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Um passageiro de um voo, que embarcou do Japão para os Estados Unidos, mordeu uma comissária de bordo durante a viagem nesta terça-feira (16). Após a ocorrência, a aeronave retornou ao Aeroporto Internacional de Tóquio.

O homem, de 55 anos, afirmou as autoridades que não lembra do ocorrido, pois a mordida contra a profissional ocorreu após ele ter tomado um remédio para dormir. Em entrevista a agência de notícias AFP, uma porta-voz da empresa aérea All Nippon Airways disse que o autor da mordida estava "muito bêbado".

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Em menos de uma semana, esse é o segundo incidente envolvendo a empresa aérea japonesa. No último sábado (13), um boeing operado pela companhia teve que retornar à pista de decolagem, em Sapporo-New Chitose, após o piloto verificar uma rachadura na janela de cabine do avião.

 

Um avião da companhia aérea Japan Airlines com 367 passageiros a bordo foi evacuado após pegar fogo no aeroporto da cidade de Haneda, em Tóquio, na manhã desta terça-feira (2).

A informação foi divulgada pela emissora pública NHK, a qual apontou que a aeronave, proveniente do aeroporto Shin-Chitose, em Hokkaido, colidiu com um avião da Guarda Costeira.

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Todos os 367 passageiros foram retirados do local. Já as pessoas presentes na aeronave da Guarda Costeira eram seis, sendo que o piloto conseguiu escapar e cinco estão desaparecidas.

Imagens divulgadas pelo canal mostram o momento exato em que chamas saem das janelas da aeronave comercial.

Por sua vez, o avião militar estava na pista para decolar rumo à base militar de Niigata, na costa oeste do país, e transportava ajuda humanitária para auxiliar civis afetados pelo terremoto que atingiu a região no dia 1º de janeiro, deixando 48 mortos.

Ontem (1º), a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, inclusive, afirmou que seu país "está ao lado do povo japonês neste momento difícil" e expressou suas "condolências ao primeiro-ministro Kishida pelas vítimas do terremoto".

"Estamos prontos para fornecer ao Japão toda a ajuda e apoio necessário", declarou ela. 

Da Ansa

Um forte terremoto de 6,2 graus de magnitude atingiu Tóquio e outras áreas do leste do Japão nesta sexta-feira (24), informaram a Agência Meteorológica do Japão e o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Segundo os órgãos, não há previsão de tsunami nem registro de feridos.

Fortes tremores foram relatados nas províncias de Chiba e Ibaraki, mas os serviços de meteorologia disseram que havia poucas chances de danos graves ou mortes. Grandes edifícios na capital tremeram e o serviço ferroviário foi interrompido temporariamente quando o terremoto atingiu uma profundidade de cerca de 50 quilômetros às 19h03 (07h03 no horário de Brasília), nas águas do Pacífico, na província japonesa de Chiba.

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A autoridade nuclear japonesa não detectou nenhuma anomalia nas usinas nucleares da região. Pouco antes de os habitantes de Tóquio sentirem o tremor, o sistema avançado de detecção de terremotos do Japão pediu às emissoras de televisão que alertassem sobre um terremoto potencialmente forte.

"Foi como estar em um barco flutuando na água, balançando de um lado para o outro e pareceu durar mais de 30 segundos", disse um apresentador da NHK após o tremor.

O Japão é um dos países mais nações propensas a terremotos. No início de maio, um tremor de magnitude 6,3 atingiu a região de Ishikawa, no centro do país, matando uma pessoa e ferindo 49. Em 2011, um grande terremoto no nordeste do país causou um tsunami devastador e o colapso de uma usina nuclear, deixando 18 mil mortos ou desaparecidos. (Com agências internacionais).

Tóquio começou nesta terça-feira (1°) a emitir certidões de união para casais do mesmo sexo que vivem e trabalham na capital japonesa, um passo longamente aguardado, em um país sem casamento igualitário.

As certidões permitem que relacionamentos LGBTQ sejam tratados como casamento em alguns serviços públicos, em áreas como moradia, medicina e assistência social.

Desde 2015, mais de 200 municípios ou autoridades locais no Japão já ofereceram certidões a casais homossexuais para facilitar certos procedimentos, mas esse status não confere os mesmos direitos que o casamento nos termos da lei. Ainda assim, a medida representa uma mudança bem-vinda para casais como Miki e Katie, que, por muito tempo, não tiveram uma prova oficial de seu relacionamento.

"Meu maior medo era de que nos tratassem como desconhecidas em uma emergência", disse Miki à AFP em sua residência, cuja geladeira é decorada com fotos dessa japonesa moradora de Tóquio, 36, e de sua companheira americana, 31.

Na manhã do último dia 28 de outubro, 137 casais já haviam solicitado a certidão, segundo a governadora de Tóquio, Yuriko Koike. "Quanto mais pessoas usarem esses sistemas de união, mais coragem nossa comunidade terá de conversar com a família e os amigos sobre seus relacionamentos", acredita Miki, que pediu para não ter o nome completo divulgado.

Nos últimos anos, o Japão, dirigido por um partido conservador que abraça os valores familiares tradicionais, deu pequenos passos para aceitar a diversidade sexual. Cada vez mais empresas apoiam o casamento igualitário, e personagens LGBTQ aparecem mais abertamente em programas de TV.

Embora seja bem-vindo, o novo sistema tem limitações: não reconhece o direito à herança, tampouco permite solicitar um visto de casal no caso de relacionamentos entre japoneses e estrangeiros.

O primeiro-ministro japonês Fumio Kishida testou positivo para Covid-19 neste domingo (21) depois de apresentar sintomas leves, informou seu escritório em Tóquio.

Kishida realizou um teste de PCR "depois de sentir uma leve febre e tosse" desde a noite de sábado, disse à AFP um responsável pelo gabinete do chefe de governo japonês.

Kishida estava programado para viajar para a Tunísia na próxima semana para participar de uma conferência internacional que acontece a cada cinco anos desde 1993 sobre o desenvolvimento na África. Segundo a mídia japonesa, ele poderia participar por teleconferência.

O Japão registrou recorde de casos de covid-19 nos últimos dias, embora o número total de mortes pela doença seja bem menor do que em muitos outros países, com 36.780 óbitos. Kishida, 65 anos, que assumiu o cargo em outubro, recebeu sua quarta dose da vacina este mês.

As torres de Nakagin, um conjunto residencial de apartamentos-cápsula, que fazem parte do patrimônio arquitetônico de Tóquio, vão ser demolidas no próximo mês, após uma longa batalha para tentar salvar o complexo.

Os proprietários desses módulos de apartamentos, desenhados pelo arquiteto Kisho Kurokawa e inaugurados em 1972, querem tentar salvar algumas partes da estrutura, mas a demolição está prevista para 12 de abril, disse à AFP Tatsuyuki Maeda, que comprou seu apartamento em 2010.

A obra é composta por duas torres contíguas de 11 e 13 andares e contém 140 cápsulas de apartamentos de 10 metros quadrados, distribuídas em torno de uma coluna central.

Os módulos foram desenhados para poderem ser removidos de forma independente e substituídos a cada 25 anos, mas isso nunca ocorreu, e os edifícios começaram a se deteriorar.

"Não sabemos quantas cápsulas poderemos salvar, mas planejamos restaurar algumas partes deterioradas e renová-las para enviá-las para museus", contou Maeda.

Maeda acredita que este não será o fim do conjunto residencial e disse esperar que as cápsulas possam ter uma segunda vida. Segundo ele, a agência do arquiteto Kisho Kurokawa, falecido em 2007, faz parte desse projeto de conservação.

Durante anos, Maeda e outros proprietários fizeram uma campanha para salvar o conjunto, um emblema da construção do Japão após a Segunda Guerra Mundial, que se imaginava como a "cidade do futuro".

Os admiradores do projeto expressaram sua tristeza nas redes sociais, mas também sua resignação.

"Era algo valioso, mas a demolição é a decisão correta, já que estava muito deteriorada", escreveu um usuário do Twitter.

A neve cobriu Tóquio nesta quinta-feira(6) após horas de rajadas que forçaram o cancelamento de mais de 100 voos locais e a emissão de um sinal de alerta.

Os moradores saíram com guarda-chuvas e empurraram suas bicicletas quando a neve começou a cair. A Agência Meteorológica do Japão (AMJ) alertou que até 10 cm de neve podem cair em 12 horas.

A AMJ emitiu um alerta de neve pesada para Tóquio pela primeira vez desde 2018 e alertou sobre possíveis interrupções no tráfego.

A nevasca forçou o cancelamento de 66 voos locais de partida e 53 voos de chegada no aeroporto de Haneda, na capital, disse uma fonte do terminal à AFP. Nenhum voo internacional foi cancelado.

Alguns trens de passageiros de Tóquio foram atrasados pela queda de neve, informou a operadora ferroviária JR East em seu site. A agência climática aconselhou a população a tomar precauções no centro de Tóquio.

No Templo Sensoji, um popular destino turístico na capital japonesa, alguns visitantes vestiram quimonos tradicionais e sandálias de madeira para caminhar entre as colunas vermelhas e sinos dourados enquanto a neve caia.

"É incomum que tanta neve caia em Tóquio em janeiro", disse Keiichi Masudi, 37 anos, ao voltar para casa. "Tenho que ter cuidado para não escorregar", disse.

Outros aproveitavam a queda de neve, como Shigeko Nagahama, 73, que tirou fotos do icônico teatro Kabukiza.

Ela observou a neve cair na arquitetura tradicional do prédio onde as apresentações do teatro Kabuki eram realizadas.

"É uma bela vista", comentou.

Um tigre arrancou a mão de uma tratadora e atacou duas outras pessoas em um parque próximo a Tóquio, informou a imprensa japonesa nesta quarta-feira (5).

O ataque do tigre macho, de 10 anos, que tem cerca de dois metros de comprimento e pesa 150 quilos, ocorreu pela manhã, no Parque Safári de Nasu, na prefeitura de Tochigi, informou a agência Kyodo.

O operador do parque disse que o tigre não estava em seu cercado, como deveria. Em vez disso, os tratadores o encontraram em um corredor que levava a uma área de exposição e foram atacados, de acordo com a imprensa.

A tratadora que perdeu a mão tem cerca de 20 anos e foi levada de helicóptero para o hospital, segundo a Kyodo. Outra mulher levou várias mordidas, e um homem ficou ferido na nuca. Eles também foram levados para o hospital.

O Parque Safári de Nasu oferece passeios em ônibus especiais e para clientes em seus próprios carros para a observação de 700 animais, incluindo girafas e elefantes.

Um homem foi preso, neste domingo (31), depois de atacar os passageiros em um trem de Tóquio com uma faca e iniciar um incêndio a bordo, informou a imprensa local, que reportou ao menos dezessete feridos, incluindo um gravemente.

Um vídeo feito a bordo do trem e postado no Twitter mostra passageiros em pânico correndo, fugindo das chamas e da fumaça que invade os vagões.

Outro vídeo mostra passageiros saindo pelas janelas do trem da linha Keio parado em uma estação nos subúrbios a oeste da capital japonesa.

A emissora pública NHK mencionou 17 feridos, incluindo um gravemente - um homem na casa dos 60 anos - enquanto a agência de notícias Kyodo reportou 15 feridos.

O suposto agressor, que teria cerca de 20 anos, atacou as pessoas com uma faca e iniciou um incêndio derramando um líquido inflamável não identificado no trem, segundo a imprensa japonesa.

Questionada pela AFP, a polícia não quis comentar, e a companhia ferroviária Keio disse que "um incidente envolvendo feridos" ocorreu pouco antes das 20h00 (8h00 no horário de Brasília) perto de Kokyuro, na periferia oeste de Tóquio.

"A princípio pensei que fosse um evento ligado ao Halloween. Mas fugi quando um homem armado com uma faca comprida entrou. Tive a sorte de não me ferir", declarou à AFP um passageiro que conseguiu escapar ileso.

O agressor executou o ato sem demonstrar nenhuma emoção, segundo uma passageira.

"Ele segurou uma faca e começou a espalhar o líquido", contou. "Ele cometeu o ato sem demonstrar nenhuma emoção, apenas mecanicamente. Acho que isso provocou muito medo em todo mundo".

O ataque aconteceu no momento do fechamento das seções eleitorais no país, que organizou eleições legislativas neste domingo, e também em meio às festas de Halloween, muito populares no arquipélago japonês.

Dezenas de bombeiros e policiais foram mobilizados.

Casos de crimes violentos são raros no Japão, onde a legislação sobre armas é extremamente rígida.

No entanto, em agosto, outros dois ataques foram cometidos no transporte público de Tóquio.

No início daquele mês, durante a realização dos Jogos Olímpicos na capital japonesa, um ataque com faca em outro trem suburbano deixou dez feridos.

E no dia 24 de agosto, duas pessoas sofreram queimaduras com ácido sulfúrico em uma estação de metrô da capital.

Em ambos os casos, os suspeitos, japoneses, foram presos logo em seguida.

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As manobras sobre o skate que fizeram de Rayssa Leal a mais jovem medalhista olímpica da história do Brasil levaram meninas e adolescentes às pistas do país, onde até recentemente eram exceção.

Na estreia do esporte em Tóquio-2020, Rayssa se superou a cada canto do percurso na modalidade street para banhar de prata o árduo caminho do skate feminino no país. "Se eu estou aqui hoje, é porque o skate brasileiro tem história", escreveu no Instagram a garota de 13 anos, natural do Maranhão, no dia de sua vitória.

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Apelidada de "Fadinha" após um vídeo que viralizou em que realizava fantasiada manobras experientes aos sete anos de idade, Rayssa foi uma das seis meninas da equipe verde e amarela que deu presente e futuro a essa história e inspirou muitas jovens.

"Quase chorei. Eu fiquei muito feliz. Porque, tipo assim, uma menina de 13 anos, minha idade, é bem... Você não espera", diz Giovanna Alves Farias à AFP, em uma pista de skate de São Bernardo do Campo, São Paulo, onde se aventurou recentemente.

"Na verdade, antes das Olimpíadas eu já era interessada. Só que pra, tipo assim, ter mais força de vontade para começar a andar, depois que eu assisti às Olimpíadas eu olhei pro meu pai e falei: ‘Meu, andar, né’".

"Missão cumprida"

Sobre as ondas da pista, outras garotas buscam ganhar confiança em suas manobras.

Ana Clara Agostinni começou a treinar há muito tempo com o skate do pai, mas depois dos Jogos passou a fazê-lo com maior dedicação. "Penso como ficaria lá, aí venho treinar. Penso em participar das Olimpíadas", conta.

Protegida por um capacete e munhequeiras, a menina de 12 anos aproveita a adrenalina que esse esporte lhe oferece: "Prefiro a velocidade, sentir, sabe? Gosto de pegar mais altura, aí vou pegando coragem e vou virando, tentando fazer uns negócios."

Também há garotas ainda mais jovens, como Júlia de Souza Lima Martins, de oito anos, que anda de um lado para o outro testando manobras.

"Minha tia gravou um pouquinho (os Jogos Olímpicos) e me mostrou, daí eu assisti, tentei prestar bem atenção e comecei a tentar fazer", diz.

A presença dessas meninas na pista é uma "missão cumprida", afirma Dora Varella, outra das representantes brasileiras em Tóquio.

Quando voltaram, elas perceberam que "o skate realmente teve um boom", comenta a jovem de 20 anos. "Tem lugar que está com mais meninas tendo aula do que meninos, e isso foi o mais legal das Olimpíadas".

Quando ela começou, aos 10, Varella era um caso incomum. "Mas não me sentia envergonhada (...) A comunidade do skate é muito legal porque você chega na pista e todos estão lá por um amor em comum, então você pode ter cinco anos de idade ou 40, o que for, homem, mulher, vai ser tratado igualmente", garante.

Um passado não tão fácil 

No entanto, nem sempre foi assim, ressalta Renata Paschini, de 46 anos. Quando jovem, "passei por diversas situações de discriminação. 'Ah, chegou a menina que vai atrapalhar'", lembra ela, que foi uma das duas únicas juízas em Tóquio.

Na década de 1980, os obstáculos começaram em casa. "Minha família era muito tradicional, então eu não podia envergonhá-los andando de skate (...) E também o skate não era visto como esporte, era tipo um brinquedo, e não tinha mulheres praticando", conta.

Isso a forçou a esconder o equipamento em sua mochila, em vez de colocá-lo debaixo do braço.

Em 2009, com o esporte já mais estabelecido no país, Paschini co-fundou a Associação Feminina de Skate, a fim de aproximar mais mulheres dessa paixão. Promoveu campeonatos e medidas concretas, como um horário exclusivo feminino na pista de São Bernardo do Campo.

Apesar da ausência de dados recentes, segundo um relatório do instituto Datafolha, o número de praticantes do gênero feminino disparou de 10 para 19% entre 2009 e 2015 no Brasil, totalizando cerca de 1,6 milhão de mulheres.

"Ser alguém"

Ao longo dos anos, o skate também encontrou um objetivo de inclusão, ao dar a crianças e jovens de baixa renda a oportunidade de fugir das drogas e do crime, como é o caso do município de Poá, na Grande São Paulo.

A escola da ONG Social Skate, criada em 2012, conta com 150 aprendizes, entre eles 44 meninas que se permitem sonhar. "Eu treino para conseguir ir numa Olimpíada, (...) pra ver se consigo ser alguém na vida", diz Keila Emilyn Amaro da Silva, 13 anos.

A World Para Athletics (WPA), entidade ligada ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) e responsável pelo atletismo paralímpico no mundo, manifestou-se nesta quinta-feira (9) sobre a prova do arremesso de peso da classe F57 da Paralimpíada de Tóquio (Japão). A princípio, a disputa teve Thiago Paulino como vencedor, mas o resultado foi alterado após a China recorrer ao júri de apelação dos Jogos, que invalidou dois arremessos do brasileiro (que ficou com o bronze) alegando infração. O ouro foi para o chinês Goushan Wu.

No comunicado, a WPA diz que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) “requisitou a exibição do vídeo oficial, que embasou a decisão do júri de apelação” e que “representantes do CPN [sigla para comitê paralímpico nacional] do Brasil foram autorizados a fazê-lo na sala de vídeo, na presença do secretário do júri”. O CPB rebateu em publicação no Twitter, pedindo à entidade que apresentasse, “em nome da transparência”, as imagens que comprovam a infração de Paulino, “que até agora não foi esclarecida”.

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A classe F57 da Paralimpíada reúne atletas com deficiência nos membros inferiores e que competem sentados. Segundo a WPA, o recurso da China se baseou na regra 36.3 da prova, que considera o arremesso falho se o competidor “mover-se da posição sentada do momento em que leva o implemento para a posição inicial da prova até o instante que ele toca o solo”.

Antes de acionar o júri de apelação, os asiáticos reclamaram (sem sucesso) com o árbitro da disputa sobre o segundo e terceiro arremessos de Paulino, ambos acima de 15 metros, que foi a marca alcançada por Wu. Com a invalidação, o brasileiro passou a ter 14,77 metros como melhor resultado, ficando também atrás dos 14,85 metros alcançados pelo compatriota Marco Aurélio Borges, que levou a medalha de prata.

De acordo com a WPA, as imagens analisadas foram as da fornecedora oficial de tecnologia do evento, em uma câmera posicionada em frente ao brasileiro, “permitindo uma visão clara do atleta durante o arremesso e a fase de preparação”. Segundo o comunicado, “nenhum outro vídeo foi apresentado pelo CPN da China”.

A nota ainda informa que o veredicto foi anunciado “às 0h22 do dia 4 de setembro” e que um e-mail foi enviado ao CPB avisando do resultado, já que o Comitê “não tinha representante no Centro de Informação Técnica [TIC, sigla em inglês] quando o presidente do júri explicou a decisão”. A manifestação da WPA encerra informando que os brasileiros apresentaram imagens do arremesso de Paulino feitas por um celular na arquibancada e que as mesmas foram analisadas, mas que o júri entendeu não serem suficientes para mudar a posição.

Paulino expressou indignação com o resultado da chegada à saída do pódio, realizado quase 24 horas após a prova. Ao passar pelo centro do tablado, onde fica o vencedor, o brasileiro apontou para o chão. Durante a cerimônia, sinalizou negativamente várias vezes, inclusive ao receber a medalha de bronze.

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Os Jogos Paralímpicos de Tóquio se encerraram e, com eles, mais um ciclo de grandes exemplos de superação e humanismo se completa. O mundo teve, no evento encerrado há pouco no Estádio Olímpico de Tóquio, mais uma amostra da riqueza que a diversidade proporciona.

Superação que, do ponto de vista brasileiro, foi confirmada nas 72 medalhas conquistadas (22 ouros; 20 pratas; e 30 bronzes), dando ao país a sétima colocação no quadro geral. Três dessas medalhas foram parar no peito do nadador Daniel Dias, a quem coube a honrosa tarefa de carregar a bandeira brasileira durante o evento de encerramento dos jogos.

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Com os três bronzes conquistados, Daniel entra para a história como o maior medalhista paralímpico brasileiro, após 27 pódios. Após empunhar a bandeira, o nadador não pôde se juntar à delegação brasileira que, a exemplo das demais delegações, já se encontrava no estádio. Ele teve de se dirigir aos bastidores para se preparar para a posse no novo comitê paralímpico, do qual é integrante.

O Brasil foi o 117º país a ter sua bandeira desfilada, em uma cerimônia que contou com a participação de 160 países, além das representações dos refugiados e do Comitê Olímpico Russo.

Hospitalidade, aceitação e celebração

“Há oito anos prometemos hospitalidade. Estou confiante de que cada atleta sentiu esse espírito aqui”, discursou a presidenta do Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Seiko Hashimoto ao ressaltar que os paratletas “inspiraram muitos de nós a começar nossas próprias jornadas" em busca de "um futuro mais inclusivo”.

Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o brasileiro Andrews Parsons disse que os jogos não foram apenas históricos. “Atletas fantásticos abriram nossos corações e mentes, e mudaram vidas”, disse ele pouco antes de citar uma “filosofia japonesa” que defende não apenas a aceitação, mas “a celebração de todas as imperfeições que todos temos”.

“Hoje o que fazemos não é uma cerimônia de encerramento, mas a abertura de um futuro olhar para 1,2 bilhão de pessoas com deficiência, que querem ser cidadãos ativos em um mundo inclusivo”, completou ao declarar o encerramento dos jogos.

Em seguida, foi apresentado um vídeo com autoridades internacionais e personalidades selecionadas pelas Nações Unidas, ligadas ao movimento #wethe15, em uma uníssona mensagem em favor da inclusão.

Apresentações

Músicos e dançarinos – com e sem deficiência – proporcionaram sons e imagens contendo elementos de diversidade, em uma celebração ao brilho de cada ser humano. Tudo resultou na construção da “cidade em que as diferenças brilham”, termo referente à capital japonesa.

Em destaque, a torre Sky Tree, onde cada atleta colou um espelho, de forma a compor o cenário que, aos poucos, ia sendo construído. O peso da torre, no entanto, acabou causando um contratempo na hora de erguê-la. Felizmente todos ali estão habituados a superar dificuldades, e o elemento cenográfico foi erguido e colocado no devido lugar após uma segunda tentativa.

Ao longo da apresentação, vários elementos urbanos e da natureza se misturavam, lembrando a associação entre divindades e natureza, característicos da cultura japonesa. Com vestimentas bastante coloridas, os dançarinos faziam referências a trajes tradicionais japoneses e aos chamados cosplayers – pessoas que se fantasiam de personagens fictícios da cultura pop japonesa.

Alguns músicos portadores de deficiência que participaram dos primeiros momentos da cerimônia retornaram mostrando que a música é também espaço para superação. Solos de guitarra à base de legatos (técnica da qual se tira som apenas com a pressão dos dedos da mão esquerda na escala da guitarra) eram tocados por um guitarrista que não tinha um dos braços.

Tecladistas na mesma situação enriqueceram ainda mais a harmonia das notas musicais, que eram complementadas pelas percussões que vinham de bateristas e de cadeiras de rodas adaptadas para servirem de instrumentos musicais.

Paris é logo ali

Vieram então a queima de fogos e o anúncio de Paris como sede dos próximos Jogos Paralímpicos, a serem realizados em 2024. Vídeos de artistas e personalidades parisienses foram apresentados, em sinal de boas vindas àqueles que participarão dos jogos.

Ao final, a pira olímpica foi, aos poucos, se apagando, em meio a uma versão da música What a Wonderfull World, de Louis Armstrong. Apaga-se a chama, mas mantêm-se a eterna mensagem de superação, humanismo e diversidade tão bem proporcionada pelos jogos paralímpicos. Agora é esperar. Paris é logo ali.

 

 

 

A situação da pandemia de coronavírus continua grave no Japão. A Paralimpíada de Tóquio vem sendo afetada desde antes da primeira prova. Até o momento, 275 casos de covid-19 em pessoas ligadas ao evento esportivo já foram detectados, sendo que duas pessoas foram hospitalizadas e uma dessas era atleta.

Por medida de segurança, a organização dos Jogos não revelou o nome do atleta, modalidade ou país de origem. Apenas garantiu que ele não se encontrava em estado grave. Foi o primeiro caso de atleta hospitalizado, contando Olimpíada e Paralimpíada. Da mesma forma, a porta-voz do comitê organizador local, Masanori Takaya, não revelou a função do outro trabalhador dos Jogos que foi para o hospital, embora tenha garantido que também não era um caso grave de covid-19.

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Mais de 4,4 mil competidores foram selecionados para competir nos Jogos Paralímpicos, que acabam neste domingo, dia 5. Preocupados com a emergência sanitária, os organizadores reforçaram ainda mais o controle dos atletas às medidas de prevenção contra a doença.

A principal medida foi que viajantes de outros países que fossem atletas, membros de delegações ou da imprensa só pudessem frequentar locais autorizados com limite de tempo e em transportes cadastrados dos Jogos Paralímpicos. Na Olimpíada, essas restrições eram válidas apenas durante um período de quarentena de 14 dias, logo após a chegada ao país.

Outras medidas foram a ampliação da testagem entre os atletas e exigências maiores de distanciamento social do que os protocolos seguidos na Olimpíada. As competições também ocorreram completamente sem público.

De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o Japão contabiliza, desde o início da pandemia, 1,5 milhão de casos do novo coronavírus e pouco mais de 16 mil mortes. Nos últimos dias, o país asiático registrou mais de 21 mil casos diariamente, enquanto cerca de 50% da população já recebeu as duas doses da vacina. Cidades como Tóquio passaram a Paralimpíada em estado de emergência.

A seleção brasileira masculina de goalball conquistou, nesta sexta-feira (3), medalha de ouro inédita na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Os brasileiros, bicampeões mundiais (2014 e 2018), golearam a China por 7 a 2 no Centro de Convenções Makuhari Messe, na cidade de Chiba. Na coleção de medalhas do Brasil, só faltava o ouro paralímpico. O país foi prata em Londres 2012 e bronze na Rio 2016.

No primeiro tempo, o Brasil conseguiu abrir dois gols de vantagem, o que foi importante para controlar a partida. Além disso, mostrou solidez na defesa. As bolas na rede aconteceram na segunda metade da primeira etapa, com Romário e Parazinho.

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Na segunda etapa, os brasileiros conseguiram fazer o que queriam no início, o terceiro gol do confronto, com Leomon Moreno. Em seguida, a China diminuiu o marcador para 3 a 1, em cobrança de penalidade. Daí para frente os gols continuaram acontecendo, com os chineses marcando mais um e os brasileiros aumentando o marcador em finalizações de Leomon, duas vezes, e de Parazinho, que também fez mais dois. Final de jogo: Brasil 7, China 2.

Campanha

Na fase de grupos, a seleção brasileira obteve três vitórias e uma derrota. Além da goleada sobre a Lituânia na estreia (11 a 2), os brasileiros venceram a Argélia por 10 a 4 e o anfitrião Japão por 8 a 3. Já o revés aconteceu no duelo com os Estados Unidos, medalhista de prata na Rio 2016, por 8 a 6.

Nas quartas de final, os atuais bicampeões mundiais derrotaram a Turquia por 9 a 4, demonstrando força na competição. Já na semifinal os brasileiros encararam a Lituânia mais uma vez, e levaram a melhor: 9 a 5.

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O brasileiro João Victor Teixeira conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco da classe F37 (paralisia cerebral) nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ele alcançou a marca de 51,86m. O ouro ficou com o paquistânes Haider Ali (55,26m) e a prata foi para o ucraniano Mykola Zhabnyak (52,43m).

Foi a primeira medalha de João Victor em Jogos Paralímpicos. Ele vem de um bom ciclo, onde conquistou medalha de ouro no lançamento de disco e bronze no arremesso de peso no Mundial de Dubai em 2019. No mesmo ano, garantiu a prata no lançamento de disco e no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.

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A conquista de João Victor foi a 56ª medalha brasileira em Tóquio. O País ocupa a sexta colocação no quadro de medalhas, com 19 ouros, 14 pratas e 23 bronzes.

João Victor começou no atletismo convencional na infância. Aos 15 anos, precisou fazer uma cirurgia para a retirada de um coágulo. Depois, passou a sofrer convulsões, que resultaram na paralisia cerebral. Ele tem o lado esquerdo do corpo comprometido. Depois de um ano e meio de recuperação, ele voltou para o atletismo, mas agora no paralímpico.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou, na manhã desta quarta-feira (1º), da solenidade de entrega da "Medalha Mérito Desportivo Militar", evento realizado no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), no Rio de Janeiro, e que coroou medalhistas olímpicos deste ano. Após a entrega, o mandatário disse que uma guerra não se ganha com flores e "quem quer a paz" precisa "se preparar para a guerra".

"Com flores não se ganha guerra não, pessoal. Quando se fala em armamento, quem quer a paz, se prepare para a guerra", afirmou. A sequência veio após discurso feito no evento, celebrando a prática esportiva no país. Na mesma ocasião, ao entregar uma medalha especial para o boxeador Hebert Conceição, campeão olímpico Tóquio, ele se despediu dizendo: "enfia a porrada, guerreiro".

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Na cerimônia, Bolsonaro, que mais uma vez não utilizou máscaras contra o coronavírus, desobedecendo o que determinam as autoridades de sanitárias, ele coroou os boxeadores Hebert Conceição (medalha de ouro), Beatriz Ferreira (medalha de prata) e Abner Teixeira (medalha de bronze). Daniel Cargnin, que garantiu o bronze no judô, também marcou presença no evento e foi homenageado. Durante a entrega das medalhas, o presidente conversou rapidamente com cada um dos atletas, que bateram continência após a premiação.

Ao discursar para a plateia, Bolsonaro relembrou dois episódios envolvendo o seu período como atleta das Forças Armadas e disse que os medalhistas deram "orgulho" ao povo brasileiro.

As declarações, feitas em contexto aleatório à coroação, dão gás à tensão já existente sobre o que esperar dos protestos no próximo dia 7. No dia em que o Brasil comemora sua independência, grupos bolsonaristas devem ir às ruas, incentivados pelo próprio presidente da República, para manifestar “patriotismo’, pedir pelo fim do Supremo Tribunal Federal e das eleições via urna eletrônica, dentre outras pautas defendidas por grupos conservadores.

Ainda ontem (31), Bolsonaro usou um evento de inauguração de estação de tratamento de água em Uberlândia, Minas Gerais, para promover as manifestações do dia 7 setembro, dizendo que "nunca uma outra oportunidade será tão importante". O discurso do chefe do Executivo preocupa especialistas pelo teor autoritário e com alusões ao golpe de 1964.

A catarinense Bruna Alexandre conquistou a prata, a primeira medalha do Brasil na disputa individual do tênis de mesa na Paralimpíada de Tóquio (Japão), após ser superada na final pela chinesa naturaliza australiana Qian Yang por 3 sets a 1, na classe  V10 (atletas andantes), na manhã desta segunda-feira (30).  É a segunda medalha da brasileira em Paralimpíadas - na estreia na Rio 2016 Bruna faturou bronze.

No primeiro set, Bruna chegou a abrir cinco pontos de vantagem, chegando a ter um set point a seu favor. A australiana, no entanto, reagiu com boas respostas a saques da brasileira. O primeiro set terminou em 13 a 11 para Yang, após um erro de ataque cometido por Bruna.

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Bruna voltou para o segundo set abrindo quatro pontos de vantagem, chagando a 4 a 0, diante da adversária. A australiana então quebrou dois serviços da brasileira, diminuindo a vantagem, mas não adiantou: a catarinense fechou a parcial por 11 a 6, igualando o placar em 1 a 1.

O terceiro set começou com a brasileira novamente abrindo vantagem: chegou a marcar 4 a 1 mas Qian Yang reagiu e empatou em 4 a 4. O set continuou disputado com empates em 5 e em 6 pontos, mas a partir daí a australiana passou a pontuar direto, até o set em 11 a 7, voltando a liderar o placar em  2 sets a 1.  

Na parcial seguinte, Qian Yang abiru 7 a 3 de vantagem. A brasileira reequilibrou o jogo, aproveitando os erros da adversária, e conseguiu empatar em 7 ia 7. Yang pediu tempo para esfriar o jogo. No retorno, reassumiu o controle da partida, fechando o set em 11 a 9, e garantindo o ouro com vitória por 3 sets a 1.

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Com um lançamento de 45m59, o brasileiro Claudiney Batista dos Santos conquistou mais uma medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão). O favoritismo do atleta no lançamento de disco classe F56 (cadeirantes) se confirmou: ele conseguiu os quatro melhores lançamentos da prova, em seis tentativas. O bicampeão faturou o primeiro ouro na Rio 2016.

Além de conquistar o ouro, Claudiney bateu novamente o recorde paralímpico. Ele detém também o recorde mundial (46m68). Com a medalha obtida nesta madrugada, o atletismo chega a cinco medalhas em Tóquio. O pódio do lançamento de disco teve também o indiano Yogesh Kathuniya, que fez um lançamento de 44m38, medalha de pata, e o cubano Leonardo Aldana, que levou o bronze com um lançamento de 43m36.

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A classe F56 abrange atletas com sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação. O medalhista brasileiro teve sua perna esquerda amputada após um acidente de moto em 2005. Antes do acidente ele praticava halterofilismo. A entrada no atletismo foi em 2006.

Entre suas principais conquistas de Claudiney nos últimos anos estão a a medalha de ouro no Mundial Dubai 2019, e ouro no lançamento de disco e prata no lançamento de peso nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. 

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A natação brasileira chegou, na manhã de hoje (28), à décima medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão), com a conquista do bronze no revezamento 4x100m livre misto S14 (atletas com deficiência intelectual).

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A princípio, a equipe formada por Ana Karolina Soares, Debora Carneiro, Felipe Vila Real e Gabriel Bandeira havia ficado em quarto, com o tempo de 3min51s23.

Após a prova, contudo, a equipe do Comitê Paralímpico Russo, que havia ficado em terceiro, foi eliminada, o que fez com que os brasileiros herdassem o bronze. A organização ainda não divulgou o motivo da punição.

A Grã-Bretanha quebrou o recorde mundial com a marca de 3min40s63 e faturou o ouro. A prata foi para a Austrália (3min46s38).

O Brasil garantiu também um novo recorde mundial dos 100m livre classe S14, com o tempo de 51s11 registrado por Gabriel Bandeira durante a sua vez no revezamento. A marca  anterior era do britânico Reece Dunn (51s52).

Essa foi a terceira medalha de Bandeira em Tóquio, depois do ouro nos 100m borboleta S14 e da prata nos 200m livre S14 (os 100m livre S14 individual não integram o programa das Paralimpíadas). Agora, a natação brasileira soma três ouros, duas pratas e seis bronzes nesta edição das Paralimpíadas.

Outras provas

Mais brasileiros caíram na piscina neste sábado. Phelipe Rodrigues ficou em quarto nos 100m livre classe S10 (atletas com deficiência física), com tempo de 52s04. O ouro foi para o ucraniano Maksym Krypak (50s64), que quebrou o recorde mundial. A marca anterior pertencia há onze anos ao brasileiro André Brasil (50s87).

A prata dos 100m livre S10 foi para o australiano Rowan Crothers (51s37) e o bronze para o italiano Stefano Raimondi (51s45).

Pouco depois, a brasileira Susana Schnarndorf ficou em oitavo nos 150m medley classe SM4 (atleta com deficiências físicas), com o tempo de 3min11s54. A vencedora da prova foi a chinesa Yu Liu (2min41s91), seguida pela também chinesa Yanfei Zhou (2min47s41) e a russa Nataliia Butkova (2min53s25).

O paraibano Petrúcio Ferreira é o bicampeão paralímpico na prova dos 100 metros raso da classe T47 (deficiência nos membros superiores). O primeiro ouro do brasileiro foi conquistado na Rio 2016. Além disso, Petrúcio, de 26 anos, bateu o recorde paralímpico na manhã desta sexta-feira (27), ao completar a prova em 10s53, no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

O pódio teve ainda o carioca Washington Júnior, de 24 anos, que conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 10s68. A prata ficou com o polonês Michal Darua (10s61). O paulista Lucas de Sousa Lima também competiu nos 100m raso da classe T47, terminando em sexto lugar, com o tempo de 11s14.

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Petrúcio coleciona quatro medalhas em paralimpíadas. Além dos dois ouros, o paraibano conquistou duas pratas na Rio 2016: nos 400 metros raso (T47) e no revezamento 4x100m (T42-47).

Outros resultados

O paulista Christian Gabriel da Costa e o fluminense Ricardo Gomes Mendonça disputaram a prova de 100 m raso da classe T37 (atletas com paralisia cerebral andantes). Mendonça foi o brasileiro mais bem colocado, tendo encerrado sua participação em quinto lugar, com o tempo de 11s52. Já Costa terminou na sétima posição, com 11s55.

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