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Após sete dias de mobilização para tentar resgatar 12 crianças e adolescentes e seu treinador de futebol presos em uma caverna na Tailândia, as equipes de emergência não se entregam e organizaram neste sábado uma simulação de retirada como preparação para a localização das vítimas.

"Trata-se de estabelecer um protocolo sobre o que devemos fazer antes de levá-los ao hospital", explicou o governador de Chiang Rai, Narongsak Osottanakorn.

Após uma semana no escuro da caverna, as vítimas sofreriam de problemas oculares e pulmonares. A retirada deve ser feita com muita precaução.

"É um teste, para que não exista pânico. Se retirarmos os meninos dali, saberemos como enviá-los ao hospital de helicóptero", completou o governador, antes da afirmar que vários hospitais da região participam no exercício, que aconteceu em um dia com tempo mais ameno, após as fortes chuvas dos últimos dias.

Embora os socorristas se recusem a falar de qualquer coisa diferente de um final feliz para as crianças e seu treinador, ainda não conseguiram estabelecer nenhum contato com o grupo que entrou na semana passada na caverna de Tham Luang, perto da fronteira com Mianmar e Laos, após um treinamento.

Na sexta-feira foram lançadas caixas com comida e telefones celulares na caverna a partir de um poço vertical, perto do local onde as equipes de emergência acreditam em que poderia estar o grupo.

A caverna é uma das mais extensas da Tailândia, com uma rede de mais de 10 quilômetros, um local apreciado por espeleólogos.

Centenas de pessoas trabalham na tentativa de resgate, incluindo soldados americanos e mergulhadores britânicos, que tentam avançar em uma água barrenta, sem visibilidade, que limita muito as operações na entrada principal, inundada.

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Chuvas torrenciais impediam nesta quarta-feira (27) o trabalho dos socorristas que tentam localizar um grupo de 12 meninos e seu treinador de futebol desaparecidos desde sábado em uma caverna inundada no norte da Tailândia.

Vários monges budistas compareceram ao local para rezar, enquanto as famílias aguardavam notícias.

"O crescimento do nível da água é um grande obstáculo para a operação de resgate e ocorreram fortes chuvas esta noite", declarou nesta quarta-feira à AFP Khanchit Chomphudaeng, que dirige a equipe de socorristas.

A Marinha tailandesa, muito envolvida nesta operação que mobiliza centenas de pessoas, informou no Facebook que o nível da água subiu 15 centímetros durante a noite e que uma terceira zona desta rede subterrânea complexa de cavernas agora está inundada.

Os 12 meninos com idades entre 11 e 16 anos, todos integrantes de um time de futebol, entraram no sábado, após um treinamento, na caverna de Tham Luang, situada no distrito de Mae Sai, perto da fronteira com Mianmar e Laos, para escapar do tempo ruim.

"A água dentro da caverna está cheia de barro e há pouco oxigênio", declarou o governador da província de Chiang Rai, Narongsak Ossttanakorn.

Na manhã desta quarta-feira, militares instalaram sistemas de bombeamento adicionais para retirar água da caverna, constatou a AFP.

"Cada segundo conta para estes meninos", disse o governador, antes de informar que espera a chegada de mergulhadores estrangeiros como reforço nas tentativas de resgate.

Familiares dos meninos, que estão há dias na entrada da caverna, mantêm a confiança em um final feliz.

"Espero que hoje, com a ajuda de todas as equipes, serão salvos", disse Pean Kamlue, mãe de um jovem de 16 anos preso na caverna.

As autoridades tentavam encontrar entradas alternativas à rede subterrânea através da montanha.

Os primeiros dias de buscas não permitiram encontrar o menor rastro do grupo. As autoridades acreditam que eles podem ter encontrado refúgio em um ponto mais distante da caverna para evitar o aumento do nível da água.

Na entrada da caverna um cartaz alerta os visitantes que não devem entrar no local durante o período de chuvas.

O primeiro alerta veio de uma das mães, quando seu filho não retornou para casa de seu treinamento no sábado à noite. As equipes de emergência encontraram bicicletas, chuteiras e mochilas na entrada da caverna algumas horas depois.

A caverna Tham Luang não é muito frequentada por turistas por ficar em uma área remota, mas atrai os moradores da região, que veneram uma pequena estátua de Buda no local.

Os pais de 12 crianças presas em uma caverna do norte da Tailândia há três dias organizaram nesta terça-feira (26) uma oração no local, enquanto prosseguem as tentativas de resgate.

Alguns pais passaram a noite em barracas diante da caverna de Tham Luang, no distrito de Mae Sai, norte do país, perto da fronteira com Mianmar.

"Vim buscar meu filho", disse uma das mães, sem conter as lágrimas.

As autoridades acreditam que o grupo, meninos com idades entre 11 e 16 anos, integrantes de um time de futebol, e seu treinador entraram no sábado no local, que tem vários quilômetros de comprimento, para escapar do tempo ruim.

Dezenas de pessoas, incluindo mergulhadores, participam nas buscas.

As equipes de emergência encontraram bicicletas, chuteiras e mochilas na entrada de local na segunda-feira. Algumas fontes citaram pegadas em uma parte da caverna.

Policiais e soldados foram mobilizados, assim como um apoio aéreo para tentar encontrar outra entrada da caverna.

Uma das tarefas era drenar a água acumulada. As autoridades esperam ainda a chegada de um robô submarino para ajudar nas buscas.

O ministro do Interior, Anupong Paojinda, afirmou que o governo trabalha contra o tempo para encontrar as crianças.

A meteorologia prevê mais chuvas nesta terça-feira, o que pode prejudicar os esforços de resgate.

A caverna Tham Luang não é muito frequentada por turistas por ficar em uma área remota, mas atrais os moradores da região, que veneram uma pequena estátua de Buda no local.

Pesquisadores da agência japonesa de exploração espacial (Jaxa) descobriram uma imensa cavidade subterrânea de 50 quilômetros de extensão na Lua, que alguns especialistas dizem que pode um dia servir para instalar uma base espacial.

Os dados da sonda de observação lunar japonesa Selene confirmaram a existência desta gruta, de 100 metros de largura e 50 quilômetros de extensão, que pode ter sido um túnel de lava vulcânica há 3,5 bilhões de anos.

"Acreditávamos que houvesse lugares como este (...) mas ainda não havíamos confirmado", declarou Junichi Haruyama, pesquisador da Jaxa, à AFP, nesta quinta-feira.

Localizado sob a área das colinas Marius, este enorme túnel poderia proteger os astronautas de variações de temperatura significativas e da radiação perigosa à qual estão expostos na superfície lunar, explicou Haruyama.

"Ainda não vimos o interior da caverna e esperamos que sua exploração nos dê mais detalhes", acrescentou.

Em junho passado, o Japão anunciou um projeto para enviar um astronauta para a Lua em 2030.

A primeira etapa do projeto consiste em participar de uma missão da Nasa (a agência espacial americana) para construir uma estação espacial em órbita em torno da Lua em 2025.

Já os Estados Unidos querem voltar para a Lua no âmbito de um programa de longo prazo, com o objetivo de enviar astronautas a Marte em 2030. A empreitada contaria com a participação de outras agências espaciais.

O comemoração de 7 de setembro está se aproximando. Para muitos, o feriado será prolongado por cair na quinta-feira.

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Uma equipe tcheco-polonesa de espeleólogos afirmou nesta sexta-feira que descobriu a caverna inundada mais profunda do mundo, a 404 metros de profundidade, no leste da República Tcheca.

A gruta é conhecida como Hranicka Propast, perto da cidade de Hranice, e bate o recorde ostentado até agora pelo italiano Pozzo del Merro, que tem 392 metros de profundidade, explicou à AFP Miroslav Lukas, membro da Sociedade Espeleológica Tcheca.

"Queríamos bater o recorde italiano. Conseguimos, agora temos o número mágico de 404 metros", explicou Lukas, insistindo que a gruta é "definitivamente" ainda mais profunda.

"Não sei se é cinco metros ou uma centena de metros, mas a profundidade aumentará" sem dúvida, afirmou.

Lukas afirmou que as medições haviam sido comprovadas com um robô e graças ao comprimento do cabo conectado à máquina a partir da superfície.

O mergulhador polonês Krzysztof Starnawski desceu em 27 de setembro a uma profundidade de 200 metros dentro da caverna e instalou o robô, que continuou descendo até os 404 metros.

Lukas explicou que o projeto é cofinanciado pela sociedade americana National Geographic, que divulgou a notícia na quinta-feira.

As primeiras explorações em Hranicka Propast remontam a 1963.

Equipes de resgate da polícia peruana resgataram nesta quarta-feira (7) o corpo sem vida de um espeleologista polonês que caiu há uma semana em uma caverna de 80 metros de profundidade na província de Chachapoyas. O cadáver de Piotr Rutkowski será levado para Lima e depois repatriado para a Polônia, afirmou a polícia, que conseguiu chegar ao local da queda após uma busca de dois dias.

O acidente ocorreu uma caverna localizada na cachoeira "Catarata Seca", quando a corda pela qual descia soltou e o jovem polonês caiu num buraco de 80 metros. O resgate mobilizou uma dezena de policiais e um helicóptero do exército.

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Há um ano um outro espeleologista (especialista em cavernas, ndlr), desta vez espanhol, que estava preso numa caverna em Chachapoyas (a 1.200 km de Lima), foi resgatado vivo após 12 dias.

Os espeleologistas são muito atraídos pelas profundidades das cavernas da província de Chachapoyas porque buscam informações sobre a presença da cultura pré-colombiana Chachapoya, cuja origem remonta ao ano 800.

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