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A primeira greve nacional em refinarias de petróleo dos Estados Unidos desde 1980 chegou a duas unidades da British Petroleum no Meio-Oeste.

O Sindicato Metalúrgicos Unidos notificou a BP de que trabalhadores das refinarias da empresa em Ohio e Indiana irão entrar em greve na noite deste sábado, juntando-se ao movimento que começou esta semana em nove outras refinarias.

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Cerca de 3.800 metalúrgicos iniciaram uma greve em 1º de fevereiro em refinarias da Califórnia até o Kentucky, afirmando que as negociações com a Shell Oil haviam sido interrompidas. A Shell está negociando o contrato nacional para outras empresas de petróleo.

A porta-voz do sindicato Lynne Hancock disse que os trabalhadores estão buscando melhores benefícios de saúde e limites ao uso de fornecedores em substituição aos membros do sindicato para trabalhos de manutenção. Segundo ela, salários não são um problema.

A BP se disse "decepcionada" com o fato de que a liderança do sindicato decidiu convocar a greve nas refinarias Whiting e BP-Husky Toledo, disse o porta-voz da BP Scott Dean, por e-mail. Ele afirmou que a BP permanece na mesa de negociações e deseja um acordo "que ofereça bons salários ao mesmo tempo em que dê à gestão a flexibilidade que precisa" para se manter competitiva na indústria.

A planta da BP em Whiting, no Estado de Indiana, tem cerca de 1.860 funcionários, incluindo mais de 1 mil metalúrgicos. A unidade de Toledo, em Ohio, administrada em parceria com a canadense Husky Energy, tem cerca de 600 trabalhadores, com mais de 300 metalúrgicos.

Depois que os trabalhadores sindicalizados pararem de trabalhar, as plantas receberão substitutos, incluindo aposentados e ex-trabalhadores da linha de frente que estão em outras áreas da empresa, disse Dean. Fonte: Associated Press.

A Justiça federal dos Estados Unidos concluiu que 3,19 milhões de barris de petróleo vazaram no Golfo do México em 2010, após a explosão da plataforma Deep Horizon, da BP. O número é menor que as estimativas governamentais, que falavam em 4,2 milhões de barris, mas maior que a estimativa da petrolífera, de 2,4 milhões.

Na próxima semana, a corte começa a discutir qual será o tamanho da multa a ser paga pela BP. O governo argumenta que a gigante petrolífera deveria pagar até US$ 4,3 mil por barril que vazou no incidente, o que faria o montante chegar a US$ 13 bilhões. A BP defende que a multa por barril seja menor. Fonte: Associated Press.

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Uma corte de apelação federal dos EUA recusou o pedido para que reavaliasse a decisão de que empresários não precisam provar que foram diretamente prejudicados pelo vazamento de petróleo da BP no Golfo do México, em 2010, para receberem indenizações.

A decisão proferida por uma corte de apelações em Nova Orleans é mais um passo para retomar os pedidos de indenização que foram suspensos após uma decisão judicial de dezembro do ano passado. O porta-voz da BP Geoff Morrell disse em comunicado enviado por e-mail que a companhia ainda está avaliando as opções legais e afirmou que a empresa está "decepcionada" com a decisão.

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A juíza Edith Brown Clement não concordou com a decisão da corte e acusou os colegas de fazerem o tribunal "participar dessa fraude". A juíza alegou que a decisão permitirá que "vítimas" como uma loja de companhia telefônica que queimou e um estacionamento de trailers que fechou antes do vazamento recebam indenizações.

Dessa forma, a decisão do juiz Carl Barbier está mantida. Ele argumentou que em 2012 a empresa concordou com um acordo para pagar indenizações sem demandar provas de que as perdas foram diretamente causadas pelo vazamento de petróleo.

O acordo de 2012 não estabelece um limite para os pagamentos. Inicialmente, a BP estimou os gastos em US$ 7,8 bilhões, mas posteriormente disse que não há condições de fornecer uma estimativa confiável. A petroleira disse já ter desembolsado mais de US$ 12 bilhões a pessoas, empresas e entidades ligadas ao governo. Fonte: Associated Press.

A britânica BP anunciou uma queda de 79,08% no lucro líquido do primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 3,528 bilhões, de US$ 16,863 bilhões. No entanto, a petroleira britânica lembrou que o resultado do primeiro trimestre de 2013 incluiu ganhos de US$ 12,5 bilhões provenientes da venda de participação na TNK-BP.

Mesmo assim, as receitas totais da petroleira caíram 13,27% de janeiro a março, para US$ 92,988 bilhões, assim como o lucro antes de impostos recuou 73,29%, para US$ 5,270 bilhões. A produção de petróleo no primeiro trimestre declinou 8,5%, para 2,13 milhões de barris de óleo equivalentes por dia.

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Todos os números estão na comparação com o mesmo período de 2013. Neste segundo trimestre a produção será ainda menor, informou a BP, por causa de grandes atividades de recuperação planejadas. Apesar da queda no lucro, a distribuição de dividendos aumentou para US$ 0,975 por ação, de US$ 0,900 anteriormente.

O lucro com custo de recolocação ajustado por itens não-operacionais, que é uma medida exigida pelas normas contábeis internacionais (IFRS) ajustada pela exclusão de ganhos ou perdas com estoques, foi de US$ 3,225 bilhões, inferior aos US$ 4,215 bilhões do mesmo período do ano passado. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires estimaram que esse lucro seria de US$ 5,42 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

A BP anunciou nesta segunda-feira, 15, acordo com a Petrobras de parceria em cinco blocos em águas profundas operados pela estatal, na Bacia Potiguar, desde 2005. As empresas não divulgaram valores da operação, que está sujeita à aprovação de reguladores. Os blocos ficam na margem equatorial, onde a BP concentrou suas operações no Brasil.

Pelo acordo, a BP assumirá 30% de participação em dois blocos que pertencem ao contrato BM-POT-16 e 40% de três blocos do contrato BM-POT-17. Juntos, cobrem uma área total de 3.837 quilômetros quadrados. Ficam entre 40 e 110 km da costa dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, em águas com profundidade entre 1.400 e 2.100 metros.

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A Petrobras havia comprado a operação da concessão na 7ª Rodada, e dois dos blocos terão vencimento final do prazo exploratório em janeiro de 2014 (POT-M-853 e POT-M-855). De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que terá ainda de referendar o acordo, o primeiro período de exploração venceu em três dos blocos (POT-M-665, POT-M-853 e POT-M-855).

A ANP não informou se os prazos foram estendidos. A Petrobras havia comprado a participação nos cinco blocos em 2005 por R$ 16,4 milhões ao todo (valor correspondente à soma de sua participação em cada consórcio, tendo como parceira em todos a Petroleos de Portugal S/A - Petrogal).

Em abril, a Petrobras vendeu também à BP uma participação de 20% em seis blocos no Golfo do México, como parte de seu plano de desinvestimento - uma forma de levantar caixa para investir no pré-sal. Por eles receberia US$ 110 milhões mais aumento de participação em um sétimo bloco onde a Petrobras está presente.

Com o anúncio, a BP praticamente dobrou, em dois meses, para 27, o número de blocos no Brasil. Em 22 tem parceria com a Petrobras.

Até 6 de maio, a BP tinha 14 concessões no País. Além das cinco participações acordadas, em maio, comprou participações em mais oito blocos na 11ª rodada de licitações. Pagou ao menos R$ 238 milhões e espera assinatura do contrato até agosto.

"Valores envolvidos não foram divulgados, mas entendemos que tal venda reflete a continuidade do plano de desinvestimentos da petrolífera nacional", disseram analistas da corretora Concórdia em relatório.

Também em maio, a BP anunciou acordo de venda de sua participação de 60% no campo de Polvo para a HRT, por US$ 135 milhões. A BP foi responsável por um dos piores acidentes ambientais dos Estados Unidos, em 2010, no Golfo do México.

O campo de gás operado pela britânica BP, pela norueguesa Statoil e pela argelina Sonatrach, que foi palco de um ataque terrorista que deixou 37 reféns mortos em janeiro deste ano, retomou parcialmente sua produção neste domingo, data que marca o aniversário da nacionalização da indústria de petróleo da Argélia, ocorrida em 1971.

O primeiro-ministro da Argélia, Abdelmalek Sellal, ligou uma das três bombas de gás no campo de Ain Amenas, que agora opera a 35% de sua capacidade, de acordo com a rádio estatal argelina.

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No último dia 16 de janeiro, um grupo de militantes da Al-Qaeda atacou o complexo e fez dezenas de trabalhadores reféns. Após um confronto que se estendeu por quatro dias, o Exército da Argélia invadiu o local, matou os 29 terroristas e capturou outros três. Pelo menos 37 reféns, incluindo um trabalhador argelino, morreram no confronto.

O presidente da estatal Sonatrach, Andelhamid Zerguine, afirmou que o ataque destacou a fraqueza da segurança que a companhia espera enfrentar, particularmente a ausência de seguranças armados para proteger as instalações. "Fizemos uma revisão para tentar determinar onde podemos ser mais fortes", afirmou. As informações são da Associated Press.

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