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A indústria de máquinas e equipamentos nacional faturou R$ 7,051 bilhões em julho deste ano, queda de 0,2% ante junho, mostram dados divulgados nesta quarta-feira (26), pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Em relação a julho do ano passado, houve baixa de 7,7%.

De acordo com dados da Abimaq, o consumo aparente do setor, ou seja, indicador que mede a produção interna mais importações e exclui exportações, avançou 3,3% em julho ante junho, ao totalizar R$ 11,0 bilhões. Já em comparação com julho de 2014, houve recuo de 3,4%. No acumulado do ano até julho, a queda foi de 4,6%.

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O déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos nacional cresceu 7,5% em julho ante junho, para US$ 999,55 milhões. Em relação a igual mês do ano passado, houve queda de 21,9%. No acumulado do ano, o déficit é de US$ 7,391 bilhões, queda de 18,6% ante igual período de 2014.

O aumento do déficit se deve a uma queda nas exportações, que somaram US$ 661,86 milhões no mês, montante 2,7% menor que em junho e 26% inferior ao anotado em igual mês do ano passado. Enquanto isso, as importações subiram 3,2% em julho ante junho, para US$ 1,661 bilhão. Contra julho do ano passado, as importações caíram 23,6%.

Nuci

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de máquinas e equipamentos nacional ficou em 66,6% em julho, 0,6 ponto porcentual maior que o verificado em junho (66,0%) e 9,4 pontos porcentuais inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado (76,0%). De acordo com a Abimaq, a carteira de pedidos do setor subiu 15,9% em julho ante junho.

Os dados da Abimaq mostram também que o setor encerrou o mês de julho com 337,994 mil empregados, quantidade 1,0% menor do que em junho e 8,9% mais baixa do que em julho de 2014.

A indústria de máquinas e equipamentos faturou R$ 7,356 bilhões em maio, queda de 1% na comparação com abril e recuo de 9,6% ante o mesmo mês do ano passado. Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 24, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Com o resultado, o faturamento líquido do setor acumulado nos cinco primeiros meses de 2015 é de R$ 36,594 bilhões, montante 4,9% menor do que o registrado em igual período de 2014.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos em maio, por sua vez, caiu 7,4% ante abril e recuou 4,3% em relação a maio do ano passado, ao atingir R$ 10,995 bilhões no quinto mês deste ano. No acumulado de 2015 até maio, o consumo aparente soma R$ 56,436 bilhões, o equivalente à queda de 3,4% na comparação com o mesmo intervalo de tempo do ano passado.

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Balança comercial

O déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos em maio somou US$ 965,04 milhões, o equivalente à queda de 19,9% ante abril e a retração de 14,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com o resultado, o déficit acumulado nos cinco primeiros de 2015 é de US$ 5,462 bilhões, montante 16,6% menor do que em igual período do ano passado.

Esse déficit é resultado de exportações que somaram US$ 633,35 milhões em maio, o que corresponde a crescimento de 3,1% em relação a abril, porém queda de 35,1% frente um ano atrás. Nos cinco primeiros meses de 2015, as vendas externas somam US$ 3,266 bilhões, montante ainda 20,2% menor na comparação com igual período do ano passado.

Já as importações totalizaram US$ 8,728 bilhões de janeiro a maio deste ano, queda de 18% ante o mesmo intervalo de tempo de 2014. Somente em maio de 2015, as importações chegaram a US$ 1,598 bilhão, queda de 12,1% na comparação com abril e recuo de 23,9% em relação a maio do ano passado.

Nuci e emprego

Os dados da Abimaq divulgados nesta quarta-feira mostram ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor em maio ficou em 65,7%, menor do que o verificado em abril deste ano (68,2%) e do que o registrado em maio do ano passado (76,7%). Já a carteira de pedidos do setor caiu 9,4% em maio ante abril e tombou 18,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de maio com 346.873 empregados, volume 1% menor do que o de abril e 6,4% mais baixo do que o total de funcionários de maio de 2014. De acordo com dados da Abimaq, nos últimos 12 meses, o setor já demitiu 23.538 pessoas.

A produção da indústria de bens de capital caiu 4,4% em março ante fevereiro, enquanto na comparação com março de 2014 o indicador mostrou queda de 12,4%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta quarta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do primeiro trimestre deste ano, houve queda de 18,0% na produção de bens de capital em relação a igual período do ano passado. Já no acumulado em 12 meses até março, o recuo é de 13,8%.

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Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou redução de 1,1% na produção na passagem de fevereiro para março. Já na comparação com março do ano passado, houve recuo de 4,0%. No acumulado do ano, a queda é de 8,4%, enquanto a taxa em 12 meses é de -5,0%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de março exibiu redução de 3,1% na produção ante fevereiro e queda de 6,6% em relação a igual período de 2014. Entre os semiduráveis e os não duráveis, a produção caiu 0,3% em março ante fevereiro e recuou 3,1% na comparação com março do ano passado.

No caso dos bens intermediários, o IBGE informou que a produção diminuiu 0,2% em março ante fevereiro. Em relação a março de 2013, essa atividade caiu 2,1%. No acumulado do ano, o instituto observou queda de 2,8% na produção, enquanto a taxa em 12 meses ficou em -3,2%.

Revisão

O IBGE revisou o desempenho da produção industrial em fevereiro ante janeiro. A queda na atividade foi de 1,3%, mais do que o recuo de 0,9% apurado na leitura inicial.

A mudança está relacionada a uma piora no índice de bens de capital e de bens de consumo. A produção de bens de capital em fevereiro ante janeiro foi revisada de -4,1% para -4,4%. Nos bens de consumo duráveis, a queda no período foi de 1,9%, acima do verificado na leitura inicial (-0,4%). Já nos bens de consumo semi e não duráveis, a queda de 0,5% passou para recuo de 1,0% no período.

Um termômetro do apetite de investimentos do empresariado brasileiro, a importação de bens de capital acumulou uma retração de 7,3% até agosto, na comparação com igual período do ano passado. O boletim econômico da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) revela que foram negociados US$ 31,9 bilhões pelo segmento nos oito primeiros meses do ano, contra US$ 34,4 bilhões de janeiro a agosto de 2013.

A compra de máquinas e equipamentos importados sofre quedas consecutivas desde janeiro deste ano, no acumulado de 12 meses, chegando ao pior nível agora. O tombo até aqui foi maior que o das importações gerais do País, que recuaram 4,1% até agosto. A participação do setor na pauta geral de importações brasileira recuou para 20,7% de 21,44% nos meses de janeiro a agosto do ano passado.

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O consultor econômico da Abimei e professor do Insper, Otto Nogami, diz que o recuo reflete a retração dos investimentos no setor produtivo e segue como tendência. "Há uma maior importação de peças e acessórios em lugar de grandes máquinas. Isso sinaliza que a importação está sendo feita hoje apenas para manutenção do maquinário já existente, não para a expansão da capacidade produtiva da indústria", disse à reportagem. Ele destaca que o ano de 2014 foi atípico por concentrar a Copa do Mundo de 2014 e as eleições presidenciais.

O maior impacto foi sentido nas importações de partes e peças para a agricultura (-19,5%) e maquinaria industrial (-17,3%), cujos volumes negociados somaram US$ 175,9 ,milhões e US$ 9,1 bilhões, respectivamente. Apenas os segmentos de equipamentos fixos para transporte e partes e peças para bens de capital da indústria registraram alta nas importações até agosto, de 16,5% e 4,5%.

O presidente da Abimei, Ennio Crispino, atribuiu a redução das importações de bens de capital à situação econômica que o País atravessa e à baixa atividade industrial, em especial em setores propulsores das vendas de equipamentos como automotivo e de óleo e gás. Ambos enfrentam problemas: a menor demanda doméstica e de parceiros como a Argentina afetam o setor de automóveis e a crise da Petrobras os fornecedores do setor de petróleo.

"O investimento em bens de capitais, sejam máquinas nacionais ou importadas, tem a ver com aumento de produção, produtividade e modernização do parque industrial. Como o mercado não tem apresentado demanda satisfatória, os investimentos estão freados", disse.

Segundo Crispino, o segmento de importação de bens de capital tem hoje um faturamento 50% inferior ao do período pré-crise de 2008, movimentando em torno de US$ 2 bilhões para o ano. Apesar do fim da incerteza eleitoral, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o empresário não enxerga uma retomada desse investimento antes do segundo trimestre de 2015, mais provavelmente apenas na segunda metade do ano.

A Abimei reúne cerca de 90 associadas, entre distribuidores de máquinas e equipamentos, fabricantes de máquinas importadas que dão suporte às vendas e fornecem peças de reposição, empresas de assessoria em comércio exterior, fabricantes nacionais que também importam e empresas na área de serviços como de fretes internacionais.

O chefe do gabinete da presidência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Lourival Junior, que a situação do setor de máquinas e equipamentos é tão grave que o faturamento interno do setor, retirando o resultado proveniente das exportações, está na mesma linha e até abaixo do que o faturamento no auge da crise de 2008.

"Na crise de 2008, estávamos faturando mais do que agora. Nosso setor está vendendo a preço de custo para não ficar parado", afirmou. Segundo ele, a partir do fim do ano passado os preços de máquinas e equipamentos passaram a crescer menos do que a variação dos custos reduzindo ainda mais a margem do setor. "Tivemos um pequeno crescimento na produção física, comprometendo margem. O empresário está comprometendo o seu resultado para rodar as fábricas", reforçou.

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Para o diretor de competitividade da Abimaq, Mario Bernardini, diante deste cenário fica cada mais vez difícil fazer projeções. "Tínhamos esperança de repetir os resultados de 2013, não vamos, vai haver uma queda no faturamento. Não creio que a queda seja de dois dígitos, mas posso estar enganado", afirmou. "Nossa bola de cristal está meio enevoada", brincou.

No primeiro trimestre do ano, segundo a Abimaq, o faturamento da indústria brasileira de máquinas e equipamentos foi de R$ 16,319 bilhões, 9,5% inferior ao mesmo período de 2013. "Apesar das quedas nas exportações em março (na comparação com fevereiro), foram elas que impediram uma queda ainda maior no faturamento do setor", afirmou Lourival.

Nos últimos três anos, destaca Bernardini, o faturamento do setor tem encolhido em média 7% ao ano e entre 2012 e 2014 "já apresenta uma redução acumulada no trimestre de 21,13%".

Déficit - A redução do déficit comercial do setor, que em março caiu 19,6% na comparação com fevereiro e teve redução de 17,9% ante o mesmo período de 2013, segundo Lourival, é explicada mais em função da queda das importações do que o aumento das exportações. "Não é uma boa notícia uma eventual redução do déficit, porque significa que o Brasil está deixando de investir. Na realidade, as duas linhas são decrescentes", afirmou.

Segundo Lourival, a sinalização do governo de segurar a inflação por meio do câmbio pode piorar ainda mais o déficit comercial do setor. "O câmbio pode abortar esse sentimento de retomada das exportações", afirmou. Para Bernardini, o desempenho do setor nas exportações vai depender do câmbio e da demanda dos países importadores, como os Estados Unidos. "Se os EUA crescerem por volta de 3% como se tem estimado, é possível que ajude o setor, independente do câmbio", ponderou.

Lourival explicou ainda que o fato de as exportações apresentarem crescimento de 27,8% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2013 e o resultado corresponder a 46,5% do faturamento total do setor, bem acima da média histórica de 32%, se deve basicamente porque "as exportações estão melhores e o faturamento está pior". "Por isso, esse alto porcentual de participação."

No acumulado do primeiro trimestre, o faturamento bruto do setor caiu 9,5 % quando comparado com o mesmo período de 2013, para R$ 16,319 bilhões. Já as exportações no período somaram US$ 3,192 bilhões.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre 95 bens de capital, na condição de ex-tarifários. Segundo resolução publicada no Diário Oficial da União, os itens serão taxados em 2% até 31 de dezembro deste ano.

A decisão contempla produtos como compressores de ar centrífugo, máquinas automáticas para medição de correias dentadas utilizadas em veículos automotores, britadores giratórios primários para britagem de minério de ferro, máquinas para polir lentes oftálmicas, entre outros. Clique aqui e veja a lista de bens beneficiados com a medida.

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Para o diretor secretário da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, o Inovar Auto é o "antiexemplo" em termos de uma política industrial inteligente. "Existem tantas chicanas no programa que (as montadoras) não estão virando a cadeia produtiva, estão trazendo o máximo possível de peças de fora do País", criticou nesta quarta-feira (26). Ele afirma ainda que não é difícil apresentar bons resultados com tantos estímulos do governo federal. "Com essa proteção, qualquer setor estaria nadando de braçada", afirmou.

Pastoriza afirma que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é a única representação que "trabalha na prática com câmbio a R$ 4". "Eles têm a proteção de 35% de imposto de importação para automóveis, com o Inovar Auto têm mais 30 pontos porcentuais de IPI", diz.

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O representante da Abimaq destacou que a instituição tem o pleito de aprovar o Inovar Máquinas junto ao governo, com aumento do conteúdo local de máquinas e estímulo à inovação, mas respeito ao ex tarifário, que permite a importação sem carga adicional de tributação para itens que não possuem similar nacional. "Está em estudo há meses. Mas não temos aparentemente a mesma força que a Anfavea", reclama o diretor de competitividade da Abimaq, Mario Bernardini.

De acordo com a Abimaq, o Brasil não está aumentando o investimento no setor de máquinas e equipamentos. "A máquina importada que antes entrava no País a R$ 2 milhões, agora, por conta na mudança no câmbio, entra a R$ 2,4 milhões. Isso infla o consumo aparente", explica Bernardini. "O consumo aparente mostra leve crescimento este ano, mas não está aumentando seus investimentos produtivos. Não é com caminhões e ônibus que a indústria vai se tornar competitiva", reclama o diretor de competitividade.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou, na virada do ano, o Departamento de Bens de Capital. Em funcionamento há pouco mais de mais um mês, o departamento já começou os trabalhos com uma carteira de 114 projetos de financiamento, somando R$ 2,7 bilhões.

Segundo Luciano Velasco, chefe da nova equipe (com dez funcionários), dois programas de crédito deverão ser lançados neste ano: um com foco em inovação e outro com condições específicas para o setor de máquinas e equipamentos. Dos 87 projetos já contratados, R$ 200 milhões deverão ser liberados neste ano.

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O lançamento do Inova BK, linha inserida no programa Inova Empresa, está previsto para maio. O modelo será o mesmo já adotado no País (biocombustíveis) e no Inova Petro (para a cadeia de petróleo e gás), com editais para selecionar projetos de inovação, com recursos do BNDES e da Finep, agência de fomento à inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Uma estimativa inicial aponta que o Inova BK poderia ter orçamento de R$ 3 bilhões em cinco anos.

Já o ProBK, nome do futuro programa dedicado ao setor, deverá ficar mais para o fim de 2014. O principal objetivo será permitir uma redução no limite mínimo para empréstimos diretos (R$ 20 milhões), atraindo empresas de menor porte.

O financiamento do BNDES é fundamental para o setor de bens de capital. A maior parte do apoio se dá por meio de crédito para comercialização - ou seja, o financiamento aos clientes dos fabricantes de máquinas e equipamentos. Ano passado, o Finame, linha de crédito para esses clientes, liberou nada menos que R$ 70,460 bilhões, ou 37% do total desembolsado pelo banco.

O Departamento de Bens de Capital, porém, será responsável pelo financiamento aos investimentos dos fabricantes - em suas linhas de produção, novas fábricas, etc. Os 114 projetos em carteira migraram de outros departamentos do BNDES. Antes, o apoio a esses investimentos era pulverizado: o departamento responsável pelos setores olhava para a respectiva cadeia de fornecedores de bens de capital.

"Vemos com muitos bons olhos. É a correção de um erro histórico. Um banco para o financiamento de investimentos não ter um departamento de bens de capital não faz sentido", diz Carlos Pastoriza, diretor secretário da Abimaq, entidade representante do setor.

Agora, a análise desses empréstimos será centralizada no novo departamento, na Área Industrial. Só ficaram de fora os fabricantes de máquinas e equipamentos da cadeia de óleo e gás, acompanhados por um departamento específico na Área de Insumos Básicos do BNDES e os bens de capital de transportes (ônibus, caminhões, locomotivas e aviões), em outro departamento da Área Industrial.

Com a centralização, a expectativa é ampliar o número de empresas, sobretudo entre as de médio e pequeno portes. "As grandes empresas já estão aqui e conhecem o banco. Estamos conseguindo chegar ao pequeno e médio fabricante de bens de capital", diz Velasco.

Pastoriza, da Abimaq, vê também a oportunidade de o banco de fomento apoiar um processo de consolidação do setor, hoje muito fragmentado em empresas de menor porte. "Há a necessidade de termos empresas que sejam players globais", disse.

Segundo Velasco, do BNDES, a mudança já está colhendo frutos. Desde o início do ano, técnicos do novo departamento têm participado das reuniões das câmaras setoriais da Abimaq para apresentar a mudança na estrutura. Já foram cinco encontros e a agenda vai até abril. Com base nesses contatos, seis empresas de menor porte buscaram o banco para se informar sobre os empréstimos. "Estamos com a esperança de trazer de 20 a 30 empresas para dentro do banco neste ano." Com o Departamento de Bens de Capital, o BNDES quer facilitar o acesso das empresas a empréstimos para financiar os investimentos necessários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU) resolução que reduz o imposto de importação de mais de 100 bens de capital, todos na condição de ex-tarifários. A nova alíquota incidente sobre os produtos será de 2% e terá vigência até 31 de dezembro de 2014.

A lista dos produtos com tarifa reduzida inclui itens como motores marítimos de pistão, máquinas automáticas para etiquetagem de garrafas e frascos, amassadeiras de colunas em aço inoxidável, prensas de alta velocidade para estampar terminais técnicos e metálicos, máquinas de moldar retentores e juntas de borracha, entre outros.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurou uma queda de 3,3% na produção de bens de capital no mês de julho em relação a junho. Na comparação com julho de 2012, o indicador registrou alta de 15,2%. No acumulado de janeiro a julho de 2013, subiu 14,2%. Já no acumulado de 12 meses, subiu 2,4%, mostra a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM) do Instituto, divulgada nesta terça-feira, 3

No caso dos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 2,6% na passagem de junho para julho. Em relação ao mesmo período de 2012, houve alta de 1,8%. No acumulado do ano, a alta é de 1%, e em 12 meses, a alta chega a 1,2%.

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Para os bens intermediários, o IBGE registrou queda de 0,7% na comparação entre julho e junho. Na comparação com julho de 2012, houve alta de 0,2%.No acumulado de janeiro a julho, o IBGE registrou alta de 0,4% e no acumulado de 12 meses, queda de 0,1%. O Índice de Média Móvel Trimestral ficou em -0,7%.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou mais de 180 bens de capital como novos ex-tarifários. A decisão está em três resoluções publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira. O maior número de produtos alvo da redução está na Resolução 61, que estabelece alíquota de 2% do imposto de importação até 31 de dezembro de 2014 para 182 ex-tarifários. No mesmo documento, a Camex também zerou o imposto para algumas combinações de máquinas de aplicação exclusivamente ferroviária, modificou a descrição de alguns ex-tarifários e revogou outros, dos quais alguns tipos de guindastes hidráulicos e máquinas automáticas para corte e vinco de papelão.

Em outra decisão, a Resolução 62, também publicada hoje, o órgão excluiu da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum os barcos a motor classificados em NCM 8903.92.00 e incluiu na lista os insumos químicos pentaeritritol (pentaeritrita), com tarifa de 2%, e anticorpo monoclonal antiMX35, que teve a tarifa reduzida de 2% para 0%.

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Ainda foi incluído na categoria de ex-tarifário o politetrafluoretileno, sem carga, com alíquota reduzida de 14% para 2%. Essa inclusão está publicada na Resolução 63.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou, nesta segunda-feira, 24, no Diário Oficial da União (DOU) duas resoluções reduzindo o imposto de importação para 199 bens de capital e de informática, todos na condição de ex-tarifários.

A Resolução Camex 45 altera para 2% as alíquotas do imposto sobre 11 bens de informática e telecomunicação. O benefício vale até 31 de dezembro de 2014. A Resolução Camex 46 também fixou em 2% as alíquotas do tributo para 188 bens de capital. A vigência da redução temporária do imposto para esses produtos vai até 31 de dezembro de 2014.

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Essa última resolução também prorrogou, até 31 de outubro de 2013, o prazo de vigência da condição de ex-tarifário para combinações de máquinas para regeneração de calor, classificadas no NCM 8419.89.99. A norma ainda revogou da condição de ex-tarifário guindastes hidráulicos autopropelidos classificados no NCM 8426.41.90.

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, publicou, nesta terça-feira, 14, duas resoluções alterando a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre alguns ex-tarifários, instrumento pelo qual há uma redução da tarifa de importação para máquinas sem produção nacional e que é usado pelo governo para baratear o custo dos investimentos.

A Resolução nº 33 reduziu para 2% a alíquota do Imposto de Importação sobre bens de informática e telecomunicação. Ao todo são 10 ex-tarifários nessa área. A alíquota reduzida vale até 31 de dezembro deste ano sobre os bens na condição de novos.

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A Resolução nº 34 reduziu para 2% a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre vários bens de capital. Essa resolução também modificou a descrição de vários outros ex-tarifários de bens de capital e revogou o ex-tarifário classificado no código NCM 9024.80.21 Ex 001, que se refere a equipamentos para ensaio não destrutivo de carcaças de pneus.

A íntegra da Resolução nº 33 e da Resolução nº 34 pode ser acessada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira que a retirada do IOF para os financiamentos de infraestrutura ocorreu para tornar mais competitivo o crédito dos bancos para bens de capital e investimentos, principalmente na modalidade de empréstimos compulsórios.

O governo zerou hoje, por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União, a alíquota do IOF sobre operações de crédito para financiar os projetos de infraestrutura. Mantega lembrou que o governo anunciou a liberação para os bancos de parte dos compulsórios para que os recursos fossem usados em empréstimos para investimento de longo prazo. "E agora tiramos o IOF para ficar mais barato", disse, ao chegar ao ministério da Fazenda.

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A única categoria de uso a registrar aumento nas importações no ano de 2012 foi a de bens de capital, segundo números divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As compras externas de bens de capital tiveram alta de 1,5% no ano passado, comparativamente a 2011, e totalizaram US$ 48,621 bilhões.

As importações de combustíveis e lubrificantes recuaram 2,4% no ano, para US$ 35,312 bilhões. Esse resultado pode estar defasado, uma vez que a Petrobras tem até 50 dias após o embarque para registrar a operação. As importações de petróleo diminuíram 4,8% e somaram US$ 13,405 bilhões, e as dos demais combustíveis caíram 0,8%, para US$ 21,907 bilhões.

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As importações de bens de consumo diminuíram 1,8%, totalizando US$ 39,374 bilhões. Os bens de consumo não-duráveis tiveram alta de 7,3% nas importações, para US$ 17,151 bilhões. Já os bens de consumo duráveis apresentaram queda de 7,8%, para US$ 22,223 bilhões. O destaque ficou com automóveis, cujas importações caíram 19,5%, para US$ 9,567 bilhões. As compras externas de matérias-primas e bens intermediários caíram 2,2% e atingiram US$ 99,835 bilhões.

Mercados

Por mercados fornecedores, as importações com origem na Europa Oriental caíram 20,6%. As compras com origem na África recuaram 7,6%; seguida por Estados Unidos (-4,8%); Mercosul (-1,9%); e Ásia (-1,7%).

Os mercados que mais aumentaram suas vendas para o Brasil foram Oriente Médio, com alta de 20,4%; América Latina e Caribe, exceto Mercosul, com crescimento de 7,7%; e União Europeia, com elevação de 2,7%.

Os principais países de origem das importações foram China, com US$ 34,2 bilhões; Estados Unidos, com US$ 32,6 bilhões; Argentina, com US$ 16,4 bilhões; Alemanha, com US$ 14,2 bilhões; e Coreia do Sul, com US$ 9,1 bilhões.

O setor de bens de capital produziu 1,4% mais no mês de junho em relação a maio, mas apresentou queda de 15,3% na comparação com junho de 2011, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na divulgação da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Brasil. Em 12 meses, o setor registrou queda de 5,5% e, no ano, de 12,5%.

Na comparação com maio, destaca o IBGE, o avanço mais acentuado foi verificado em bens de consumo duráveis, de 4,8%, eliminando a perda de 2,5% acumulada no período de março a maio de 2012. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis também mostrou taxa positiva em junho, de 1,8%, interrompendo três meses de queda que acumularam perda de 5,3%. O setor de bens de capital recuperou parte do recuo de 1,8% registrado no mês anterior. Em contrapartida, bens intermediários, com queda de 0,9% ante maio, apontou o quarto resultado negativo consecutivo.

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A produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) da indústria brasileira recuou 5,5% em setembro ante agosto, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro de 2010, houve ligeira alta de 0,2% em setembro deste ano. No acumulado de 2011 até setembro, a produção de bens de capital avançou 5,0% e, nos últimos 12 meses, acumula alta de 5,5%.

A produção industrial brasileira caiu 2,0% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, segundo informou mais cedo o IBGE. Até setembro, a produção da indústria nacional acumula altas de 1,1% no ano e de 1,6% nos últimos 12 meses.

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O IBGE também revisou a produção industrial de agosto ante julho, de uma queda de 0,2% para um recuo de 0,1%. Também houve revisão na produção de maio ante abril, de uma alta de 1,1% para 1,2%, e na de abril ante março, de -2,5% para -2,3%. A produção de março ante fevereiro foi revista de 1,1% para 0,9%, enquanto a de fevereiro ante janeiro passou de 2,0% para 2,2%.

O índice de média móvel trimestral da produção da indústria brasileira registrou queda de 0,6% nos três meses encerrados em setembro. Segundo o IBGE, a evolução do índice de média móvel trimestral reforça o quadro de menor dinamismo do setor industrial em setembro, uma vez que aumenta a intensidade de queda em relação a agosto.

A produção de bens de capital registrou queda de 1,9% em junho ante maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com junho de 2010, houve expansão de 6,2%. No acumulado do ano, a produção de bens de capital teve alta de 6,5%. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 10,0%.

A queda de 1,6% na produção industrial na passagem de maio para junho fez o índice de média móvel trimestral registrar o primeiro resultado negativo desde outubro de 2010, com uma variação de -0,9% para o trimestre encerrado em junho, segundo o IBGE.

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A produção industrial recuou 1,6% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou hoje o IBGE. Na comparação com junho de 2010, a produção subiu 0,9%. Até junho, a produção da indústria acumula altas de 1,7% no ano e de 3,7% nos últimos 12 meses.

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