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O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou a possibilidade de promover troca de chefia no Ministério das Relações Exteriores, hoje sob comando de Carlos França. O chefe do Executivo afirmou que não há motivos para trocar nenhum ministro no atual momento.

"Não tem nenhum motivo para trocar nenhum ministro no momento. E se tivesse jamais chegaria ao conhecimento da mídia, exceto no dia da publicação", disse Bolsonaro durante a abertura do Global Agribusiness Forum (GAF) 2022, evento realizado por entidades do agronegócio. Como repercutido na imprensa, a possibilidade de demitir França começou a ser aventada diante da crise provocada pela falta de apoio do Brasil a países árabes.

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Ao longo do discurso, Bolsonaro destacou as realizações do governo na garantia da segurança alimentar e na redução dos preços dos combustíveis. "Mesmo sob pressão eu tenho que decidir. Eu posso errar um dia, mas jamais será por omissão", afirmou.

Em críticas veladas a gestões do PT, o presidente reforçou que acumula uma equipe formada por pessoas gabaritadas, que devem lealdade ao Brasil e não a agremiações político-partidárias.

Bolsonaro voltou a dizer que os danos econômicos e sociais da pandemia são reflexos das políticas de restrições de combate ao vírus. "Nenhum governo enfrentou o que nós enfrentamos", afirmou.

"Não podemos ser politicamente correto o tempo todo. Tenho conselheiros do meu lado, uns eu ouço mais, outros menos. Mas a decisão final é minha", continuou.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Relações com Exteriores, Carlos França, participaram neste domingo (31) de uma reunião com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, à margem da Cúpula do G-20.

O Planalto publicou a informação no Twitter, mas não deu detalhes sobre o tema do encontro.

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Mais cedo, em entrevista à CNN Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que teve um encontro importante com os líderes do G-20 e que se comprometeram com o fortalecimento dos sistemas de saúde de maneira geral, não só na pandemia, mas para enfrentar outras doenças sanitárias.

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Em Nova Iorque para acompanhar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia Geral da ONU, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, perdeu a cabeça com um protesto contra o Governo Federal e fez gestos obscenos aos manifestantes. De dentro de uma van, o cardiologista se mostrou descontrolado e, de forma enérgica, direcionou o dedo do meio aos presentes no ato.

Mesmo com a irregularidade do Brasil no controle a pandemia, sobretudo no eixo de distribuição de imunizantes aos Estados, o gestor da Saúde deixou o país para compor a extensa comitiva de Bolsonaro, que desembarcou nos Estados Unidos (EUA) no domingo (19).

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Após a polêmica de ter comido pizza na rua porque o presidente está proibido de entrar em restaurantes, pois ainda não foi vacinado contra a Covid-19, Queiroga protagonizou a cena desrespeitosa em reação ao grupo que protestava contra o governo brasileiro nos EUA. Ele chegou a se levantar do assento para rebater os militantes.

Seu comportamento, distante da compostura esperada por um ministro de Estado, foi endossado pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França, que estava na van, mas, sem se levantar, posicionou os dedos em forma de 'arminha' - símbolo propagado por Bolsonaro na campanha de 2018 - em resposta ao ato.

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