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Das quatro duplas de vôlei de praia que representaram o Brasil nos Jogos de Tóquio, três já anunciaram o fim da parceria: Evandro e Bruno Schmidt, Ana Patrícia e Rebecca e nesta terça-feira foi a vez de Alison e Álvaro Filho comunicarem o fim do projeto do time que foi formado em maio de 2019 e um ano depois chegou à quarta posição no ranking mundial.

"O vôlei de praia se acostumou a ver duplas acabarem por brigas, por desgastes pessoais. Eu só posso agradecer ao Alvinho pelo tempo que jogamos juntos, por ter acreditado no projeto e pela oportunidade de disputarmos a Olimpíada. Agora seremos rivais, mas apenas isso. Alvinho não é apenas um grande jogador, mas também um grande homem, um grande profissional, criamos uma amizade muito forte, uma relação de respeito e isso vai permanecer", comentou Alison.

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A única dupla que por enquanto se mantém unida é Ágatha e Duda. Mas já existem muitas especulações em torno dessa dança das cadeiras no vôlei de praia, pois sempre que uma parceria de grande potencial se rompe começam a surgir novas formações já visando às próximas competições. Até o momento, nenhum dos seis atletas que estiveram em Tóquio e estão sem dupla anunciaram seus planos para o próximo ciclo olímpico.

Para Álvaro Filho, o aprendizado ao atuar ao lado de um campeão olímpico da modalidade foi muito importante. "Foi um período de experiência único, especial, que foi disputar a Olimpíada. Tivemos muitas alegrias, formamos uma dupla forte, comprometida, e saio para novos desafios como um jogador diferente, mais experiente e maduro", afirmou.

Ele reforçou que o fim da parceria não se deve a problemas de relacionamento com o ex-companheiro. "Quero agradecer também à toda a equipe pela forma como me acolheram e por tudo que fizemos juntos. Durante esse tempo juntos, eu e Alison construímos uma amizade sólida, vivemos muitos momentos juntos, e o mais importante é o respeito que temos um pelo outro", continuou.

Alison e Álvaro Filho, últimos representantes do Brasil ainda competindo no vôlei de praia nos Jogos de Tóquio, foram derrotados por Plavins e Tocs, da Letônia, por 2 sets a 0 ( 21/16 e 21/19), na manhã desta quarta-feira (noite de terça no Brasil), e acabaram eliminados nas quartas de final da competição.

A dupla europeia já havia despachado nas oitavas de final os também brasileiros Evandro e Bruno Schmidt, atuais 31º colocados no ranking mundial, por 2 sets a 0 (19/21 e 18/21).

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Agora os letões vão enfrentar na semifinal os noruegueses Anders Mors e Christian Sorum, campeões do Circuito Mundial de 2018 e 2019 e principais favoritos ao pódio.

Alison, ouro na Rio 2016, e Álvaro eram os últimos brasileiros ainda no torneio de vôlei, depois da eliminação de Bruno Schmidt e Evandro (nas oitavas de final) e Ágatha e Duda e Ana Patrícia e Rebecca (nas quartas).

Os brasileiros Alison e Álvaro Filho foram derrotados pelos americanos Lucena e Dalhausser por 2 a 1 (24/22, 19/21 e 15/13) nesta terça-feira, pela segunda rodada do Grupo D do torneio de vôlei dos Jogos de Tóquio.

A dupla brasileira, que é a 5ª no ranking mundial e que tem o atual campeão olímpico Alison (ouro na Rio 2016), teve um confronto bastante equilibrado com os representantes dos Estados Unidos, número 8 do mundo.

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"A nossa chave é a da morte. A gente sabia, e isso nos faz sair da zona de conforto. No primeiro set, a gente tinha dois pontos na frente e perdemos por dois, ou seja, perdemos o controle. O vôlei de alto nível é decidido no detalhe. Agora é descansar e pensar no próximo jogo", disse Alison em entrevista à TV Globo.

Essa foi a primeira derrota na competição dos brasileiros, que estrearam com vitória sobre os argentinos Julian Amado Azaad e Nicolas Capogrosso por 2 sets a 0. Já os americanos foram derrotados no duelo anterior pelos holandeses Brouwer e Meeuwsen.

Derrotado na final da Copa Libertadores por 1 a 0 pelo Palmeiras, o Santos buscou valorizar o espírito de superação do elenco para chegar até a decisão deste sábado. Na sequência do revés no Maracanã, o volante Alison lembrou que o time surpreendeu em sua campanha, deixando para trás várias dificuldades extracampo, como os atrasos salariais e o impeachment de um presidente.

Melhor time do seu grupo, o Santos eliminou três campeões da Libertadores no mata-mata - LDU, Grêmio e Boca Juniors - até parar em outro, o Palmeiras, com o gol marcado por Breno Lopes aos 53 minutos do segundo tempo. O meio-campista reconheceu a dor de perder uma decisão dessa forma, mas valorizou o elenco, especialmente os jovens da base, que conduziram o time até a decisão, como Kaio Jorge, John e Sandry, titulares na decisão.

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"Ninguém acreditou que a gente chegaria. Os jogadores, os moleques foram guerreiros demais, assumiram uma responsabilidade absurda, deram conta do recado. Deram conta do recado. Perder a final assim é dolorido, mas precisamos seguir", afirmou Alison, que fez a volta ao time neste sábado, após se recuperar do coronavírus.

O volante lamentou o gol no fim, que impediu qualquer reação do Santos para empatar a decisão e levá-lo para a prorrogação. "Sabia que seria difícil, quem errasse menos venceria. Levamos gol no fim. Sem tempo para nos recuperar, mas ainda assim lutamos até o fim", disse.

Outro volante santista na decisão, Diego Pituca fez a sua despedida do clube com a derrota. E lamentou sair do clube sem conseguir faturar a Libertadores. "Eu tinha uma promessa que não cumpri, de sair com o título. Lutamos, acho que merecíamos, mas parabéns ao Palmeiras", disse.

Derrotado na decisão da Libertadores, o Santos agora se volta para a disputa da reta final do Brasileirão. O time é o décimo colocado, com 45 pontos, e voltará a jogar na quarta-feira, quando visitará o Grêmio.

Um dia após triunfar por 2 a 1 diante do Grêmio, o elenco do Santos se reapresentou no CT Rei Pelé, mas ainda sem a presença do atacante Robinho, recém-contratado pelo clube, e com o técnico Cuca à espera da recuperação do volante Alison para o duelo com o Atlético Goianiense, quarta-feira, na Vila Belmiro, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Robinho foi anunciado como reforço pelo Santos no sábado e teve seu contrato regularizado no BID da CBF nesta segunda-feira. Porém, ainda deve demorar para fazer a sua reestreia pelo time e até mesmo começar a treinar, pois precisará primeiro passar por exames clínicos e cardiológicos, além do teste para o coronavírus, antes de ser liberado para Cuca.

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A atividade desta segunda também não contou com a presença do volante Alison, ainda em recuperação de uma periostite por sobrecarga na perna esquerda. O meio-campista ficou de fora dos jogos contra Corinthians e Grêmio.

E seu retorno na quarta-feira seria importante porque Cuca já não contará com Jobson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Caso Alison não tenha condições de jogo, Cuca precisará atuar com Diego Pituca e Jean Mota mais recuados, dando uma chance a Lucas Braga, livre de suspensão, ou Lucas Lourenço.

Na atividade desta segunda, os reservas no triunfo de domingo participaram de um trabalho técnico em campo reduzido. Já os titulares fizeram apenas um trabalho regenerativo. Assim, só vão treinar uma vez antes do confronto com o Atlético-GO.

Além de Jobson, Cuca também não contará com o meio-campista Carlos Sánchez e os atacantes Soteldo, na seleção venezuelana, e Raniel, além do goleiro Vladimir.

A partida contra o Palmeiras freou a reação do Santos no Campeonato Brasileiro e ficou marcada por uma ocorrência que tem se repetido nos tropeços recentes do clube. Nas últimas cinco derrotas do time na temporada, em quatro delas um jogador da equipe alvinegra foi expulso.

No domingo, no triunfo por 2 a 1 do Palmeiras, Alison recebeu o segundo cartão amarelo já no fim do segundo tempo, aos 47 minutos, após cometer uma falta. O primeiro havia sido aplicado na etapa inicial, após intervenção do VAR, quando o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo flagrou toque de braço do meio-campista, que teria aberto o cotovelo quando estava na barreira para impedir a passagem da bola em direção ao gol, anotando pênalti para a equipe alviverde.

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O cartão vermelho para Alison, é verdade, veio já quando o triunfo do Palmeiras estava encaminhado. Mas havia sido diferente nos tropeços anteriores, com exceção do triunfo do Internacional por 2 a 0, no Beira-Rio, quando o Santos terminou o duelo com 11 jogadores em campo.

Já nas três derrotas anteriores, o cenário de reviravolta negativa no placar se deu após a aplicação do cartão vermelho ao time. Nas quartas de final do Campeonato Paulista, Marinho foi expulso aos 43 minutos do primeiro tempo, quando o Santos vencia a Ponte Preta por 1 a 0 - perdeu por 3 a 1.

Também pelo Estadual, Uribe recebeu o cartão vermelho aos sete minutos da segunda etapa com o placar em 2 a 0 diante do Novorizontino - depois, o Santos levou a virada e caiu por 3 a 2. Antes da pandemia, o Santos vencia o São Paulo por 1 a 0, quando Jobson foi excluído aos 45 minutos do primeiro tempo - o time foi batido por 2 a 1.

O Santos teve uma quinta expulsão nesta temporada, a de Carlos Sánchez, no empate por 1 a 1 com o Santo André, também pelo Estadual. Naquela oportunidade, porém, o time perdia por 1 a 0 e conseguiu igualar o placar mesmo sem o uruguaio em campo.

Expulso no fim de semana, Alison tem sido peça importante do Santos, tanto que vem usando a braçadeira de capitão com Cuca, que chegou a improvisá-lo na zaga no triunfo por 1 a 0 sobre o Sport, quando Lucas Veríssimo e Luiz Felipe estavam lesionados. Suspenso para o duelo de domingo com o Flamengo, deverá ter a sua vaga ocupada por Jobson no compromisso válido pela sexta rodada do Brasileirão, na Vila Belmiro.

Apenas dois dias depois de romper com André Stein, o campeão olímpico Alison tem um novo parceiro na briga por uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020, no Japão. O "Mamute" vai encarar a disputa por um lugar na Olimpíada ao lado de Álvaro Filho, que estava formando dupla com Ricardo, medalha de ouro em Atenas-2004, na Grécia. A estreia da nova dupla só deve acontecer na etapa quatro estrelas de Xiamen, na China, pelo Circuito Mundial, no final de abril.

De acordo com Alisson, o convite a Álvaro Filho veio após reuniões com a comissão técnica e conversas com alguns treinadores. Mas uma indicação em especial, de Ricardo, pesou muito para a decisão. "Eu e Brachola (Leandro, técnico) conversamos bastante, falamos com alguns técnicos também, trocando informações, porque a decisão não era fácil e o tempo estava correndo. Mas foi depois de uma conversa com o Ricardo que tomamos a decisão. Tenho muito respeito e admiração por ele e a atitude que teve, poucos teriam", revelou.

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"Ricardo elogiou muito Álvaro e falou que abria mão da dupla para que Álvaro jogasse comigo. Ricardo disse que tem certeza de que faremos um time forte. É alguém muito especial, mais do que um ídolo do esporte, uma referência e um exemplo para mim. Álvaro é um jogador de muito talento, com bastante experiência, e vamos fortes para essa corrida olímpica. Treinar, treinar, dar o nosso melhor", continuou Alison, medalha de ouro nos Jogos do Rio-2016 e prata em Londres-2012.

Álvaro Filho, vice-campeão do Mundial de 2013 ao lado de Ricardo, agradeceu o convite e disse que o momento é de "viver um dia de cada vez". "Estou muito feliz pelo convite, em poder formar essa parceria com o Alison, alguém que admiro muito não apenas pelas conquistas, mas também pelas atitudes. Lembro da cirurgia que ele fez, do que ele passou e do que teve que superar, do poder de superação e da recuperação inspiradora que foi coroada com o ouro olímpico. Aprendi muito com Ricardo, hoje é mais do que parceiro, é mais do que um amigo... Essa atitude dele é algo louvável, que mostra o seu 'tamanho', seu caráter e a maneira como pensa o vôlei de praia. Ele é o padrinho desse time", disse.

Nome certo na lista que o técnico Tite apresenta nesta segunda-feira para os últimos amistosos da seleção e quase garantido como o camisa 1 do Brasil na Copa, o goleiro Alisson nem sempre foi unanimidade. Ele penou na reserva da Roma na temporada 2016/2017. Hoje, deu a volta por cima. Segundo o Daily Mail, o Liverpool pode tirar 62 milhões de libras (R$ 279 milhões) da carteira para contratá-lo. Aos 25 anos, ele seria o goleiro mais caro da história. Sem rodeios ao Estado, ele diz que faz grande temporada, ainda não se sente na Copa e que não falou com Neymar, submetido à cirurgia no pé.

Um ano atrás, você era reserva na Roma. Hoje, é titular na seleção. O que aconteceu?

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Do ponto de vista individual, estou fazendo uma grande temporada e venho tendo boas atuações pela minha equipe e pela seleção. Fiz muitos jogos na temporada passada pela seleção quando estava no banco aqui na Roma. Foi o momento mais delicado na carreira. Mas trabalhei muito forte e chegou a minha oportunidade nesta temporada e venho aproveitando da melhor maneira.

Como ser reserva no clube e camisa 1 da seleção?

Não é fácil. Eu vinha do Internacional onde jogava 50 jogos na temporada. Você espera chegar e jogar, mas acaba ficando mais no banco. Jogando ou não, eu sempre trabalhei forte. Eu sabia que eu teria uma oportunidade. Demorou um pouco mais do que eu imaginava, mas assumi a titularidade. Agradeço a confiança do Tite e do Taffarel que, me mantiveram no gol da seleção mesmo sem ritmo. Eles deram continuidade ao trabalho que tinha começado com o Dunga.

Você sentia que as pessoas desconfiavam de você?

Sempre tinha certa alguma desconfiança de algum comentarista ou de algum torcedor, mas entendo isso. O futebol brasileiro está sempre em alto nível. Por isso, a cobrança é normal. O Tite sempre disse que nós precisando estar bem dentro da nossa equipe, no nosso dia a dia. Existia uma cobrança, mas não deixei de fazer o meu melhor. Acho que consegui tirar a desconfiança sobre o meu trabalho. Isso não me afetou de maneira negativa e me deu força para trabalhar.

Como se sente diante do interesse de outros clubes? Você pode virar o goleiro mais caro do mundo...

Eu me sinto satisfeito pelo trabalho reconhecido, mas o mais importante é ter o carinho da torcida da Roma, do Brasil e dos meus treinadores.

Você já se sente na Copa?

A gente trabalha para isso, pensando na Copa. Não existe nenhum nome garantido. Vai depender do meu desempenho no meu clube e na seleção. Ninguém tem cadeira cativa. Vou continuar trabalhando para ser lembrado pelo Tite.

Mesmo sendo titular, está ansioso para a convocação?

A gente cria cada vez mais expectativa porque está chegando o momento da Copa. Eu sempre fico ansioso esperando para ver se o meu nome será chamado. Talvez a expectativa seja maior do que na primeira vez. Eu me sinto inserido no grupo e, por isso, a gente quer voltar. A expectativa é grande.

Como é o seu relacionamento com o Taffarel (preparador de goleiros da seleção)?

Muito bom. A gente acabou criando um vínculo, uma amizade por conviver tanto. Eu fiz a maioria dos meus amigos no futebol e ele é mais uma pessoa que eu tenho muito carinho, além de ser um ídolo. Eu o via como ídolo, hoje ele é o professor ali dentro e o amigo fora. Ele procura ajudar todos os goleiros, com conselhos não só dentro de campo.

Vocês conversam sempre?

Sim. A gente mantém contato com a toda a comissão técnica. É normal ter maior afinidade com o treinador de goleiros. É uma relação de confiança mútua. A convivência te dá isso. Fora das convocações, a gente não se vê muito, mas tem celular e nos falamos bastante.

Você falou com o Neymar antes ou depois da cirurgia?

Acabei não falando com ele, mas ele faz falta quando se ausenta. Espero que ele se recupere da melhor maneira possível. O momento de lesão pode fortalecer a gente ainda mais.

Como você se define?

Se tem uma palavra que me define é simplicidade. Procuro simplificar minhas ações e minhas defesas. Eu procuro fazer o básico para chegar nos resultados positivos. Quando tem de se jogar, eu me jogo. Quando tem de pular, eu pulo. Mas gosto de fazer o simples.

Qual é o seu sonho?

Essa é fácil. Ser campeão do mundo com a seleção.

E o seu principal medo?

Medo de errar, talvez. Medo de se omitir, de não tentar. Eu procuro sempre tentar e arriscar para conseguir o melhor.

O presidente do Santos, Modesto Roma Junior, confirmou nesta terça-feira que o clube renovou o contrato do volante Alison. Segundo o dirigente, o vínculo de cinco anos foi assinado na noite desta segunda.

Também nesta terça, em evento sobre Direito Esportivo na US, Modesto descartou a possibilidade de saída do lateral-direito Victor Ferraz, que era alvo de interesse do São Paulo, por indicação do técnico Dorival Junior, com que o atleta trabalhou enquanto o atual treinador são-paulino estava na equipe da Baixada Santista.

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"Este assunto já está encerrado. Falei com o Leco (Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do São Paulo) ainda hoje. Não teremos negociação. Não vamos abrir mão desse jogador e o São Paulo já está sabendo disso", avisou o presidente santista.

Modesto ainda mostrou expectativa de que o centroavante Ricardo Oliveira permaneça na Vila Belmiro em 2018, apesar dos atritos recentes envolvendo o empresário do atleta, Oldegard Filho, que reclamou da diretoria santista e falou em atraso de salários. "As conversas que nós temos encaminham para que ele fique no Santos. Ele (empresário) sempre fala demais."

Oitos dias, apenas. Esse foi o tempo da passagem, se é possível denominar dessa forma, do zagueiro Alison, no Santa Cruz. Contratado no dia 21 desse mês, o defensor tinha o aval do treinador Givanildo Oliveira, com quem trabalhou no América-MG, em 2015. Já de treinador novo, o tricolor anunciou na tarde desta terça-feira (29) que o atleta pediu para ter o seu contrato rescindido e deixou o clube.

Alison foi indicação de Givanildo Oliveira, demitido após a derrota para o CRB. Curiosamente, não houve sequer a chance de atuar com a camisa tricolor, visto que o único jogo em que esteve presente foi a derrota para o CRB, mas permaneceu no banco de reservas. Resta saber se esse também será o destino do lateral Walber, que também é ex-atleta de Giva no América-MG, e esteve fazendo testes no elenco coral durante a última semana. O jogador ainda não foi inscrito junto à CBF, nem foi anunciado oficialmente como reforço do clube.

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Está prevista para esta terça-feira (8) a chegada de Waldemar Lemos ao Náutico. Entretanto, muitos atletas do atual grupo ainda não trabalharam com o treinador vice-campeão brasileiro da Série B, pelo Timbu, em 2011. Em meio ao elenco, há quem conheça ao menos a fama do professor.

"É um treinador que conversa muito com os jogadores, sabe motivar. Joguei contra ele na Anápolis-GO ano passado e era uma equipe muito forte. Com a chegada dele, todos começam do zero e isso motiva os treinos, dá mais vontade. Espero continuar trabalhando bem e conseguir uma sequência boa com ele na Série B", disse o atacante Alison.

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Ex-jogador do Atlético-GO, Alison tem amigos no futebol goiano que já anteciparam para ele; não tem moleza com o novo comandante. "Conversei com um amigo que jogou com ele no Anápolis, o Tiago Quirino. Ele falou que o treinador gosta de trabalho e brincou que o treino começa de oito horas e vai até meio dia. Vamos ver como será a chegada, espero que nos ajude à conquistar nossos objetivos", contou.

Com tantas dificuldades que passam os jogadores alvirrubros, a chegada de um novo técnico, com a promessa de um aporte financeiro antes da estreia na Série B servem de alento. O grupo renova as esperanças em um momento importante para o clube. "Temos que ter esperança de que as coisas vão melhorar, porque está complicado. A cabeça fica nas dívidas para pagar e isso pesa muito para mim. Mas, está chegando um novo treinador e temos que mostrar para ele porque merecemos estar aqui no Náutico", destacou.

Entretanto, nada de portas fechadas para uma possível saída. Alison diz que está com a cabeça no Náutico, mas não descarta uma oportunidade melhor. "Se chegar uma proposta boa, podemos entrar em acordo. Mas hoje não tenho nada e sigo focado aqui no Náutico", afirmou.

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Medalhistas de ouro na Olimpíada do ano passado, Alison e Bruno Schmidt voltaram a atuar em uma arena utilizada nos Jogos do Rio neste domingo (5). No Centro Olímpico de Tênis, enfrentaram os norte-americanos Dalhausser e Lucena no desafio "Gigantes da Praia", mas desta vez não tiveram sucesso, caindo por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/19.

O encontro festivo foi o primeiro evento do Centro Olímpico de Tênis desde os Jogos do Rio. Uma lona impermeável será colocada sobre o piso, para não danificá-lo, e a experiência de jogar na arena pela primeira vez agradou a dupla brasileira.

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"Foi maravilhoso (jogar aqui). Acho que ganha com isso é o Brasil. Na Europa, isso já é comum, normal utilizar essas infraestruturas. Acredito que o público adorou, perto da galera, com uma cadeira confortável, local para estacionar. Estava lindo desde o feminino. O sol castiga um pouco, mas isso faz parte do vôlei de praia. Vão acontecer grandes etapas aqui, a areia estava ótima, os norte-americanos elogiaram muito", declarou Alison.

A dupla da casa só não teve o que comemorar em relação ao resultado. Foi o reencontro dos adversários, que haviam se enfrentado nas quartas de final da Olimpíada do ano passado. Em um dos confrontos mais difíceis que tiveram naquela competição, Alison e Bruno Schmidt venceram na ocasião por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 12/21 e 15/9.

O equilíbrio até foi visto mais uma vez no confronto deste domingo, mas em ambos os sets, Dalhausser e Lucena arrancaram na reta final para confirmar o triunfo. Apesar da derrota, Bruno Schmidt também foi enfático ao elogiar a festa realizada mesmo longe da praia no Rio.

"A gente sente que nosso esporte subiu um degrau em todos os padrões, tomara que possamos fazer mais eventos aqui, com essa estrutura toda. Dá para receber facilmente uma etapa do Circuito Mundial. As instalações estão ótimas. Claro que as pessoas associam sempre com a praia, mas os eventos mais charmosos, e por experiência própria com mais público, são feitos em locais fora da praia. É uma iniciativa excelente."

Antes do confronto no masculino, outra medalhista olímpica esteve em ação no Rio. Prata nos Jogos do ano passado, Ágatha atuou ao lado de sua nova parceira, Duda, que substituiu Bárbara Seixas, e venceu as compatriotas Ana Patrícia e Rebecca por 2 sets a 0, com parciais de 21/17, 21/19.

"O nosso foco é Tóquio 2020, mas até lá temos muitos torneios, várias competições, precisamos estar bem no ranking. Então, disputar torneios com esse público, esse peso, é ótimo. A minha experiência ajuda, mas em muitos momentos a Duda que me ajudará, como me ajudou hoje. Estou tentando passar esse conhecimento para ela", comentou Ágatha.

Um dos destaques do Náutico para esse início de temporada, sendo apontado pelo técnico Dado Cavalcanti como uma das referências do time, o meia Marco Antônio não poderá estar em campo nesta terça-feira (24) por conta de uma lesão. A perda do camisa 10 obviamente é lamentada pelo comandante do Timbu, no entanto, mesmo sem seu principal armador, Dado acredita que coletivamente o time não sentirá tanto a ausência do atleta.

O substituto de Marco já foi definido e será o volante Maylson. Apesar de características diferentes, o técnico ressalta que ambos foram utilizados na mesma função durante a pré-temporada e por isso acredita que o time conseguirá fazer um bom jogo diante do Uniclinic. “Individualmente perdemos qualidade, mas coletivamente não perdemos tanto pela forma que tratei a pré-temporada. Todos os jogadores passaram pelas mesmas ações e pela mesma carga de treinamento. O Maylson fez os mesmos treinos que o Marco, em cima das mesmas orientações e posicionamento. Claro, mudam algumas características, mas no coletivo não lamento tanto. Os jogadores sabem suas funções, seu comportamento com e sem a bola, então está todo mundo bem orientado”, destacou.

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Além de Marco Antônio, o treinador não poderá contar com o atacante Anselmo, também por lesão, com o meia Dudu e o atacante Alison, estes dois últimos por não terem seus nomes divulgados no BID. Assim como no caso do camisa 10, os substitutos deles já foram escolhidos, entrando em campo com Jefferson Renan e Giva, nas respectivas vagas. No quesito individual, Dado comenta algumas mudanças que o time sofre em decorrência das modificações. “Dudu é mais participativo e trabalha mais no terço de campo da criação. Já o Jefferson Renan é mais decisivo, trabalha no último terço, com jogadas individuais e de velocidade pelos lados. Na frente o Alison tem um poder de finalização maior, fica mais presente na área, e o Giva tem uma movimentação maior, participa mais da partida, fazendo também funções de lado no campo”, comparou.

Com as definições sobre a equipe titular, o treinador já confirmou a formação que entrará em campo nesta terça, às 19h (de Recife), com: Tiago Cardoso, Joazi, Tiago Alves, Páscoa e Manoel; João Ananias, Rodrigo Souza e Maylson; Jefferson Renan, Jefferson Nem e Giva.

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O atacante Alison, que era cotado no Timbu, irá mesmo vestir a camisa alvirrubra em 2017. A confirmação veio pela diretoria de futebol. O jogador esteve disputando a Série B pelo Atlético Goianiense e marcou seis gols, ajudando o Dragão na conquista do título da Segundona. Já o lateral argentino, Leonel Bontempo, dispensado do Racing-ARG, foi descartado.

"Alison deve chegar aqui até a quarta-feira (4), pois já está tudo assinado. O Bontempo foi cogitado, mas não virá. Foi coisa de empresário que pede informações, depois diz que o jogador não quer, o mercado é muito dinâmico e de uma hora para outra tudo muda", revelou o vice-presidente de futebol do Náutico, Toninho Monteiro.

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Para ilustrar a dificuldade em contratar jogadores, Toninho utilizou como exemplo a desistência do atacante Rafael Silva que chegou a ser confirmado no alvirrubro pelo Cruzeiro, dono dos direitos federativos do atleta.

"O Rafael Silva acertou conosco em conversa que viria por empréstimo e o próprio Cruzeiro divulgou em seu site oficial que ele iria estar conosco em 2017 e, de um dia para o outro, tudo mudou, foi parar no futebol árabe. É assim que funciona o mercado da bola, por isso tomamos o cuidado de só anunciar jogadores após o contrato estar assinado, como é o caso dos oito atletas que estão aí, contando com o Willian Silva e o Dudu", afirmou o dirigente.

O Timbu ainda irá ao mercado em busca de outros três atletas. Mas o elenco está praticamente fechado, e é para a temporada inteira. "Queremos um lateral esquerdo, outro atacante e um meia-atacante. Nosso orçamento está curto e vamos promover mais a base. Estamos montando um time para o ano inteiro. Nossa margem de erro é baixa, pois temos pouco dinheiro, mas temos trabalhado com dedicação. Tudo em acordo com o treinador, mas não entregamos a chave para ninguém, é um acordo", completou.

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O primeiro dia de negociações envolvendo Náutico e o empresário de Tiago Cardoso, Ytalo Pontes, terminou sem muitos avanços quanto a um acerto entre o jogador e o clube alvirrubro. Após o desligamento oficial do Santa Cruz, a diretoria Timbu transformou a sondagem ao goleiro em uma proposta oficial e espera um desfecho positivo para negociação nos próximos dias.

O diretor de futebol do Náutico Eduardo Henriques confirmou as conversas a respeito da contratação do goleiro ocorridas nesta quarta-feira (14), mas pontuou que um acerto ainda não está próximo. “Realmente nos reunimos ontem para conversar sobre o Tiago Cardoso, mas ainda não encaminhamos nada. Vamos aguardar por outras conversas”, comentou ao Portal LeiaJá. Segundo informações, os salários do atleta não seriam mais problemas para o Timbu, já que ele haveria aceitado reduzir um pouco o valor em relação ao que ganhava no Santa Cruz.

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Se o goleiro titular do Timbu para a próxima temporada ainda está indefinido, o segundo já tem nome certo e não será o de Rodolpho. O experiente atleta que foi reserva de Júlio César durante está temporada não irá renovar contrato com o Timbu para 2017, como confirma Eduardo Henriques: “Decidimos não renovar o contrato do Rodolpho e já definimos que o Jefferson, que é da casa, será o nosso segundo goleiro na próxima temporada”. O jovem, de 23 anos, esteve emprestado ao CSA-AL nesta temporada.

Novas contratações

Enquanto as negociações para contratação de Tiago Cardoso seguem sem muitos avanços, o Náutico já tem praticamente certas a vinda de mais dois atletas para o próximo ano, o zagueiro Nirley e o atacante Alison. “Os dois nomes já estão bem encaminhados e devem assinar em breve”, resumiu Eduardo Henriques.

Nirley tem 28 anos e atuou no Figueirense nesta temporada em 11 jogos. O atleta atua no clube catarinense desde 2013, e além dele já defendeu também Criciúma e Cruzeiro. Já Alison tem 21 anos e foi campeão da Série B deste ano pelo Atlético-GO. Apesar de jovem o atleta também já atuou no São Caetano e no Shonan Bellmare, do Japão. Na segunda divisão, o atleta atuou em 21 jogos e marcou seis gols. Os reforços se juntam ao zagueiro Ewerton Páscoa e aos atacantes Anselmo, Juninho e Rafael Silva.

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O volante Alison recebeu uma boa notícia neste sábado (3) ao ser liberado pelo departamento médico do Santos para retornar aos treinamentos com bola. Após sofrer entorse no joelho direito durante treino, o atleta passou por artroscopia no dia 11 de julho.

Alison entrou em campo pela última vez no dia 18 de junho, na derrota por 1 a 0 diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O volante entrou no lugar de Thiago Maia aos 40 minutos do segundo tempo.

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O jogador, que atuou apenas dez vezes pelo Santos na atual temporada, vem sofrendo com as lesões desde o início da carreira. Aos 23 anos, Alison já passou por três rupturas de ligamento no joelho direito.

No Campeonato Brasileiro, o Santos busca se manter vivo no pelotão da frente, ocupando a quinta posição com 36 pontos, um a menos do que o Corinthians, último clube da zona de classificação à Libertadores. O Palmeiras lidera o torneio, com 43 pontos. A próxima partida do time alvinegro é contra o Inter, na próxima quinta-feira, no Beira-Rio.

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Embalados pela torcida que transformou em caldeirão a Arena de Copacabana, Alison e Bruno Schmidt conquistaram nesta quinta-feira o ouro olímpico no vôlei de praia. Combinação perfeita entre força e habilidade, a dupla liquidou os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo em uma partida equilibrada por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/17. Com a filosofia de encarar cada um dos sete jogos do torneio como uma final, os brasileiros chegaram ao lugar mais alto do pódio, repetindo o feito de Ricardo e Emanuel em Atenas-2004.

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Na véspera da estreia nos Jogos do Rio-2016, Alison profetizou: "Essa arena vai ser o Coliseu brasileiro. Grandes gladiadores, que vença o melhor. Vem muita energia boa por aí". A energia do público foi o combustível para os parceiros nos momentos de alegria e nas horas difíceis. O episódio mais emblemático aconteceu quando Alison torceu o tornozelo no jogo contra os italianos Carambula e Ranghieri, ainda na primeira fase. Em um dia de chuva e vento, os torcedores não arredaram pé da arena. A resposta do jogador veio com uma vitória na raça, apoiada em uma atuação magistral do parceiro Bruno.

E nesta quinta-feira, a torcida foi novamente o combustível dos dois. Logo na entrada na quadra, o semblante era de seriedade. Eles sabiam que os fãs iriam empurrá-los, mas que não podiam perder a concentração. No início, os italianos abriram uma pequena vantagem, principalmente porque forçavam muito o saque. Mas aos poucos Alison e Bruno foram se encontrando em quadra, viraram o duelo e passaram a ficar em vantagem no marcador. Não demorou para fechar em 21 a 19.

No segundo set, os italianos começaram na frente novamente, mas o saque já não saía com tanta direção. Os brasileiros mantinham o nível de atenção alto, mas não tinham vida fácil diante do bloqueio de Nicolai, que tem 2,03 metros de altura. A chuva não dava trégua para as duplas e o duelo tinha enorme disputa por cada ponto. Os italianos chegaram a abrir três pontos, mas Alison e Bruno encostaram e viraram no fim do set. A partir daí, a dupla manteve a vantagem, Alison chamou a torcida e virou carnaval em Copacabana.

A fábula do "Mamute" e do "Mágico", que transformaram suor em ouro, começou há mais de uma década, quando os dois jogaram juntos pela primeira vez. Após um período separados - em que Alison jogou com Emanuel e conquistou a prata em Londres-2012 -, os dois se uniram novamente. A dupla voltou às origens, escolhendo Vitória, no Espírito Santo, para treinar. Capixaba, Alison queria ficar perto da família e dos amigos. Bruno já tinha morado um bom período em Vila Velha, cidade vizinha, e topou deixar o Rio, onde treinava na época com Pedro Solberg, para retomar a velha parceria.

A dupla chegou a ser vista com ressalvas e enfrentou desafios logo no início. Alison passou por uma cirurgia para tratar uma lesão no joelho semelhante à do jogador Ronaldo Fenômeno. Quando retornava à atividade, sofreu uma nova cirurgia, desta vez para retirar o apêndice. Passada a tempestade, veio a bonança. Juntos eles conquistaram vários títulos, entre os quais o Campeonato Mundial da Holanda, em 2015.

Do alto de seus 2,03 metros, o "Mamute" - apelido dado a Alison por um amigo inspirado no desenho A Era do Gelo - faz as vezes de paredão na rede, dando espaço para Bruno, o Mágico, fazer defesas dignas de um ilusionista. Mesmo sendo baixo para os padrões da modalidade, com 1,85 metros, o jogador também tem um excelente desempenho no ataque. Não à toa ele foi considerado o melhor jogador da temporada de 2015.

A história de vida de Alison e Bruno mostra que a carreira de ambos no vôlei de praia foi quase acidental. Quando foi matriculado em uma escolinha de vôlei pela mãe, aos 11 anos, o Mamute torceu o nariz. "Sempre gostei de futebol. Eu achava (o vôlei) estranho, diferente", revelou. Vindo de uma família de esportistas, o sobrinho do 'Mão Santa' do basquete, Oscar Schmidt, quase desistiu do vôlei por causa da baixa estatura. O plano B era montar um escritório de advocacia com o irmão.

O ouro de Alison e Bruno confirma o status de potência do Brasil no vôlei de praia. Desde a estreia da modalidade em Olimpíadas, em 1996, o País lidera o quadro de medalhas do esporte, chegando a 13 se somadas as duas conquistadas no Rio-2016 - na última quarta-feira, Ágatha e Bárbara Seixas ficaram com a prata no feminino.

O Brasil rivaliza com os Estados Unidos, que atingiram 10 medalhas com o bronze de Kerri Walsh e April Ross nesta edição. Os norte-americanos, entretanto, ainda têm o maior número de ouros (seis) nestas duas décadas.

Como aconteceu na final feminina, a dupla olímpica brasileira ficou com a medalha de prata no Grand Slam de Olsztyn, etapa polonesa do Circuito Mundial de vôlei de praia. Neste domingo, Alison e Bruno Schmidt foram derrotados na final pelos letões Samoilovs e Smedins por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/15. No sábado, Larissa e Talita, que também vão representar o Brasil na Olimpíada, foram batidas na decisão da medalha da ouro.

O Brasil também subiu ao pódio com a medalha de bronze de Guto e Saymon. Superados na semifinal justamente pelos campeões Samoilovs e Smedins, os brasileiros foram bem na disputa do terceiro lugar, contra os norte-americanos Gibb e Patterson, e venceram por 2 sets a 1, com parciais de 21/15, 19/21 e 15/11.

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"Está muito quente hoje, mas foi um grande espetáculo para todos. Essa vitória foi um resultado muito importante para nossa dupla. Nos motiva muito. Estamos crescendo, evoluindo. Uma dupla jovem e queremos melhorar cada vez mais para representar bem o país", afirmou Saymon.

Ao todo, o Brasil soma agora 19 medalhas na atual temporada do Circuito Mundial, com seis de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Alison e Bruno Schmidt foram os responsáveis por boa parte destas conquistas. Eles acumulam 13 pódios na temporada, enquanto Guto e Saymon faturaram a quarta medalha da dupla no Circuito Mundial neste ano, a primeira em uma etapa de nível Grand Slam.

A próxima etapa do Circuito Mundial será o Major de Porec, na Croácia, entre os dias 28 deste mês e 2 de julho.

O técnico Enderson Moreira já antecipou uma forte possibilidade de mudança no Santos para o jogo contra o Cruzeiro, quarta-feira (5) à noite, na Vila Belmiro, na decisão de uma vaga na final da Copa do Brasil. A troca de Alison, um volante cujo ponto forte é marcação, por Renato, mais técnico, de estilo refinado, e mais experiente.

Não é apenas a diferença de características que poderá levar o treinador a decidir pela troca. Após o primeiro gol na derrota por 2 a 1 para o Internacional, no último domingo, Enderson chamou a atenção de Alison, que não gostou e retrucou asperamente. Para o segundo tempo, Alison ficou nos vestiários e o Santos voltou para a etapa final com Renato ao lado de Arouca e Lucas Lima.

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"Eu penso em várias possibilidades. Por ser um jogo especial, vamos utilizar tudo que a gente possa. Renato fez o que a gente espera dele. Ele não tem erro de passe, ele fez a função com muita sabedoria, deu mais volume de jogo para a equipe e, em consequência, criamos boas oportunidades", disse o treinador.

Depois da derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, na última quarta-feira, no Mineirão, Robinho disse que se sentia cansado e que para ele seria melhor descansar diante do Internacional. Até prometeu conversar com Enderson a respeito.

O treinador também deu a entender que "por estar sem resistência" em razão de não ter feito a pré-temporada com o Milan, Robinho, bem como outros titulares, poderia descansar no último domingo, mas, provavelmente pela necessidade que o Santos tinha de voltar a vencer na Vila Belmiro após a derrota para o Fluminense, o técnico mudou de ideia e escalou força máxima.

Na coletiva que concedeu à imprensa após o jogo, Enderson procurou justificar a escalação de Robinho. "São duas linhas de pensamento. Eu sou formado em Educação Física e posso falar um pouquinho também. Em determinado momento é importante segurar (poupar) o atleta. Em outros, o importante é a sequência de jogos. Não há treinamento melhor do que jogar. É o melhor treinamento que existe. Quanto mais o atleta joga, mais preparado fica. E como Robinho se recuperou do jogo de quarta, jogou contra o Internacional".

Após brilhar na chave feminina, o Brasil conquistou neste domingo (3) a medalha de ouro também no masculino do Grand Slam de Klagenfurt, etapa austríaca do Circuito Mundial de vôlei de praia. Única dupla brasileira a passar pela repescagem, Alison e Bruno Schmidt acumularam seguidas vitórias até vencer na final os italianos Nicolai e Lupo por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/17.

Foi a primeira medalha de ouro conquistada pela parceria, formada no início deste ano. Antes deste domingo, eles já haviam batido na trave no Open de Fuzhou e no Grand Slam de Gstaad, quando tiveram que se contentar com a medalha de prata - eles ainda têm um bronze bronze no Grand Slam de Berlim.

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"Estávamos muito focados desde o começo, e hoje durante toda a partida. Mentalmente estivemos muito fortes e acho que esse foi nosso segredo. O Alison foi um monstro desde o começo do torneio, foi incrível", declarou Bruno Schmidt, após receber a medalha de ouro.

Para chegar à decisão, os brasileiros precisaram vencer no início do dia os letões Samoilovs e Smedins na semifinal, pelo placar de 21/14 e 21/17. No sábado, venceram seus dois jogos sem perder sets, ganhando embalado decisivo na etapa austríaca. A sequência nas partidas decisivas compensou a irregularidade do início, quando precisaram da repescagem para alcançar as oitavas de final.

O terceiro lugar do Grand Slam de Klagenfurt ficou com os australianos Kapa e McHugh, que superaram Samoilovs e Smedins por 2 sets a 0, parciais de 24/22 e 21/17, também neste domingo. Antes do grande desempenho de Alison e Bruno Schmidt, as brasileiras dominaram o pódio nesse sábado (2). Larissa e Talita faturaram o ouro em final nacional contra Juliana e Maria Elisa, que levaram a prata. O bronze ficou com Ágatha e Bárbara Seixas.

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