Sem a foto é praticamente indescritível de contar o acidente de carro que ocorreu nesta quarta-feira (14). "Quando eu vi os dois carros não consegui acreditar. Eu estava tomando água, vi a batida, mas não entendi nada. Dei mais um gole para poder me conscientizar que estava vendo aquilo", conta a cabelereira Josenaide Antônia, dona do Zinha Cabeleireiros, que fica na rua Carneiro Vilela (no bairro recifense dos Aflitos), de frente para o local onde os automóveis se chocaram.
A própria responsável pela batida não entendeu exatamente como ocorreu o acidente. Uma idosa - que pediu anonimato - conta que estava tentando tirar o carro (um HB-20, da Hyundai) de uma vaga de estacionamento em uma rampa e engatou a marcha ré, mas o pneu do carro ficou preso na vala entre a calçada e a pista. A condutora aumentou a aceleração. O carro saiu do buraco, mas bateu em outro automóvel, estacionada logo atrás, do lado oposto da rua.
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"Nem fez tanto barulho, foi tudo tão rápido que eu nem senti direito. Só notei o que tinha acontecido quando abri a porta do carro, olhei para baixo e vi a distância para o chão", relembra a condutora. "Vieram uns homens me ajudar a descer, porque estava muito alto", conta.
O dono do outro carro, que ficou por baixo (Fiat Uno), soube do acidente cerca de mais de 1 hora depois. O gesseiro Samuel Henrique estava trabalhando em um apartamento de segundo andar da avenida transversal, na rua Quarenta e Oito. "Quando eu olhei da varanda vi uma coisa estranha e desci para ver o que tinha ocorrido. Desci e não entendi muito bem o que tinha acontecido", contou calmamente. "Não tem porque se estressar, não vai adiantar. E a condutora, claro, já prometeu assumir tudo. Eu só quero resolver logo essa situação com o reboque", disse, quase 5 horas após a batida.
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