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A inteligência artificial (IA) deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade em um mundo cada vez mais digital e orientado por dados. Empresas e profissionais que não adotarem a IA nos próximos anos terão impactos significativos em sua competitividade e, muito provavelmente, ficarão ultrapassados. Já pode-se dizer que tal tecnologia é essencial para manter-se relevante e eficiente no mercado, mas o que pouco se fala é do quanto o ambiente em nuvem (cloud) será importante para esse advento tão disruptivo. 

A IA veio revolucionar a forma como as empresas operam e deve ser usada para melhorar a eficiência, aumentar a produtividade, aprimorar a experiência do cliente e desenvolver novos produtos e serviços. São inúmeros exemplos de aplicação dessa tecnologia capaz de automatizar tarefas repetitivas e demoradas, liberando os profissionais para atividades mais criativas e estratégicas e aumentando a eficiência de suas rotinas. Será um momento em que os seres humanos poderão ser mais humanos, investindo mais tempo nas habilidades humanas e comportamentais.

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Além disso, a IA pode ser usada para melhorar os resultados e eficiência das empresas, fornecendo aos gestores responsáveis insights baseados em dados, em informações concretas, e até ajudando a desenvolver novos produtos e serviços para atender às necessidades dos clientes. Quando combina a inteligência artificial com a computação na nuvem, passa a usufruir de um instrumento sem parâmetros comparativos, pois o ambiente de cloud computing é elemento-chave para a implementação de projetos de IA. Certamente, esta é uma das tendências mais importantes da tecnologia. 

Segundo o instituto de pesquisa Gartner, até 2024, 60% das empresas brasileiras utilizarão IA na nuvem. Muitos serviços atrelados à inteligência artificial já estão disponíveis diretamente nas plataformas de nuvem, facilitando a adoção e a execução dos projetos. A nuvem e a IA podem ser usadas para melhorar a eficiência, a produtividade e a segurança de uma ampla gama de aplicações, isto porque a nuvem permite armazenar e processar grandes volumes de dados – essencial para a aprendizagem de máquina (machine learning). Mais do que isso, a nuvem oferece alta capacidade de processamento e flexibilidade, possibilitando treinar modelos de IA complexos para identificar padrões e tendências. 

Na robótica, por exemplo, a cloud pode ser usada para controlar e monitorar robôs à distância ao mesmo tempo em que a IA permite a tomada de decisões. Já na cibersegurança, a nuvem propicia o armazenamento e o processamento de dados de forma segura ao passo que a IA identifica e impede ataques cibernéticos em tempo real. Bancos já estão usando cloud e IA para melhorar o atendimento ao cliente, detectar fraudes e gerenciar riscos; empresas de saúde estão utilizando a combinação para desenvolver novos tratamentos, melhorar a precisão dos diagnósticos e fornecer atendimento mais personalizado aos pacientes.

De acordo com o 8º Relatório Anual do Estado da Produção Inteligente: Edição Especial para o setor automotivo produzido pela Rockwell Automation, 31% dos fabricantes automotivos pretendem investir ou já investiram em tecnologias de IA e aprendizado de máquina. Ou seja, a nuvem fornece a infraestrutura e os recursos necessários para hospedar e executar modelos, enquanto a IA fornece a inteligência para analisar e processar os dados. A

lém de possibilitar a criação de conteúdos impressionantes por meio da IA generativa e permitir a personalização da experiência do cliente com sistemas de recomendação, esse avanço tecnológico confere mais assertividade e velocidade às análises de dados, otimizando processos e aprimorando o atendimento ao cliente. A inteligência artificial está abrindo caminhos para novos modelos de negócios e tornando as empresas mais ágeis e eficientes.

Em resumo, a IA é uma força transformadora que redefine a maneira como os negócios operam e interagem com seus consumidores. Na empresa BRLink, por exemplo, um dos grandes diferenciais é o suporte das empresas que querem utilizar a inteligência artificial de modo personalizado e seguro para impulsionar seus resultados e de seus parceiros, obtendo insights baseados em dados, melhorando a lucratividade e aprimorando a experiência do cliente. À medida que a tecnologia continua a evoluir, ainda podemos esperar ver a nuvem e a IA serem usadas para resolver alguns dos desafios mais importantes do mundo moderno.

 

O grupo americano Hewlett Packard, anunciou, em um comunicado, que trabalhará com a taiwanesa Foxconn (grupo Hon Hai) para fabricar servidores otimizados para o mercado da computação em nuvem. Atualmente a Foxconn é a maior fabricante de produtos eletrônicos, conhecido por sua produção de iPhones e tablets iPad para a Apple.

Em contrapartida, os servidores corporativos passaram a representar uma grande parte da atividade da HP, que deve enfrentar a concorrência mais forte da Lenovo. A empresa chinesa ultrapassou a HP como primeira fabricante de PCs e anunciou recentemente a aquisição da IBM. Todos os servidores fabricados conjuntamente pelas duas companhias serão destinados a grandes provedores de serviços on-line.

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A Microsoft anunciou nesta sexta-feira (4), durante a conferência para desenvolvedores Build, uma nova experiência de computação em nuvem. O novo ambiente reúne tecnologias de plataformas integradas, serviços e recursos, permitindo que desenvolvedores e empresas consigam inovar, na mesma velocidade de startups, por meio do novo portal chamado de Microsoft Azure Preview.

Outra novidade apontada por eles são as mudanças no Visual Studio Online e no .NET, o que dará aos desenvolvedores acesso à plataforma ideal para desenvolvimento na nuvem. Estes novos anúncios da empresa fazem parte da visão da Microsoft de eliminar as barreiras de desenvolvimento em clouds e de gestão operacional para clientes.

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“Desenvolver em um cenário em que a mobilidade e a nuvem estão em primeiro lugar e é uma tarefa complicada. A Microsoft está trabalhando para simplificar este universo sem que seja necessário sacrificar velocidade, escolha, custo e qualidade”, disse o vice-presidente executivo da Microsoft, Scott Guthrie. “Imagine um mundo em que infraestrutura e serviços em plataforma se misturam em uma experiência integrada, para que os desenvolvedores e profissionais de TI não precisem mais trabalhar em ambientes diferentes na nuvem. A Microsoft vem inovando rapidamente para resolver este problema, e hoje demos um grande passo em direção a essa visão", completa.                                     

A empresa elencou alguns dos principais componentes deste recurso:

Gerenciamento simplificado de recursos: em vez de gerir maneiras autônomas como o Microsoft Azure Web Sites, projetos do Visual Studio ou bancos de dados, os clientes podem, agora, criar, gerenciar e analisar todo o seu aplicativo como um único grupo de recursos em uma experiência unificada e personalizada, reduzindo a complexidade e possibilitando ganhos de escala. 

Cobrança integrada: Uma nova experiência integrada de faturamento permite que desenvolvedores e profissionais de TI assumam o controle dos seus custos e otimizem recursos para o que o negócio seja o mais vantajoso possível.

Galeria: Uma rica galeria de aplicativos e serviços da Microsoft e da comunidade open source. Este mercado integrado de serviços gratuitos e pagos permite aos clientes induzir o ecossistema a ser mais ágil e produtivo.

 

 

 

 

 

 

 

Um novo projeto está em fase de financiamento coletivo no site Kickstarter: um fone de ouvido sem um player. O intuito do Streamz headphone é ser o primeiro "smart headphone" do mundo. Entre as configurações, está o sistema operacional Android, boa bateria, Wi-Fi e as opções de 4GB, 20GB ou 32 GB de memória.

O fone de ouvido permitirá que o usuário salve músicas em qualidade de CD, podendo também baixar o Google Drive, comprar canções de uma loja virtual própria e fazer streaming do Spofity ou Pandora via Bluetooth. A navegabilidade dele é bem simpes, basta clicar nos botões nas partes externas do fone, ou até mesmo usar um app para smartphone. 

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O gadget está no site de financiamento coletivo e buca arrcadar US$ 50 mil para iniciar a produção dos fones. O modelo já está pronto, a campanha tem como objetivo arrecadar mais fundos e fazer com que ele fique ainda melhor. A campanha finaliza no dia 1° de maio e quem der US$ 299 ou mais, já garantem o Streamz. 

 

A Amazon lançou, nesta terça-feira (11), seu serviço Cloud Drive no Brasil. Com ele, é possível armazenar fotos, vídeos, documentos e outros arquivos na nuvem. O serviço não tem nada de diferente do Dropbox, Google Drive e Microsoft OneDrive. Logo após efetivar a inscrição, o usuário recebe 5 gigabytes de espaço gratuito. Caso queira aumentar a capacidade, basta pagar 10 dólares anuais por 20 gigabytes. Se o usuário ainda achar pouco, há a possibilidade de conseguir espaço de 1 terabyte de espaço, ao preço de 500 dólares. 

O Cloud da Amazon sincroniza com diversos aplicativos e ainda é possível ter acesso aos arquivos pelo browser. Os apps para dispositivos móveis do Cloud Drive (Android e iOS), têm recurso de transferência automática de fotos. Assim que se ativa este recurso, as fotos tiradas pelo smartphone são automaticamente copiadas para a nuvem.  Essa função é bem interessante caso o smartphone seja roubado. 

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Finalmenteo o serviço de vídeos da nuvem RealPlayer Cloud está disponível para usuários de todo o mundo. Compatível com várias plataformas, ele está acessível em três idiomas além do inglês (português não está entre eles).  

O RealCloud funciona em iPhone, iPad, Kingle Fire, Roku, ChromeCast, Android e Windows 8. Essa nuvem é a alegria dos usuários que curtem vídeos, visto que eles não precisam mais carregar cabos USB e HDMI e converter os vídeos para poder assistí-los, pois a ferramenta permite a reprodução via streaming. Assim que é feita a conta, o recurso já oferece 2 GB grátis para todos os usuários e também disponibiliza espaço adicional por planos a partir de US$ 4,99 mensais (aproximadamente R$ 12).

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O mega serviço de armazenamento em nuvem Kim Dotcom chegou ao iOS. O app permite aos usuários gerenciar o conteúdo armazenado em sua nuvem, possibilita visualizar ou transmitir arquivos de mídia compatíveis,  permitindo enviar links de arquivos e pastas diretamente dentro do aplicativo.

Na assinatura o usuário recebe 500 GB de armazenamento e 1000 GB de expansão de banda a cada mês. A empresa diz que uma versão para iPad está prevista para um futuro próximo, e ele também está trabalhando para entregar o backup automático de fotos / sincronização feito o Dropbox.

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Computação, Tecnologia da Informação (TI) e, claro, nuvens. Esta foi a tônica das discussões levantadas durante o AWS Brasil Roadshows 2013, evento que reuniu cerca de 180 executivos e técnicos da área de TI no auditório do Porto Digital, no Recife durante esta quinta-feira (24). A iniciativa é uma das maneiras de divulgar o serviço de cloud computing da empresa americana, o Amazon Web Services (AWS).

Segundo o técnico evangelista da divisão de computação em nuvem da Amazon, José Papo, esta é uma ferramenta que impacta em termos de custo e ajuda na inovação das empresas. "O modelo de nuvem trouxe uma explosão de tecnologia e isso permite que as empresas comecem com um baixo investimento. Além disso, possibilita que os empreendimentos criem novos serviços de formas mais rápidas", explica.

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Empresas como Tumblr, Waze, Netflix e Pinterest são exemplos de empreendimentos que possuem sua arquitetura baseada em nuvem. "A nuvem começou com as startups, mas hoje alcança até mesmo empresas grandes como a Samsung, por exemplo", complementa Papo.

E foi essa facilidade que chamou atenção da statup baby.com.br. De acordo com o CTO do empreendimento, Otávio Ferreira, o principal desafio da empresa foi a construção da plataforma de e-commerce. "Graças ao AWS chegamos à primeira versão do nosso site em três meses. Além disso, tivemos uma economia significativa sob demanda, o que traz um diferencial no mercado brasileiro", explica o CTO.

Entenda a aplicação - Norteada pela frase "Pague somente o que usar", o pacote de computação da empresa norte americana, o Amazon Web Services (AWS), se propõe a levar aos seus usuários uma infraestrutura de baixo custo que já suporta milhares de empresas em 190 países, como Estados Unidos, Singapura e Japão.

A ferramenta se sustenta por três pilares. O primeiro é a redução do custo total de operação para os empreendedores, já que os usuários possuem acesso a cálculos, armazenamento e banco de dados. O segundo é a flexibilidade em Tecnologia da Informação (TI) para suportar os negócios. Por fim, como último pilar, está a inovação na maneira de lidar com seus clientes.

A proposta do serviço é não necessitar de contratos a longo prazo ou compromissos prévios, agilizando o início da utilização da ferramenta. Inclusive, os novos clientes começam com um pacote gratuito de uso, como uma espécie de beta, durável por até um ano.

Além de oferecer diversos sistemas operacionais, no AWS usuário pode escolher a plataforma ou modelo de adaptação que melhor se adéqua a um negocio específico.

Quanto à segurança, a Amazon garante que sua tecnologia é reconhecida por certificações e auditorias, já que possui servidores e data centers com múltiplas camadas de segurança física e operacional, tudo operando pela proteção dos dados armazenados.

A computação na nuvem é um paradigma ainda em evolução. Apesar de a maioria aceitar a definição de cloud proposta pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (o americano NIST, pelas suas siglas em inglês), ainda há muitos aspectos por definir e padronizar.

Não parece que a nuvem seja apenas uma moda passageira. Portanto, é necessário acelerar  a definição clara do que seja ou não cloud e quais são os pilares comuns sobre os quais este paradigma deve-se estabelecer. Não é um trabalho fácil porque hoje em dia já existe “quase tudo as a service” e estabelecer a barreira entre o que entra e não entra na definição de cloud não é trivial.

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Por outro lado, não é simples separar o termo cloud computing das tecnologias que atualmente a suportam, como a virtualização. No entanto, face a definir um paradigma de computação, deveriamos fugir de menções a tecnologias específicas. É muito provável que nos próximos anos as tecnologias evoluirão e os serviços continuarão a ser cloud.

Estandardização da nuvem

No caso de cloud computing, a indústria vai claramente à frente do mundo da normatização. Na atualidade, existem múltiplas iniciativas tanto de consórcios privados como de organismos internacionais tratando de padronizar conceitos que já utilizam habitualmente desde há vários anos. Diferentes comitês de ISO/IEC, bem como outras entidades e organismos, trabalham hoje na definição de conceitos, na arquitetura dos serviços, na inter-operabilidade e portabilidade entre diferentes serviços cloud, etc.

Também já se trabalha na aplicação de diferentes disciplinas da cloud computing: aplicação da gestão da segurança, aplicação de Governança de TI e, como não, a aplicação da gestão de serviços de cloud computing, através da ISO 20000-7.

A ISO 20000 é um padrão internacional de gestão de serviços. Define as características que o sistema de gestão de um fornecedor de serviços deve cumprir para assegurar a prestação de serviços de TI de qualidade e os 13 processos que este sistema de gestão deve abranger. Para conseguir a conformidade com o padrão é necessário implementar a totalidade dos processos que define.

Como é habitual nos padrões, a ISO 20000 está formada por uma série de documentos. A ISO 20000-1 é a que define os requisitos e é o único documento certificável. Aplica-se a todo o tipo de fornecedores de serviços de TI, independentemente da sua natureza e tamanho e, portanto, aplica-se também a fornecedores de serviços na nuvem.

Além da parte 1, existem mais quatro documentos da série publicados e outros três em elaboração, que abrangem diferentes aspectos tais como a eleição do âmbito, o modelo de assessment , a nomenclatura ou o mapeamento com frameworks relacionados como ITIL.

A ISO 20000-7 e a aplicação da ISO 20000 a serviços de nuvem

A ISO 20000-2 é o script de aplicação da ISO 20000 e reúne, nas suas quase 100 páginas, as recomendações gerais para implementar a ISO 20000-1. Seguindo a mesma estrutura que a parte 1, explica detalhadamente cada um dos requisitos fornecendo um script muito útil para interpretar o seu conteúdo.

Por sua vez, a ISO 20000-7, sobre a aplicação da ISO 20000 a serviços cloud, tem como objetivo dar recomendações específicas aos fornecedores de serviços na nuvem e não deve cair na falácia de fazer recomendações genéricas aplicáveis a outro tipo de fornecedores de serviços. Esses tipos de recomendações deveriam estar na parte 2.

É importante salientar que a única parte certificável da ISO 20000 é a ISO 20000-1. Não é necessário seguir a ISO 20000-2 nem a ISO 20000-7 – esta última nem sequer está publicada – para certificar serviços na nuvem. Tratam-se de documentos complementares que explicam mais detalhadamente os requisitos da parte certificável. De fato, já existem numerosos fornecedores de cloud certificados ISO 20000 que não se apoiaram nas partes 2 ou 7 da norma.

ISO 20000, garantia de confiança nos serviços na nuvem

Dispor de certificações de qualidade como a ISO 20000 é, sem dúvida, um  diferencial ante a concorrência. No caso dos serviços na nuvem, esta diferenciação acentua-se ainda mais pela necessidade de gerar confiança no fornecedor, já que no paradigma cloud o cliente perde o controle de parte do serviço.

Com a aplicação da ISO 20000 a serviços de cloud permite-se evidenciar que um fornecedor gera os seus serviços com qualidade, que esses serviços são confiáveis, que se diferenciam da sua concorrência e que existe uma vocação permanente de alinhar os serviços com os requisitos que marcam o negócio, embora estes possam variar ao longo do tempo.

A ISO 20000 se consolidará nos próximos anos como a garantia de confiança imprescindível para todos os fornecedores de serviços cloud.

O foco da ISO 20000-7

A ISO 20000 é um padrão escrito a partir do ponto de vista do fornecedor de serviços de TI. Identifica requisitos que um fornecedor deve cumprir para implementar um sistema de gestão que assegure a prestação de serviços de qualidade a um custo aceitável. No entanto, a maior parte da literatura de cloud computing está escrita a partir da perspectiva do cliente e não da do fornecedor.

Por exemplo, uma das características essenciais dos serviços na nuvem, de acordo com a definição do NIST, é o “auto-serviço sob demanda”. O cliente pode contratar mais recursos – ou liberá-los – de acordo com as suas necessidades e habitualmente através de um sistema automático de prestação e uma interface self-service.

Para este exemplo de self-service, a partir do  ponto de vista do cliente, alguns dos aspectos chave que devem ser levados em conta estão relacionados com a segurança da informação, com a localização dos dados, com o controle da infraestrutura, etc. Em função do uso que o serviço terá, existem restrições legais sobre a localização dos dados, exigências sobre proteção de dados, etc, que o cliente poderia ter dificuldades para satisfazer ao tratar-se de um serviço na nuvem sobre o qual não tem total controle.

No entanto, a partir do ponto de vista do fornecedor, dentro do mesmo cenário existem outros aspectos críticos que devem ser abordados, como a gestão da capacidade. É necessário assegurar que a nuvem terá recursos disponíveis para responder adequadamente à procura dos clientes – uma procura que, por definição, pode sofrer variações drásticas e arbitrárias ao longo do tempo – e, ao mesmo tempo, assegurar que não terá um excesso de recursos ociosos que inviabilizem a prestação do serviço.

A ISO 20000-7 centra-se neste segundo ponto de vista. Identifica os aspectos da gestão de serviços de TI que o fornecedor deve ter especialmente em conta quando se trata de serviços cloud.

O ponto de vista do cliente é abordado na ISO 20000-15 sobre a confiabilidade (“Requirements for measurement of trustworthiness of a service”, em inglês), cujo desenvolvimento terá início em um a três anos.

Aspectos chave da ISO 20000-7

Entre os aspectos chave reunidos no texto da ISO 20000-7 estão todos os relacionados com a prestação de serviços:

1 - Que características deveria ter um catálogo de serviços na nuvem.

2 - Que aspectos essenciais deve incluir um acordo de nível de serviço (SLA) para um serviço cloud.

3 - Quais são os aspectos chave da gestão da disponibilidade, a capacidade e os níveis de serviço.

4 - Que aspectos da gestão da segurança da informação são especialmente relevantes.

5 - Como gerir a relação com fornecedores e clientes.

6 - Como assegurar uma correta gestão da configuração e de alterações de serviços na nuvem.

A ISO 20000-7 também inclui os principais casos de uso a partir do ponto de vista da gestão de serviços: desenho de um novo serviço cloud, prestação de um catálogo de serviços cloud, estabelecimento e finalização de um contrato, on-boarding do serviço, portabilidade de um serviço, etc.

Conclusões

No paradigma cloud têm especial relevância alguns aspectos da gestão de serviços como a capacidade, a disponibilidade ou a segurança da informação. Estes aspectos devem ser geridos de forma habitual e de acordo com normas internacionais, como a ISO 20000, para assegurar a qualidade dos serviços e garantir a confiança dos clientes.

 

(*) Diego Berea é diretor da área de consultoria e fundador da Ozona Consulting

Novas exigências de negócios e megatendências tecnológicas, como computação em nuvem, mobilidade e consumerização de TI, estão mudando o papel dos CIOs e redefinindo as competências necessárias para ser bem-sucedido nos negócios, de acordo com a empresa que recruta talentos Hudson.

Em seu último relatório, batizado de "Cloud, BYOD & Teleworking: Mastering the Skills Mix for Today's IT Function", a Hudson constatou que líderes de TI estão adotando novas tecnologias para encontrar flexibilidade, reduzir custos e impulsionar a inovação e a produtividade.

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Dos entrevistados pelo estudo, 43% mencionaram que suas organizações estão usando cloud para fornecer serviços. Esses serviços, revela o levantamento, exige um conjunto diferente de competências do profissional tradicional de TI.

Martin Retschko, diretor de prática nacional da Hudson, afirma que tendências de TI estão impactando na contratação de pessoal e acirrando a guerra por talentos. Os líderes de TI, de acordo com ele, devem adaptar-se ao novo cenário, recomenda.

“Os CIOs de hoje precisam trabalhar em linha com os recursos humanos para identificar onde estão as lacunas de competências e encontrar os trabalhadores adequados. Atrair e reter talentos é agora parte tanto do papel do CIO", acrescentou.

O The Pirate Bay levou um choque de realidade, mas ainda planeja uma base "nas nuvens" para despistar as autoridades. Em vez de operar em servidores proxy "voadores", como sugeriu em março o controverso serviço, a maioria de sua operação será transferida para provedores na nuvem.

A mudança, o site espera, tornará a operação de troca de arquivos praticamente invulnerável a futuros ataques policiais. "A mudança para a nuvem permite que o TPB se desloque de um país a outro, atravessando as fronteiras sem problemas, sem tempo de inatividade. Os servidores não precisam sequer ser hospedados com o mesmo provedor, ou até mesmo no mesmo continente", disse o The Pirate Bay em uma entrevista ao site TorrentFreak.

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"Se um provedor na nuvem fica offline ou vai à falência, basta comprar novos servidores virtuais num outro provedor. Então, só temos que fazer o upload das imagens das máquinas virtuais e reconfigurar o balanceador (que distribui os acessos ao site a vários servidores) para ter o site funcionando novamente." 

Atualmente, o Pirate Bay fica hospedado em provedores na nuvem em dois países, que não fazem ideia de que estão hospedando o notório site de compartilhamento de arquivos. O site tem mantido e continua a operar um balanceador de carga e roteadores de tráfego que são usados para esconder a localização dos provedores na nuvem e para evitar que os provedores recolham os dados sobre os usuários ou a natureza da operação.

"Toda a comunicação com os usuários passa por balanceadores de carga, que são servidores sem disco com toda a configuração na memória RAM. O balanceador não está no mesmo país que o roteador de tráfego ou os servidores na nuvem", disse o The Pirate Bay.

"A comunicação entre o balanceador de carga e os servidores virtuais é criptografada. Portanto, mesmo se um provedor de nuvem descobrir que está rodando o TPB, não poderá saber o conteúdo de tráfego do usuário ou seu endereço IP."

Uma pedra constante no sapato da indústria do entretenimento, o The Pirate Bay foi notícia recentemente, após seu cofundador Gottfrid Svartholm Warg ser preso no Camboja e deportado para a Suécia. Lá, ele cumprirá sentença de um ano de prisão por seu envolvimento no site, e será investigado por seu suposto papel na invasão de uma empresa chamada Logica.

Em janeiro, o The Pirate Bay decidiu parar de hospedar arquivos torrent e começou a utilizar links magnéticos. É possível que a mudança repentina para a nuvem possa ter sido causada por recentes batidas policiais do provedor sueco PRQ. Apesar de o site não ser mais hospedado em seus servidores, havia um repetidor na PRQ, e isto, juntamente com uma falta de energia em um de seus servidores, causou uma queda de curto prazo.

"Se a polícia decidir nos atacar de novo, não há servidores para levar, apenas um roteador de tráfego", disse o The Pirate Bay. "Se eles seguirem a trilha para o próximo país e encontrarem o balanceador de carga, há apenas um servidor sem disco lá. Caso eles descubram onde o provedor de nuvem está, tudo o que eles poderão obter são imagens de disco criptografadas".

Em um estudo realizado pelo Gartner, os resultados mostram que a nuvem está-se tornando prioridade para as organizações, com 77% das empresas ingressando no universo das nuvens públicas, em 2011, e 78%, confirmando a implementação de estratégias de nuvem privada em 2014.

Em uma perspectiva local, o gerente-geral da EMC nas Filipinas, Ronnie Latinazo, afirmou que cada vez mais as organizações estão-se adaptando ao que esse conceito permite. “Há uma melhora no modo como as coisas estão sendo feitas nas Filipinas", diz ele.

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Latinazo observa que as empresas locais de diversos setores como utilities e imobiliário estão intensificando esforços para migrar para a nuvem.

A EMC ainda cita uma pesquisa realizada pela Associação de Empresas de Processamento das Filipinas, em que a TI-BPO e empresas de serviços compartilhados, e as agências governamentais, estão investindo em tecnologias em nuvem para melhorar a competitividade global e diminuir os custos.

"As organizações podem liderar a transformação, transformando-se”, finaliza o vice-presidente Corporativo e CTO Par Botes da EMC para Ásia-Pacífico e Japão Par Botes. 

Praticamente todos os fornecedores de cloud computing têm uma história para contar. Mas há dez que se destacam como líderes em serviços na nuvem pelo pioneirismo, conjunto mais amplo e ofertas ou por assumir um papel de liderança na revolução desse modelo.

Veja a seguir que companhias estão na vangarda de computação na nuvem:

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1.Amazon: IaaS como padrão

A varejista online começou do nada em 2006 a oferecer infraestrutura ociosa como um serviço. Desde então,  não surgiu ainda no mercado nenhuma empresa com disposição para assumir o posto conquistado pela Amazon com configuração Elastic Compute Cloud (EC2).

Com o tempo, a Amazon adicionou diversas ofertas de armazenamento em nuvem e está entrando no mercado de Plataforma como Serviço (PaaS). A empresa também está vendendo tablets (Kindle Fire) e desafiando Apple e Google na arena de música baseado na nuvem.

2.Google: tudo na nuvem

Como a Amazon, a Google não é um fornecedora tradicional de TI. Assim como o varejista online, a companhia de busca faz parte da nova geração de primeiras empresas de web e não tem medo de colocar no mercado ofertas como o Android, o navegador Chrome e um tablet ChromeOS-based. Todos seus aplicativos na nuvem baseados no Gmail, Google Docs e Google Spreadsheets desafiam diretamente o domínio da Microsoft no terreno de PCs. Como se isso não bastasse, a Google também é um player no mercado de PaaS com o Google App Engine

3. Microsoft: visão de longo alcance

A Microsoft pode chegar um pouco tarde para a festa, mas nunca subestime a sua  capacidade de acertar. As peças certamente não estão todas nos lugares certos, mas os especialistas dizem que a Microsoft tem provavelmente a abordagem mais ambiciosa para a computação em nuvem.

Considere esses ativos: centros de estado da arte de dados e os produtos de virtualização Hyper-V, de PaaS (Windows Azure), de IaaS (Windows Azure Controlador Tecido) uma oferta de SaaS (SharePoint Online, Office 365, CRM Online ), mecanismo de busca (Bing), navegador (IE) e uma plataforma de desenvolvimento pré-existente (. NET). Com 90% do mundo no Outlook /Windows/Office, a Microsoft tem um potencial vasto para atrair lentamente clientes para nuvem.

4. VMware: mais que virtualização

A VMware passou de uma empresa de um só produto que mudou o mundo da computação corporativa para um fornecedor com uma estratégia de nuvem altamente ambiciosa baseada em sua tecnologia de virtualização vSphere.

A VMware tem feito uma série de aquisições importantes e agora é um player forte no mercado PaaS, com uma variedade de ofertas, incluindo vFabric e CloudFoundry. Trata-se uma plataforma de PaaS aberta hospedada em www.CloudFoundry.org, onde os desenvolvedores podem contribuir com projetos de colaboração open source  Além disso, a VMware está fazendo alianças com empresas importantes, como o Google, Salesforce e Cisco.

5. Salesforce.com: além de SaaS

A Salesforce.com é líder indiscutível em software como serviço. A empresa traçou uma estratégia de nuvem agressiva, que inclui tanto o Software como serviço (SaaS) como PaaS. Seu portfólio inclui nuvem Force.com para desenvolvimento personalizado de aplicativos; Heroku, para aplicativos sociais e móveis, Database.com, Data.com Salesforce, o Salesforce Chatter, Salesforce Sales Cloud e o Service Cloud.

O CEO da Salesforce Marc Benioff se vangloriou recentemente que sua companhia é a primeira de computação em nuvem a bater faturamento anual de 2,3 bilhões dólar. “E, nós estamos animado para anunciar que esperamos alcançar 3 bilhão dólares de receita durante o nosso ano de 2013".

6. Rackspace: líder do OpenStack

Em 2010, a Rackspace e Nasa lançaram o OpenStack para fornecer uma nuvem privada altamente escalável. Desde então, mais de 100 organizações aderiram ao movimento OpenStack, oferecido sem fins lucrativos. OpenStack é basicamente um padrão aberto para construção de nuvens.

A Rackspace acredita que os serviços básicos de IaaS (Infraestrutura como serviço)estão se tornando uma commodity e que os clientes estão dispostos a pagar por serviços adicionais, como o aplicativo de implantação, monitoramento e gestão do sistema de nuvem híbrida.

7. Verizon: aquisições agressivas

A Aquisição da Terremark por US$ 1,4 bilhão, no início deste ano, fez a Verizon saltar para o escalão superior de fornecedores de IaaS. O data centert era um alvo convidativo para a operadora de telefonia, tanto para seus centros de dados ao redor do mundo quanto por sua experiência de hospedagem gerenciada.

Além de núcleo de IaaS e hospedagem, a Verizon oferece serviços de segurança e gerenciamento de identidade e de serviços. E está chegando a outros fornecedores para estabelecer alianças. Uma delas é uma parceria com a Cisco para oferecer serviços baseados em nuvem de comunicações unificadas. A empresa se juntou também com a IBM para entregar um serviço de armazenamento em nuvem. A oferta com  infraestrutura da IBM de backup e gerenciamento para ajudar a monitorar e proteger os dados armazenados.

8. Cisco: comunicação unificada

Você pode não achar que a Cisco é um dos maiores fornecedores de SaaS, mas é. O WebEx da Cisco é um grande player no mundo SaaS. Mas, é claro, a estratégia da companhia de cloud envolve muito mais do que serviços de conferência. Com uma participação dominante no mercado de rede, a Cisco também quer ser um forte player na nuvem.

Sua estratégia é a Unified Computing System (UCS), plataforma blade que se integra perfeitamente servidor e funções de rede. A Cisco também está atacando nuvem por outro ângulo. A empresa tem parceria estratégica com formação uma joint venure com a EMC, VMware e Intel.

9. AT&T: estratégia Synaptic

Como Verizon, a AT & T tem todos os pré-requisitos para a construção de uma oferta de nuvem forte com centros de dados, relacionamentos de longo prazo com os clientes corporativos, uma rede mundial, experiência em serviços gerenciados e hospedagem.

AT & T oferece IaaS (Synaptic Compute as a Service), armazenamento como serviço, e lançou recentemente oferta de PaaS, direcionada a profissionais. Como Verizon, a operadora também está tentando alavancar sua enorme base instalada de clientes de telefonia celular. Está oferecendo, por exemplo, um aplicativo de armazenamento baseados em nuvem para usuários de smartphones Android.

10. Citrix: nuvem com padrão aberto

A Citrix tem se expandido para fora de seu core business VDI (Virtual Desktop Infrastructure) e assumiu um papel de liderança no movimento de nuvem open source nuvem. É claro, a empresa já tinha uma participação no mundo nuvem com seu hipervisor Xen, usado pela Amazon para construir sua plataforma de nuvem.

A Citrix também foi uma das primeiras entusiastas do projeto da Rackspace OpenStack. A empresa lançou o Projeto Olimpo, que combina OpenStack com a plataforma de virtualização XenServer. Em seguida, comprou Cloud.com, que havia desenvolvido uma fonte aberta para operar em nuvem.

O ponto culminante de todos esses esforços é CloudStack 3, que incorpora elementos de Cloud.com e OpenStack em uma nuvem poderosa para construção e gestão de solução. A CloudStack 3 suporta todos os principais hipervisores, mas também adiciona uma versão otimizada do XenServer.

 

O Dropbox, serviço de armazenamento de arquivos online, agora está oferecendo mais espaço para seus clientes pagantes.

Serviços do tipo possibilitam que pessoas armazenem arquivos diversos online (na nuvem) ao invés de apens no computador. Tendência que tem se tornado cada vez mais popular, e com serviços diversos além do Dropbox, como o Google Drive e o SkyDrive.

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O Dropbox, serviço que já possui 50 milhões de usuários, afirmou nesta terça-feira (10) que vai oferecer contas maiores pelo mesmo preço que era cobrado antes. Agora, quem pagava U$$10 mensalmente ou U$$ 99 anualmente terá direito a 100 GB de espaço, ao invés de 50. Já quem pagava US$ 20 por mês ou US$ 200 por ano vai ter direito a 200 GB em vez de 100.

A empresa ainda acrescentou uma opção de 500 GB por US$ 50 mensais ou US$ 499 anuais.

Já a versão gratuita continua tendo 2 GB de espaço. 

Criar uma nuvem em poucas horas. Essa é a proposta do Virtual Application Networks, novidade da HP apresentada nesta semana pela empresa, em parceria com a F5 Networks. A tecnologia, fruto da integração da HP Virtual Application Networks e da F5 ADN, permitirá que desenvolvedores eliminem dias e até meses, como é no cenário atual, para estruturar uma cloud.

“O conceito é simplificar, automatizar e programar redes de comunicação para fornecer suporte mais efetivo para os negócios”, sintetiza Antonio Mariano, diretor de soluções de arquitetura e rede da HP Networking. De acordo com ele, a HP tem trabalhado para entregar ao mercado soluções pré-integradas, abertas, e testadas para empresas que querem migrar para a nuvem, mas enfrentam o desafio de integrar e customizar o ambiente.

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Ele explica que fases de criação de nuvem são puladas, reduzindo o tempo na gestão do ambiente e diminuindo erros causados pela inserção manual de informações no processo. “A resposta às demandas de negócios é muito mais rápida. A solução também é aliada importante da produtividade”, completa.

Mariano indica que a tecnologia da HP fornece uma visão completa e virtualizada da rede, permitindo transformar redes físicas em virtuais. A companhia realizou testes na implementação do Microsoft Exchange 2010 para virtualização de serviços e recuperação de desastres e identificou que o Virtual Application Networks aumentou a eficiência do administrador em até 33%, ampliou em 60% a densidade de máquinas virtuais e acelerou a performance das aplicações em até três vezes em servidores virtualizados.

BYOD em alta

O mar dos conectados promete transformar as empresas. Até 2020, 50 bilhões de dispositivos serão ligados a redes sem fio das companhias, de acordo com relatório da Ericsson. Para lidar com os desafios o fenômeno do BYOD, a HP lançará, em junho, uma solução de gerenciamento de dispositivos pessoais no ambiente corporativo.

Segundo o executivo, a plataforma, batizada de HP Intelligent Managment Center (IMC) e desenvolvida também em parceria com a F5 Networks, simplifica a integração, o provisionamento e o monitoramento de dispositivos dos funcionários em redes com ou sem fio com segurança.

“A tecnologia vai verificar, automaticamente, se o dispositivo conectado a infraestrutura da empresa está em linha com as normas de segurança estabelecidas e deverá monitorar o uso dos devices”, afirma Mariano. “É uma solução poderosa, que permite visão completa do ambiente em um painel único de gerenciamento”, acrescenta.

Todas essas movimentações na divisão de Enterprise, prossegue, visam estruturar a empresa de Cupertino para entender de forma ágil a nova realidade do mercado corporativo. “Por isso estamos investindo em alianças, aquisições e reestruturações”, diz.

Embora não revele números, Marino afirma a companhia espera crescer acima da média de mercado no setor de cloud e consumerização no Brasil. “Temos um time de consultores e de vendas preparado para atender as demandas e esclarecer dúvidas”, garante.

Para facilitar o acesso às novas tecnologias, o executivo diz que os negócios interessados podem contar com o aporte financeiro do HP Financial Services. “Usamos nosso fluxo de caixa para que empresas consigam se transformar. Elas poderão terão a vantagem de contar com uma taxa de juros menor", aponta.

Na tentativa de atrair clientes para sua nuvem pública corporativa, a IBM lançou um programa que possibilita que empresas experimentem alguns de seus serviços da SmartCloud Enterprise (SCE) gratuitamente por tempo determinado. 

Segundo a IBM, o teste drive pode ser realizado até 11 de junho e as empresas que fizerem solicitações até 28 de maio poderão usar infraestrutura de TI virtual da Big Blue em cinco países.

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Ainda de acordo com a empresa, A SCE é um ambiente compartilhado e virtualizado de TI, que conta com recursos empresariais, segurança e suporte técnico de uma infraestrutura privada. O serviço é suportado por data centers localizados no Canadá, Alemanha, Japão, Cingapura.

Um vídeo publicitário do Office 15, a próxima versão da suíte de escritório da Microsoft, vazou na Internet, revelando novos recursos, dentre os quais sincronização com a nuvem. Trata-se de um revide às iniciativas das rivais Apple, com o iCloud, e a Google, com o tradicional Docs.

“É o seu Office. E ele vai aonde você for”, diz a curta peça, publicada pelo portal Within Windows. Bastaria ao usuário entrar com seu login no programa instalado no notebook para recuperar os documentos que tenha editado, por exemplo, no computador do trabalho.

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Como já era esperado, os usuário poderão sincronizar diversos ao Office, como o SkyDrive, o Live Messenger e o Hotmail. Outra ferramenta, de nome My Office (Meu Office) também será lançada, mas sua proposta ou funcionamento ainda não estão claros.

Um único menu

Embora o Office 2010 permitia salvar documentos online, o recurso está relegado à opção “Salvar e Enviar”. A nova versão não fará distinção e terá um único ícone para salvar no computador e na nuvem. A intenção é dar mais um passo na integração entre o PC e a Internet.

Recursos para a nuvem são essenciais para o Office competir com Apple e Google. O OS X Mountain Lion, por exemplo, permite aos usuários salvar seus documentos do iWork diretamente no iCloud, abrindo-os em seguida em dispositivos móveis como iPhone e iPad. O Google Docs, por sua vez, é online por natureza, e os internautas só o acessam a partir do browser, independentemente do aparelho utilizado.

A Microsoft ainda não estipulou uma data para o lançamento de sua suíte, mas ela pretende liberar uma versão de testes até julho. Uma apresentação revelada, supostamente, sem o consentimento da gigante, fala que a conclusão do software não deverá passar dos primeiros meses de 2013.

A pesquisa global realizada pela Coleman Parkes Research, a pedido da HP, revela a necessidade de as organizações implementarem uma estratégia híbrida de entrega de tecnologia para acelerar a inovação, aumentar a agilidade e melhorar o seu gerenciamento financeiro durante a migração para a computação em nuvem. Resultado de entrevistas com 550 executivos de negócios e executivos de tecnologia de empresas de grande e médio portes, em fevereiro de 2012, o levantamento contou com Brasil e México, representando a América Latina.

Entre os registros interessantes está o posicionamento de mais de 80% dos executivos de negócios e tecnologia em acreditar que cloud computing será pelo menos tão impactante para o cenário da tecnologia como foram a virtualização ou a internet. E que, apesar da perspectiva de crescimento na adoção de serviços de nuvem pública e privada até 2020, a tecnologia tradicional continuará fazendo parte das companhias.

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A pesquisa mostra ainda que, atualmente, apenas 24% dos modelos de delivery corporativos são baseados em nuvem. Até 2020, a expectativa dos principais executivos de negócios e tecnologia é que os modelos de fornecimento de nuvem pública e privada praticamente dupliquem. Cerca de um em cada dois CEOs e diretores financeiros estão no momento elaborando estratégias de nuvem para suas empresas.

Além disso, as organizações estão priorizando investimentos em nuvem, sendo que a expectativa é que 43% das empresas invistam de 500 mil dólares a 1 milhão de dólares por ano em cloud computing de hoje até 2020, e quase 10% planejam gastar mais de US$1 milhão por ano.

Os participantes da pesquisa listaram as três principais barreiras para a adoção em massa de serviços de nuvem: preocupação com segurança (35%), preocupação com a transformação de seu ambiente de TI (33%) e preocupação com conformidade e governança (17%).

De acordo com as empresas e executivos ouvidos, com a aceleração na adoção de serviços de nuvem, também cresce a necessidade por estratégias ‘holísticas’ de conformidade e governança a serem aplicadas em toda a empresa para controlar e gerenciar ambientes de TI. Quase 50% dos entrevistados admitiram que suas empresas estão usando soluções de nuvem que não são autorizadas pelo departamento de TI, enquanto 18% não tinham uma perspectiva clara sobre as soluções de computação em nuvem que “rodam” sem autorização da área de TI.

A expectativa é que esse problema continue aumentando e isto pode ser observado pela resposta de 69% dos principais executivos de negócios e de 54% dos executivos de tecnologia, que estimam que o uso de soluções de cloud não homologadas pela TI chegue à casa dos 50% até 2020.

Membros do IEEE, associação técnico-profissional mundial, estão trabalhando em torno do planeta para cumprir a promessa de que a computação em nuvem deve auxiliar empresas de portes diversos a lidarem com os eventuais obstáculos que possam reduzir as taxas de adoção desse conceito que irá mudar as regras do jogo.

Os benefícios potenciais de sistemas baseados em nuvem são amplamente discutidos e difíceis de ignorar: significativa redução de custo em operações e manutenção da infraestrutura de TI; alta escalabilidade e acessibilidade; menos preocupações em relação à sobrecarga de servidores e à falta de espaço para armazenamento; além de rápida implementação.

Por outro lado, os desafios e riscos percebidos prevalecem, com preocupações remanescentes acerca da segurança e privacidade proporcionadas pela computação em nuvem, da imprevisibilidade de seu desempenho e em relação à viabilidade do investimento feito por uma determinada empresa na conversão para o sistema, tendo em vista os resultados finais gerados.

Segundo a associação, muitos acreditam que o ano de 2012 possa significar um ponto de inflexão na adoção da computação em nuvem, especialmente se grandes corporações atuarem como pioneiros nesse processo. De acordo com Alexander Pasik, membro sênior e CIO do IEEE, assim que grandes empresas testemunharem o sucesso de seus concorrentes e contemporâneos, mais companhias irão fazer a transição para a nuvem.

“A adoção da computação em nuvem pode ser percebida como uma ameaça, e discussões sobre mudanças geralmente encontram resistências”, afirma Pasik. “É por isso que é necessária uma equipe de TI bem informada para comunicar o impacto significativo que a computação em nuvem pode ter nos negócios”. “Se você é uma empresa de porte considerável e não está trabalhando com o sistema, está cometendo um erro”, prossegue.

“As empresas logo irão perceber que a questão não é se deveriam ou não se mudar para a nuvem, e sim quando fazê-lo”. Pasik prevê que, de oito a dez anos, a maioria das grandes empresas mundiais irá operar com computação em nuvem.

No entanto, preocupações e pressões crescentes sobre os CIOs para que atendam a regras e a regulações cada vez mais rígidas em um ambiente de negócios globalizado apresentam um risco em evolução que deve ser mitigado.

Siani Pearson, membro sênior do IEEE e pesquisador sênior do Laboratório de Nuvem e Segurança, dos Laboratórios Hewlett-Packard, as regras de conformidade ficam mais complexas, conforme se consolida a padronização.  “Prover serviços de computação em nuvem envolve explicar a necessidade de conformidade com regulações locais e globais e obter a aprovação necessária quando os dados são acessados de outra jurisdição. É difícil cumprir os requisitos de conformidade”, diz.

Ele acrescenta que “a legislação global é complexa e inclui restrições de exportação, de setores específicos e legislação em patamar estadual e nacional. O aconselhamento jurídico é necessário, e as restrições ao fluxo de dados entre as fronteiras devem ser levadas em conta”.

Pearson afirma que a colaboração é imprescindível à busca por soluções a essas questões complexas. “Trabalhando com um conselho interno, executivos atentos ao consumidor e parcerias externas com os segmentos acadêmico e industrial, as empresas podem encontrar uma ampla gama de soluções interdisciplinares para os problemas de conformidade.”

“Os membros do IEEE ao redor do mundo estão pavimentando o caminho para a adoção global da nuvem”, disse Gordon Day, presidente e CEO do IEEE. “O trabalho deles, tanto em seu campo de atuação como enquanto membros do IEEE, tornou a computação em nuvem mais acessível a grandes e pequenas empresas, criando benefícios ao consumidor e ao provedor. A nuvem irá mudar as regras do jogo, e o IEEE está alavancando seus recursos e conhecimentos de ponta por meio da iniciativa Computação em Nuvem, a primeira de amplo escopo e voltada para o futuro a ser posta em prática por uma organização de padrões globais de desenvolvimento”.

Em três anos, a computação em nuvem estará em praticamente todos os dispositivos eletrônicos, de acordo com pesquisa divulgada na última terça-feira (6/03) pelo instituto Gartner.

O recurso, que permite a usuários armazenar, executar e compartilhar conteúdo a partir da Internet, chegará a 90% dos aparelhos até 2015, o que indica que as companhias deverão estender sua disposição a uma variedade de produtos – o que inclui, naturalmente, smartphones, tablets, notebooks e TVs. Só em 2012, os consumidores gastarão 2,2 trilhões de dólares com a aquisição de mídias, serviços e dispositivos.

“O avanço da nuvem será intensificado este ano, à medida que os usuários aprendam a utilizá-la”, afirmou Andrew Johnson, analista da Gartner. “Ela se tornará parte da vida das pessoas. Fabricantes e provedoras a integrarão a seus aparelhos e serviços de modo a atrair clientes e não perdê-los para concorrentes”.

Segundo o estudo, marcas como Netflix, Google Apps, Amazon Music, SkyDrive, da Microsoft, e iCloud, da Apple, já são líderes do setor.  Por ser uma nova tecnologia para os usuários finais, o mistério não está em sua evolução, mas em como ela será adotada nos próximos anos.

Ainda assim, o instituto estima que menos de 10% dos consumidores irão utilizar a nuvem como principal meio de armazenamento em 2014, já que a necessidade de guardar dados em discos rígidos continuará grande.

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