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O comissário boliviano Erwin Tumiri, um dos sobreviventes do desastre aéreo na Colômbia que vitimou parte do time da Chapecoense nesta semana, recebeu alta do hospital na sexta-feira. Tumiri deixou a Clínica Somer, onde estava internado, numa cadeira de rodas por protocolo do local, já que ele consegue se movimentar normalmente. O comissário usava apenas um colar cervical e não aparentava ter outras lesões. De acordo com um comunicado emitido pela clínica, Tumiri teve "excelente progresso" e está em "condições muito boas".

Em vídeo publicado pela conta do Aeroporto Internacional José Maria Córdova de Rionegro no Twitter, Tumiri diz que, por questões de saúde, não conseguiu conceder entrevistas e aproveita para agradecer à população da Colômbia.

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O lateral da Chapecoense, Alan Luciano Ruschel, que também estava na Clínia Somer, foi transferido para o Hospital San Vicente Fundación por causa de uma decisão do governo brasileiro de concentrar os sobreviventes num lugar só. "O quadro de Alan está evoluindo de forma favorável", diz a clínica. (Equipe AE)

O costureiro boliviano Edgar Javier Chucamani Chiri, de 35 anos, foi morto a tiros durante um assalto na zona norte de São Paulo na noite deste domingo (28). Ele e um colega foram abordados por uma dupla armada que disparou contra Edgar sem que o estrangeiro reagisse ao crime. O colega ficou ferido na perna, foi socorrido e levado a um hospital.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado por volta das 21h deste domingo no cruzamento das Ruas Major Baratta e Carlos Malcher, no bairro do Jaçanã. Dinheiro e pertences das vítimas foram levados pelos criminosos, que ainda não foram identificados e localizados.

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Segundo relato de uma testemunha à polícia, os dois bolivianos saíam de um bar quando foram abordados por uma dupla de assaltantes. Eles anunciaram o crime, pegaram R$ 200 e um celular antes de disparar contra Edgar e o colega. O costureiro morreu no local e a outra vítima foi conduzida para atendimento no Hospital do Mandaqui, também na zona norte.

O boletim de ocorrência registrou que não houve qualquer recusa em entregar os pertences pelas vítimas, mas que mesmo assim elas foram atingidas por tiros. O caso foi registrado como roubo seguido de morte no 73º Distrito Policial (Jaçanã), que pediu assessoramento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O inquérito deve ser conduzido pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil paulista.

Latrocínios

Estatísticas da Secretaria de Segurança do Estado apontam que em agosto deste ano foram registrados 13 casos de latrocínio, ante 11 ocorrências da mesma natureza no mesmo mês de 2013 na capital. No Estado, foram 33 crimes de roubos seguido de morte em 2014, dois a mais do que do que em agosto do ano passado.

Um economista boliviano foi assassinado na tarde desta sexta-feira, 4, após sair de carro da casa do empresário Olacyr de Moraes, conhecido como rei da soja nos anos 1980. O crime aconteceu por volta das 12h na Avenida Morumbi, na zona sul da capital paulista, e foi praticado, segundo a Polícia Civil, por um motorista de Moraes.

A vítima, Andres Fermin Heredia Gusman, de 60 anos, levou ao menos três tiros dentro de seu automóvel, uma Cherokee blindada. A polícia informou que os disparos foram efetuados por Miguel Garcia Ferreira, de 61 anos, que há 38 anos trabalha para Moraes. Ele teria pedido uma carona para o economista, que teria sido suplente de senador na Bolívia, até a Avenida Oscar Americano.

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No caminho, Ferreira sacou uma pistola .38 e a apontou para a cabeça de Gusman, que teria reagido. Nesse momento, segundo a polícia, Ferreira disparou quatro vezes - três balas acertaram a vítima. O carro acelerou e bateu em um poste. Ainda de acordo com a polícia, Ferreira, então, saiu da Cherokee, levando consigo uma sacola com R$ 399,9 mil. Em seguida, ele pediu carona a uma mulher cujo carro foi parado por policiais do Garra que estavam na região. As roupas de Ferreira estavam manchadas de sangue.

Os investigadores trabalham com a hipótese de que ele tenha "tomado as dores" de seu patrão, a quem Gusman "estava deixando triste", conforme teria dito aos policiais. Há a suspeita de extorsão e Moraes pode ser ouvido no decurso das investigações. Ferreira foi preso em flagrante por homicídio doloso. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Latrocínios. Segundo a Polícia Civil, Gusman fazia parte de uma câmara de comércio entre o Brasil e a Bolívia e tinha atividades no País desde 1972.

O boliviano Alex Guinones Pedraza, de 33 anos, preso no dia 18 acusado pela morte da namorada, Dina Vieira da Silva, de 42 anos, e de seus quatro filhos, de 7, 11, 12 e 16 anos, teve o alvará de soltura expedido nesta terça-feira (24).

Os corpos foram encontrados no apartamento da família, em Ferraz de Vasconcelos, e havia suspeita de envenenamento. Mas a perícia do Instituto de Criminalística não encontrou traços de veneno nos alimentos consumidos pela família. A polícia acredita em vazamento acidental de gás.

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O trabalho de uma perita especializada na análise de impressões digitais levou a polícia a descobrir que mais um acusado de matar Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, foi assassinado. Trata-se de Wesley Pedroso, de 18 anos, que estava foragido. Ele é o terceiro dos homens apontados como um dos autores da morte do menino durante um assalto. A principal suspeita da polícia é de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) esteja por trás do crime.

Filho de bolivianos, o menino foi assassinado com um tiro na cabeça em um roubo a sua casa em 28 de junho, na zona leste de São Paulo. Os bandidos o mataram porque ele chorava. Ele estava no colo da mãe e ainda implorou: "Não quero morrer, não matem minha mãe".

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Nos dias seguintes, a polícia prendeu dois acusados do crime - Paulo Henrique Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, o Tripa - e apreendeu um adolescente de 17 anos. Wesley Pedroso e seu comparsa Diego Freitas Campos, de 19, conseguiram escapar. Desde então, estavam foragidos. As investigações da polícia concluíram que fora Campos o bandido que atirou no menino.

No dia 30 de agosto, Lima e Martins foram envenenados no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André. Eles teriam sido obrigados a tomar um coquetel conhecido como "gatorade" - uma mistura de cocaína, creolina, álcool e Viagra. Dias antes, em junho, um corpo havia sido encontrado na região do Jaçanã, na zona norte.

Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não conseguiram pistas dos autores do crime ou da identidade da vítima. Até que nessa terça-feira (10), a perita informou aos seus superiores a sua descoberta. "Ao confrontar as impressões digitais do morto com as do foragido, ela descobriu que se tratava de Wesley", disse a delegada Elizabete Ferreira Sato, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A família de Pedroso tentará reconhecer o corpo nesta quarta, 11. A polícia ainda procura Campos, acusado de atirar em Brayan, que está desaparecido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ele chegou com status de ídolo. Foi recepcionado e aplaudido pelos mais de 18 mil torcedores na Ilha do Retiro, antes da partida contra o Avaí. E nesta quarta-feira, o volante Chumacero foi apresentado oficialmente na sala de imprensa rubro-negra.  Tentando entender as perguntas em português e falando em espanhol, o boliviano demonstrou a felicidade em assinar com o Sport.

“Agradeço ao Sport pela receptividade. A negociação foi muito dura, mas o Sport me ofereceu uma oportunidade e quero recompensá-lo. Estou muito feliz”, disse. 

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“Estou aqui para ajudar com muita dedicação e empenho. Não terei problemas para me adaptar. Minha dificuldade será na parte cultural, pois isso leva um tempo”, completou o volante, que vai precisar de dez a 15 dias para ser regularizado e melhorar de dores no joelho.

“Estou bem com relação ao joelho, foi só uma pancada. Estou me recuperando rapidamente”, esclareceu.

O boliviano, que disse não se importar em ser chamado de Chumacero, Chuma ou Chumita, ficou impressionado com a estrutura do Sport. “Eu estou surpreso. É um clube muito grande, importante e com torcida”, finalizou.

O volante Chumacero ganhou uma recepção à altura da expectativa que a sua chegada gerou. Antes da partida contra o Avaí, nesta terça-feira, o jogador foi ao gramado, deu volta olímpica e teve seu nome gritado pelos rubro-negros.

Após a recepção dos torcedores, Chumacero conversou rapidamente com a imprensa e agradeceu o carinho da torcida. “Estou muito contente. Agradeço à confiança de todos e espero jogar logo. Espero retribuir tudo isso com o meu trabalho. Estou muito feliz”, afirmou o jogador.

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A apresentação do volante será nesta quarta-feira, às 10h30, na Ilha do Retiro. 

O comerciante boliviano Oswaldo Choque Ortiz, de 37 anos, responsável pelo atropelamento que terminou com a morte de um casal no final da noite de domingo, 25, na Rua Bresser, no bairro do Belém, zona leste da capital paulista, apresentou-se, às 18h de ontem, ao lado do advogado, no 81º Distrito Policial (Belém).

Indiciado por homicídio culposo, com dolo eventual e omissão de socorro, Ortiz foi transferido para a carceragem do 77º Distrito Policial, de Santa Cecília, no centro da capital, pois teve a prisão temporária, de 10 dias, decretada pela Justiça. Dentro da Kombi conduzida pelo boliviano foram encontradas duas latas de cerveja. Oswaldo disse à polícia que as latas eram do carona dele, mas não soube informar o nome desta pessoa.

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A Kombi pertence ao irmão de Ortiz. O boliviano não estava com o documento do veículo na ocasião. Apesar da Angelina Baltista, a esposa do boliviano, ter ido até o 30º Distrito Policial, do Tatuapé, horas depois do acidente, e informar ao delegado que o marido dela havia ingerido bebida alcoólica e saiu de casa bastante alterado, o comerciante afirmou à polícia que não estava bêbado e que deixou o local do acidente, a pé, sem prestar socorro, pois temeu ser linchado por testemunhas.

O corretor de imóveis Freita Gomes Leite, de 37 anos, e a noiva dele, a secretária Jéssica Silva, 21, voltavam do culto de uma igreja evangélica quando foram atropelados na calçada. A jovem morreu no local, já o corretor ainda foi atendido no pronto-socorro municipal do Tatuapé, mas não resistiu aos ferimentos. Freita e Jéssica estava juntos havia dois anos e iriam se casar em setembro. No momento do acidente, a mãe de Jéssica estava ao lado do casal, mas não foi atingida.

A Kombi, cujos pneus estavam em mau estado de conservação, antes de atingir o casal, bateu contra um poste. Ortiz disse à polícia que perdeu o controle da direção após o volante do veículo virar repentinamente. Ele disse ainda que tentou desviar dos dois pedestres, mas não teve tempo suficiente, apesar de ter informado que estava a apenas 50km/h.

Após se apresentar na delegacia na noite desta segunda-feira, 26, o boliviano passou por exame de dosagem alcoólica, cujo resultado pode demorar até uma semana para ficar pronto. Mesmo que o resultado do exame dê negativo, as provas testemunhais, uma delas da própria esposa de Ortiz, serão utilizadas no inquérito policial e no processo contra Oswaldo.

O enterro das vítimas está marcado para as 10 horas de hoje, no Cemitério Jardim Vale dos Reis, próximo ao km 275 da Rodovia Régis Bittencourt, no Jardim Monte Alegre, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Os corpos, nesta madrugada, já eram velados no mesmo local.

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