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Leonardo Dicaprio estará de volta às grandes telas, em 2016, no filme O Regresso. O longa, dirigido por Alejandro González Iñárritu, vencedor do Oscar por Birdman, é baseado em fatos reais e está com estreia prevista para o dia 4 de fevereiro. A Fox Film do Brasil divulgou o trailer oficial da produção na última terça (29).

Em O Regresso, DiCaprio vive o explorador Hugh Glass, que durante uma expedição pelas florestas norte-americanas sofre um brutal ataque de um urso e é abandonado à morte pelos companheiros de sua equipe de caçadores. Após sobreviver ao ataque, e até mesmo ter sido enterrado vivo, Glass enfrenta um inverno extremamente rigoroso em busca de vingança e do reencontro com sua família.

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Os atores do filme gravaram todo o longa em temperaturas abaixo de zero. As cenas foram feitas no canadá e, posteriormente, na Argentina. A mudança de locação se deu devido a um atraso nas gravações que acabaram extrapolando o inverno no hemisfério norte.


Michael Keaton acredita que deveria ter levado o Oscar de Melhor Ator na premiação deste ano. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o astro de Birdman, que perdeu o prêmio para Eddie Redmayne, de A Teoria de Tudo, comentou que, na sua opinião, deveria ter levado a estatueta.

- Eui fui ver Birdman com um cara que é da Academia há 40 anos e, quando o filme terminou, ele me disse: 'Parabéns por sua atuação, é uma das melhores que eu já vi'. Eu estava me sentindo muito bem comigo mesmo, quando ele completou: 'Infelizmente, você não vai ganhar o Oscar, doenças sempre levam', disse. Estou pensando em usar uma cadeira de rodas no meu próximo papel no cinema. 

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Ao não ganhar o prêmio, o ator foi flagrado guardando o seu discurso no terno.

Confiram a lista dos vencedores da 87a edição do Oscar 2015:

Melhor Filme

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Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Melhor Diretor

Alejandro González Iñárritu - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Melhor Ator

Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo

Melhor Atriz

Julianne Moore - Para Sempre Alice (2014)

Melhor Ator Coadjuvante

J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição

Melhor Atriz Coadjuvante

Patricia Arquette - Boyhood: Da Infância à Juventude

Roteiro Original

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo

Roteiro Adaptado

O Jogo da Imitação: Graham Moore

Filme de Animação

Operação Big Hero

Filme em Língua Estrangeira

Ida (Polônia): Pawel Pawlikowski

Melhor Fotografia

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): Emmanuel Lubezki

Melhor Montagem

Whiplash: Em Busca da Perfeição: Tom Cross

Melhor Design de Produção

O Grande Hotel Budapeste: Adam Stockhausen, Anna Pinnock

Melhor Figurino

O Grande Hotel Budapeste: Milena Canonero

Melhor maquiagem e penteados

O Grande Hotel Budapeste: Frances Hannon, Mark Coulier

Trilha Sonora

O Grande Hotel Budapeste: Alexandre Desplat

Canção Original

Selma: Uma Luta Pela Igualdade: Common, John Legend (Glory)

Melhor Mixagem de Som

Whiplash: Em Busca da Perfeição: Craig Mann, Ben Wilkins, Thomas Curley

Melhor Edição de Som

Sniper Americano: Alan Robert Murray, Bub Asman

Efeitos Visuais

Interestelar: Paul J. Franklin, Andrew Lockley, Ian Hunter, Scott R. Fisher

Melhor Documentário

Citizenfour: Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy, Dirk Wilutzky

Melhor Documentário Curta-Metragem

Crisis Hotline: Veterans Press 1: Ellen Goosenberg Kent, Dana Perry

Melhor Curta-Metragem de Animação

Feast (O Banquete): Patrick Osborne, Kristina Reed

Melhor Curta-Metragem

The Phone Call: Mat Kirkby, James Lucascx

O filme "Birdman", do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, foi o grande vencedor da 87a edição do Oscar, com quatro prêmios, incluindo as estatuetas de melhor filme e diretor. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também premiou o filme do diretor mexicano nas categorias de melhor fotografia e roteiro original.

"Birdman", um filme que é uma reflexão sobre o e ego as frustrações no mundo artístico, conquistou o coração da indústria de Hollywood. Iñárritu, que seguiu os passos do compatriota Alfonso Cuarón, vencedor do Oscar de melhor diretor ano passado por "Gravidade", saiu do teatro Dolby consagrado, com as estatuetas de filme, diretor e roteiro original, prêmio dividido com Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris e Armando Bo. "A arte verdadeira, a expressão individual verdadeira como o trabalho incrível dos diretores indicados não pode ser comparada, não pode ser etiquetada e não pode ser vencida", disse o cineasta de 51 anos ao receber o prêmio de diretor.

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"O Grande Hotel Budapeste" também saiu da cerimônia com quatro prêmios, todos técnicos (Figurino, Maquiagem e Penteados, Design de Produção e Trilha Sonora). Whiplash venceu em três categorias (ator coadjuvante, mixagem de som e montagem).

Os prêmios de interpretação não apresentaram surpresas, com as vitórias do ator britânico Eddie Redmayne e da atriz americana Julianne Moore por seus papeis em "A Teoria de Tudo" e "Para Sempre Alice", respectivamente. Redmayne, 31 anos, foi premiado por sua performance como o astrofísico Stephen Hawking, portador de uma doença degenerativa, em "A Teoria de Tudo". Juliane Moore venceu o Oscar por sua interpretação de uma mulher que tenta lutar contra o diagnóstico de Alzheimer precoce em "Para Sempre Alice". "Muitas pessoas que têm esta doença se sentem isoladas e marginalizadas. Uma das coisas maravilhosas dos filmes é que nos fazem sentir que somos vistos e não estamos sozinhos", disse a atriz de 54 anos.

Entre os coadjuvantes, os favoritos da temporada de prêmios também foram os vencedores. J.K. Simmons levou a estatueta na categoria ator coadjuvante por seu papel em "Whiplash", um professor de música sádico que leva os alunos ao limite. No discurso de agradecimento, o ator fez uma homenagem à mulher, Michelle Schumacher.

Patricia Arquette venceu na categoria atriz coadjuvante pelo papel de Olivia Evans, a mãe divorciada do garoto Mason Jr. em "Boyhood", no único prêmio que o filme recebeu no Oscar, apesar das seis indicações para o longa-metragem rodado em 12 anos pelo diretor Richard Linklater. A atriz, a primeira integrante de uma família de três gerações de artistas a receber a estatueta dourada, aproveitou o discurso para defender direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos.

Na disputada categoria de filme em língua estrangeira, o prêmio ficou com o polonês "Ida", do diretor Pawel Pawlikowski. O filme, em preto e branco e que conta a história de uma jovem judia que teve os pais assassinados e cresceu em um convento na Polônia comunista, superou o russo "Leviatã", o estoniano "Tangerines", "Timbuktu" (Mauritânia) e o argentino "Relatos Selvagens".

A Disney venceu pela segunda vez consecutiva na categoria filme de animação, com "Operação Big Hero" (Frozen foi o vencedor em 2014). 

O representante brasileiro na cerimônia, o documentário "O Sal da Terra", sobre o trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado, codirigido por seu filho Juliano Ribeiro Salgado e pelo cineasta alemão Wim Wenders, foi derrotado por "Citizenfour", longa-metragem sobre Edward Snowden, ex-analista de inteligência da NSA que revelou um grande programa de vigilância coordenado pelo governo americano e que atualmente vive exilado na Rússia.

O ator Neil Patrick Harris, que apresentou o Oscar pela primeira vez, abriu a cerimônia no teatro Dolby com um número musical sobre a indústria cinematográfica, com direito a uma piada sobre a presença apenas de atores brancos nas categorias de interpretação.

A edição deste ano foi marcada pela ausência de atores negros entre os indicados, a primeira vez que isto acontece desde 1998, o que provocou um debate sobre a diversidade entre os 6.124 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Várias organizações civis prometeram um protesto diante do teatro Dolby, mas o clima foi tranquilo na área do tapete vermelho. Em um momento curioso, o ator John Travolta subiu ao palco ao lado da atriz Idina Menzel para anunciar o prêmio de canção original, em uma espécie de 'mea-culpa' por ter errado o nome da artista na cerimônia do Oscar do ano passado, o que gerou muitas piadas nas redes sociais e programas de TV. Desta vez, Idina teve a oportunidade de 'devolver' a gafe para Travolta.

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi o discurso de agradecimento de Graham Moore, vencedor na categoria roteiro adaptado por "O Jogo da Imitação". "Quando eu tinha 16 anos, eu tentei me matar, porque me sentia esquisito, diferente. Queria que esse Oscar fosse para aquela criança que se sente assim. Continue estranho, continue diferente", afirmou o britânico, muito aplaudido.

 

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Confiram a lista dos vencedores da 87a edição do Oscar 2015:

Melhor Filme

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Melhor Diretor

Alejandro González Iñárritu - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Melhor Ator

Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo

Melhor Atriz

Julianne Moore - Para Sempre Alice (2014)

Melhor Ator Coadjuvante

J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição

Melhor Atriz Coadjuvante

Patricia Arquette - Boyhood: Da Infância à Juventude

Roteiro Original

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo

Roteiro Adaptado

O Jogo da Imitação: Graham Moore

Filme de Animação

Operação Big Hero

Filme em Língua Estrangeira

Ida (Polônia): Pawel Pawlikowski

Melhor Fotografia

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): Emmanuel Lubezki

Melhor Montagem

Whiplash: Em Busca da Perfeição: Tom Cross

Melhor Design de Produção

O Grande Hotel Budapeste: Adam Stockhausen, Anna Pinnock

Melhor Figurino

O Grande Hotel Budapeste: Milena Canonero

Melhor maquiagem e penteados

O Grande Hotel Budapeste: Frances Hannon, Mark Coulier

Trilha Sonora

O Grande Hotel Budapeste: Alexandre Desplat

Canção Original

Selma: Uma Luta Pela Igualdade: Common, John Legend (Glory)

Melhor Mixagem de Som

Whiplash: Em Busca da Perfeição: Craig Mann, Ben Wilkins, Thomas Curley

Melhor Edição de Som

Sniper Americano: Alan Robert Murray, Bub Asman

Efeitos Visuais

Interestelar: Paul J. Franklin, Andrew Lockley, Ian Hunter, Scott R. Fisher

Melhor Documentário

Citizenfour: Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy, Dirk Wilutzky

Melhor Documentário Curta-Metragem

Crisis Hotline: Veterans Press 1: Ellen Goosenberg Kent, Dana Perry

Melhor Curta-Metragem de Animação

Feast (O Banquete): Patrick Osborne, Kristina Reed

Melhor Curta-Metragem

The Phone Call: Mat Kirkby, James Lucascx

A força do cinema independente é maior do que nunca este ano na cerimônia do Oscar, com sete das oito produções indicadas a melhor filme dentro deste gênero, mas a bilheteria não reflete o gosto do público, que prefere grandes produções.

"Interestelar", "Operação Big Hero", "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1", "Debi & Lóide 2" e "Guardiões da Galáxia" foram os filmes mais vistos no ano passado nos Estados Unidos, mas os grandes favoritos a vencer o principal prêmio do cinema americano são "Boyhood" e "Birdman".

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O primeiro, dirigido por Richard Linklater, e o segundo, do mexicano Alejandro González Iñárritu, são filmes autorais, que superam uma arrecadação de 115 milhões de dólares combinados.

O mesmo acontece com outros indicados a melhor filme, "Whiplash", "Selma" e "A Teoria de Tudo", enquanto "O Jogo da Imitação" e "O Grande Hotel Budapeste" tem uma arrecadação um pouco melhor, acima de 150 milhões cada, mas nada excepcional em um mundo de grandes produções.

A exceção que confirma a regra é "Sniper Americano", filme de Clint Eastwood sobre a guerra do Iraque que conseguiu um grande sucesso nos Estados Unidos, um país fanático por histórias bélicas que envolvem seus soldados, onde conseguiu 300 dos 400 milhões de dólares arrecadados.

O analista Jeff Bock, da empresa Exhibitor Relations, afirma que "muitas vezes a audiência ignora as melhores interpretações porque sente mais atração por 'blockbusters'".

"Este ano, os candidatos ao Oscar são projetos muito pessoais, que oferecem ótimos papéis para os atores e atrizes, mas que não chegam necessariamente a um público grande", explica à AFP.

Indicados deixados de lado

O gosto do grande público ficou bem claro no fim de semana passado, a menos de 10 dias da grande premiação da indústria do cinema americano.

Espectadores de todo o mundo se esqueceram dos indicados ao Oscar e invadiram os cinemas para assistir "Cinquenta Tons de Cinza", um drama erótico massacrado pela crítica e que arrecadou mais de 266 milhões de dólares em todo o planeta.

"Boyhood", que fez história na indústria cinematográfica por ter sido rodado em 12 anos e deixar evidente a necessidade de financiamento de projetos de baixo orçamento - custou apenas 4 milhões de dólares - ficou longe de um resultado expressivo nas bilheterias.

Apesar da aclamação da crítica e de ter recebido seis indicações ao Oscar, o filme arrecadou apenas 43.000 dólares nos Estados Unidos no último fim de semana. Desde sua estreia no país, o filme obteve pouco mais de US$ 25 milhões de bilheteria.

Um dos atores do filme, Ethan Hawke, indicado ao Oscar na categoria coadjuvante, defende a presença dos filmes "indie" na disputa com as grandes produções nas premiações de Hollywood.

"Os prêmios são a forma que a indústria tem para a promoção. São importantes porque nos permitem seguir lutando e fazer que o cinema independente seja parte da cultura popular", declarou o ator no dia em que foi indicado.

Independentes em alta

O paradoxo não é uma novidade na história do Oscar. Basta lembrar de 2010, justamente quando a Academia ampliou de cinco para até 10 o número de candidatos a melhor filme, com o objetivo de garantir a representação do gosto do público.

O favorito dos espectadores era "Avatar", uma superprodução de ficção científica de James Cameron que arrecadou 2,788 bilhões de dólares nas bilheterias, um recorde para um filme candidato.

Mas o grande vencedor foi "Guerra ao Terror", uma história sobre três soldados americanos na guerra do Iraque, dirigido por Kathryn Bigelow, ex-mulher de Cameron, que arrecadou apenas 49 milhões de dólares.

"Crash: No Limite" (2006), "Onde os Fracos Não Têm Vez" (2008), "O Artista" (2012) e "12 Anos de Escravidão" (2014) também venceram o Oscar de melhor filme, apesar das bilheterias modestas.

Com os dados sobre a mesa, produtores independentes como o poderoso Harvey Weinstein - que promoveu este ano "O Jogo da Imitação", "Um Santo Vizinho" e "Era Uma Vez em Nova York" - apoiam as decisões da Academia.

"Partiu meu coração que Amy Adams não tenha sido indicado por "Grandes Olhos", mas Marion Cotillard sim conseguiu (por 'Dois Dias, Uma Noite'), e este filme é incrível, mas não foi indicado a melhor filme. Isto é o que torna o jogo interessante", afirmou no início do mês em Sundance, o festival de cinema independente por excelência.

"Birdman" e "Grande Hotel Budapeste", cada um com 9 indicações, lideram a lista de indicados ao Oscar 2015, que terá sua cerimônia no próximo domingo (22), em em Los Angeles. As duas comédias disputarão o prêmio de melhor filme com "Sniper Americano", "Boyhood: Da Infância à Juventude".

Nas bolsas de apostas, os grandes favoritos são "Birdman" e "Boyhood", que devem disputar os principais prêmios: melhor filme e diretor. Em segundo lugar em número de indicações estão "O Jogo da Imitação", presente em oito categorias, seguido por "Sniper Americano" e "Boyhood", com seis.

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"O Sal da Terra", sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, concorre na categoria Melhor documentário. Na categoria também estão "CitizenFour", "Finding Vivian Maier", "Last days" e "Virunga".

Alejandro González Iñárritu ("Birdman") e Wes Anderson ("O grande hotel Budapeste") disputarão o prêmio de melhor direção com Richard Linklater ("Boyhood"), Bennett Miller ("Foxcatcher") e Morten Tyldum ("O Jogo da Imitação").

"Boyhood" recebeu, ainda, indicações para melhores atriz e ator coadjuvante com Patricia Arquette e Ethan Hawke. "Birdman", sobre um ator decadente que tenta recuperar seu prestígio adaptando uma peça para a Broadway, disputará, além disso, o Oscar de melhor roteiro, melhor ator com Michael Keaton e atores coadjuvantes para Emma Stone e Edward Norton.

Keaton disputará o prêmio com Eddie Redmayne ("A Teoria de Tudo"), Benedict Cumberbatch ("O Jogo da Imitação"), Steve Carell ("Foxcatcher") e Bradley Cooper ("Sniper Americano").

A extravagante comédia "O Grande Hotel Budapeste", por sua vez, compete nas categorias de melhor diretor, roteiro, edição, trilha sonora e fotografia.

Marion Cotillard ("Dois dias, uma noite"), Felicity Jones ("A Teoria de Tudo"), Julianne Moore ("Para Sempre Alice"), Rosamund Pike ("Garota Exemplar") e Reese Witherspoon (Livre") disputarão o prêmio de melhor atriz.

Na categoria filme estrangeiro, o argentino "Relatos selvagens" compete com "Ida" (Polônia), "Leviatã" (Rússia), "Tangerines" (Estônia) e "Timbuktu" (Mauritânia).

A cerimônia de entrega da 87ª edição do Oscar terá como apresentador o ator Neil Patrick Harris.

A seguir, a lista dos indicados:

Melhor filme

"Sniper Americano"

"Birdman"

"Boyhood: Da infância à juventude"

"O grande hotel Budapeste"

"O jogo da imitação"

"Selma"

"A teoria de tudo"

"Whiplash"

Melhor diretor

Alejandro Gonzáles Iñárritu ("Birdman")

Richard Linklater ("Boyhood")

Bennett Miller ("Foxcatcher: Uma história que chocou o mundo")

Wes Anderson ("O grande hotel Budapeste")

Morten Tyldum ("O jogo da imitação")

Melhor ator

Steve Carell ("Foxcatcher: Uma história que chocou o mundo")

Bradley Cooper ("Sniper americano")

Benedict Cumbertatch ("O jogo da imitação")

Micahel Keaton ("Birdman")

Eddie Redmayne ("A teoria de tudo")

Melhor atriz

Marion Cotillard ("Dois dias, uma noite")

Felicity Jones ("A teoria de tudo")

Julianne Moore ("Para sempre Alice")

Rosamund Pike ("Garota exemplar")

Reese Whiterspoon ("Livre")

Melhor ator coadjuvante

Robert Duvall ("O juiz")

Ethan Hawke ("Boyhood")

Edward Norton ("Birdman")

Mark Ruffalo ("Foxcatcher")

JK Simons ("Whiplash: em busca da perfeição")

Melhor atriz coadjuvante

Patricia Arquette ("Boyhood: da infância à juventude")

Laura Dern ("Livre")

Keira Knightley ("O jogo da imitação")

Emma Stone ("Birdman")

Meryl Streep ("Caminhos da floresta")

Fotografia

"O grande hotel Budapeste"

"Vício inerente"

"Caminhos da floresta"

"Malévola"

"Sr. Turner"

Melhor documentário

"O sal da terra"

"CitizenFour"

"Finding Vivian Maier"

"Last days"

"Virunga"

Melhor animação

"Operação Big Hero"

"Como treinar o seu dragão 2"

"Os Boxtrolls"

"Song of the sea"

"The Tale of the Princess Kaguya”

Melhor trilha sonora

"A Teoria de Tudo"

"O jogo da imitação"

"Mr. Turner"

"O grande hotel Budapeste"

"Interestelar"

Canção original

Everything is Awesome

Glory

Grateful

I'm not Gonna Miss You

Lost Stars

Melhor direção de arte

"O grande hotel Budapeste"

"O Jogo da Imitação"

"Interestelar"

"Caminhos da Floresta"

"Mr. Turner"

Melhor maquiagem e penteados

"O grande hotel Budapeste"

"Foxcatcher: uma história que chocou o mundo"

"Os guardiões da Galáxia"

Melhor montagem

"Boyhood: da infância à juventude"

"O Jogo da Imitação"

"O grande hotel Budapeste"

"Whiplash: em busca da perfeição"

"Sniper americano"

Roteiro adaptado

"Birdman"

"Boyhood: da infância à juventude"

"Foxcatcher: a história que chocou o mundo"

"O Grande Hotel Budapeste"

"O Abutre"

Roteiro original

"Sniper americano"

"O jogo da imitação"

"A teoria de tudo"

"Vício inerente"

"Whiplash: em busca da perfeição"

O Sindicato de Atores dos Estados Unidos (Screen Actors Guild, em inglês) entregou neste domingo seus prêmios às melhores interpretações do cinema e da televisão, com destaque para Eddie Redmayne, Julianne Moore, para o elenco de "Birdman" e para a comédia "Orange is the New Black".

A seguir, a lista de vencedores:

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Cinema

- Melhor elenco:

"Birdman"

- Melhor ator:

Eddie Redmayne, "A Teoria de Tudo"

- Melhor atriz:

Julianne Moore, "Para sempre Alice"

- Melhor ator coadjuvante:

J.K. Simmons, "Whiplash: em busca da perfeição"

- Melhor atriz coadjuvante:

Patricia Arquette, "Boyhood: da infância à juventude"

Televisão

- Melhor elenco dramático:

"Downton Abbey"

- Melhor elenco em comédia:

"Orange is the New Black"

- Melhor ator dramático:

Kevin Spacey, "House of Cards"

- Melhor atriz dramática:

Viola Davis, "How to Get Away with Murder"

- Melhor ator de comédia:

William H. Macy, "Shameless"

- Melhor atriz de comédia:

Uzo Aduba, "Orange Is the New Black"

- Melhor ator em minissérie ou filme para televisão:

Mark Ruffalo, "The Normal Heart"

- Melhor atriz em minissérie ou filme para televisão:

Frances McDormand, "Olive Kitteridge".

Na noite deste domingo (12) foi realizada uma das cerimônias mais esperadas do início de 2015. O Globo de Ouro reuniu e premiou astros do cinema e da televisão mundial. O longa Boyhood foi o grande vencedor da noite, eleito o melhor drama. O elenco subiu ao palco e celebrou o prêmio mais esperado da noite, entregue pela atriz Meryl Streep. A premiação foi realizada em Los Angeles, nos EUA, e teve mais uma vez a apresentação de Tina Fey e Amy Poehler.

Boyhood - Da Infância à Juventude é um filme incomum, justamente por ter sido filmado durante 12 anos. O longa possui um estilo biográfico e acompanha um grupo de atores por 12 anos, porém, com um roteiro fictício. O grande vencedor da noite levou três estatuetas: melhor diretor para Richard Linklater, filme (drama), atriz coadjuvante, para Patricia Arquette e melhor filme em drama.

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Boyhood' é uma deslumbrante jornada pela vida

O Globo de Ouro premiou filmes e séries de 2014, divididas em 25 categorias, segundo votação da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. Uma das maiores surpresas foi o vencedor de melhor filme em comédia ou musical, que ficou com o longa O Grande Hotel Budapeste. A cerimônia já é conhecida por dar espaços a novos produtos da indústria do cinema e da TV.

Um dos destaques antes da cerimônia de premiação foi a atitude de alguns atores que aproveitaram o tapete vermelho do Globo de Ouro para mostrar aos fotógrafos um cartaz com o lema 'Je suis Charlie', fazendo uma referência e homenageando a revista 'Charlie Hebdo'. Durante a cerimônia, algumas celebridades aproveitaram e também homenagearam as vítimas da tragédia que chocou o mundo na última quarta-feira em Paris.

Lista completa dos vencedores

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Cinema

Melhor Filme - Drama
Boyhood: Da Infância à Juventude

Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
O Jogo da Imitação
Selma
A Teoria de Tudo

Melhor Filme – Comédia ou Musical
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
O Grande Hotel Budapeste

Caminhos da Floresta
Pride

Um Santo Vizinho

Melhor Diretor
Wes Anderson – O Grande Hotel Budapeste
Ava Duvernay – Selma
David Fincher – Garota Exemplar
Alejandro Gonzalez Inarritu – Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Richard Linklater – Boyhood: Da Infância à Juventude

Melhor Ator em Filme Dramático
Steve Carell – Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Benedict Cumberbatch - O Jogo da Imitação
Jake Gyllenhaal –O Abutre
David Oyelowo – Selma
Eddie Redmayne – A Teoria de Tudo

Melhor Atriz em Filme Dramático
Jennifer Aniston – Cake: Uma Razão Para Viver
Felicity Jones – A Teoria de Tudo
Julianne Moore – Para Sempre Alice

Rosamund Pike – Garota Exemplar
Reese Witherspoon – Livre

Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical
Amy Adams – Grandes Olhos

Emily Blunt – Caminhos da Floresta
Julianne Moore – Mapa para as Estrelas
Quvenzhané Wallis - Annie
Helen Mirren - A 100 Passos de Um Sonho

Melhot Ator em Filme de Comédia ou Musical
Ralph Fiennes – O Grande Hotel Budapeste
Michael Keaton – Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Bill Murray - Um Santo Vizinho
Joaquin Phoenix – Vício Inerente
Christoph Waltz – Grandes Olhos

Melhor Atriz Coadjuvante
Patricia Arquette – Boyhood: Da Infância à Juventude

Jessica Chastain – O Ano Mais Violento
Keira Knightley – O Jogo da Imitação
Emma Stone – Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Meryl Streep – Caminhos da Floresta

Melhor Ator Coadjuvante
Robert Duvall – O Juiz
Ethan Hawke – Boyhood: Da Infância à Juventude
Edward Norton – Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Mark Ruffalo - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
J.K. Simmons - Whiplash: Em Busca da Perfeição

Melhor Roteiro
Wes Anderson – O Grande Hotel Budapeste
Gillian Flynn – Garota Exemplar
Alejandro González Inarritu, Nicolas Giacobone, Alexander Dinelaris, Jr. - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Richard Linklater - Boyhood: Da Infância à Juventude
Graham Moore – O Jogo da Imitação

Melhor Filme Estrangeiro
Force Majeure (Suécia)
Gett: The Trial of Viviane Amsalem (França)
Ida (Polônia)
Leviathan (Rússia)

Tangerines (Estônia)

Melhor Animação
Operação Big Hero
Festa no Céu
Os Boxtrolls
Como Treinar o Seu Dragão 2

Uma Aventura Lego

Melhor Canção Original
"Big Eyes" - Lana Del Rey (Grandes Olhos)
"Glory" - John Legend e Common (Selma)

"Mercy Is" - Patti Smith e Lenny K (Noé)
"Opportunity" – (Annie)
"Yellow Flicker Beat" – Lorde (Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1)

Melhor Trilha Original
O Jogo da Imitação
A Teoria de Tudo

Garota Exemplar
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Interestelar

Televisão

Melhor Série de TV - Drama
The Affair

Downton Abbey
Game of Thrones
The Good Wife
House of Cards

Melhor Série de TV - Comédia
Girls
Jane the Virgin
Orange Is the New Black
Silicon Valley
Transparent

Melhor Telefilme ou Minissérie
Fargo

The Missing
The Normal Heart
Olive Kitteridge
True Detective

Melhor Atriz em Série de TV – Drama
Claire Danes – Homeland
Viola Davis – How to Get Away With Murder
Julianna Margulies – The Good Wife
Ruth Wilson – The Affair

Robin Wright – House of Cards

Melhor Ator em Série de TV – Drama
Clive Owen – The Knick
Liev Schreiber – Ray Donovan
Kevin Spacey – House of Cards

James Spader – The Blacklist
Dominic West – The Affair

Melhor Atriz em Série de TV - Comédia
Lena Dunham – Girls
Edie Falco – Nurse Jackie
Julia Louis-Dreyfus – Veep
Gina Rodriguez – Jane the Virgin

Taylor Schilling – Orange is the New Black

Melhor Ator em Série de TV – Comédia
Louis C.K. – Louie
Don Cheadle - House of Lies
Ricky Gervais – Derek
William H. Macy – Shameless
Jeffrey Tambor – Transparent

Melhor Atriz em Telefilme ou Minissérie
Maggie Gyllenhaal – The Honorable Woman

Jessica Lange – American Horror Story
Frances McDormand – Olive Kitteridge
Frances O'Connor – The Missing
Allison Tolman – Fargo

Melhor Ator Coadjuvante na  TV
Matt Bomer – The Normal Heart

Alan Cumming – The Good Wife
Colin Hanks – Fargo
Bill Murray – Olive Kitteridge
Jon Voight – Ray Donovan

Melhor Atriz Coadjuvante na TV
Uzo Aduba – Orange is the New Black
Kathy Bates – American Horror Story
Joanne Froggatt – Downton Abbey

Allison Janney – Mom
Michelle Monaghan – True Detective

Melhor Ator em Telefilme ou Minissérie
Martin Freeman – Fargo
Woody Harrelson –True Detective
Matthew Mcconaughey – True Detective
Mark Ruffalo – The Normal Heart
Billy Bob Thornton – Fargo

A comédia de humor negro "Birdman" recebeu o maior número de indicações do Screen Actors Guild (SAG), sindicato de atores dos Estados Unidos, quatro ao todo, incluindo a de melhor filme.

O drama "Boyhood: da Infância à Juventude", o biográfico "A Teoria de Tudo" ae o thriller "O Jogo da Imitação" ficaram em segundo lugar com três indicações cada um.

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Todos os quatro foram indicados para melhor elenco, junto com a comédia "O Grande Hotel Budapeste".

Para melhor ator, Michael Keaton ("Birdman") concorre com Benedict Cumberbatch ("O Jogo da Imitação"), Eddie Redmayne ("A Teoria de Tudo"), Steve Carell ("Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo" e Jake Gyllenhaal ("O Abutre").

"A Teoria de Tudo" também levou indicação para melhor atriz, para Felicity Jones. Ela vai disputar o prêmio com Jennifer Aniston ("Cake"), Julianne Moore ("Para Sempre Alice"), Rosamund Pike ("Garota Exemplar") and Reese Witherspoon ("Wild").

Na categoria melhor ator coadjuvante, estão Ethan Hawke ("Boyhood: da Infância à Juventude"), Robert Duvall ("O Juiz"), Mark Ruffalo ("Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo"), J.K. Simmons ("Whiplash - Em Busca da Perfeição") e Edward Norton ("Birdman").

Na categoria melhor atriz coadjuvante, disputam Patricia Arquette ("Boyhood: da Infância à Juventude"), Keira Knightley ("O Jogo da Imitação"), Meryl Streep ("Caminhos da Floresta"), Naomi Watts ("Birdman") e Emma Stone ("Birdman").

O vencedores da 21o. premiação do SAG serão anunciados em 25 de janeiro. As indicações do SAG são feitas 24 horas antes do Globo de Ouro, o prêmio da imprensa internacional em Hollywood.

As indicações do SAG dão início à temporada de premiações de Hollywood, que termina com o Oscar, que será entregue em 22 de fevereiro.

Começar bem é tudo. E a 71ª edição do Festival de Veneza começou bem nessa quarta-feira, 27, com o primeiro concorrente, Birdman, produção norte-americana dirigida pelo mexicano Alejandro Iñárritu (o González agora ele só abrevia com G.). A história é a de um ator que já viveu um super-herói (O Homem Pássaro do título) e agora deseja mostrar a si e à família que também é capaz de interpretar uma peça autoral, escrita por ninguém menos que o cult Raymond Carver (o escritor de Short Cuts, que deu no grande filme de Robert Altman). Na verdade, trata-se de uma peça de teatro de Carver, De Que Coisa Falamos Quando Falamos de Amor.

Em entrevista no festival que vai até o dia 6 de setembro, Inárritu disse que só poderia fazer esse filme com alguém que de fato tivesse vivido um super-herói na tela, o que é o caso de Michael Keaton, o Batman. "Mas também era fundamental alguém que topasse sair da zona de conforto e transitar entre a comédia e o drama", como faz o personagem de Keaton, o ator Riggan Thomson. Ele é um tipo atormentado, que deseja a fama no palco após ter encarnado o super-herói. Ouve uma estranha voz profunda, que o critica e tenta comandar seus atos. Mantém alguns poderes, como o dom da levitação e a capacidade de mover objetos metálicos apenas com o poder da mente.

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Dito assim, parece risível. E talvez até seja mesmo, porque o diretor calibra seu personagem entre o dramático e o cômico. Sobre esse ponto, de passagem, Inárritu disse que depois de ter feito muitos filmes com grande peso dramático, queria experimentar a leveza da comédia - desejo que estaria na origem deste projeto.

O fato é que, além de contar com bom elenco (além de Keaton, Edward Norton, Naomi Watts e Emma Thompson), Inárritu faz fé num dos traços característicos do seu cinema - a energia que impõe à narrativa, com cenas que vão de closes a planos sequências caprichados e intensos.

Nota-se que, ao trabalhar com atores famosos, Inárritu os tensiona de modo a assumirem riscos. "Fiquei impressionado ao ver o filme sobre Philippe Petit, o francês andou sobre um cabo de aço entre as Torres Gêmeas", diz Inárritu. Fez com que os seus atores e suas atrizes vissem o documentário de James Marsh, O Equilibrista, sobre a façanha de Petit.

Na verdade, ele toma a ousadia de Petit como metáfora para o desafio da arte. Por intermédio dessa história, mesclada de realismo com traços fantásticos, Inárritu toca em questões bastante interessantes: a procura alucinada pela fama que, depois de conquistada parece mais um peso que uma vitória, a competição desabrida no meio artístico, a arrogância da crítica, que se julga capaz de determinar o sucesso ou o fracasso com o mero exercício da opinião.

Coisas da natureza humana, enfim, e exacerbadas num meio e numa sociedade em que o sucesso é a medida de todas as coisas. O espírito latino de Inárritu, talvez ainda não dominado pela indústria, impõe uma visão crítica a essa ordem das coisas, num filme de alguns momentos brilhantes, outros divertidos, exemplo de que se pode fazer boas coisas mesmo no esquema dos grandes estúdios. Em geral, não se faz, mas é possível. E o filme, inclusive, fala dessa possibilidade e dos seus limites.

Messi

Pela seção paralela Giornate degli Autori, foi exibido o documentário Messi, do diretor espanhol Álex de la Iglesia. O filme busca reconstituir a trajetória do jogador do Barcelona com depoimentos de familiares e amigos de infância e também de jogadores e técnicos de futebol. Para quebrar a formalidade, as conversas acontecem num restaurante, onde as pessoas, em torno de uma mesa e saboreando bons vinhos, falam do boleiro.

Há também imagens da infância do menino de Rosário, que já fazia misérias com a bola aos 6 anos, incentivado pela avó. O problema do crescimento, causado por uma deficiência hormonal, é mostrado sem nenhum rodeio. Assim como a admiração de jogadores como o holandês Cruyff e o conterrâneo Diego Maradona. Menotti, ex-jogador e ex-técnico da Argentina, conversa com o atual treinador da seleção dos hermanos, Alejandro Sabella.

Vemos os gols, o incrível domínio de bola, as passadas curtas e rápidas que têm encantado os que gostam do futebol. Cruyff entende que Lionel Messi tira vantagem da pouca estatura, pois as passadas curtas, aliadas ao prodigioso domínio técnico, possibilitam que ele mantenha a bola próxima dos pés e mude de direção de maneira constante.

O Brasil entra no filme com dois personagens. Primeiro, Ronaldinho Gaúcho, ídolo do Barcelona na época em que Messi começava e que tratou o novato como a um filho, inclusive dentro de campo, dando-lhe passes açucarados para que Messi fizesse seus gols.

O outro surge quando Menotti diz que uma característica de Messi lhe parece a mais impressionante. "Ele para uma arrancada veloz em dois centímetros. E arranca de novo na mesma velocidade", espanta-se.

Alguém lhe pergunta se já havia visto coisa parecida. Menotti garante que sim: "Pelé fazia isso". E ajunta: "Mas vamos deixar Pelé de lado, porque não se pode falar dele quando o assunto é futebol. Pelé é um extraterrestre". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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