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O público presente na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira (11), para o jogo das seleções olímpicas de Brasil e Estados Unidos, sequer superou os menores jogos de Campeonato Pernambucano. Corredores vazios, bilheterias sem fila, e muitos espaços nas arquibancadas. O motivo? Os torcedores associaram à falta de divulgação do amistoso internacional.

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André Silva, comerciante, foi ao jogo para vender bandeiras do Brasil e não teve tanta sorte. Com poucos torcedores nos entornos do estádio, as vendas não chegaram ao esperado. "Essa seleção que é boa de se ver, porque os meninos estão aí comendo a bola. Os outros não, só pensam em dinheiro, já não querem mais melhorar o futebol. Bem que poderia vir mais gente, não é? Mas todo mundo ficou sabendo do jogo em cima da hora", disse.

Mário Leite também reclamou da falta de divulgação e contou que soube do amistoso internacional por acaso. "Acho que não tem tanto público porque teve jogo de Sport domingo, Santa Cruz ontem e vai ter Náutico sábado que vem. Isso influencia muito, mas também acho que faltou divulgação. Eu e meus filhos torcemos pelo Sport e quando viemos para o jogo domingo passado, contra o Grêmio, vimos os cartazes para a partida. Eu só vim porque os meninos fizeram questão", falou o pai de Pedro e Rafael. 

Presidente da Federação Pernambucana de Futebol e chefe da delegação brasileira no Recife, Evandro Carvalho explicou que não teve tempo para trabalhar o marketing para a partida porque não estava no planejamento receber o amistoso. "Esse é um jogo festivo. O público não está abaixo do esperado, não. Não estava na programação e fizemos tudo dentro do possível", pontuou.

Evandro Carvalho ainda acrescentou que os clubes pernambucanos estão tomando a atenção do público: "Os torcedores de Sport, Santa Cruz e Náutico estão focados nos seus times, que brigam por coisas grandes nesta reta final de Campeonato Brasileiro. O Leão busca a Libertadores e os outros dois o acesso". O presidente ainda disse que esperava cerca de 8 mil pessoas. Mas o total registrado foi de 6.902.

A seleção olímpica basileira está na fase final de preparação para os Jogos do Rio-16, em busca da primeira medalha de ouro no futebol masculino. Nesta quarta-feira (11), a equipe comandada por Rogério Micale entra em campo contra o Estados Unidos, que não é - de longe - uma potência, mas teve mais jogos recentemente e pode dificultar pelo entrosamento. O confronto será às 20h (horário do Recife) desta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro, no Recife.

Este já é apenas o antepenúltimo jogo marcado para o Brasil até o início das Olimpíadas. O time treinado por Rogério Micale ainda tem mais duas datas disponíveis, além da partida na Ilha do Retiro. No domingo (15), às 17h (do Recife), a seleção volta a enfrentar os Estados Unidos, mas no estádio Mangueirão, em Belém-PA.

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Para este primeiro duelo, Rogério Micale teve apenas dois dias de treinamento e aplicou planos táticos em apenas um para evitar desgastar os atletas que disputaram jogos no último domingo. O técnico armou a seleção olímpica com oito jogadores que atuam na Europa e apenas o trio de ataque compete no Brasileirão.

O pernambucano Douglas Santos chegou a ser chamado por Rogério Micale, mas foi requisitado por Dunga na seleção principal e acabou substituído. O titular da lateral esquerda deverá ser Wendell, atleta do Bayer Leverkusen-ALE.

EUA
Os norte-americanos têm uma seleção sem estrelas que jogam no futebol europeu e apostam prioritariemente em atletas do próprio país, até por uma filosofia implementada pelo técnico da seleção principal, Jürgen Klinsmann.

Os destaques do time que enfrenta o Brasil, comandado por Andi Herzog, são o meia Will Trapp e o atacante Jordan Morris. Isso porque não contam com importantes jogadores que estão disputando as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018 e enfrentam São Vicente e Granadinas, na próxima sexta-feira (13), como o meia de 20 anos do Bayern de Munique, Julian Green.

FICHA DE JOGO

BRASIL
Ederson; Fabinho, Rodrigo Ely, Dória e Wendell; Lucas Silva, Fred e Felipe Anderson; Gabigol, Luan e Gabriel Jesus. Técnico: Rogério Micale.

ESTADOS UNIDOS
Ethan Horvath; Matt Polster, Matthew Miazga, Cameron Carter-Vickers e Dillon Serna; William Trapp, Fatal Alashe, Marc Pelosi e Joaquín García; Jordan Morris e Jerome Kiesewetter. Técnico: Andi Herzog

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Horário: 20h (do Recife)
Arbitragem: não divulgada

A seleção olímpica brasileira não teve o time confirmado pelo técnico Rogério Micale para o jogo contra os Estados Unidos, às 20h (do Recife) desta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro. Ainda assim, o comandante armou o time em treinamento e deu indícios de quem estará dentre os titulares. Na escalação principal apenas três jogadores que disputam o Campeonato Brasileiro, justamente o trio de ataque formado por Gabriel Jesus (Palmeiras), Luan (Grêmio) e Gabigol (Santos).

Rogério Micale disse que já sabe quem deve atuar, mas preferiu não revelar o time à imprensa para manter o mistério. "Não gosto de divulgar a escalação. Dentre os motivos porque ainda teremos uma atividade e pode haver mudanças", disse em entrevista, antes do treinamento desta terça-feira (10).

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O treinador teve apenas um treinamento tático antes de enfrentar os Estados Unidos, quando sinalizou quem deve entrar na equipe principal do Brasil. O time titular foi formado por Ederson (Befinca-POR); Fabinho (Mônaco-FRA), Rodrigo Ely (Milan-ITA), Dória (Granada-ESP) e Wendell (Bayer Leverkusen-ALE); Lucas Silva (Olympique de Marselha-FRA), Fred (Shakhtar Dontesk-UCR) e Felipe Anderson (Lazio-ITA); Gabriel Jesus, Luan e Gabigol.

Diferentemente da equipe brasileira, a seleção olímpica estadunidense vem atuando junta há mais tempo. O entrosamento dos adversários é visto com cautela pelo técnico Rogério Micale.

"Hoje, não existe jogo tranquilo, fácil. É preciso estar preparado para desempenhar o melhor. Nós vimos que os Estados Unidos não estão classificados ainda para as Olimpíadas, mas estão bem e por terem se encontrando frequentemente levam vantagem nesse sentido, mas podemos fazer um bom jogo", completou o treinador.

Gabriel Jesus disputará a primeira final de um torneio nacional daqui a 15 dias. O atacante de 18 anos, do Palmeiras, revelou que está ansioso para a decisão diante do Santos, na Copa do Brasil, mas ressaltou que, agora, o foco é na seleção olímpica.

Coincidência ou não, Gabriel Jesus deve formar o ataque ao lado do rival na Copa do Brasil, Gabigol. Ainda assim, o jogador do Palmeiras conta que no futebol não existe espaço para essa rivalidade, principalmente se envolver seleção brasileira.

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"Claro que se trata de uma final muito importante e é complicado lidar com isso, mas somos exigidos em maturidade. O futebol pede que a gente amadureça rápido e saiba lidar com diferentes situações. Aqui, só penso no Brasil e em vencer os Estados Unidos. Mas, a partir de segunda-feira, quando voltar para o Palmeiras vou ter total atenção na final, pode ter certeza", comentou.

A seleção brasileira ainda tem três amistosos pela frente até os Jogos Olímpicos e o técnico Rogério Micale declarou que já tem uma base em mente, mas revelou que pode haver mudanças. Gabriel Jesus espera aproveitar a oportunidade para cravar a vaga nas Olímpiadas no Rio de Janeiro, mas sabe da difilcudade pelo grande número de talentos revelados anualmente no País.

"Se trata de Brasil, é País do futebol, sempre vamos ter talento e vai haver sempre uma disputa muito boa e sadia. Mas, vamos tentar trabalhar da melhor forma para se manter aqui. É importante fazer um trabalho bom no clube antes de qualquer coisa. E acho que quem ganhar a oportunidade de disputar as Olimpíadas vai representar bem a nação", finalizou o atacante.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, está arando o terreno para a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington.  De acordo com o petista, a secretária-assistente do Departamento de Estado americano, Roberta Jacobson, aguarda com muita expectativa  a visita da presidente do Brasil. 

O senador afirmou que Dilma deve cumprir agenda na cidade americana ainda no primeiro ano do segundo mandato, ressaltando que a relação entre os presidentes dos EUA e Brasil já não está estremecida. “Logo após a eleição, o presidente Obama ligou para a presidenta Dilma para parabenizá-la e tratou do assunto. Agora, no encontro do G20 na Austrália, eles voltaram a falar sobre o tema numa reunião que tiveram isoladamente. Dilma deve chegar a Washington no primeiro ano da sua nova gestão", pontuou.. 

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Segundo Humberto Costa, a secretária americana considera importante o encontro com a presidente para estreitar a parceria entre Brasil e Estados Unidos. O senador também ressaltou que Jacobson disse que a  torcida pela boa relação entre as duas nações é grande, entre os aliados do governo de Barack Obama.

 

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