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Atual campeão pernambucano, o Salgueiro desistiu da disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. Preocupado com sua situação financeira, o time já havia pensado em desistir da Copa do Nordeste mas para não sofrer punições, preferiu jogar. O clube enviou comunicado a Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE), que entrou com pedido a CBF para a desistência.

Segundo o presidente de FPF-PE, Evandro Carvalho, o caráter da desistência do Salgueiro é financeiro. Mesmo com a ajuda de custos dado pela CBF, o clube achou melhor optar pela desistência, para não haver endividamentos que prejudiquem o clube.

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“O Salgueiro já havia tentado por desistir da Copa do Nordeste, mas como não haviam entrado com a solicitação na data correta, o convencemos a jogar para evitar punições. Como a série D é um campeonato longo, seis meses, a folha do clube é de R$ 200 mil, sem o apoio do empresariado ou da prefeitura, não acharam outra forma sustentável para disputar”, explicou Evandro Carvalho, ao LeiaJá.

Quem herda a vaga?

Segundo o GE, o Central quer a vaga do Salgueiro para a disputada da quarta divisão do futebol nacional. Mas, segundo Evandro Carvalho, não há confirmação ainda.

“Agora a CBF vai olhar o regulamento direitinho para ver quem vai herdar a vaga”, se resumiu a dizer.

A competição

A série D está prevista para começar no dia 26 de maio na sua fase preliminar, onde classificam quatro clubes para a fase de grupos, que será iniciada no dia 5 de junho. O Salgueiro estaria no grupo 3, com ABC, América-RN, Atlético-CE, Caucaia-CE, Campinense, Treze e Souza-PB.

Depois de pedir para abandonar a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste em 2021 alegando sofrer uma crise financeira, o Salgueiro voltou atrás e decidiu que marcará presença nos torneios. Desde então, uma das formas encontradas pela direção do clube de minimizar os problemas foi ir às redes sociais pedir doações. 

O Carcará, que foi do céu ao inferno em poucos meses, depois de ser coroado como primeiro campeão pernambucano do interior, deixaria de arrecadar cerca de dois milhões de reais ficando fora dos torneios e acabou voltando. O presidente José Guilherme, disse na ocasião, que já havia adiantado as cotas da competição e que usaria para montar a equipe, mas isso não é suficiente para suprir os problemas financeiros da equipe do sertão, 

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E foi contando com ajuda da torcida que o time decidiu  pedir ajuda nas redes, solicitando um Pix. Em contato com a nossa reportagem o presidente do clube disse que a campanha ainda “está fraca”. “Tá fraca, mas tá entrando, começamos essa campanha e estamos correndo atrás dos empresários locais”, afirmou José Guilherme. 

Segundo ele, a adesão também tem sido pouca, mas ele ressalta que tem esperança que quando as competições retornem tudo melhore. Ele inclusive ainda espera que a Prefeitura volte atrás na decisão de não mais patrocinar o time ‘’mesmo que seja com outros valores”.

Em uma decisão surpreendente, o Salgueiro, campeão pernambucano em 2020, protocolou nesta quarta-feira (3), um pedido na Federação Pernambucana de Futebol para que a equipe seja retirada da Copa do Nordeste e Copa do Brasil da temporada 2021. A informação foi veiculada pelo portal NE45

O motivo, segundo o documento assinado pelo presidente José Guilherme e entregue à Federação Pernambucana de Futebol, foi a grave crise financeira e a saída de patrocinadores, a exemplo da Prefeitura de Salgueiro. 

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Porém, com a decisão, o clube abdica de arrecadar cerca de 1 milhão e meio de reais na Copa do Nordeste e, na Copa do Brasil, pelo menos meio milhão, valor mais baixo pago na competição em 2020 apenas na primeira fase. Avançando o valor pode aumentar. 

Quem agradece é o Náutico que na linha sucessória seria beneficiado com as vagas e os valores que podem acabar caindo nos cofres Alvirrubros. A reportagem do LeiaJá tentou contato com o presidente José Guilherme, mas não teve sucesso.

O Salgueiro é o primeiro representante do interior do estado a conquistar o título de campeão pernambucano na história do torneio. A vitória sobre o Santa Cruz nesta quarta-feira (5), nos pênaltis, após um 0 x 0 no tempo normal, valeu a conquista histórica para o Carcará, que já tinha batido na trave por duas vezes: 2015 e 2017. 

Durante a primeira fase, a equipe do Sertão ficou atrás apenas do próprio Santa Cruz, invicto e líder. O Salgueiro fez 12 jogos com seis vitórias, três empates e três derrotas no torneio. Com essa campanha, passou direto para as semifinais e eliminou o Afogados.

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A pós bater o clube coral na final, o Carcará se junta ao seleto grupo que conta com Sport, Náutico, Santa Cruz, América, Torre, Tramways e Flamengo do Recife. Confira a campanha do Salgueiro esse ano:

Primeira Fase

Afogados 2 x 1 Salgueiro

Salgueiro 1 x 1 Central

Salgueiro 2 x 0 Petrolina

Retrô 0 x 1 Salgueiro

Santa Cruz 2 x 1 Salgueiro

Salgueiro 2 x 1 Sport

Salgueiro 2 x 1 Decisão

Vitória 0 x 1 Salgueiro

Salgueiro 1 x 2 Náutico

Semifinal

Salgueiro 3 x 0 Afogados

Final

Salgueiro 1 x 1 Santa Cruz

Santa Cruz 0 (3) x (4) 0 Salgueiro

A passagem de Ezequiel pelo Sport durou pouco menos de um ano, mas em pouco tempo o atacante ganhou o respeito da torcida leonina. Em entrevista para o "Fora de Jogo" do Esporte interativo nesta quarta-feira (15) o jogador falou com carinho do ex-clube. 

Hoje atuando pela equipe do Sanfrecce Hiroshima, no Japão, Ezequiel conquistou um estadual e ajudou na campanha que recolocou o Leão na primeira divisão em 2020. O atleta demonstrou apreço pelo clube. 

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"O Sport foi uma coisa mágica. Primeiro clube que vestir a camisa fora do meu Estado. Cheguei lá como um ninguém, uma aposta qualquer que estava esquecido no Botafogo e clube me abraçou, a torcida me abraçou me apoiaram bastante", afirmou. 

A milhares de quilômetros de distância o 'raio' como era chamado pelos rubro-negros, ainda citou que além do clube, Pernambuco também deixou saudades para ele e sua família. 

"Minha família se apaixonou pela cidade, pela torcida, pelo clube. O próprio presidente na época que a gente foi campeão me chamou para conversar e chamou meus pais. Meu pai nunca esperava receber o carinho do presidente de um clube, foi muito especial vestir a camisa do Sport", concluiu. 

Ezequiel deixou o Sport em agosto de 2019 para vestir  camisa do Cruzeiro. Sem sucesso na equipe mineira o atleta acabou negociando e vive sua primeira aventura fora do Brasil. 

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O caminho para a torcida do Santa Cruz após a conquista do Campeonato Pernambucano teve um único destino: o Arruda. Da Ilha do Retiro, palco pertencente ao rival Sport que mais uma vez serviu para a comemoração coral, os tricolores seguiram para a sede da Cobrinha, a pé, de ônibus, carro ou moto... Independente do meio de locomoção, o destino foi a festa armada com muita música, faixa de campeão, piscina e até taças alusivas à 27ª conquista do Estadual.

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Na noite deste domingo (8), milhares de tricolores compareceram ao Arruda para saudar o time de Milton Mendes. O nome do treinador, inclusive, não parou de ser gritado pelos torcedores, sendo também apontado como o principal personagem que levou o Santa Cruz ao título estadual e à conquista da Copa do Nordeste. E justamente o comandante coral, assim que o ônibus, cercado por apaixonados, chegou ao Arruda, foi o responsável por segurar a taça do Estadual e erguê-la perante à massa.

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Na piscina da sede coral, a torcida deixou a festa ainda mais alegre. Crianças, jovens, idosos, enfim, tricolores de todas as idades mergulharam e comemoraram sem hora para terminar. “O Santa Cruz só me dá alegria. E ainda mais ganhando dentro da casa de festejos, mais uma vez. É para comemorar a noite toda”, gritou o torcedor, identificado com José Tricolor.

O técnico coral, de fato um dos responsáveis pelos títulos conquistados pelo Santa Cruz neste ano, comemorou a conquista, mas fez questão de deixar claro que ele não guarda toda a glória das vitórias tricolores. “Essa taça é resultado de muita entrega e luta. A equipe fez o máximo em todos os jogos que disputamos nesse primeiro semestre e todos assimilaram bem a minha filosofia de trabalho. Agora, a ordem é comemorar com essa torcida envolvente e manter a firmeza no trabalho, para que o Santa Cruz chegue no Campeonato Brasileiro com a tranquilidade necessária. Com esses dois títulos conquistados, estamos em dia com o nosso planejamento para temporada”, declarou ao LeiaJá.

Gestor tricolor, o presidente Alírio Moraes também enalteceu a conquista do Pernambucano e elogiou o grupo do Santa. “Temos uma equipe guerreira e uma torcida maravilhosa. Esse encaixe, geralmente, resulta em título. Sabíamos da qualidade do elenco, mas o time andava meio desmotivado, no começo do ano. Acho que o professor Milton Mendes era o elemento que faltava para que voássemos mais alto nessa temporada. Felizmente, agora, estamos comemorando a conquista de mais um troféu”, declarou o presidente coral, também em entrevista ao LeiaJá.

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Ao levantar a taça de Bicampeão Pernambucano neste domingo (13), o Santa Cruz repetiu um feito que não realizava havia 25 anos: o de conquistar dois campeonatos estaduais seguidos. A última vez que isto tinha acontecido foi justamente na Ilha do Retiro, palco da última decisão, em 1987.

De 87 até 2010, o Tricolor conquistou mais quatro títulos estaduais, porém nenhum em sequência. A diferença daquele bicampeonato para o biênio atual é que os dois títulos foram conquistados no reduto rubro-negro. Uma curiosidade do primeiro campeonato, em 86, é que o então presidente tricolor, Zé Neves, fincou uma bandeira coral no gramado da Ilha, deixando aquela cena na história do futebol pernambucano.

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No bicampeonato de 87, o elenco tricolor contava com Athayde no meio campo. Atualmente, o ex-jogador tricolor é gerente de futebol do clube. Ele lembra muito bem daquele ano e se sente lisonjeado em poder participar, mais uma vez, desta conquista tricolor. “Eu não nego que para mim é um privilégio e uma honra estar no Santa Cruz e ser abençoado desta forma”, disse Athayde.

O gerente de futebol tricolor diz ainda que lembra de tudo o que aconteceu naquela conquista coral, inclusive da escalação utilizada pelo Santa Cruz na decisão contra o Sport. “Eu lembro perfeitamente, porque foi uma equipe que ficou na memória do torcedor tricolor. Além disso, foi o ano que eu cheguei no Recife. O Santa Cruz já havia sido campeão em 86 e buscava este bicampeonato em 87”, afirmou o dirigente coral.

Antes de 2012 e 1987, o Santa Cruz já havia conquistado dois campeonatos seguidos em outras três oportunidades. A primeira foi no tricampeonato de 1931/32/33, depois veio o bicampeonato de 1946/47 e, em seguida, o pentacampeonato de 1969/70/71/72/73.

Santa Cruz campeão em 86: Birigui; Marco Antônio, Lula, Ivan e Lotti; Zé do Carmo, Rommel e Neto; Marlon, Jarbas e Tiziu.

Santa Cruz bicampeonato em 87: Birigui; Orlando, Ragner, Ivan e Lotti; Zé do Carmo, Athayde e Sérgio China; Edson, Dadinho e Gílson Gênio.

 

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