asteroide Apophis, que deve passar raspando pela Terra em 2029 e poderá, eventualmente, atingi-la em 2036, irá se aproximar do planeta esta quarta-feira, a 14,4 milhões de quilômetros de distância, informaram astrônomos.

Em um primeiro momento, os cientistas avaliaram em uma em 45, ou seja 2,7%, as possibilidades de uma colisão catastrófica com a Terra em 2029 deste corpo celeste descoberto em 2004 com 270 metros de diâmetro, o equivalente ao tamanho de três campos de futebol.

No entanto, novos cálculos feitos em 2009 pela Nasa após um sobrevoo perto de Apophis, cujo nome é inspirado em um demônio da mitologia egípcia, pareceu desmentir este risco, prognosticando sua passagem para 13 de abril de 2009 a 22.208 km da Terra. Trata-se da menor distância já observada em tempos modernos.

A probabilidade de que bata na Terra em 2036 é de uma em 250.000, segundo novos cálculos de Steve Chesley e Paul Chodas, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia), baseados em novas técnicas de análises de dados. Uma estimativa anterior mencionava uma chance em 45.000.

A maior parte dos novos dados que permitiram recalcular a órbita do Apophis provêm das observações efetuadas pelo astrônomo Davi Tholen e sua equipe do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí.

Esta quarta-feira será possível ver Apophis em tempo real pela página Slooh.com a partir da 00h00 de quinta-feira, acompanhado dos comentários e das respostas às perguntas do público por parte do presidente do Slooh, Patrick Paolucci.

O Slooh possui telescópios nas Ilhas Canárias (Espanha) para fazer estas observações.

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