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Defensor da agenda conservadora e contra a população LGBTQIA+, o deputado norte-americano Madison Cawthorn teve um vídeo vazado em que aparece sem roupa e finge fazer sexo com outro homem. O republicano disse que se tratava de uma brincadeira. 

Prestes a disputar a reeleição, Cawthorn, de 26 anos, confirmou que era ele nas imagens e apontou que estava sendo chantageado. Em março, ele acusou outros republicanos de convidá-lo para orgias e que viu alguns parlamentares usando cocaína. 

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 Criado em uma comunidade batista conservadora na Carolina do Norte, o congressista pauta o tradicionalismo cristão em suas atividades políticas. Durante a campanha, Cawthorn se apoiou na imagem do ex-presidente Donald Trump e prometeu ser "uma voz forte de fé, família e liberdade". 

"Um novo golpe contra mim acabou de cair. Anos atrás, neste vídeo, eu estava sendo grosseiro com um amigo, tentando ser engraçado. Estávamos agindo tolos e brincando. É isso", defendeu-se do vazamento publicado pelo American Muckrakers PAC. 

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O vídeo gerou boatos de que o outro homem seria seu assessor Stephen Smith, mas a identidade da pessoa que participava da "brincadeira" com Cawthorn não foi revelada.

O aparente assassinato de Kim Jong Nam a pedido do seu meio-irmão, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, está fortalecendo o entendimento, entre congressistas de ambos os partidos nos Estados Unidos, para recolocar o país como um patrocinador do terrorismo, uma designação retirada nove anos anotes. Caso os EUA adotem a medida, o isolamento cresce sobre o líder norte-coreano, complicando assim qualquer tentativa diplomática para barrar seus programas de mísseis balísticos e nuclear.

Washington manteve a ditadura norte-coreana durante duas décadas na lista negra do terrorismo, após o regime alvejar uma aeronave sul-coreana em 1987, deixando 115 mortos. O presidente George W. Bush retirou a designação em 2008 para facilitar uma negociação para o envio de ajuda em troca de desarmamento. A concessão se mostrou de pouco valor, porque as conversas entraram em colapso pouco depois e nunca foram retomadas.

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Atualmente, os EUA consideram apenas o Irã, o Sudão e a Síria como patrocinadores do terrorismo. Para impor tal condição, o Departamento de Estado necessitaria determinar que o país "repetidamente" ajudou apoio a ações de terrorismo. Em junho do ano passado, o governo afirmou que a Coreia do Norte "não é conhecida por ter patrocinado nenhum ato de terror" desde o ataque de 30 anos atrás.

A morte do irmão exilado de Kim Jong Un pode mudar esse cenário. Segundo investigações preliminares, duas mulheres se aproximaram e borrifaram um líquido em Kim Jong Nam na segunda-feira, no aeroporto internacional da Malásia. Ele morreu pouco depois. "Nunca deveríamos ter retirado a Coreia do Norte da lista", afirmou o deputado democrata Brad Sherman.

O presidente Donald Trump prometeu "lidar" com a Coreia do Norte, mas não disse como. Ainda é incerto se o governo pretende iniciar negociações com o regime, que pretende ser tratado como uma potência nuclear. Democratas e republicanos, nesse ínterim, querem aplicar sanções ao país e pressionar a China a jogar mais duro com seu vizinho problemático. Fonte: Associated Press.

A primeira congressista muçulmana de origem somali dos Estados Unidos denunciou nesta quarta-feira a perseguição de um taxista com uma linguagem "odiosa" e "islamofóbica" no momento em que visitava Washington.

Ilhan Omar - uma ex-refugiada que usa o véu islâmico - foi eleita em novembro pelo estado de Minnesota. Ela disse que as "provocações e ameaças" aconteceram depois que saiu de uma reunião na Casa Branca e seguia para o hotel.

"Estava no táxi e comecei a ser submetida às mais odiosas, depreciativas, islamofóbicas e sexistas provocações e ameaças que já vivenciei", escreveu Ilhan Omar em sua página do Facebook.

"O taxista me chamou de ISIS (sigla em inglês do grupo Estado Islâmico) e ameaçou tirar meu hijab", completou.

A congressista desceu do táxi e escreveu no Facebook que pretende denunciar o incidente quando retornar a Minneapolis, porque o taxista sabia onde ela estava hospedava em Washington.

"Ainda estou abalada por este incidente e não entra na minha cabeça como seres temerários estão demonstrando seu ódio em relação aos muçulmanos", escreveu Omar.

A vitória de Ilhan Omar foi notável em uma campanha na qual o candidato à presidência republicano Donald Trump criticou os imigrantes e refugiados muçulmanos antes de vencer a eleição para a Casa Branca.

O FBI informou em novembro que os crimes de ódio contra muçulmanos aumentaram 67% no ano passado nos Estados Unidos, o maior nível desde alta registrada após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011,

Um relatório do FBI documenta 257 crimes de ódio contra muçulmanos, contra 154 em 2014.

Quase um terço dos refugiados somalis nos Estados Unidos vive em Minnesota. O número chega 25.000, de acordo com dados de 2010, os últimos disponíveis.

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