O 1º Festival CineÓrfão de Cinema Sem Pais que acontece no Recife, no dia 23 de outubro, no Cine Rosa e Silva, traz filmes que não foram aceitos no circuito padrão de festivais.
O evento conta com mais de 400 filmes inscritos no total, com duas exibições competitivas: “Mostra de Cinema Sem Pais” para os que não foram aceitos em outros festivais e a “Mostra de Cinema Livre” para películas de qualquer categoria.
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Serviço
1º Festival CineÓrfão de Cinema Sem Pais
Quando: 23 de Outubro às 20h30
Local: Moviemax Rosa e Silva (Av. Cons. Rosa e Silva, 1460‐ Aflitos, Recife ‐ PE)
Entrada colaborativa: Doação de alimentos não perecíveis, roupas oubrinquedos
O Grande Hotel Budapeste fez sua estreia no Brasil na 18ª edição do Cine PE deste ano em abril. Agora é a vez dos cinemas multiplex receberem a película a partir desta quinta (3). O filme conta a história de um lendário concierge em um famoso hotel da Europa e sua amizade com um jovem empregado, que se torna seu protegido. A trama envolve o roubo e a recuperação de uma pintura renascentista, além da batalha por uma fortuna de família e as vagarosas e súbitas mudanças que atingiram a Europa durante a primeira metade do século 20, durante as duas grandes guerras.
Dirigido pelo cineasta americano Wes Anderson (Os Excêntricos Tennenbaums, 2001 e Moonrise Kingdom, 2012), O Grande Hotel Budapeste gira em torno de um velho escritor (Tom Wilkinson) que decide contar a história do tempo que passou no hotel, oportunidade em que conheceu o proprietário do lugar (F. Murray Abraham). No jantar, ele contou ao escritor como se tornou dono do local que, mesmo em declínio, transbordava em história.
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A trama é centrada na amizade entre M. Gustave (Ralph Fiennes), concierge do hotel, e Zero (Tony Revolori), o jovem mensageiro do lugar. Tudo se intensifica quando Gustave recebe um quadro de herança de uma senhora rica recém-falecida, incomodando os familiares da vítima, que fazem de tudo para acusar o concierge do assassinato. Preso inocentemente, M. Gustave, com a ajuda de Zero e de sua namorada Agatha (Saoirse Ronan), tenta provar sua inocência.
Nesse aspecto, o filme consegue dá profundidade moral ao roteiro, mostrando até que ponto o ser humano chega quando o dinheiro está em jogo. Os crimes hediondos e o desenrolar da história são passados ao público com humor que deriva para ironia e para sátira.
Como em Moonrise Kingdom, todas as sequências fluem. São longas e difíceis cenas de fuga e perseguição. A imaginação de Wes Anderson dá vida a um design de produção impecável, com destaque aos seus típicos travellings de câmera com paredes, figurinos e objetos na decoração que, apesar de remeterem ao início do século 20, parecem existir apenas dentro do filme, como numa fábula.
Não é à toa que o narrador que inicia a produção está enquadrado numa janela scope e a história do passado é sempre mostrada em uma janela quadrada no formato 4:3. O filme ainda é dividido em capítulos, como em um livro, cujas capas apresentam estilo próprio. Mais um recurso utilizado para remeter à literatura.
O roteiro lúdico pintado em cores pastéis traz vilões caricatos, que na maior parte das cenas são engraçados. O Grande Hotel Budapeste é uma obra belíssima, inspirada em textos de Stefan Zweig, poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis/RJ na década de 1940. A trilha sonora de Alexandre Desplat conduz a história com delicadeza e confere humor às cenas.
Serviço
Recife DeLux 3 (R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)
Sextas, sábados e domingos l 22h
RioMar 11 (3D) (Av. República do Líbano, 251 – Pina)
Quarta l 20h40
Rosa e Silva 1 (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1460 – Aflitos)
O Cine Rosa e Silva sedia o 12º MADE UNINASSAU. O evento será realizado nos dias 30 e 31 de maio e tem como proposta expor os trabalhos dos estudantes do sétimo período do curso de publicidade. A temática, deste ano, versa sobre Economia Criativa e os trabalhos criados foram elaborados durante a disciplina Agência Laboratório.
No primeiro dia, da programação, os presentes poderão conferir a apresentação de Alfredo Galamba (diretor de conteúdo e relacionamento institucional), Léo Falcão (cineasta e professor), Ugo Portela (analista de inovação do núcleo de gestão do Porto Digital e sócio-diretor da Inside Altside Mídia Social). Já no segundo dia haverá um bate papo de Mariana Longman e Camila Bandeira da Proa Marketing Cultural, e Roberto Guerra (Professor assistente do departamento de ciências administrativas da Universidade de Pernambuco).
O encontro é gratuito e todos poderão receber um certificado de 5h de atividade complementar. Para participar, os interessados devem entrar em contato com a comissão realizadora do MADE, através do número: 81 8536.6912
12° MADE UNINASSAU
Cine Rosa e Silva (Av. Cons. Rosa e Silva, 1460 - Aflitos, Recife)
Nesta terça-feira (27), o Cine Rosa e Silva recebe o debate do Painel Universitário de Jornalismo (PUJOR), que traz como tema a Comunicação e a Felicidade. O evento, que é promovido pelos alunos do 5º período de Comunicação Social da Uninassau, tem como proposta unir arte e cultura ao jornalismo. A ideia é discutir sobre os diversos tipos de informações que são veiculadas na mídia que provocam o sentimento de felicidade. O debate é gratuito e valerá 5h/aulas.
Para comandar o encontro, o público poderá conferir a participação do repórter Ronan Tardin, da TV Globo Nordeste; o editor Humberto Santos, do Aqui PE e Diario de Pernambuco; e o radialista e apresentador Ed Villanova, da Rede Brasil. Durante o debate, o jornalista e professor universitário, Gabriel Marquim palestrará sobre o tema: “Felicidade associada à realidade socioeconômica e política no Brasil”.
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PUJOR – Painel Universitário de Jornalismo – Comunicação e a Felicidade
Cine Rosa e Silva (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 1460 – Aflitos)
O diretor americano David Kyle apresentou no Recife, nesta quarta-feira (13), seu documentário Blood Money, que trata do mercado do aborto nos Estados Unidos e terá lançamento nacional no dia 15 de novembro. No Recife, o filme será exibido no Cine Rosa e Silva, no bairro dos Aflitos. Os horários, locais de exibição no país e outras informações estão disponíveis no site do Blood Money.
O documentário está disponível para download no Amazon e pode ser comprado através do site. Ao todo, 10 salas de cinema vão exibir o filme no Brasil. Duas no Rio de Janeiro e uma em São Paulo, Recife, Belém, Salvador, Brasília, Goiana, Curitiba e Fortaleza. Segundo David Kyle, as eleições presidenciais americanas de 2004 influenciaram a sua decisão de fazer este trabalho. “Naquele período nos EUA eu vi muito debate sobre o assunto, mas com pouca profundidade. Isso me incomodou bastante”, disse David.
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O documentário de Kyle discute o funcionamento da indústria do aborto nos Estados Unidos, bem como suas consequências. Nele são abordados pontos como as estruturas médicas e a disputa por clientela, os métodos aplicados pelas clínicas e o destino do lixo hospitalar.
Questionado pelo LeiaJá sobre o que ele espera do debate no Brasil, país cujo tema é bastante delicado e que pautou as eleições presidenciais de 2010, David afirma que a intenção não foi fazer um filme religioso. “Mas apesar de não ser a nossa intenção, o movimento religioso participa ativamente deste debate. No fim das contas, o que eu tenho visto é uma procura grande por parte das pessoas não pelo lado político, mas pela causa que é a de salvar vidas”, comenta o diretor.
Para Luís Eduardo Girão, diretor da Estação Luz Filmes, que adquiriu os direitos de distribuição no Brasil, essa será uma boa oportunidade para a sociedade brasileira discutir o assunto. “Essa é a primeira vez que o tema será debatido nos cinemas do país, graças ao Blood Money. Falta muita informação pras pessoas e cada vez que se fala no assunto há a chance de se salvar uma vida”, opina Girão.