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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na terça-feira, 31, o calendário do futebol em 2024. Das competições divulgadas pela entidade, clubes paraenses disputam as Séries B, C e D do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Campeonato Paraense. O ano começa com o Parazão, a partir de janeiro, e pode ser finalizado até 29 de novembro, a depender da classificação das equipes locais nos torneios nacionais.

A Copa do Brasil será disputada de 21 de fevereiro a 10 de novembro de 2024. Águia de Marabá, Paysandu e Remo vão estrear na competição na primeira fase.

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A Série B, que contará com o retorno do Paysandu, vai de 20 de abril a 26 de novembro de 2024. A Série C, com o Remo, será de 21 de abril a 20 de outubro de 2024. Águia de Marabá e Cametá estão classificados para a Série D, que começa no dia 21 de abril e se estende até 29 de novembro de 2024.

Já o Campeonato Paraense 2024 está previsto para começar no dia 21 de janeiro e seguir até 7 de abril, segundo a CBF, mas as datas podem sofrer alterações por parte da Federação Paraense de Futebol (FPF).

Confira os clubes que vão disputar o Estadual do ano que vem: Águia de Marabá, Bragantino, Caeté, Castanhal, Paysandu, Remo, Santa Rosa, Tapajós, Tuna Luso, Cametá, Canaã e São Francisco-PA.

O comunicado da CBF sobre o calendário 2024 não inclui informações sobre as datas reservadas à disputa da Copa Verde.

Por Eduardo Quemel, com supervisão de Thiago Barros.

O tão esperado clássico RexPa pelo Campeonato Paraense de Futebol Feminino mais uma vez não aconteceu. Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (16), uma hora antes de a bola rolar no Mangueirão, o Remo anunciou a retirada do time da competição. As principais alegações da diretoria azulina foram as possíveis irregularidades nas inscrições de jogadoras do Paysandu, além da não divulgação das súmulas dos jogos que envolveram a equipe bicolor.

A diretoria do Paysandu, no entanto, comemorou a vitória por W.O. As jogadoras bicolores entraram no gramado do Mangueirão às 16 horas, tocaram bola aguardando os 20 minutos regulamentares e festejaram os pontos conquistados com a confirmação da ausência das rivais pela árbitra escalada para a partida. Com o resultado, o Papão chega aos 16 pontos, assumindo a liderança do primeiro turno do Estadual.

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“É lamentável tudo isso que ocorreu hoje. Trabalhamos com seriedade e com respeito com o Campeonato Paraense, defendendo as cores do Paysandu. Este clássico era tão aguardado por todos, mas, infelizmente, o Clube do Remo tomou essa atitude que vai manchar o futebol feminino no Pará”, afirmou a técnica do Paysandu, Aline Costa.

Foi o quarto adiamento do clássico, que deveria acontecer na quarta rodada do Campeonato Paraense. A princípio, a partida seria disputada no dia 29 de maio, no Centro Esportivo da Juventude (Ceju), mas, por questões de segurança, a diretoria do Remo solicitou a mudança de local. Como não houve consenso nos estádios escolhidos para remanejar o jogo (Santa Izabel, Castanhal e Mangueirão), não houve RexPa. Somente na semana passada, a Federação Paraense de Futebol (FFP) divulgou a nova data do clássico: 16 de junho.

A polêmica que envolveu a inscrição das jogadoras do Paysandu no campeonato surgiu na terceira rodada, quando as bicolores iriam enfrentar o Pinheirense. O vice-presidente do clube de Icoaraci, Bruno Oliveira, enviou um ofício à FPF no qual pedia a exclusão do time rival da competição por causa de suposta irregularidade de algumas jogadoras alvicelestes, que estariam inscritas no BID (Boletim Informativo Diário da CBF) ainda pelo Pinheirense, agremiação que defenderam no ano passado e deveriam prestar serviços até agosto de 2016.

No entanto, a solicitação foi recusada pela FPF. Como é considerada uma competição regional amadora, somente os boletins do órgão seriam válidos, e não os da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Campanhas – O Paysandu, até antes do W.O., era vice-líder da Parazão Feminino 2016, com 13 pontos em cinco partidas. A equipe tem o melhor ataque (32 gols), além da defesa menos vazada (cinco gols sofridos). Enquanto o Remo é o penúltimo dos oito times na disputa, com três pontos em quatro partidas, quatro gols feitos e 11 sofridos. A equipe azulina entrou na segunda rodada da competição a partir de parceria selada com o time de futebol da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Confira abaixo a nota oficial do Remo na íntegra:

“A diretoria do Clube do Remo resolveu na manhã desta quinta, 16/06, retirar a equipe do Campeonato Paraense de Futebol Feminino 2016, por não concordar com a forma que o certame vem sendo conduzido pela Federação Paraense de Futebol.

"O Clube não aceita a conivência e passividade da Federação Paraense de Futebol com a flagrante irregularidade envolvendo jogadoras inscritas pelo Paysandu Sport Clube, que estão/estavam legalmente filiadas ao Pinheirense Esporte Clube após o início da disputa do torneio, conforme se verifica no BID acumulado do Clube de Icoaraci.

"O Clube questiona ainda a total ausência de publicidade das súmulas da competição, que não se encontram no site da Federação. Além da clara manobra do Diretor Técnico que, mesmo após autorização do Presidente da FPF, se negou a fornecer as súmulas das partidas do Paysandu Sport Clube, para que se pudesse verificar as irregularidades.

"O projeto do Futebol Feminino não sofrerá soluções de continuidade dentro do Clube e outras competições já estão agendadas.”

Por Mateus Miranda.

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A cada nova temporada o torcedor paraense possui um ritual de conferir as datas dos clássicos entre Remo e Paysandu, seja pelo Parazão, pela Copa Verde ou algum amistoso. Agora, os aficionados por futebol na região têm um novo clássico no calendário: o RexPa de futebol feminino. O confronto será nesta quinta-feira (16), às 15 horas, no Mangueirão, em partida anulada da quarta rodada do Campeonato Paraense.

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Leão e Papão estavam há anos sem utilizar o departamento de futebol feminino. Nesta temporada os dois tiveram a iniciativa de colocar de volta as meninas no gramado. As bicolores saíram na frente e anunciaram o retorno em março, contratando a treinadora Aline Costa, pentacampeã paraense.

A técnica trouxe para a equipe praticamente a base dos elencos que foram campeões com ela na Tuna e Pinheirense, por exemplo. O entrosamento existente entre elas é a chave do Paysandu nesta campanha: são quatro vitórias e um empate em cinco rodadas, 32 gols marcados (o melhor ataque da competição) e apenas cinco sofridos. A equipe é a vice-líder do campeonato com 13 pontos e uma vitória garante a liderança. Além disso, as bicolores já se classificaram às semifinais do primeiro turno.

As azulinas entraram no meio do campeonato. O Remo conseguiu participar do Parazão 2016 a partir de uma parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), que forma a base do Leão na competição. O pouco tempo de treinamento com o técnico Leon Leal na preparação comprometeu o primeiro turno das meninas. Conquistaram somente uma vitória nos quatro jogos que disputaram e perderam os demais – fato que faz as azulinas ocuparem a penúltima colocação (7° lugar) no campeonato. Marcaram quatro gols e sofreram 11.

História – A primeira final da história do Campeonato Paraense de Futebol Feminino, em 1983, envolveu os maiores times do Norte do Brasil. A vitória foi azulina, que superou as bicolores por 1 a 0, gol da atacante Cebolinha. O Remo entrou naquela partida com: Shirley, Maria, Odirene, Mira, Paula (Amélia), Sandra, Ângela, Odília, Bernadete, Cebolinha e Pelezinha.

Ingressos – O torcedor que quiser prestigiar o clássico poderá comprar o ingresso no Mangueirão ao valor de R$ 5.

Polêmica – A princípio, o jogo seria disputado na quarta rodada do Parazão, no dia 29 de maio, no Centro Esportivo da Juventude (Ceju). No entanto, por questões de segurança, a diretoria do Remo entrou com pedido para adiar o clássico. Houve duas tentativas de mudança no local para não haver o cancelamento da partida, em Santa Izabel e Castanhal, não aceitos. Com a mudança de local para o Mangueirão, tornou-se possível a realização do confronto.

Por Mateus Miranda.

Com um gol relâmpago, susto e redenção no segundo tempo, o Paysandu venceu o São Francisco por 2 a 1, neste sábado, no estádio Mangueirão, em Belém, e se sagrou campeão paraense de 2016 de maneira invicta. O título acabou com a série de duas conquistas seguidas do Remo.

A partida reuniu os dois principais times do Campeonato Paraense. O campeão Paysandu, que bateu o arquirrival Remo na final do primeiro turno, ostentou a melhor campanha geral do torneio. Já o São Francisco - que superou o Cametá na decisão do segundo turno - foi derrotado pela primeira vez fora de casa e acabou com o vice.

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A vitória do Paysandu começou com um gol logo no primeiro minuto de jogo no Mangueirão. Após cruzamento pelo lado esquerdo, Lombardi subiu mais alto que a zaga do São Francisco e testou forte para balançar as redes.

Ainda na primeira etapa, o São Francisco buscou o empate. Aos 29 minutos, Andrelino foi lançado na grande área e com um toque de primeira, por cobertura, deixou tudo igual na decisão.

Para evitar a decisão nos pênaltis, o Paysandu contou com a força de sua torcida e partiu para cima na segunda etapa. Aos nove minutos saiu o gol do título. Em cobrança de escanteio, Fabinho Alves aproveitou sobra e garantiu a vitória. Confira no vídeo abaixo, feito pela reportagem do LeiaJá, a festa bicolor após o jogo: 

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ABC MASSACRA AMÉRICA - Após o jogo parelho que terminou empatado por 3 a 3 no último domingo, o ABC não tomou conhecimento do rival América-RN e goleou por 4 a 0, neste sábado, no estádio Frasqueirão, em Natal, garantindo o seu 53.º título do Campeonato Potiguar - após um hiato de cinco anos.

A chuva de gols teve início logo aos cinco minutos do primeiro tempo. Após boa jogada de Jones Carioca, o paraguaio Echeverria encheu o pé para abrir o marcador. Jones ampliou aos 23, ao completar cruzamento de Erivélton.

Antes mesmo do intervalo, aos 34 minutos, o volante Felipe Macena, do América-RN, tocou a mão na bola dentro da área e a arbitragem assinalou o pênalti. Na cobrança, Nando mandou no meio do gol: 3 a 0.

Na segunda etapa, Nando apareceu para fazer mais um e assegurar o título para o ABC. Aos 26 minutos, Jones fez mais um bom cruzamento e o artilheiro não teve dificuldades para marcar seu 15.º gol no Potiguar.

OUTROS ESTADUAIS PELO BRASIL - Ainda neste sábado, o Luziânia bateu o Ceilândia por 1 a 0 - após vencer por 2 a 0 o jogo de ida - no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e conquistou o troféu de campeão brasiliense. Tatuí fez o gol do título, mas o nome do jogo foi o goleiro Edmar Sucuri, com uma bela atuação.

No Campeonato Capixaba, após perder o jogo de ida por 1 a 0, a Desportiva devolveu o placar e venceu o Espírito Santo no estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica (ES), e garantiu o seu 18.º título estadual. Com o empate no placar agregado, a equipe campeã fez valer a melhor campanha na primeira fase e no hexagonal semifinal.

Pelo Sergipano, o Itabaiana abriu o placar, mas não conseguiu segurar o Sergipe, que empatou o jogo por 1 a 1, em Itabaiana (SE), e se sagrou o campeão estadual deste ano. A conquista aconteceu graças ao triunfo por 1 a 0 na partida de ida. Neste sábado, os dois gols saíram no primeiro tempo. Heverton abriu o placar aos 22 minutos e Bruno Iotti empatou aos 40.

Remo e Paragominas se enfrentam neste domingo (13), no estádio Arena Verde, às 16 horas, em um jogo marcado pela necessidade de recuperação das equipes neste Campeonato Paraense. Enquanto o Leão ainda se reorganiza após o embate com o maior rival, o Jacaré tenta iniciar o segundo turno de forma positiva – de 12 pontos disputados até então, o time do sudeste do Estado conquistou somente três.

Apesar de terem vencido o Náutico-RR, pela Copa Verde, os jogadores azulinos levaram uma bronca de Leston Junior porque sofreram um gol nos minutos finais, quando venciam por 3 a 0. Seria a primeira partida do Remo sem sofrer gols na temporada, mas o vacilo na marcação não foi perdoado pelo treinador. Ele lançou um desafio especial para o 13º confronto com o Paragominas: ganhar e evitar que Fernando Henrique tenha que buscar a bola no fundo da rede.  

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“Nossa equipe foi bem forte no primeiro tempo, quando fizemos o placar de 3 a 0. No segundo tempo, com um (jogador) a mais, nós deixamos a equipe adversária jogar e isso não pode acontecer”, admitiu o volante Alisson, após o jogo em Roraima.

Reforço - Para evitar tropeços, Leston Júnior vai escalar força máxima, com o retorno do meia Eduardo Ramos, poupado na Copa Verde. O Paragominas não disputa uma partida oficial desde a eliminação na primeira fase do Parazão.

Com informações de Octávio Almeida.

O bacharel e licenciado em Educação Física Alex Brasil foi anunciado nesta segunda-feira (30) como novo gerente executivo de futebol do Paysandu. Ele substituirá Sérgio Papelim, que alegou problemas particulares para entregar o cargo na Curuzu, após o final do Campeonato Brasileiro da Série B.

Alex Brasil exerceu funções semelhantes no Parma (ITA), Caxias (RS) e Londrina (PR). Em 2013, quando estava no Paraná, trabalhou com o atual treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti. Naquele ano, a equipe terminou a Série B na oitava posição.

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O novo executivo bicolor chega a Belém nesta semana e começará a trabalhar a partir do dia 5 de dezembro, quando Papelim deixará oficialmente o Paysandu, após duas temporadas. Alex Brasil é a aposta da diretoria para o avanço do projeto de profissionalização do futebol do clube, que almeja o acesso à Série A em 2016.

Por Mateus Miranda.

Domingo, 12 de janeiro de 2014. Em campo, o Gavião Kyikatejê estreava na primeira divisão do campeonato paraense. Apesar da derrota por 2x1 para o Paysandu, o clube fez história. Foi a primeira equipe de origem indigena a jogar a primeira divisão de um campeonato estadual. Nas arquibancadas do estádio da Curuzu, em Belém, cerca de 100 índios com penachos e caras pintadas. Orgulho estampado no rosto. Um time que representa uma tribo inteira.

Fundado em 2008, na Tribo Kyikatejê, a cerca de 580 quilômetros de Belém, o Gavião começou como um projeto social para os índios. Através do esporte, queria que a tribo tivesse a mesma oportunidade de participar de iniciativas de inclusão social. Fizeram muito mais que isso.

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A equipe tem quatro jogadores da tribo que dá o seu nome. Um deles, o atacante Aru, marcou o gol na derrota contra o Paysandu, além de ter marcado oito gols na primeira fase da competição. Não dá para se esperar que a equipe vá ser campeã paraense. E nem precisa. Já fez história deixando para trás equipes tradicionais, como São Raimundo e Águia de Marabá. Na estreia, só perdeu para o Papão aos 46 minutos do segundo tempo. Precisa provar mais alguma coisa?

Abaixo, um documentário sobre a equipe, antes de subir para a primeira divisão do paraense:

Destaque do Carcará nas duas últimas temporadas, Clébson Cordeiro acertou com o Remo (PA). O atleta de 27 anos deixará o clube pernambucano, nesta quarta-feira (6), após o jogo contra o Náutico, no Estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro, no sertão de Pernambuco. 

O contrato de Clébson no Salgueiro tem validade até dezembro de 2015 e ele será emprestado ao clube do Pará até junho deste ano. Na bagagem, o ídolo da torcida salgueirense carrega times como Porto (PE), Central (PE), Treze (PB), Metropolitano (SC), Icasa (CE), Cabense (PE), Ferroviário (CE) e Salgueiro (PE).

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