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O Espaço Ciência, com o objetivo de mostrar a importância da História da Astronomia para Pernambuco, vai realizar, desta quinta-feira (17) até domingo (20), atividades especiais no Observatório Astronômico do Alto da Sé. A ação visa resgatar a história astronômica de Olinda e Recife.

O pioneirismo do estado também será enfatizado. A entrada é gratuita. Confira as atividades da Semana da História da Astronomia:

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17/08 - Astronomia Olindense em HQ (Área externa)

Horário: 16h30 às 17h30 

Atividade: contação da História em Quadrinhos (HQ) ‘Descobrindo a história da Astronomia de Olinda’.

18/08 - Visita ao obelisco do trânsito de Vênus de 1882 (Área externa)

Horário:16h30 às 17h30 Atividade: conhecer a história da primeira e grande experimentação científica na Astronomia brasileira.

19/08 - Observando o passado (Área externa)

Horário:18h às 19h30 

Atividade: observação telescópica de aglomerados estelares e do planeta Saturno.

20/08 - Exibição de vídeos/curtas (Andar térreo do Observatório)

Horário:17h às 19h30 

Atividade: exibição de vídeos/curtas sobre a História da Astronomia mundial e local.

Estão abertas as inscrições para o curso de introdução a astronomia promovido pela Coordenaria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O curso é gratuito, e irá conceder certificado após a conclusão. Os interessados podem se inscrever no endereço eletrônico

Durante a formação, os participantes aprenderão sobre estrelas, asteroides, buracos negros, viagens espaciais e vida extraterrestre. Além disso, a Cecine irá proporcionar uma experiência prática através do lançamento de foguetes e visitas ao Observatório Astronômico do Sertão. 

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Para participar, é necessário ter a partir de 12 anos de idade. As aulas terão início no dia 5 abril, ministradas pelo professor Antônio Carlos Miranda no auditório da Cecine, situado dentro da cidade universitária. Ao todo, serão oito encontros presenciais nas quartas-feiras à tarde, das 15h às 16h30.  

Com informações da Assessoria.  

 

Há exatos 50 anos, em 7 de dezembro de 1972, os astronautas a bordo da missão Apollo 17 registraram a primeira fotografia da Terra como um todo. Chamada de "Blue Marble", a imagem foi capturada a mais de 32 mil km de distância em pouco mais de cinco horas. Neste ano, uma versão mais atual da foto foi publicada pela Nasa em janeiro. Ela foi registrada pelo satélite Suomi NPP. Segundo a agência espacial americana, ela seria a imagem em mais alta definição já feita do nosso planeta.

Para especialistas da Nasa, a Blue Marble deste ano superou as versões anteriores, tiradas pela Nasa desde 1972. De acordo com a revista Nature, a imagem influenciou a geração de cientistas e ambientalistas e capturou a imaginação do público assim que o movimento ambiental estava tomando forma. Nos dias de hoje, seria difícil uma fotografia causar tanto impacto nas pessoas, mas o "burburinho" inevitável serviu de lembrete que tais imagens ainda têm a capacidade de inspirar nossa curiosidade.

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Além destas fotografias tiradas durante o dia, existe a "Black Marble", que tem a mesma ideia de fotografia da Terra  inteira, mas no período da noite. Na última quarta-feira, a Nasa e a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) divulgaram a mais recente imagem terrestre vista à noite . "Pelas mesmas razões pelas quais precisamos ver a Terra durante o dia, também precisamos ver a Terra à noite", diz Steve Miller, pesquisador do Instituto de Pesquisa da Atmosfera (da Universidade do Estado do Colorado e do Noaa). "Ao contrário dos humanos, a Terra nunca dorme."  

Duas semanas após a colisão da sonda espacial enviada pela agência espacial norte-americana com um mini asteroide, a NASA confirmou nesta quinta-feira (13) o sucesso da missão DART. As informações foram divulgadas após uma análise minuciosa dos dados da operação, que confirmaram uma mudança na trajetória do corpo celeste.

No site oficial da agência espacial, os astrônomos explicaram que houve uma redução de 32 minutos no tempo total da órbita do asteroide conhecido como Dimorphos com o asteroide maior Didymos. Esta mudança no tempo de órbita se mostrou o suficiente para desviar a trajetória de uma possível colisão.

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É importante ressaltar que a missão era um teste para um novo sistema de defesa no caso de um asteroide entrar em rota de colisão com a Terra. Logo, os fascinados por astronomia podem respirar com alívio, pois mesmo se a missão tivesse falhado, o asteroide de testes Dimorphos está bem distante da linha de colisão com nosso planeta.

A missão teve seu início no último dia 26 de setembro e teve como plano central a colisão de uma sonda espacial com o asteroide, com o objetivo de alterar a trajetória do corpo celeste. Todo o processo foi divulgado e transmitido ao vivo pela NASA.

 

O telescópio James Webb, lançado no fim de 2021, continua explorando e mapeando nossa galáxia em alta definição, capturando imagens nunca antes vistas de forma tão nítida ao nosso redor. Após realizar capturas de Júpiter, o telescópio registrou nesta semana as imagens mais nítidas de Netuno até então. As capturas foram divulgadas nesta quarta-feira (21) pela NASA.

Nas imagens divulgadas, é possível notar com grande clareza os detalhes do planeta Netuno, sendo essas as capturas mais nítidas do gigante de gelo e seus anéis de poeira em 30 anos. Desta forma, os astrônomos e cientistas poderão compreender com maior profundidade os detalhes sobre o astro.

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Nos registros, é possível observar o planeta, seus característicos anéis de poeira e também suas sete luas, de um total de 14. Esta é uma conquista marcante para o James Webb, feito que não pode ser atingido por qualquer outro telescópio já projetado.

Como parâmetro de compreensão, Netuno fica a uma distância de quase 4 bilhões de quilômetros, trinta vezes mais longe do Sol do que a Terra. Por lá, como explicado no site oficial da NASA, "o Sol é tão pequeno e fraco no meio-dia que é muito similar à uma leve alvorada na Terra”.

Concebido e projetado como o sucessor do Hubble, James Webb foi lançado quase 25 anos após o início de seu projeto. Contando com 6,4 metros de largura, o telescópio foi projetado para operar durante 20 anos.

 

 

 

A agência NSF (National Science Foundation) divulgou nesta terça-feira (20) novas imagens inéditas do Sol, capturadas pelo telescópio solar Daniel K. Inouye. A NSF é uma agência governamental dos EUA, que promove a pesquisa e educação científica nas mais diversas áreas do conhecimento.

Os novos registros detalham a superfície da estrela, contribuindo assim para pesquisas futuras sobre o astro que fica no centro do Sistema Solar. A divulgação das imagens vêm dias após o registro da maior mancha solar na superfície do Sol, registrada pela NASA.

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Inaugurado no fim de agosto, Daniel K. Inouye é o telescópio solar mais potente do mundo até então, sendo capaz de sobrepor as dificuldades impostas pela grande luminosidade produzida pelo Sol, realizando registros como o divulgado nesta imagem.

Em entrevista, Sethuraman Panchanathan, cientista indiano e diretor da NSF comentou: “Esse telescópio solar é o mais potente do mundo e vai mudar para sempre a forma que exploramos e entendemos nosso Sol. Suas percepções vão transformar a nação, o planeta e vão nos permitir prever e nos preparar para eventos como tempestades solares.”

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla original) divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), imagens inéditas da M74, conhecida como a Galáxia Fantasma, distante aproximadamente 32 milhões de anos-luz da Terra. As fotos foram capturadas em um esforço conjunto dos telescópios James Webb e Hubble, em parceria com a Nasa e a Agência Espacial Canadiana (CSA, em inglês).

A Galáxia Fantasma está na constelação de Peixes e, segundo a ESA, é um dos alvos preferidos dos astrônomos por ter os "braços espirais bem definidos e proeminentes". Neles, as lentes do James Webb puderam captar fragmentos de poeira e gás, que saem do interior da estrutura, como visto nas imagens.

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O nome popular da M74 foi dado pela dificuldade de se encontrá-la no espaço sem o auxílio de equipamentos profissionais. De acordo com a ESA, as observações da Galáxia Fantasma fazem parte de um esforço maior e conjunto entre as agências para classificar outras 19 galáxias próximas e responsáveis pela formação de estrelas.

Com a adição do telescópio James Webb e sua tecnologia de infravermelho, os astrônomos agora pretendem localizar especificamente as regiões das galáxias onde as estrelas são formadas, medir precisamente as massas e idades dos corpos celestes, além de estudar melhor a natureza dos pequenos grãos de poeira que vagam pelo espaço intergaláctico.

"Ao combinar dados de telescópios operando por meio do espectro eletromagnético, os cientistas podem obter entendimento melhor sobre os objetos astronômicos do que se usassem apenas um observatório - mesmo que ele fosse tão potente quanto o James Webb", explica a ESA.

*Imagens: ESA/Divulgação

Depois de revelar as primeiras imagens captadas pelo telescópio James Webb no começo da semana, a Nasa voltou a dar mostras da capacidade do seu observatório. Nesta quinta-feira, 14, a agência aeroespacial dos Estados Unidos publicou os registros feitos pelo telescópio quando o aparelho estava ainda em fase de teste - mas já em órbita. E entre os retratos obtidos, estão fotos de Júpiter, luas e asteroides apresentados com detalhamentos nunca antes vistos.

As imagens divulgadas demonstram que James Webb, projetado para fazer registros fotográficos de longas distâncias, também pode capturar objetos presentes do sistema solar da Terra. Algo que era tratado com expectativa pelos cientistas da Nasa, que constataram que o telescópio também pode observar com nitidez satélites (luas) e anéis, como os de Júpiter, que estão muito próximos de objetos brilhantes.

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"Combinadas com as imagens de campo profundo divulgadas no outro dia, essas imagens de Júpiter demonstram a compreensão completa do que Webb pode observar, desde as galáxias observáveis mais fracas e distantes até planetas em nosso próprio quintal cósmico", disse Bryan Holler, cientista do Space Telescope Science Institute em Baltimore, que ajudou a planejar essas observações.

De Júpiter, Webb conseguiu mostrar, por meio da visão infravermelha com a qual opera pela NIRCam, bandas distintas que circundam o planeta, assim como a Grande Mancha Vermelha, descrita pela Nasa como "uma tempestade grande o suficiente capaz de engolir a Terra."

A imagem também permitiu a visualização da Europa, uma lua tratada pela agência aeroespacial como portadora de um oceano abaixo de uma espessa crosta gelada; e também a Tebe e Métis, outras duas luas que estão próximas de Júpiter. A Europa, inclusive, é o alvo da próxima missão da Nasa.

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"As imagens de Júpiter nos filtros de banda estreita foram projetadas para fornecer boas imagens de todo o disco do planeta, mas a riqueza de informações adicionais sobre objetos muito fracos (Métis e Tebe, o anel principal, neblinas) nessas imagens com aproximadamente exposições de um minuto foram absolutamente uma surpresa muito agradável", disse John Stansberry, cientista do observatório e líder de comissionamento do NIRCam - a câmera que funciona em infravermelho.

"Eu não podia acreditar que vimos tudo tão claramente e quão brilhantes eles eram", disse Stefanie Milam, cientista do projeto de Webb. "É realmente emocionante pensar na capacidade e oportunidade que temos para observar esses tipos de objetos em nosso sistema solar", disse ele, completando que o fato de os anéis tenham aparecido em uma das primeiras imagens do sistema solar de Webb é "absolutamente surpreendente".

Segundo a Nasa, as imagens motivaram os cientistas a usarem o James Webb para explorar plumas (trajeto de fumaça) de materiais que saem e se depositam nas luas, como a Europa. "Acho que é apenas uma das coisas mais legais que poderemos fazer com este telescópio no sistema solar", disse Milam.

Após divulgar a primeira imagem capturada pelo telescópio James Webb, a Nasa revelou novas imagens nesta terça-feira (12), que mostram registros de uma assinatura de água em um exoplaneta descoberto.

De acordo com a Agência Espacial, o telescópio registrou um exoplaneta a 1.150 anos-luz de distância da Terra, orbitando uma estrela semelhante ao Sol. Além da assinatura de água, existem também indícios de nuvens e neblina na atmosfera do planeta gasoso, conhecido até então como WASP 96-b.

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Outra imagem feita pelo James Webb, disponível nas redes da Nasa, mostra uma região conhecida informalmente como Nebulosa do Anel Sul, que se localiza a 2.500 anos-luz de distância. O registro captura uma estrela que morreu e ficou envolta em camadas de poeira e luz.

Segundo a Nasa, o novo registro possível pelo James Webb nos ajudará a entender quais moléculas ficam presentes nas camadas de gás e poeiras em eventos como este.

O telescópio foi lançado ao espaço no final de 2021, porém, só agora em abril ele completou sua fase de alinhamento e se tornou operacional. O James Webb conta com 18 espelhos que totalizam mais de 6,4 m de largura, instrumento mais potente e que pode ser ferramenta para a ciência encarar os mistérios que se escondem nos cantos afastados de nossa galáxia.

O projeto do telescópio foi concebido como sucessor do Hubble, que se aposentou após décadas vagando pelo espaço. Apenas a fase de desenvolvimento do telescópio durou mais de 20 anos, tendo começado em 1996.

Por Matheus Maio.

Quebrar as barreiras em uma área do conhecimento dominada por homens, as Exatas, é o objetivo do Astrominas, coletivo formado em 2019 para empoderar garotas por meio da ciência. Idealizado por mulheres do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e de outros institutos da área, o projeto oferece cursos gratuitos online para aproximar adolescentes entre 14 e 17 anos desse universo.

"As meninas são nosso foco. Queremos tentar trazê-las para essa área", explica Loreany Ferreira de Araújo, mestre em ciências pela USP e doutoranda em astronomia no IAG. "O projeto vem como forma de ensinar que elas podem, sim, entrar em alguma área de Exatas sem se sentirem desconfortáveis por causa de preconceito."

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A terceira edição do curso, que ocorre entre 2 e 22 de julho, teve número recorde de inscrições. Foram 16.934 meninas interessadas nas 400 vagas disponíveis. Cada participante precisa dedicar até quatro horas diárias para as atividades que são oferecidas, de acordo com sua disponibilidade de horário. O projeto conta com a contribuição, também, de 60 cientistas renomadas que trabalham no Brasil e exterior.

"Inicialmente, a gente imaginava pegar cem meninas e depois acompanhar 10 delas no dia a dia, usando os simuladores. Mas quando íamos lançar o programa, em 2020, veio a pandemia de covid-19", lembra Lilian Sagan, que faz mestrado em Astronomia. "Então, tivemos de pensar de uma outra forma e decidimos fazer uma atividade online." O coletivo viu as inscrições no programa saltarem de 9.146 em 2020 para 13.738 no ano seguinte. E agora bater o recorde para 2022.

A proposta inicial de acompanhar as garotas de forma próxima se manteve. "Fazemos o acompanhamento individual de cada menina, auxiliando nas atividades e interagindo", explica Lilian.

Para conseguir dar conta desse trabalho personalizado, o grupo conta com o reforço de 150 fadas madrinhas, monitoras que atuam na área e ajudam no cotidiano do curso. "Essa grande procura nos mostra que as mulheres se interessam por Exatas", diz Lilian, reforçando que o coletivo conta ainda com 26 organizadoras.

Ana Clara de Paula, de 20 anos, é aluna de graduação em Física na USP e desde 2020 faz iniciação científica nas áreas de ensino e divulgação. Ela cresceu em Diamantina, no interior de Minas Gerais, e diz que sofreu um impacto negativo quando se deparou com a realidade da área de Exatas. "Nunca tinha visto ou conversado com um cientista. Só tinha contato em livros e séries. Cheguei na USP cheia de esperança, mas quando entrei na sala de aula 90% dos alunos eram homens e brancos. ‘Cadê as pessoas como eu’, pensei", conta Ana Clara. "Isso me chocou um pouco e decidi ajudar a trazer pessoas como eu, mulheres pretas, para fazer ciência. Não quero que as próximas gerações de cientistas sofram com isso."

Aluna de graduação em Astronomia, Vitória Bellecerie da Fonseca, de 21 anos, se lembra da boa receptividade assim que o Astrominas foi apresentado. "As pessoas ficaram surpresas e logo falaram que era um projeto bem legal", relembra.

O coletivo agora quer ampliar o número de vagas no curso, mas sem perder o propósito de garantir o acolhimento individual para as meninas. "Queremos que tenham uma sensação de pertencimento ao ambiente acadêmico de uma universidade pública que forma cientistas", explica Lilian.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade de São Paulo (USP) está com inscrições abertas, até 29 de maio, para o curso gratuito de astronomia para meninas cis e trans entre 14 e 17 anos. A iniciativa faz parte do Projeto Astrominas, que incentiva o acesso de meninas na área científica e é organizado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.

Para participar do projeto, as estudantes devem estar matriculadas em escolas da educação básica. A seleção das candidatas será por meio de sorteio, previsto para 3 de junho. Ao todo, o Projeto Astrominas disponibiliza 400 vagas para a formação. Desse total, 20% são destinadas a estudantes pretas, pardas e indígenas, 60% para oriundas de escolas públicas e 20% matriculadas em escolas privadas.

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A terceira edição do projeto se realizará durante três semanas, entre os dias 2 e 22 de julho. As aulas contarão com as disciplinas de Astronomia, Ciências Atmosféricas, Geofísica, Geociências, Física, Oceanografia, Astrobiologia, Matemática e Ciências Humanas.

Além da parte teórica, as adolescentes participarão de experimentos, elaboração de murais, debates, entre outras ações.No decorrer da formação, as alunas deverão reservar até quatro horas diárias para a realização de atividades, que podem ser feitas de maneira remota.

Na madrugada desta sexta-feira (06) para sábado (07), será possível observar no céu do Brasil a primeira grande chuva de meteoros de 2022. O fenômeno conhecido como “Eta Aquáridas” poderá ser visto a partir das 2h da manhã em todo país.

Este fenômeno está diretamente relacionado ao Cometa Halley. Sempre que este faz o caminho mais próximo ao sol, solta fragmentos em seu rastro. O que observamos da Terra são estes fragmentos ou “restos” do cometa queimando enquanto entram na atmosfera.

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Para conseguir observar bem o evento é necessário estar em um lugar com o céu limpo, não nublado e bem escuro. As nuvens ou luzes da cidade impedem a visibilidade dos céus da noite. Além disso, é importante observar o fenômeno em um local longe da Lua, para que o brilho dela não interfira na visibilidade do evento.

O fenômeno também poderá ser observado em outubro, caso não esteja tão visível durante esta madrugada. No entanto, o evento de outubro leva um nome diferente, é conhecido como Oriônidas. A chuva de meteoros pode ser flagrada no início da semana também, quando ainda não tinha atingido seu pico.

Por Matheus de Maio

Esta semana é marcada pela comemoração do Dia Internacional do Sol, uma data que visa a valorização dessa importante estrela que possui profunda relação com a sobrevivência de todas as espécies de seres vivos da Terra. Dessa forma, o LeiaJá traz algumas curiosidades da estrela: 

 • Distância: O Sol está tão distante da Terra que sua luz demora 8 minutos e 18 segundos para chegar até ao nosso planeta. A distância da Terra é de cerca de 149 milhões de km e durante o inverno, o sol fica a cerca de 4,80 milhões de quilômetros mais perto da Terra. Com isso, as sombras dos objetos são maiores no inverno do que no verão. 

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 • Um dia vai morrer: Como toda estrela, o Sol um dia vai morrer. A idade dele é de cerca de 5 bilhões de anos e sua estimativa de vida é de mais 4 ou 5 bilhões de anos. Sua luz ficará tão fraca que o calor emitido não chegará mais em nosso planeta. Como consequência, toda vida por aqui pode desaparecer. 

 • O Sol não está em chamas: O Sol é muito quente e parece sempre estar em chamas. Porém, é um engano e uma visão do senso comum. Temos essa impressão porque a atmosfera solar é formada por gases que causam explosões e geram luz e calor. Há épocas em que ocorrem explosões tão fortes que liberam energia capaz de destruir satélites, causar problemas com voos e até queda de energia elétrica na Terra. 

• Gravidade: A gravidade do sol é 28 vezes maior do que a da Terra. Essa força faz com que o grande astro atraia planetas, luas e asteroides. Isso mantém o sistema solar e faz com que cada corpo celeste fique em seu devido lugar. 

• Aurora Boreal e Austral: Algumas partículas de material solar lançadas no espaço causam o vento solar, um fenômeno que forma arcos luminosos nos polos da Terra, conhecidos como aurora boreal (norte) e aurora austral (sul). 

 

Pode não parecer, mas diversos dos aparelhos que usamos no cotidiano foram resultados de anos e anos de pesquisa nos mais variados campos da ciência. Dentro da Astronomia, diversos utensílios foram inventados com o propósito de serem usados na tecnologia espacial. Porém, com a massificação destas tecnologias, muitas se tornaram aliadas úteis do dia a dia de quase todo o mundo.

A astronomia é uma ciência que estuda a imensidão do universo e tudo que há nele, desde planetas, estrelas, galáxias, constelações etc. Neste Dia da Astronomia, preparamos uma lista com as principais contribuições deste campo ao nosso cotidiano, confira:

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 1 Google Earth

Se hoje podemos acessar imagens de praticamente qualquer lugar do mundo e ampliar o zoom até o jardim de uma casa em uma cidade remota, é graças (pelo menos em partes) aos satélites da NASA e suas lentes fotográficas potentes, projetadas para capturar imagens em distâncias astronômicas. O mapeamento do planeta Terra nunca foi tão atualizado e preciso como é nos dias de hoje, já que o campo de cobertura dos satélites pode registrar relevos, terrenos e grande parte do que existe aqui embaixo.

 2 Termômetros Auriculares

Medir a temperatura de alguém, antes dos termômetros, era praticamente impossível. Aparelhos de mercúrio podem ser inseguros e os modelos retais podem ser bastante desconfortáveis. Os termômetros auriculares são os mais eficientes e simples e, como você pode imaginar, esta tecnologia é um fruto de tecnologias desenvolvidas pelo campo da astronomia.

Para criarem os termômetros auriculares, foi usada uma tecnologia similar à técnica de medição de temperatura de estrelas, através de ondas infravermelhas. Em conjunto com a NASA, pesquisadores criaram o termômetro auricular que usa um sensor similar e mede a quantidade de energia liberada pelo tímpano, o que os torna muito mais precisos, seguros e confiáveis.

3 Palmilhas de calçados

Pode parecer que não há nenhuma conexão entre astronomia e palmilhas, certo? Mas não se engane! As palmilhas que você usa em seus sapatos e as que foram usadas nas botas de Neil Armstrong utilizam tecnologias muito similares. As palmilhas foram desenvolvidas para que as pessoas possam correr sem que os pés esquentem demais ou os joelhos sejam prejudicados pelo impacto com o solo.

As botas que os astronautas usavam na missão Apollo contavam botas especiais, com um maior nível de ventilação, o que é usado até os dias de hoje em tênis para corrida e artigos esportivos.

 4 Satélites de Telecomunicações

Se hoje é possível conversar com alguém do outro lado do mundo de forma remota, nós devemos aos satélites e a astronomia este feito. Graças aos satélites de telecomunicações nós podemos falar ao telefone de maneira imediata, com pouco ou praticamente nenhum atraso. As pesquisas no ramo da Astronomia desempenharam um papel muito importante para a criação de uma rede de comunicações “global”. Atualmente, cerca de 200 satélites orbitam a Terra todos os dias, eles recebem e enviam mensagens e permitem que nos comuniquemos com pessoas em qualquer lugar do planeta.

 5 Estabilização de vídeos

É de se esperar que um foguete não seja o lugar mais estável para você gravar um vídeo, não é? Por conta da necessidade de imagens mais nítidas, os cientistas do Marshall Space Flight Center criaram técnicas de estabilização de imagens (VISAR), que permitem filmar adequadamente o ônibus espacial, lançamentos e pousos com câmeras posicionadas de forma interna e externa.

A mesma tecnologia foi usada pelo FBI para investigar o atentado dos Jogos Olímpicos de Verão, em Atlanta (1996). Esta tecnologia permite estabilizar, tratar e, posteriormente, realizar a identificação de sujeitos nas imagens registradas.

Por Matheus de Maio

Moradores do Triângulo Mineiro e outras cidades do interior de Minas Gerais relataram, nas redes sociais, a queda de um meteoro na noite dessa sexta-feira (14). Uma imagem compartilhada pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) registrou o fenômeno de luz do céu, tendo informado que a região aproximada seria a cidade de Patos. 

Até o momento desta publicação, não houve relatos de danos devido à queda, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Alguns internautas mencionaram um forte estrondo e tremor de terra de pouco alcance, mas a informação não foi confirmada pelo órgão militar. 

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A página Astronomiaum, dedicada a fenômenos astronômicos e seguida por 600 mil pessoas no Twitter, compartilhou vídeos de câmeras de segurança que teriam flagrado a queda. De acordo com o portal, o clarão do meteoro foi observado por volta das 20h53 no interior de Minas Gerais e região próximas. 

Bólido gigante

De acordo com o observatório IDS, ligado à Bramon, o ocorrido trata-se de um bólido gigante, um meteoro com brilho intenso e que pode ser acompanhado de explosão na atmosfera - maior parte dos meteoros se pulveriza antes de chegar ao solo. Grupos de astronomia universitários solicitam que moradores enviem relatos para uma melhor apuração do caso e querem descobrir se há chances de meteoritos terem atingido o solo. De acordo com o IDS, essas pedras têm uma coloração acinzentada ou de “preto queimado”. 

Confira imagens: 

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De acordo com pesquisadores do Departamento de Física e Astronomia da Pensilvânia, o maior cometa já identificado está em direção à Terra. Apesar da rota encaminhada, o objeto espacial não tem previsão para se chocar diretamente com o planeta, mas pode se aproximar cada vez mais, principalmente nos próximos dez anos.

Normalmente, os cometas orbitam em volta do sol, assim como os planetas, e dentre todos aqueles que já foram catalogados, a média de tamanho fica entre três e cinco quilômetros de diâmetro. Já este em questão é o maior já identificado e estima-se que possui aproximadamente 150 quilômetros de diâmetro.

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O cometa foi nomeado de Bernadinelli-Bernstein, e já havia sido detectado em 2014, mas cientistas não obtiveram visualização suficiente, e chegaram a cogitar que se tratava de um planeta anão. E assim, com o passar dos anos, o cometa poderá ser melhor analisado pela equipe de astrônomos que o descobriu.

Estima-se que seu momento mais próximo com a Terra será em 21 de janeiro de 2031, enquanto o cometa estiver em movimento rotatório tendo como ponto central o sol. Vale lembrar que para dar uma volta inteira na principal estrela do sistema solar, o Bernadinelli-Bernstein leva milhões de anos, enquanto a Terra leva cerca de 365 dias.

Nesta sexta-feira (16), o maior museu de astronomia do mundo foi inaugurado. A estrutura fica localizada na cidade de Xangai, na China, e, já neste fim de semana estará aberto ao público e vai proporcionar diversas atrações aos visitantes: como o telescópio solar de aproximadamente 78 metros de altura, uma coleção de 70 meteoritos oriundos da Lua, e painéis de realidade virtual com telas em resolução 8K.

Toda a estrutura do novo museu tem cerca de 420 mil metros quadrados, e parte dela possui design semelhante aos anéis imaginários rotativos que os planetas circundam, e outra parte lembra o sol, a estrela mandante do sistema solar. De acordo com Thomas J. Wong, que projetou o design da instalação, a ideia era trazer uma espécie de arquitetura astronômica para o museu, para gerar impacto visual semelhante à experiência que o local proporciona.

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Os traços e curvas do museu foram inspirados em três corpos celestes principais: estrelas, luas e planetas. As principais atrações que mostram isso, é o Oculus, que funciona como uma espécie de relógio, e conforme o sol se movimenta, o sistema aponta qual é o horário do dia. Além do planetário que em determinado momento, emerge do telhado como o nascer da lua, e uma cúpula de vidro invertida que proporciona a visualização do céu noturno.

A empresa norte-americana Ennead Architects é a responsável pelo projeto, e a partir de uma competição internacional em 2014, ela pôde tomar a frente dos planos de construção. A empresa funciona desde 1963, é localizada em Nova Iorque e hoje possui cerca de 190 funcionários, que são responsáveis por oferecer planos de arquitetura, preservação histórica e design de interiores.

Na próxima quarta-feira (26), dois fenômenos lunares poderão ser vistos em algumas regiões do mundo. Neste dia, a maior superlua do ano ficará visível ao mesmo tempo em que o eclipse lunar. A superlua aparecerá ao amanhecer em poucas regiões do Brasil, pois ficará mais aparente em algumas partes dos Estados Unidos, na Austrália e no leste da Ásia.

O eclipse que envolve o satélite natural da Terra acontece no mesmo dia e terá início às 05h48 (horário de Brasília). Entretanto, o fenômeno total deve ser rápido, irá ocorrer por volta de 08h11, finalizando às 08h26. O eclipse em sua totalidade será quase impossível de se observar no Brasil, pois a mudança será sutil. Porém, a superlua poderá ser vista no horizonte ao leste, a partir das 18h20.

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O chamado “perigeu” acontece quando a lua se aproxima da Terra, podendo ser vista até 15% maior e 30% mais luminosa do que o normal. Quando o fenômeno acontece no período de lua cheia, o satélite natural aparenta estar ainda maior. Além disso, quando o Sol e a Terra se alinham com a lua, este feito altera sua cor para um laranja escuro ou avermelhado, por isso o nome é popularmente conhecido como “Superlua de sangue”.

Para observar o fenômeno na próxima semana e encontrar o lado leste onde ficará visível a superlua, aplicativos de astronomia ou uma bússola para celular poderão ser utilizados a fim de facilitar o processo. Os aplicativos podem ser adquiridos na App Store para usuários de iPhone, assim como poderão ser encontrados na Play Store para quem utiliza Android.

Aplicativos de astronomia na App Store:https://apps.apple.com/br/app/star-walk-guia-de-astronomia/id295430577#see-all/customers-also-bought-apps

Aplicativos de astronomia na Play Store: https://play.google.com/store/search?q=astronomia&c=apps&hl=pt_BR&gl=US

 

por Thaiza Mikaella

O Centro de Ciências e Planetário da Universidade do Estado do Pará (Uepa) está com as inscrições abertas para o segundo Concurso de Desenho e Astrofotografia Ciência e Arte. O tema escolhido para esta edição é "Olhando os céus da Amazônia".

O concurso visa promover e divulgar o interesse pela astronomia, com foco para a Amazônia e seus impactos, efeitos e possibilidades do ponto de vista da arte, da crítica e do meio ambiente. A inscrição é gratuita e pode ser feita até às 18 horas do dia 23 de abril, pelo site do CCPPA, onde também está disponibilizado o edital. 

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O concurso está dividido em duas modalidades: desenho e  astrofotografia. Candidatos podem participar nas categorias "Infantil", crianças de 4 até 12 anos; "Jovens", de 13 aos 17 anos; e "Adultos", de 18 anos em diante.

Para a assessora pedagógica do CCPPA e coordenadora do projeto Ciência e Arte, Dina Carla Bandeira, o concurso surge como uma iniciativa educativa planejada pela equipe de técnicos e docentes do Planetário nesse período de pandemia. “A I edição surgiu em junho de 2020, em plena pandemia da covid-19. Foi uma forma de se reinventar no cenário e aproveitar os recursos tecnológicos, já que se faz necessário o distanciamento social para fins de preservação da vida”, disse a coordenadora. 

Segundo a coordenadora, o concurso é uma oportunidade de promover e divulgar o interesse pela astronomia, com olhar para o contexto amazônico e seus impactos. “É interagir em um novo formato digital com a sociedade paraense, reconhecendo o potencial do público participante no concurso para a arte e criatividade por meio de desenhos e fotografias”, avaliou Dina Bandeira. 

O concurso tem parceria com o Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), o Campus I da Uepa. Para a doutora em Música e chefe do Departamento de Arte (Dart) do CCSE, Jorgete Lago, o concurso é importante para ampliar e desenvolver o conhecimento artístico, principalmente na Amazônia.  

“Para o Departamento de Arte, a realização do concurso demonstra a intenção em realizar ações em conjunto com as várias áreas do conhecimento, inclusive a arte. E, para o contexto amazônico, uma forma de apresentar suas formas de ver e se relacionar com o meio ambiente natural, social e cultural onde vivem, por meio das fotografias e desenhos sobre o céu e a paisagem amazônica", concluiu Jorgete Lago.

Por Sandy Brito.

 

Na tarde da próxima segunda-feira, 14, um eclipse solar total poderá ser observado no Chile, na Argentina e no sul dos oceanos Pacífico e Atlântico. As cidades chilenas de Temuco e Villarrica estão entre os melhores locais para o fenômeno ser observado. Em outros países da América do Sul, como no Brasil, no Peru e na Bolívia, será visto de forma parcial.

O fenômeno que faz o dia se transformar em noite por alguns minutos ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra. "Como a Terra gira ao redor do Sol num plano, supondo que o Sol esteja no centro da face superior de uma mesa, a Terra se move em torno do Sol no nível desta superfície. Ao mesmo tempo, a Lua gira em torno da Terra, mas o plano de órbita lunar é inclinado um pouco mais de 5º em relação à face da mesa e geralmente a Lua passa acima ou abaixo do Sol. Mas quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra, entre o Sol e o nosso planeta, e todos ficam alinhados, ocorre um eclipse solar", explica Paulo Sergio Bretones, professor do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

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Em São Paulo, o eclipse começará às 12h45 (horário de Brasília), quando a Lua Nova começará a "tocar" o disco do Sol. "A Lua irá cada vez mais ocultar o disco do Sol até que, às 14h04, o Sol terá 43% de seu diâmetro coberto pelo nosso satélite. Nesse momento, quando 31% da área do Sol for obscurecida pelo disco lunar, estará a 62 graus de altura sobre o horizonte. Então, a Lua começará a sair da frente do Sol até que às 15h16min sairá por completo", explica Bretones.

Em Porto Alegre, o fenômeno poderá ser visto parcialmente a partir das 12h23 (horário de Brasília). A previsão é de que 60% do disco do Sol esteja encoberto pela Lua às 13h50. O eclipse solar parcial deve durar até as 15h12.

Em Cuiabá, o eclipse parcial começará às 11h33 (horário de Brasília), com previsão de término às 13h29. A visão máxima está prevista para as 12h32.

Cuidados recomendados

Mesmo com a possibilidade de acompanhar transmissões por sites e redes sociais, o professor do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar aconselha que as famílias aproveitem este momento olhando para o céu. "É possível prestigiar o fenômeno mesmo com a pandemia da covid-19, tomando todos os cuidados com uso de máscara facial e mantendo o distanciamento social, e também tomando as medidas de segurança para evitar olhar diretamente para o Sol sem proteção adequada", orienta ele.

Durante o eclipse, é muito perigoso observar o Sol diretamente, pois ele pode produzir queimaduras na retina, causando cegueira. "É extremamente perigoso olhar para o Sol com qualquer instrumento óptico como binóculos, lunetas, telescópio sem filtros especiais ou mesmo uma máquina fotográfica. Veja o que acontece quando se queima uma folha utilizando-se uma lente para focar a luz do Sol. Não se deve usar óculos escuros, vidros esfumaçados, radiografias ou negativos de filmes revelados, pois podem não bloquear as radiações não visíveis como o infravermelho e o ultravioleta. Contudo, existem óculos para observação solar com filtro de mylar. Deve-se tomar o cuidado de observar o fenômeno com um filtro apropriado e o mais indicado seria o usado em máscara de soldador número 14, disponível em lojas de ferragens, pois eles bloqueiam os raios solares que prejudicam à saúde", aconselha Bretones.

Segundo o especialista, melhor ainda seria projetar a imagem do Sol numa tela. "Se for utilizado um instrumento, como uma pequena luneta ou binóculo, deve-se alinhá-lo com o Sol, sem observá-lo e colocar um anteparo com a imagem do Sol no foco. Pode-se cobrir um pequeno espelho com um papel com um orifício e projetar a imagem do Sol numa parede", disse.

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