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O chefe de polícia das Filipinas convocou os dependentes químicos a matar os traficantes de drogas e queimar suas casas, em uma nova escalada da guerra brutal contra as drogas iniciada pelo presidente Rodrigo Duterte, que já custou 2.000 vidas.

"Por que não visitam, despejam gasolina em suas casas e colocam fogo para mostrar sua raiva?", declarou Ronald dela Rosa em um discurso transmitido pela televisão nesta sexta-feira. "Eles estão desfrutando de seu dinheiro, o dinheiro que destrói seus cérebros. Vocês sabem quem são os senhores da droga. Vocês querem matá-los? Vão em frente. Matem-os porque vocês são as vítimas".

Dela Rosa falou desta forma na quinta-feira a várias centenas de viciados na região central das Filipinas. Os comentários de Dela Rosa, que nesta sexta-feira se desculpou ante a enxurrada de críticas, são um passo a mais nas orientações impostas por Duterte, que despertaram a preocupação das Nações Unidas e de organizações de direitos Humanos.

O novo presidente das Filipinas, chegou ao poder em maio, prometeu matar dezenas de milhares de criminosos com o objectivo de eliminar as drogas ilegais no país em seis meses.

O diretor da Polícia Nacional da Colômbia, general Rodolfo Palomino, deixou o cargo nesta quarta-feira (17), depois de ter sido iniciada, na véspera, uma investigação disciplinar por seu suposto envolvimento em uma rede de prostituição masculina vinculada à instituição.

"Frente aos fatos conhecidos (...) tomei a decisão, junto ao corpo de generais e diante do país, de pedir ao senhor presidente que me afaste do cargo como diretor-geral da Polícia Nacional", afirmou Palomino, acompanhado por sua esposa e filhos e por altas patentes oficiais.

Palomino, de 58 anos e à frente da Polícia Nacional desde 2013, alega ser inocente das acusações que serão alvo de investigação da Procuradoria Geral da Nação. Palomino é acusado pela "criação e colocação em funcionamento de uma rede de prostituição masculina que a imprensa denomina como 'A Sociedade do Anel'.

Os fatos teriam ocorrido entre 2004 e 2008 e teriam tido a cumplicidade de oficiais da Polícia Nacional, entre eles Palomino, que poderá ser julgado por proxenetismo, indução à prostituição e tráfico de pessoas.

O chefe de polícia da cidade de Ferguson, Thomas Jackson, apresentou sua renúncia depois de um duro informe do Departamento de Justiça, elaborado na sequência da morte de um jovem negro Michael Brown por um policial branco.

Um funcionário municipal com conhecimento da situação disse que Jackson enviou na quarta-feira (11) a sua carta de renúncia. O funcionário não estava autorizado a falar sobre o assunto e pediu para manter o anonimato. A data definitiva da renúncia ainda não está definida.

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Jackson já havia resistido a pedidos prévios para que renunciasse após o incidente que matou Michael Brown, em agosto do ano passado, e a série de protestos violentos que se espalhou pelo estado do Missouri.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos emitiu na semana passada um informe no qual dizia não prestar queixa contra o oficial Darren Wilson, responsável pela morte de Brown, mas notou a existência de discriminação racial generalizada no departamento de polícia local. Fonte: Associated Press.

O chefe de polícia de Cabul pediu demissão neste domingo, após a mais recente sequência de ataques de insurgentes. O porta-voz da Polícia, Hashmat Stanikzai, informou que o general Mohammed Zahir tinha apresentado ao Ministério do Interior a sua renúncia, mas não forneceu outros detalhes.

Antes da renúncia, Zahir informou a repórteres a respeito do último ataque suicida taleban, ocorrido no sábado, no qual um líder sul-africano de um grupo de ajuda estrangeiro, seu filho, sua filha e um trabalhador afegão foram mortos. Ele não deu outras informações sobre as vítimas e não revelou o nome do grupo.

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Um grupo com sede na Califórnia (EUA) chamado Parceria em Academia e Desenvolvimento (PAD) mais tarde postou um aviso em seu site informando que vários de seus funcionários morreram durante um ataque no sábado, em Cabul. Em nota de pesar, a instituição afirmou que estava cuidando dos funcionários e suas famílias.

No sábado, três militantes do Taleban invadiram o escritório do grupo de ajuda. Um deles, vestido de um colete suicida, detonou os explosivos provocando a morte das vítimas. Os outros dois militantes foram mortos mais tarde, durante um tiroteio com a polícia, disseram as autoridades. Segundo Zahir, pelo menos um dos agressores usava um uniforme policial.

Cabul registrou oito ataques suicidas nos últimos 16 dias, num dos períodos mais violentos na capital afegã nos últimos anos. Nos últimos dias, quatro estrangeiros, incluindo um funcionário da embaixada britânica, foram mortos e dezenas de civis afegãos foram mortos ou feridos.

Os ataques têm levantado preocupações sobre a capacidade das forças de segurança afegãs de proteger o país depois que os Estados Unidos e a OTAN concluírem oficialmente sua missão, em 31 de dezembro. As ações também mostram a insurgência taleban revigorada, aproveitando-se da situação.

Fonte: Associated Press

O chefe de polícia da Noruega, Oystein Maeland, renunciou ao cargo nesta sexta-feira, em meio as críticas contra a ação da polícia no massacre que deixou 77 pessoas mortas no ano passado. Em comunicado, Maeland afirmou que pediu demissão por sentir que não conta mais com o apoio do governo.

O anúncio ocorre quatro dias após o relatório final sobre a chacina cometida por Anders Behring Breivik. O documento afirma que a polícia poderia ter impedido os ataques.

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Breivik aguarda a sentença de seu julgamento, que deve sair em 24 de agosto. As informações são da Associated Press.

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