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Na semana anterior às eleições municipais, os deputados e senadores devem se concentrar na reta final das campanhas. Diante disso, o Congresso Nacional ficará vazio e as deliberações ficarão para depois do dia 2 de outubro.

Na Câmara não há audiências e sessões marcadas. A única exceção é da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia, que está convocada para quarta-feira (28), às 10h. Os deputados deverão debater, com quatro convidados, iniciativas necessárias para o avanço da Política Nacional de Economia Solidária.

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No retorno às atividades, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), espera que os pares se concentrem em votações que contribuam para a estabilidade política e econômica do País. A PEC do Teto de Gastos Públicos é uma das propostas que terá a atenção no plenário. Ela deve ser levada para análise no dia 17 de outubro. "Espero ter a matéria encerrada no final de outubro, para que o Senado tenha 45 dias para votar”, disse.

No Senado, os trabalhos legislativos serão retomados no dia 4 de outubro. De acordo com o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores deverão dar andamentos às propostas da Agenda Brasil, como a Lei de Licitações e o projeto que legaliza bingos e cassinos.

O Congresso também deverá concluir a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017. O texto principal foi aprovado em agosto, mas deputados e senadores precisam apreciar três destaques para que a lei passe a ter validade.

Regulamentação dos direitos dos empregados domésticos, aumento de 70 para 75 anos da idade mínima para efeito de aposentadoria compulsória no serviço público, lei de combate ao bullying e a lei que inclui o feminicídio no rol dos crimes hediondos são algumas das normas aprovadas pelo Congresso Nacional em 2015.

A lista não para por aí. Há, ainda, a lei que define critérios para a separação de presos nos estabelecimentos penais e a que permite que mulheres possam fazer o registro de nascimento de seus filhos mesmo sem a presença do pai.

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Para atenuar os impactos da crise financeira entre os brasileiros com renda menor, também foram aprovados o Programa de Proteção ao Emprego, a Política de Valorização do Salário Mínimo e a correção da tabela do Imposta de Renda Pessoa Física (IRPF).

Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, os parlamentares avançaram na legislação e em temas cruciais para o país “em que pese um ano intoxicado pela agenda negativa da economia”. Mesmo com críticas ao ajuste fiscal feitas por Renan, que em várias oportunidades, ao longo ao ano, classificou as medidas como “insuficientes e capengas”, quase todas elas foram aprovadas.

A prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), repatriação de dinheiro mantido por brasileiros no exterior que não haviam sido declarado à Receita Federal, a facilitação do acesso dos estados ao percentual de depósitos judiciais e administrativos e a proibição da criação de encargos dos estados, Distrito Federal, União e municípios sem as respectivas receitas são alguns exemplos.

Dificuldades com o Planalto - Renan destacou que, em 2015, o Senado recuperou prerrogativas que, segundo ele, estavam anestesiadas, e, nesse sentido, aprovou o Orçamento impositivo e criou um novo procedimento para exame de Medidas Provisórias (MPs), “sem usurpação dos direitos dos senadores”.

Ainda no inicio do ano, em meio a críticas de que o Executivo estaria abusando da edição de medidas provisórias, uma - que aumentava impostos com a proposta que revisava a desoneração da folha de pagamento – chegou a ser devolvida ao Palácio do Planalto.

Pautas-bombas - O senador Renan Calheiros  destacou, ainda, o papel do Congresso que, depois de muita tensão e ameaças, na última hora livrou o governo de propostas que aumentavam gastos sem receita prevista, muitas aprovadas pela articulação entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e líderes de partidos da oposição.

A situação foi contornada já nas sessões conjuntas da Câmara e do Senado destinadas a avaliar manutenção ou não de vetos da presidenta Dilma Rousseff  a essas propostas, que acabaram em vitória do governo. “O Congresso, como um todo, independentemente de partido e de bancada, soube, no momento em que foi chamado para tal, colocar fim às medidas de impacto fiscal impagável e desativar as chamadas pautas-bombas”, afirmou.

Segundo estimativa da liderança do governo na Câmara, a manutenção de vetos evitou gastos de mais de R$ 150 bilhões para os próximos quatro anos. Entre as medidas derrubadas estão a isenção de PIS/Cofins para óleo diesel, o reajuste aos salários do Judiciário e o recálculo dos benefícios de quem se aposentou e continua trabalhando e contribuindo para a Previdência.

Produção decepcionante - Se levadas em conta as propostas que, de fato, viraram lei, para o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto Queiroz, o resultado da produção legislativa em 2015 “foi decepcionante, tanto em quantidade quanto em qualidade”.

Ainda segundo levantamento feito pelo Diap, ao todo, foram 125 leis ordinárias, cinco leis complementares e seis emendas à Constituição.

O levantamento aponta que, do ponto de vista temático, o maior número de leis ordinárias, 21, trata de diversos ramos do Direito (civil, penal, eleitoral), 16 instituem datas comemorativas, 13 são sobre temas orçamentários, dez tratam de servidores públicos, oito promovem mudanças na legislação tributária, oito falam de homenagens, sete estão relacionadas à educação, seis são sobre direito do trabalho, quatro alteram a legislação previdenciária, quatro tratam de infraestrutura e quatro de licitações e contatos.

As demais leis têm temas variados como, por exemplo, a que garante o direito de resposta na imprensa e a lei que cria o Estatuto do Deficiente.

O vazio tem sido constante no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desde o último dia 1°, quando as atividades parlamentares foram retomadas. A sessão desta quarta-feira (27) foi um retrato fiel disso, pouco menos da metade dos parlamentares (22 deles) participaram da reunião. A maior parte das ausências é dos deputados que buscam a reeleição e possuem redutos eleitorais no interior do estado. 

Comandada pelo vice-presidente da Casa, André Campos (PSB), com a ausência do presidente, Guilherme Uchoa (PDT), a sessão – que geralmente dura pouco mais de duas horas e rende discussões entre os parlamentares para ocuparem a tribuna no pequeno e/ou no grande expediente – foi finalizada em 35 minutos e nenhum deputado foi inscrito para discursar no grande expediente, cada pronunciamento, nesta etapa da sessão ordinária, varia de 15 a 20 minutos. 

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Curiosamente a cada dia vem crescendo o número de deputados em missão autorizada. Na última quarta (20), eles eram 13, um dia depois, na quinta (21), já passou para 15, nessa segunda (25), a quantia já era 19. Deles, os que compõem a Frente Popular estão em maior número, uma média de 10 por cada sessão, já os da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, dariam uma estimativa de 5 por reunião. Procurados pelo Portal LeiaJá, para fornecer os dados atualizados, a assessoria de imprensa da Casa não soube responder se o quantitativo permanecia o mesmo ou não nesta quarta.

Dos que estão em missão autorizada pela Alepe, de acordo com a frequência divulgada no site, a nossa reportagem entrou em contato com o deputado Silvio Costa Filho (PTB) e ele negou. "Não estou em missão autorizada. Estive na Alepe segunda e ontem, só não fui hoje. Existe algum equívoco", afirmou o petebista.  

Por semana são quatro sessões plenárias, agora transferidas para o período da manhã, com a discussão de projetos e votações. De segunda (25) até hoje (27) apenas seis Projetos de Lei foram analisados pelos parlamentares, de primeira e segunda discussão, além de redação final. Entre eles, quatro propostas, do deputado Ricardo Costa (PMDB), que denominavam estações e um galpão do Projeto Rios da Gente, no Recife. 

Desde que foram retomadas as atividades parlamentares e até agora nenhuma audiência pública foi realizada a pedido dos deputados. Em 2013, ano não eleitoral, no mesmo período (de 1° a 27 de agosto) 13 reuniões deste molde aconteceram.  

 

 

JOÃO PESSOA (PB) - Os vereadores paraibanos irão se reunir nesta terça-feira (15), em João Pessoa, para debater assuntos inerentes ao exercício do cargo. O 1º Encontro de Legisladores da Paraíba tem o objetivo de discutir a transparência pública, a lei de acesso à informação, a lei das licitações e prerrogativas do Poder Legislativo, entre outros temas.

São esperados todos os representantes das Câmaras de Vereadores dos 223 munícipios do estado e ainda senadores e deputados. O encontro está marcado para começar às 9h no auditório do Hotel Tambaú, e tem programação até às 18h.

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Além dos debates entre os ocupantes dos cargos, serão realizadas palestras. A organização do evento informou os nomes de da controladora Geral da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (MG), Cristiana Maria Fortini Pinto e Silva, do auditor da Controladoria Geral da União, Rodrigo Márcio Medeiros Paiva, e do doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), José Henrique Artigas, como expositores.

Confira a programação completa

9h – Formação da mesa e saudação inicial

10h – Palestra com a professora Cristiana Fortini (Controladora Geral de Belo Horizonte-MG)

Tema: Licitação e Lei das Licitações

11h30 – Assinatura de convênio com CGU para capacitação de servidores das Câmaras Municipais

12h – Intervalo para o almoço

13h30 – Palestra com Rodrigo Paiva (Núcleo de Ações de Prevenção da Corrupção da CGU)

Tema: Lei de Acesso à Informação e Transparência

15h – Palestra com José Henrique Artigas (Doutor em Ciência Política e professor da UFPB

Tema: Prerrogativas do Legislativo

16h30 – Encerramento

17h – Coffee Break

Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, programadores e desenvolvedores de todo o País vão se reunir na Câmara para criar aplicativos que aumentem a transparência na divulgação do trabalho parlamentar e colaborem para a melhoria do processo legislativo.

Para participar, é preciso apresentar um projeto de solução web que facilite o acesso às informações sobre a atividade legislativa e utilize os dados públicos para a promoção de um conhecimento mais aprofundado sobre a atuação do Congresso Nacional.

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Interesse público

Serão selecionadas até 50 propostas consideradas mais criativas e alinhadas ao interesse público. Seus autores terão todas as despesas com passagem aérea, hospedagem, alimentação e traslado custeadas pela Câmara. Durante quatro dias, os participantes poderão desenvolver os aplicativos a partir dos dados disponíveis no portal da Câmara na internet e de outras bases públicas.

Uma comissão avaliadora formada por técnicos da Casa e por representantes da sociedade irá escolher os três grandes vencedores, que receberão, cada um, prêmio de R$ 5 mil, com patrocínio do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis).

Inscrições

As inscrições estão abertas até o dia 20 de setembro. Podem participar programadores, desenvolvedores e inventores em geral. É preciso ser brasileiro e ter idade igual ou superior a 18 anos no momento da inscrição.

As propostas, que devem ser inscritas exclusivamente por meio de formulário disponível no portal da Câmara, podem ser assinadas individualmente ou por equipes de até três integrantes.

Já está no ar o portal do Congresso Nacional (www.congressonacional.com.br). O lançamento foi feito nesta terça-feira (16) pelos presidentes do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

A proposta do portal é unificar as informações já disponíveis através dos portais da Câmara e do Senado. Com as agendas e as atividades legislativas reunidas ficará mais fácil acompanhar o dia a dia dos parlamentares e as votações nos plenários e nas comissões.

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O novo endereço na web também dará destaques às matérias que tramitam conjuntamente na Câmara e no Senado, como o Orçamento da União, medidas provisórias e vetos presidenciais. Com informações sobre os 513 deputados e 81 senadores, o portal do Congresso traz links para as transmissões da TV Senado e da TV Câmara.

O endereço foi desenvolvido através de uma parceria entre as equipes da Secretaria Geral da Mesa e das áreas de informática e comunicação das duas Casas. Em uma segunda fase, serão implementadas novas ferramentas que vão facilitar o acesso do cidadão às informações sobre as propostas em tramitação na Câmara e no Senado, às páginas das comissões e aos discursos parlamentares, entre outros assuntos relacionados à atividade do Poder Legislativo no Brasil.

“A criação do Portal do Congresso é um exemplo do que o Senado e a Câmara estão fazendo para ampliar a sintonia com a sociedade”, considerou Renan Calheiros. Ele e Henrique Alves assinaram o Ato de Constituição do Comitê Gestor do Portal do Congresso, que será responsável pela gestão do novo site. O Comitê será integrado por servidores das duas Casas. Não haverá qualquer remuneração adicional pelo cargo.

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