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Algumas das principais capitais brasileiras irão receber o curso Sommelier de Cerveja do Science of Beer Institute. Formado por um grupo contendo 15 professores especialistas na bebida elaborada a base de cevada, a capacitação chega a capital pernambucana a partir do dia 1º de abril de 2017, com 80horas/aula. As inscrições podem ser realizadas no site da Science of Beer.

O curso é voltado ao público em geral e ensina o aluno a avaliar os mais variados estilos de cerveja disponíveis no mercado e identificar os atributos sensoriais, podendo atuar em diferentes segmentos - de importadoras e distribuidoras até o atendimento especializado, de acordo com as informações da assessoria.

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Um chef de cozinha estará - em sala de aula - à disposição dos alunos para montar as melhores combinações entre pratos e cervejas. “Nessa aula, procuramos levar ao aluno novas experiências sensoriais, apresentando um cardápio mais elaborado, com ingredientes diferentes do que eles estão acostumados”, explicou para a assessoria de imprensa, Carolina Oda, professora do Science of Beer e sommelière especialista em cerveja.

Serviço

Curso Sommelier de Cerveja

Science of Beer Institute

1º de abril de 2017

 

 

 

 

Resíduos de cerâmica encontrados em um sítio arqueológico revelaram as evidências mais antigas de fabricação de cerveja na China, há cerca de 5.000 anos - aponta a pesquisa publicada nesta segunda-feira (23) no periódico americano Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). A bebida era sofisticada e elaborada à base de várias plantas, entre elas a cevada.

A identificação dos restos de cevada no sítio de Mijiaya, no nordeste da China, "representa a presença mais antiga na China desse cereal proveniente da Europa, o que supõe que seu cultivo no país data de mil anos antes" do que se pensava, afirma o estudo.

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"Isso sugere que a cevada foi usada durante muito tempo para fazer cerveja antes de se converter em um cultivo agrícola", acrescentam os pesquisadores. Fogões encontrados em buracos no sítio arqueológico serviam, provavelmente, para esquentar e triturar os grãos.

Já os resíduos amarelados nas bordas das vasilhas, funis e ânforas sugerem que esses recipientes eram usados para fermentar a cerveja, filtrá-la e conservá-la.

Análises do amido, dos grãos e dos fitólitos - resíduo mineral da decomposição das plantas - encontrados nesses recipientes revelam que se tratava de milhete (ou milho-miúdo), de cevada, de um grão mastigável conhecido como lágrimas de Job e de tubérculos.

Alguns grãos de amido tinham marcas que indicavam o processo de maltar a cevada, essencial para a fabricação de cerveja, segundo os pesquisadores.

"Todos os indícios arqueológicos revelam que os povos da cultura de Yangshao fabricavam uma cerveja à base de misturas, com ferramentas sofisticadas e domínio do controle da temperatura", conclui o estudo.

"Meu palpite é que a cerveja tinha um gosto um pouco azedo e um pouco doce", disse à AFP o principal autor do estudo, Jiajing Wang, da Universidade de Stanford, na Califórnia.

No entanto, é impossível saber exatamente qual era o sabor da cerveja, esclarecem os pesquisadores, já que eles não sabem qual era a proporção dos ingredientes utilizados.

- A cervejaria mais antiga da China -

Para Patrick McGovern, professor da Universidade da Pensilvânia e especialista em história da cerveja e do vinho, esses trabalhos "demonstram que se trata da cervejaria mais antiga encontrada até hoje na China".

"Combinando dados arqueológicos, químicos e botânicos (...) encontraram novas e importantes informações sobre a introdução da cevada na China para produzir uma bebida fermentada", explicou à AFP o cientista, que não participou da pesquisa.

Já foram encontradas evidências de fabricação de cerveja no Irã e no Egito, nesse mesmo período, segundo especialistas.

Essa descoberta preenche uma lacuna entre os indícios das bebidas fermentadas mais antigas de que se tem registro na China, de 9.000 anos atrás, e as mais sofisticadas, que surgiram há 3.600 anos durante a dinastia Shang.

Segundo McGovern, para se ter uma ideia do gosto da bebida de Mijiaya, seria possível analisar várias cervejas da Dogfish Head, em Rehoboth Beach, Delaware, cervejaria que reproduziu, com a ajuda do pesquisador, várias das receitas mais antigas do mundo.

O programa Classificação Livre desta semana passeia pelos diferentes tipos e sabores das cervejas fabricadas artesanalmente. O mercado das cervejas artesanais desperta o paladar até mesmo dos fãs mais exigentes da bebida e a variedade de produtos tem mudado o padrão de consumo e as escolhas dos consumidores.

A cerveja é uma bebida alcóolica carbonatada, produzida através da fermentação de materias com amido, principalmente cereais maltados como a cevada e o trigo. Mas os cervejeiros de plantão não se contentam apenas com a combinação entre milho e água. É aí que entram o talento e a personalidade dos artesãos da cervejaria, criando os mais diversos sabores: mais ou menos encorpada, suave, de trigo, cevada, maracujá e até de chocolate.

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Ainda nesta edição, o público confere dicas para se programar de olho no fim de semana, com as atrações que vão agitar o Recife.

Confira todos os detalhes a seguir. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido semanalmente no Portal LeiaJá.

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