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A dupla brasileira Evandro e Bruno Schmidt se impôs e venceu os marroquinos Mohammed Abicha e Zouheir Elgraoui por 2 sets a 0 na segunda rodada do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Tóquio, com parciais de 21/14 e 21/16.

Apesar dos ventos no Shiokaze Park, Evandro e Bruno não encontraram grandes dificuldades para superar os adversários nos dois sets.

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Os brasileiros têm 100% de aproveitamento, já que na estreia derrotaram a dupla chilena formada pelos primos Marco e Esteban Grimalt por 2 a 1.

Na sexta-feira (30), no encerramento da fase de grupos, Evandro e Bruno vão enfrentar os poloneses Michal Bryl e Grzegorz Fijalek.

O torneio olímpico de vôlei de praia tem seis grupos com quatro duplas cada.

As duas primeiras de cada chave avançam assim como as duas melhores terceiras.

As outras quatro terceiras se enfrentam em uma repescagem.

Medalhistas de ouro na Olimpíada do ano passado, Alison e Bruno Schmidt voltaram a atuar em uma arena utilizada nos Jogos do Rio neste domingo (5). No Centro Olímpico de Tênis, enfrentaram os norte-americanos Dalhausser e Lucena no desafio "Gigantes da Praia", mas desta vez não tiveram sucesso, caindo por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/19.

O encontro festivo foi o primeiro evento do Centro Olímpico de Tênis desde os Jogos do Rio. Uma lona impermeável será colocada sobre o piso, para não danificá-lo, e a experiência de jogar na arena pela primeira vez agradou a dupla brasileira.

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"Foi maravilhoso (jogar aqui). Acho que ganha com isso é o Brasil. Na Europa, isso já é comum, normal utilizar essas infraestruturas. Acredito que o público adorou, perto da galera, com uma cadeira confortável, local para estacionar. Estava lindo desde o feminino. O sol castiga um pouco, mas isso faz parte do vôlei de praia. Vão acontecer grandes etapas aqui, a areia estava ótima, os norte-americanos elogiaram muito", declarou Alison.

A dupla da casa só não teve o que comemorar em relação ao resultado. Foi o reencontro dos adversários, que haviam se enfrentado nas quartas de final da Olimpíada do ano passado. Em um dos confrontos mais difíceis que tiveram naquela competição, Alison e Bruno Schmidt venceram na ocasião por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 12/21 e 15/9.

O equilíbrio até foi visto mais uma vez no confronto deste domingo, mas em ambos os sets, Dalhausser e Lucena arrancaram na reta final para confirmar o triunfo. Apesar da derrota, Bruno Schmidt também foi enfático ao elogiar a festa realizada mesmo longe da praia no Rio.

"A gente sente que nosso esporte subiu um degrau em todos os padrões, tomara que possamos fazer mais eventos aqui, com essa estrutura toda. Dá para receber facilmente uma etapa do Circuito Mundial. As instalações estão ótimas. Claro que as pessoas associam sempre com a praia, mas os eventos mais charmosos, e por experiência própria com mais público, são feitos em locais fora da praia. É uma iniciativa excelente."

Antes do confronto no masculino, outra medalhista olímpica esteve em ação no Rio. Prata nos Jogos do ano passado, Ágatha atuou ao lado de sua nova parceira, Duda, que substituiu Bárbara Seixas, e venceu as compatriotas Ana Patrícia e Rebecca por 2 sets a 0, com parciais de 21/17, 21/19.

"O nosso foco é Tóquio 2020, mas até lá temos muitos torneios, várias competições, precisamos estar bem no ranking. Então, disputar torneios com esse público, esse peso, é ótimo. A minha experiência ajuda, mas em muitos momentos a Duda que me ajudará, como me ajudou hoje. Estou tentando passar esse conhecimento para ela", comentou Ágatha.

Campeão olímpico no Rio, Bruno Schmidt foi anunciado nesta sexta-feira (21) como melhor jogador de vôlei de praia pelo segundo ano consecutivo. A premiação é entregue anualmente pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e não poderia deixar de premiar a dupla que dominou todo o Circuito Mundial em 2016 e ainda ganhou o ouro olímpico. A dúvida era se o prêmio iria para Bruno, o "Mágico", ou Alison, o "Mamute".

Além de ser eleito o melhor jogador de 2016, Bruno também recebeu o prêmio de melhor jogador defensivo, além de receber o troféu de esportista do ano, sempre no naipe masculino. Alison ganhou como melhor ataque, mas perdeu na categoria bloqueio para o italiano Paolo Nicolai e como jogador ofensivo para o letão Janis Smedins.

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"Fizemos uma temporada muito boa em 2015, mas estávamos com os Jogos Olímpicos na cabeça, pensando que 2016 precisaria ser um ano ainda melhor. E passou, conquistamos nosso objetivo e agora posso saborear ainda mais esses resultados. Divido isso com todos da minha equipe, todos, sem exceção. Eles querem o nosso melhor todos os dias, nos exigem ao máximo para o nosso próprio bem", comentou Bruno, sobrinho de Oscar Schmidt.

De forma geral, o Brasil dominou a premiação da FIVB. Guto Carvalhaes, de 23 anos, foi eleito o novato do ano depois de ganhar uma etapa pela primeira vez, em Cincinnati (EUA), com Saymon. Entre as mulheres, a escolhida para esse posto não poderia ser outra que não Duda, de só 18 anos, campeã mundial sub-19 e sub-21 e campeã de dois torneios no circuito mundial profissional.

Também foram premiados os brasileiros Larissa (melhor levantadora pela nona vez e melhor jogadora defensiva pelo segundo ano seguido) e Evandro (bicampeão como melhor sacados). Os votos são dados por atletas, treinadores, técnicos e diretores. Laura Ludwig, campeã olímpica pela Alemanha, foi eleita a melhor do ano no feminino.

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Embalados pela torcida que transformou em caldeirão a Arena de Copacabana, Alison e Bruno Schmidt conquistaram nesta quinta-feira o ouro olímpico no vôlei de praia. Combinação perfeita entre força e habilidade, a dupla liquidou os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo em uma partida equilibrada por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/17. Com a filosofia de encarar cada um dos sete jogos do torneio como uma final, os brasileiros chegaram ao lugar mais alto do pódio, repetindo o feito de Ricardo e Emanuel em Atenas-2004.

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Na véspera da estreia nos Jogos do Rio-2016, Alison profetizou: "Essa arena vai ser o Coliseu brasileiro. Grandes gladiadores, que vença o melhor. Vem muita energia boa por aí". A energia do público foi o combustível para os parceiros nos momentos de alegria e nas horas difíceis. O episódio mais emblemático aconteceu quando Alison torceu o tornozelo no jogo contra os italianos Carambula e Ranghieri, ainda na primeira fase. Em um dia de chuva e vento, os torcedores não arredaram pé da arena. A resposta do jogador veio com uma vitória na raça, apoiada em uma atuação magistral do parceiro Bruno.

E nesta quinta-feira, a torcida foi novamente o combustível dos dois. Logo na entrada na quadra, o semblante era de seriedade. Eles sabiam que os fãs iriam empurrá-los, mas que não podiam perder a concentração. No início, os italianos abriram uma pequena vantagem, principalmente porque forçavam muito o saque. Mas aos poucos Alison e Bruno foram se encontrando em quadra, viraram o duelo e passaram a ficar em vantagem no marcador. Não demorou para fechar em 21 a 19.

No segundo set, os italianos começaram na frente novamente, mas o saque já não saía com tanta direção. Os brasileiros mantinham o nível de atenção alto, mas não tinham vida fácil diante do bloqueio de Nicolai, que tem 2,03 metros de altura. A chuva não dava trégua para as duplas e o duelo tinha enorme disputa por cada ponto. Os italianos chegaram a abrir três pontos, mas Alison e Bruno encostaram e viraram no fim do set. A partir daí, a dupla manteve a vantagem, Alison chamou a torcida e virou carnaval em Copacabana.

A fábula do "Mamute" e do "Mágico", que transformaram suor em ouro, começou há mais de uma década, quando os dois jogaram juntos pela primeira vez. Após um período separados - em que Alison jogou com Emanuel e conquistou a prata em Londres-2012 -, os dois se uniram novamente. A dupla voltou às origens, escolhendo Vitória, no Espírito Santo, para treinar. Capixaba, Alison queria ficar perto da família e dos amigos. Bruno já tinha morado um bom período em Vila Velha, cidade vizinha, e topou deixar o Rio, onde treinava na época com Pedro Solberg, para retomar a velha parceria.

A dupla chegou a ser vista com ressalvas e enfrentou desafios logo no início. Alison passou por uma cirurgia para tratar uma lesão no joelho semelhante à do jogador Ronaldo Fenômeno. Quando retornava à atividade, sofreu uma nova cirurgia, desta vez para retirar o apêndice. Passada a tempestade, veio a bonança. Juntos eles conquistaram vários títulos, entre os quais o Campeonato Mundial da Holanda, em 2015.

Do alto de seus 2,03 metros, o "Mamute" - apelido dado a Alison por um amigo inspirado no desenho A Era do Gelo - faz as vezes de paredão na rede, dando espaço para Bruno, o Mágico, fazer defesas dignas de um ilusionista. Mesmo sendo baixo para os padrões da modalidade, com 1,85 metros, o jogador também tem um excelente desempenho no ataque. Não à toa ele foi considerado o melhor jogador da temporada de 2015.

A história de vida de Alison e Bruno mostra que a carreira de ambos no vôlei de praia foi quase acidental. Quando foi matriculado em uma escolinha de vôlei pela mãe, aos 11 anos, o Mamute torceu o nariz. "Sempre gostei de futebol. Eu achava (o vôlei) estranho, diferente", revelou. Vindo de uma família de esportistas, o sobrinho do 'Mão Santa' do basquete, Oscar Schmidt, quase desistiu do vôlei por causa da baixa estatura. O plano B era montar um escritório de advocacia com o irmão.

O ouro de Alison e Bruno confirma o status de potência do Brasil no vôlei de praia. Desde a estreia da modalidade em Olimpíadas, em 1996, o País lidera o quadro de medalhas do esporte, chegando a 13 se somadas as duas conquistadas no Rio-2016 - na última quarta-feira, Ágatha e Bárbara Seixas ficaram com a prata no feminino.

O Brasil rivaliza com os Estados Unidos, que atingiram 10 medalhas com o bronze de Kerri Walsh e April Ross nesta edição. Os norte-americanos, entretanto, ainda têm o maior número de ouros (seis) nestas duas décadas.

Como aconteceu na final feminina, a dupla olímpica brasileira ficou com a medalha de prata no Grand Slam de Olsztyn, etapa polonesa do Circuito Mundial de vôlei de praia. Neste domingo, Alison e Bruno Schmidt foram derrotados na final pelos letões Samoilovs e Smedins por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/15. No sábado, Larissa e Talita, que também vão representar o Brasil na Olimpíada, foram batidas na decisão da medalha da ouro.

O Brasil também subiu ao pódio com a medalha de bronze de Guto e Saymon. Superados na semifinal justamente pelos campeões Samoilovs e Smedins, os brasileiros foram bem na disputa do terceiro lugar, contra os norte-americanos Gibb e Patterson, e venceram por 2 sets a 1, com parciais de 21/15, 19/21 e 15/11.

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"Está muito quente hoje, mas foi um grande espetáculo para todos. Essa vitória foi um resultado muito importante para nossa dupla. Nos motiva muito. Estamos crescendo, evoluindo. Uma dupla jovem e queremos melhorar cada vez mais para representar bem o país", afirmou Saymon.

Ao todo, o Brasil soma agora 19 medalhas na atual temporada do Circuito Mundial, com seis de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Alison e Bruno Schmidt foram os responsáveis por boa parte destas conquistas. Eles acumulam 13 pódios na temporada, enquanto Guto e Saymon faturaram a quarta medalha da dupla no Circuito Mundial neste ano, a primeira em uma etapa de nível Grand Slam.

A próxima etapa do Circuito Mundial será o Major de Porec, na Croácia, entre os dias 28 deste mês e 2 de julho.

Após brilhar na chave feminina, o Brasil conquistou neste domingo (3) a medalha de ouro também no masculino do Grand Slam de Klagenfurt, etapa austríaca do Circuito Mundial de vôlei de praia. Única dupla brasileira a passar pela repescagem, Alison e Bruno Schmidt acumularam seguidas vitórias até vencer na final os italianos Nicolai e Lupo por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/17.

Foi a primeira medalha de ouro conquistada pela parceria, formada no início deste ano. Antes deste domingo, eles já haviam batido na trave no Open de Fuzhou e no Grand Slam de Gstaad, quando tiveram que se contentar com a medalha de prata - eles ainda têm um bronze bronze no Grand Slam de Berlim.

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"Estávamos muito focados desde o começo, e hoje durante toda a partida. Mentalmente estivemos muito fortes e acho que esse foi nosso segredo. O Alison foi um monstro desde o começo do torneio, foi incrível", declarou Bruno Schmidt, após receber a medalha de ouro.

Para chegar à decisão, os brasileiros precisaram vencer no início do dia os letões Samoilovs e Smedins na semifinal, pelo placar de 21/14 e 21/17. No sábado, venceram seus dois jogos sem perder sets, ganhando embalado decisivo na etapa austríaca. A sequência nas partidas decisivas compensou a irregularidade do início, quando precisaram da repescagem para alcançar as oitavas de final.

O terceiro lugar do Grand Slam de Klagenfurt ficou com os australianos Kapa e McHugh, que superaram Samoilovs e Smedins por 2 sets a 0, parciais de 24/22 e 21/17, também neste domingo. Antes do grande desempenho de Alison e Bruno Schmidt, as brasileiras dominaram o pódio nesse sábado (2). Larissa e Talita faturaram o ouro em final nacional contra Juliana e Maria Elisa, que levaram a prata. O bronze ficou com Ágatha e Bárbara Seixas.

O Brasil terá apenas uma dupla masculina nas oitavas de final do Grand Slam de Klagenfurt, etapa austríaca do Circuito Mundial de vôlei de praia. Nesta sexta-feira, somente Alison e Bruno Schmidt conseguiram passar pela repescagem para seguirem vivos na disputa. As outras três parcerias do Brasil foram eliminadas nesta fase.

Alison e Bruno Schmidt tiveram que passar pela repescagem porque foram derrotados na última rodada do Grupo C. Eles caíram diante dos holandeses Stiekema e Varenhorst por 2 sets a 1, com parciais de 14/21, 21/18 e 12/15. Na segunda colocação da chave, precisaram jogar a repescagem.

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E lá se recuperaram com uma vitória sobre os poloneses Kadziola e Szalankiewicz por 2 a 0, com parciais de 21/19 e 21/15. Neste sábado, eles vão enfrentar os austríacos Doppler e Horst nas oitavas de final, neste sábado, a partir das 7 horas (de Brasília).

Evandro/Vitor Felipe, Pedro Solberg/Emanuel e Ricardo/Álvaro Filho também disputaram a repescagem, porque não avançaram diretamente às oitavas em seus grupos. Mas, diferente de Alison e Bruno Schmidt, foram eliminados da etapa.

Evandro e Vitor Felipe foram superados pelos alemães Erdmann e Matysik por 2 a 1, parciais de 21/16, 19/21 e 15/17), enquanto Pedro e Emanuel perderam dos norte-americanos Jacob Gibb e Casey Patterson por 09/21, 21/18 e 16/18. Ricardo e Álvaro Filho caíram diante dos italianos Nicolai e Lupo por 21/09 e 22/20.

Alison e Bruno Schmidt foram derrotados neste domingo (13)na final do Grand Slam de Gstaad do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e acabaram ficando com a medalha de prata na competição realizada na Suíça. A dupla brasileira caiu diante dos norte-americanos Dalhausser e Rosenthal por 2 sets a 0, com duplo 21/17.

Com seis vitórias e duas derrotas no torneio, Alison e Bruno Schmidt somaram mais 720 pontos no ranking da temporada e garantiram uma premiação de cerca de R$ 90 mil com o vice-campeonato. Essa também foi a terceira vez que ele subiram ao pódio neste ano depois de terem sido medalhistas de prata no Open de Fuzhou, na China, e de bronze no Grand Slam de Berlim, na Alemanha.

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Já Dalhausser e Rosenthal comemoraram o segundo título consecutivo no Circuito Mundial, pois há duas semanas também triunfaram no Grand Slam de Stavanger, na Noruega. Os Estados Unidos, por sua vez, contaram com outra dupla no pódio neste domingo. Lucena e Doherty levaram o bronze ao vencerem os alemães Erdmann e Matysik por 2 sets a 0 (21/19 e 21/16) na decisão do terceiro lugar.

Gstaad foi palco do quinto Grand Slam desta temporada do Circuito Mundial, sendo que o próximo já será iniciado nesta terça-feira, em Haia, na Holanda.

Com a chegada do fim do ano, os atletas do vôlei de praia fizeram um balanço de 2013 e revelaram as expectativas para 2014. Vice-campeão do Circuito Mundial ao lado de Pedro Solberg, Bruno Schmidt não tem o que reclamar da última temporada. O jogador de 27 anos se firmou como um dos principais nomes do Brasil na modalidade e espera se manter assim no ano que vem, quando terá Alison como parceiro.

"Acho que será um ano maravilhoso. Em 2013, tive um entrosamento muito grande com os profissionais da seleção, com os quais nunca havia trabalhado, como disse. No fim da temporada, houve uma conversa com todo o grupo, esclarecemos o que foi feito, o que fizemos de proveitoso, onde falhamos e o que precisamos melhorar, para começarmos 2014 a todo vapor. Não vejo a hora de voltar a ser convocado para poder dar sequência a esse trabalho. Tentarei fazer uma temporada ainda melhor. Adquiri muito entrosamento e conhecimento na seleção", disse.

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Campeão do circuito brasileiro em 2012/2013 com Solberg, Schmidt exaltou o novo sistema de seleções no vôlei de praia. "Nunca tivemos tanto apoio com esse sistema de seleções que foi implantado. Fomos a seleção com mais suporte e investimento lá fora. Disso nenhum atleta pode reclamar, principalmente na parte competitiva. Tivemos um trabalho técnico de primeira linha, com fisioterapia, nutricionista, psicólogo, profissionais do mais alto gabarito, e com os quais eu jamais havia trabalhado."

O jogador, no entanto, admite que ainda há espaço para evolução no vôlei de praia brasileiro. "A ideia é boa, mas é claro que ainda há coisas a ajustar. O que é normal, por ter sido um ano de implantação. A tendência é melhorar. E pode ter certeza de que todos estarão cada vez mais focados. É um ano a menos para os Jogos Olímpicos do Rio", comentou.

Atual campeã brasileira, a dupla Bruno Schmidt/Pedro Solberg não existe mais. A separação foi confirmada pela Confederação Brasileira de Vôlei, que não recebeu inscrição da dupla para a etapa do Guarujá do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, que começa sexta-feira no Guarujá (SP). Mas, como lutam pelo título do Circuito Mundial, eles ainda jogarão juntos a etapa de Durban, na África do Sul, entre 11 e 15 de dezembro.

"Para o Circuito Mundial, não muda nada. É obrigação nossa chegar em Durban e fazer o máximo para buscar esse titulo. É um compromisso com a seleção e levamos isso muito a sério", afirma Bruno. Ele e Pedro precisam ser campeões na África do Sul e torcer para um fracasso da parceria da Letônia, que lidera o ranking.

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A decisão pelo separação foi tomada pelo sobrinho de Oscar Schmidt. O principal argumento para "abrir a dupla", segundo Bruno, é a dificuldade que ele encontrava em viajar de Vitória (ES), onde mora, para o Rio, onde reside Pedro, para treinar.

"Formamos um time muito bom, o melhor que já joguei, com uma comissão técnica fantástica. Aprendi demais com o Pedro e tive uma ascensão muito grande ao lado dele. Mas a distância de casa e a correria do dia a dia não foram os únicos motivos para eu ter quebrado a dupla. Também busco coisas ainda maiores, uma decisão que vai mudar a minha vida até 2016", comenta Bruno.

A tendência é que Schmidt passe a formar dupla com Alison, que tem compromisso como Emanuel até o fim deste ano, apenas. O "Mamute" também é de Vitória, o que facilitaria a parceria. "Já estou me reestruturando. Quero mais do que qualquer um jogar essa Olimpíada no Rio", aponta Bruno.

No Guarujá, Alison ainda jogará com Emanuel. Demais nomes da seleção, Evandro e Vitor Felipe seguem juntos, mas Ricardo atuará com Márcio e Álvaro Filho com Edson Filho. Antes do fim do Circuito Mundial, o giro brasileiro ainda passa por São José (SC), entre 6 e 8 de dezembro.

No duelo entre as duas melhores duplas da temporada, os brasileiros Bruno Schmidt e Pedro Solberg levaram a melhor sobre os letões Smedins e Samoilovs e garantiram vaga na final do Grand Slam de São Paulo, etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, que acontece na quadra montada no Parque Villa-Lobos. Assim, eles decidem o título neste domingo contra os norte-americanos Dalhausser e Jennings.

Contando com o apoio da torcida, na primeira vez na história que São Paulo recebe uma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, Bruno Schmidt e Pedro Solberg mostraram muita garra para ganhar a semifinal deste sábado. Diante da dupla da Letônia, que lidera o ranking da temporada, os brasileiros venceram por 2 sets a 1, com parciais de 21/15, 20/22 e 15/12, em 53 minutos de partida.

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Bruno Schmidt e Pedro Solberg estão em segundo lugar no ranking da temporada, na briga pelo título do Circuito Mundial, mas, com a vitória no confronto direto deste sábado e a possibilidade de serem campeões do Grand Slam de São Paulo, ameaçam a liderança de Smedins e Samoilovs. Depois da semifinal, os jogadores brasileiros rasgaram elogios um ao outro, mostrando a sintonia da parceria.

Curiosamente, Bruno Schmidt e Pedro Solberg vão enfrentar na final deste domingo um rival que eles já venceram no Grand Slam de São Paulo. Ainda pela primeira fase, os brasileiros derrotaram Dalhausser e Jennings por 21/12, 19/21 e 15/12, em jogo válido pelo Grupo B. Neste sábado, os norte-americanos passaram pelos espanhóis Herrera e Gavira (21/18 e 21/19), reencontrando agora a dupla do Brasil.

O Grand Slam de Gstaad, etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia, terá uma final brasileira na chave masculina. Ricardo/Álvaro Filho e Bruno Schmidt/Pedro Solberg vão duelar na decisão deste domingo, na arena montada na cidade suíça. Será a primeira final totalmente brasileira no masculino na atual temporada.

Para chegarem à decisão, as duas duplas precisaram vencer três jogos cada neste sábado. Ricardo e Álvaro superaram os poloneses Kantor e Losiak (21/17 e 21/13), pelas oitavas de final, os espanhóis Herrera e Gavira (duplo 21/15), nas quartas. E os holandeses Brouwer e Meeuwsen (21/19 e 21/17), com sabor de vingança. Os brasileiros haviam sido vencidos pelos rivais há seis dias na final do Mundial.

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Bruno Schmidt e Pedro Solberg derrotaram os italianos Lupo e Nicolai (22/20 e 21/15), os alemães Erdmann e Matysik (23/21 e 21/19) e os americanos Gibb e Patterson (21/16 e 21/10). Gibb e Patterson haviam eliminado nas oitavas de final os brasileiros Alison e Emanuel.

A final, marcada para as 9h45 deste domingo (horário de Brasília), vai reunir duas das melhores duplas da temporada. Bruno Schmidt e Pedro Solberg são os atuais líderes do ranking mundial e vão para a terceira final de Grand Slam na temporada - eles têm um primeiro e um segundo lugar.

Ricardo e Álvaro Filho disputarão a segunda decisão do ano, logo depois do vice-campeonato mundial, obtido na semana passada. No confronto direto, as duplas estão empatadas, com uma vitória para cada lado.

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