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Festejado por um grupo de cerca de 20 torcedores que o aguardavam no aeroporto de Madri, o time do River Plate desembarcou na capital espanhola nas primeiras horas desta quinta-feira visando o jogo de volta da final da Copa Libertadores, neste domingo, contra o Boca Juniors, às 17h30 (de Brasília), no estádio Santiago Bernabéu.

A equipe está hospedada no hotel onde se concentra para a decisão e fará o seu primeiro treino em solo espanhol nesta tarde, às 15 horas (de Brasília), no CT do Real Madrid. Já na manhã desta quinta, a equipe do Boca treinou em um dos campos do CT da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), em Las Rozas, depois de ter desembarcado na Espanha na última quarta.

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Na chegada em Madri, Leonardo Ponzio, meio-campista e capitão do River Plate, lamentou o fato de que o seu time não poderá atuar no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, após o confronto de volta da decisão, marcado para ocorrer no dia 24 de novembro, ter sido adiado por causa dos ataques de alguns torcedores da equipe ao ônibus do Boca Juniors, nas imediações do estádio.

Após seguidos adiamentos, a Conmebol optou por não realizar o confronto na capital argentina e o levou para Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, fato que impedirá a presença no estádio da maioria dos torcedores que foram ao Monumental de Núñez no último dia 24. "Há muitas pessoas que ficaram magoadas, mas não vamos remediá-las com palavras, mas com resultados. As 66 mil pessoas que estiveram no Monumental vão nos ajudar e vão estar conosco (em pensamento). Vamos defendê-los em campo", disse Ponzio ao jornalistas no aeroporto da capital espanhola.

O confronto de ida da final, realizado no estádio de La Bombonera, terminou empatado por 2 a 2. Como os gols marcados fora de casa não têm peso para efeito de desempate na decisão, o River precisará vencer para garantir o título sem a disputa de pênaltis, que ocorrerá em caso de nova igualdade no placar. "Está tudo igualado. E resta um jogo que é único em qualquer contexto, ainda mais agora por ser fora da América do Sul", completou Ponzio.

Na manhã deste sábado (1º), O River Plate se pronunciou oficialmente a respeito da decisão da Conmebol de transferir a final da Copa Libertadores para o estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, na Espanha. 

Em nota, o River deixou explícita sua insatisfação com a mudança de local da final, e afirmou que se recusa a disputar a decisão, pelo fato de se sentir prejudicado ao perder a condição de mandante, que teria em seu estádio, o Monumental de Nuñez.

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Confira a nota:

A partir da apresentação feita ontem, sexta-feira 30 de novembro, antes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o River Plate confirma sua recusa em mudar de local. O clube entende que esta decisão desnaturaliza a competição, prejudica os torcedores que adquiriram ingresso e afeta a igualdade de condições a partir da perda da condição de mandante.

A responsabilidade pela falha na operação de segurança no sábado dia 24, ocorrida fora do perímetro do evento, foi assumida abertamente pelas mais altas autoridades do Estado. Isto equivale a dizer que o River Plate lamenta, se solidariza, mas não há responsabilidade do clube.

Mais de 66 mil torcedores no estádio aguardaram pacientemente durante cerca de oito horas no sábado e voltaram a fazer pela segunda vez no domingo. A estes torcedores se nega agora, sem justificativa, a possibilidade de assistir ao espetáculo, em virtude da evidente diferença de custos e a distância da sede eleita (Santiago Bernabéu).

É incompreensível que o clássico mais importante do futebol argentino não possa ser disputado com normalidade no mesmo após que nestes dias recebe o G-20. O futebol argentino em seu conjunto, e a Associação do Futebol Argentino (AFA) não podem e não devem permitir que alguns violentos atrapalhem a disputa do Superclássico em nosso país.

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O River Plate emitiu nota oficial neste sábado para protestar contra a imposição de enfrentar o Boca Juniors em Madri, pela partida de volta da final da Copa Libertadores. A decisão de transferir a sede do jogo para o Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid, para o duelo ser realizado no dia 9, foi comunicada pela Conmebol nesta sexta-feira.

O River listou três razões para sustentar sua posição. De acordo com o clube, a responsabilidade pela falta de segurança nos arredores do Monumental de Nuñez, onde aconteceu o ataque contra o ônibus do Boca Juniors, no último dia 24, é dos órgãos de segurança pública da Argentina.

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Outro argumento utilizado pelo River foi que 66 mil pessoas compraram ingressos para assistir ao jogo no Monumental de Nuñez, portanto elas seriam "injustamente" lesadas se a partida não acontecer no estádio do clube "em razão da evidente diferença entre a distância e os custos para chegar à sede escolhida".

Por fim, o River Plate afirmou que "não é compreensível" que o clássico mais importante da Argentina não possa ocorrer no mesmo país que sedia a reunião do G20, cúpula em que líderes das maiores economias do mundo estão reunidos.

"O futebol argentino, em conjunto com a Associação de Futebol Argentino (AFA) não podem nem devem permitir que um punhado de pessoas violentas impeçam a realização do 'Superclássico' em nosso país", diz o fim da nota emitida pelo River. Na partida de ida, em La Bombonera, estádio do Boca Juniors, as equipes empataram por 2 a 2, no dia 11 de novembro.

O primeiro jogo da final da Copa Libertadores entre Boca Juniors e River Plate foi adiado por causa do temporal que atingiu Buenos Aires neste sábado (10).

A partida, chamada de "jogo do século" e "maior final de todos os tempos", estava marcada para às 18h de Brasília, mas o gramado do estádio La Bombonera e as imediações ficaram alagados.

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A Conmebol monitorou a situação ao longo do dia e, agora, decidiu remarcar a partida para domingo (11), às 16 de Buenos Aires (17h de Brasília).

Da Ansa

Por causa do gramado alagado de La Bombonera, estádio do Boca Juniors, membros da Conmebol vão decidir se o campo pode suportar a partida marcada para este sábado, entre o time da casa e o River Plate, pelo jogo de ida da final da Copa Libertadores. De acordo com o jornal Clarín, a decisão dos organizadores será divulgada por volta das 14 horas (horário de Brasília).

A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina, amanheceu em meio a céu nublado e carregado de nuvens, responsáveis pelas chuvas fortes que se viram durante quase toda manhã. Mesmo que o jogo seja realizado, é improvável que o gramado esteja em boas condições para a realização da partida, marcada para as 18 horas.

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Durante o temporal nesta manhã, representantes da Conmebol fizeram a vistoria do campo de jogo e deixaram a decisão para ser tomada no período da tarde. A cúpula vai voltar ao gramado às 13 horas, uma hora antes da abertura dos portões para os torcedores que compraram ingresso.

As partidas de ida, em La Bombonera, e de volta, no Monumental de Nuñez, foram transferidas das quartas-feiras dos dias 7 e 28, respectivamente, para os sábados 10 e 24. Um dos motivos para a alteração é a realização da cúpula do G20, reunião dos países industrializados e emergentes, em Buenos Aires, no dia 30. De acordo com a polícia de Buenos Aires, seria impossível conciliar a logística de segurança de dois eventos desse porte tão perto um do outro.

Um dia depois de acionar a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para pedir pela reversão dos pontos da segunda partida da semifinal da Copa Libertadores, contra o River Plate, em função do descumprimento do regulamento da competição por parte do técnico da equipe argentina, Marcelo Gallardo, a diretoria do Grêmio revelou nesta quinta-feira que a entidade vai julgar o caso neste sábado.

O clube gaúcho ainda acusou o clube argentino de ser conivente com a ação irregular do treinador, que estava suspenso, mas viu o jogo de terça-feira, na arena gremista, de um camarote usando um rádio para se comunicar com o auxiliar técnico que dirigia o time dentro do campo. Para completar, ele também desrespeitou o regulamento da competição ao ir até os vestiários da equipe argentina no intervalo da partida que terminou com vitória dos visitantes por 2 a 1.

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O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, acusou o River e Gallardo de debocharem da Conmebol e enfatizou: "O que está em jogo aqui são valores muito mais profundos que o resultado de campo. O que está em jogo é a integridade do futebol, a moralidade do futebol. É não ser esperto, não ser malandro, não meter um boné na cabeça para não ser reconhecido e transgredir. O que está em jogo é a honra do campeonato, da própria Conmebol".

O dirigente afirmou que o "River tinha time para ganhar" do Grêmio sem fazer uso desta conduta irregular e não pode ter a sua passagem a final considerada legítima pela forma como o seu treinador agiu. Bolzan ainda destacou que o próprio comandante argentino admitiu que infringiu as regras, o que é um sinal claro de que o clube de Buenos Aires permitiu que o mesmo cometesse as irregularidades.

"O que aconteceu aqui foi a infringência do regulamento do Código Disciplinar da Conmebol. O técnico do River estava suspenso e, ao estar suspenso, participou da partida de maneira direta. Com a conivência, com a concordância, planejamento, com tudo patrocinado pelo River Plate. Nós que conhecemos futebol sabemos perfeitamente que quem se comunica, quem tem um aparelho de comunicação, que tem rádio, fones de ouvidos, isso é absolutamente irregular estando suspenso", afirmou o mandatário gremista, para em seguida revelar que parte da conduta irregular de Gallardo foi flagrada pelas câmeras do sistema de segurança da arena gremista.

"Na nossa reclamação nós temos todo o trajeto feito pelo treinador visualizado pelas câmeras internas da Arena, desde a saída do seu camarote até a chegada do vestiário no intervalo. E também ali se viu, o delegado do jogo foi chamado a partir da denúncia, que o treinador entrou no vestiário e o delegado foi impedido pelos seguranças do River Plate, e ao ser impedido não conseguiu entrar, saiu e voltou para o seu local. Fica completamente comprovada, além de toda a situação do aparato montado, que coloca o River Plate como agente importante, que patrocinou tudo isso para o seu treinador, o seu treinador também infringiu a regra", reforçou Bolzan.

Já ao comentar especificamente sobre a conduta de Gallardo, o presidente disse ter a convicção de que não se tratou de uma "decisão solitária" do comandante e que, por isso, não apenas o técnico precisa ser punido, mas também o River Plate por permitir que o treinador atuasse de forma ativa na partida, desrespeitando a sua suspensão.

"Existe uma situação que pode vir ao debate, que a decisão foi solitária, única do treinador, e ficar a responsabilização em cima do treinador. Isso não é verdadeiro. De outra parte, a infringência da norma e a confissão do treinador. Que diz que fez, que não se arrepende, que faria de novo, e que era importante a sua participação para que todos se sentissem mais seguros e orientados para fazer o segundo tempo", afirmou.

VAR EM SEGUNDO PLANO - Bolzan ainda esclareceu que a reclamação gremista enviada à Conmebol que o clube não está contestando o resultado da partida de terça-feira, apesar do fato de que o primeiro gol do River, marcado após um toque da bola no braço do atacante Borre, não foi impugnado com o auxílio da arbitragem de vídeo (VAR), que sequer foi acionada para revisão do lance no qual o time argentino empatou o duelo.

"Em primeiro lugar, quero dizer que o que nós estamos fazendo não tem rigorosamente nada a ver com a questão do VAR. Nós fomos prejudicados no jogo, fomos prejudicados na partida, tivemos um gol que foi absolutamente nulo, um gol que não deveria ter sido confirmado, e não tivemos ali nem tampouco a visão do VAR, nem tampouco da reavaliação do lance, se o foi feito. Mas esse não é o nosso reclamo. Essa não é a nossa posição. No campo, o jogo de 180 minutos terminou 2 a 2 e os critérios de gols qualificados levaram para uma vantagem do River. Esses assuntos não são objetos da nossa reclamação", esclareceu.

CONFIANÇA PARA O JULGAMENTO - Ao lado do CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, do diretor jurídico do clube, Nestor Hein, do diretor adjunto jurídico Leonardo Lamachia e do executivo de futebol André Zanotta, Bolzan informou até o horário do julgamento deste sábado e exibiu otimismo ao projetar a chance de o River Plate ser punido e ficar fora das finais contra o Boca Juniors, confirmadas para ocorrer nos próximos dias 10 e 24 de novembro.

"O Grêmio entende que tem uma excelente causa, que tem fundamento, que tem razão em tudo o que postula, e está confiante no aguardo da decisão do Tribunal de Penas da Conmebol, que está marcado para sábado, por volta das 13h30. Já fomos notificados ontem (quarta-feira) do julgamento, e possivelmente se julgue em dois expedientes, um de ofício, que foi a própria Conmebol que instaurou para examinar essas situações, que deve ter sido feito em cima do relatório do delegado e da súmula do jogo, e todo esse levantamento que nós fizemos por conta da nossa reclamação, de todas as provas que juntamos. Vamos combinar: não há mais ambiente de esperteza, de malandragem, de tudo vale para ser campeão, que os fins justificam os meios, que as coisas vão se reger", afirmou o presidente gremista.

"O Grêmio vai combater isso e esperamos que seja provido nosso recurso para ter como consequência a reversão do escore para 3 a 0. Há precedentes de sobra para tudo isso, do Santos, da Chapecoense, em outras confederações, outras federações. Esperamos que seja feita justiça", completou o mandatário tricolor.

O time do Grêmio vai entrar em campo nesta terça-feira (23), às 21h45, com muitas preocupações. Os desfalques e as dúvidas sobre as condições físicas do elenco devem marcar a escalação e a atuação da equipe gaúcha na partida contra o River Plate, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, no primeiro duelo da semifinal da Copa Libertadores.

Atual campeão, o Grêmio quer voltar à final apesar das recentes dificuldades no elenco. Estão machucados os atacantes André, Marinho e Everton e o lateral-direito Léo Moura. Não bastassem as baixas, estão voltando de lesão e, portanto ainda causam preocupação, o goleiro Marcelo Grohe, o meia Ramiro e o lateral Cortez, todos prováveis titulares nesta noite.

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Mas a maior dor de cabeça para Renato Gaúcho é Luan. Com uma fascite plantar, uma inflamação na planta do pé direito, o atacante era desfalque praticamente certo na equipe. Porém, a seu próprio pedido, foi incluído na delegação para o jogo em Buenos Aires, e até treinou com o grupo na segunda-feira.

O treinador não garantiu sua escalação. Mas admitiu a falta que faria aquele que foi eleito o melhor jogador da última edição da Libertadores. "Todo mundo sabe da importância do Luan", admitiu Renato Gaúcho, em entrevista à rádio Gaúcha. "Falou que estava com vontade de viajar. Falei que a gente ia conversando."

Com estas preocupações, o Grêmio terá no River seu maior desafio na competição até agora. Será um duelo de seis títulos em campo, sendo três para cada lado. O time argentino vem em boa fase. Chegou a sustentar uma invencibilidade de 32 partidas até o fim de semana, quando foi batido, com seu time reserva, pelo Colón, em rodada do Campeonato Argentino.

O técnico Marcelo Gallardo poupou seus titulares justamente por causa do confronto com o rival brasileiro, repetindo a estratégia de Renato Gaúcho - no sábado, a equipe gaúcha empatou por 1 a 1 com o modesto América-MG, fora de casa, pela 30ª rodada do Brasileirão. Assim que o confronto entre os dois tricampeões foi definido, o técnico gremista classificou o duelo como "eletrizante".

Gallardo também valorizou o encontro. Tanto que pediu um River Plate "avassalador" em casa para ter chances de chegar à final. "O Grêmio é um rival muito complicado. São duas equipes que tocam bem a bola e têm qualidade técnica", projetou o treinador da equipe argentina.

Para o jogo de ida, Gallardo terá os retornos do goleiro Franco Armani e do meia Gonzalo Martínez, ambos recuperados de lesão. Ignacio Scocco e o colombiano Rafael Santos Borré devem formar a dupla de ataque. Lucas Pratto vai começar no banco de reservas.

O Santos comunicou nesta sexta-feira que efetuou cinco mudanças na lista de inscritos da equipe para a disputa das oitavas de final Copa Libertadores. Vitor Bueno, Caju, Matheus Jesus, Diogo Vitor e Emiliano Vecchio deram lugar a Carlos Sánchez, Bryan Ruiz, Delis González, Yuri e Gabriel Calabres.

Entre os novos integrantes da lista, os estrangeiros Ruiz, Sánchez e González foram contratados depois do fim da disputa da Copa do Mundo, enquanto Yuri e Calabres já estavam no elenco no começo do ano, mas foram preteridos pelo então técnico do clube, Jair Ventura.

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Por outro lado, o Santos efetuou os empréstimos de Vitor Bueno, para o Dínamo de Kiev (Ucrânia), Vecchio para o Al Ahli (Emirados Árabes Unidos) e Caju, para o Apoel (Chipre). Matheus Jesus foi liberado para voltar para o Estoril, de Portugal, enquanto Diogo Vitor está afastado do elenco porque aguarda julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por uso de cocaína.

Da lista inicial de 30 jogadores, os emprestados Rodrigão, para o Avaí, e David Braz, para o Sivasspor (Turquia), não foram substituídos porque só cinco alterações podem ser feitas antes das oitavas de final. Caso passe de fase, o Santos ainda poderá fazer duas mudanças antes das quartas de final e o mesmo vai valer para as semifinais.

 

Confira a lista atualizada dos inscritos:

1 - Vanderlei

2 - Luiz Felipe

3 - Jean Mota

4 - Victor Ferraz

5 - Alison

6 - Gustavo Henrique

7 - Carlos Sánchez

8 - Renato

9 - Rodrygo

10 - Gabriel

11 - Bruno Henrique

12 - Vladimir

15 - Copete

16 - Dodô

17 - Daniel Guedes

18 - Guilherme Nunes

19 - Léo Cittadini

20 - Gabriel Calabres

21 - Diego Pituca

22 - Bryan Ruiz

23 - Arthur Gomes

24 - João Paulo

25 - Yuri

26 - Robson Bambu

27 - Eduardo Sasha

28 - Lucas Veríssimo

29 - Yuri Alberto

30 - Derlis González

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que a final da Copa Libertadores de 2019, em partida única, vai acontecer em Santiago, capital do Chile. Presidente da Federação de Futebol do Chile (FFCh), Arturo Salah, informou que o local escolhido para a realização do jogo foi o Estádio Nacional.

A Conmebol também anunciou que a decisão da Copa Sul-Americana de 2019 será realizada em Lima, capital do Peru, também em partida única. Montevidéu, no Uruguai, era uma das concorrentes iniciais para ser uma das sedes, mas retirou candidatura durante o processo seletivo.

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"Essas decisões se devem ao objetivo estratégico de promover o desenvolvimento esportivo do futebol sul-americano, por meio de maiores recursos, mais investimentos e melhores padrões em todos os níveis", disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em nota oficial publicada no site da entidade.

"Além de gerar mais renda para reinvestir no desenvolvimento esportivo, a final única será uma grande oportunidade para a América do Sul dar um grande salto em infraestrutura esportiva, organização de eventos, controle de segurança, conforto e atenção nos estádios, e promoção regional e mundial de nossos torneios, clubes e jogadores. As finais em jogo único serão eventos que irão inspirar todos os sul-americanos a pensar grande", argumentou o dirigente.

De acordo com a Conmebol, as inspeções nas instalações das duas cidades foram feitas durante dois dias e meio pela empresa IMG & Perform, consultoria contratada pela entidade para prestar o serviço.

"O desenvolvimento do nosso futebol vai de mãos dadas com grandes eventos. É uma aposta que sempre fizemos, e, hoje, nós a redobramos com essa final da Copa Libertadores de 2019, pela história que une o Estádio Nacional ao torneio e por essa capacidade organizacional que queremos continuar demonstrando para receber todos os visitantes do continente", disse Salah.

"É uma grande honra que o Conselho da Conmebol tomou uma decisão histórica de eleger a cidade de Lima como o local da primeira final em jogo único da Copa Sul-Americana, em 2019", afirmou o presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), Edwin Oviedo.

"A FPF estará a altura desse importante evento do futebol sul-americano e mundial. Trata-se de um novo respaldo a uma gestão profissional e transparente, em favor do futebol peruano, após a classificação histórica da equipe do Peru para a Copa do Mundo de 2018, após 36 anos de ausência na maior competição de futebol", ressaltou o dirigente.

Em jogo de muitas faltas e pouco futebol, Racing e River Plate não saíram do 0 a 0 na noite desta quinta-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O jogo foi disputado na casa do Racing, no estádio El Cilindro, em Avellaneda.

A partida da volta está marcada para o dia 29. O vencedor do confronto poderá cruzar com o Santos nas quartas de final. Para tanto, o time brasileiro precisará superar o Independiente, também da Argentina.

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A partida, truncada, foi marcada por faltas, cartões amarelos e até por uma expulsão.

Leonardo Ponzio, no fim do primeiro tempo, foi excluído de campo pelo árbitro brasileiro Anderson Daronco. O cartão vermelho desequilibrou o duelo e deixou o Racing melhor em campo, porém os anfitriões não aproveitaram o momento favorável no segundo tempo.

Também nesta quinta, o Atlético Tucumán soube tirar vantagem do fator casa para superar o Atlético Nacional por 2 a 0, diante de sua torcida, também pela ida das oitavas de final da Libertadores.

O time argentino saiu na frente logo aos sete minutos de jogo, com gol de Leandro Díaz após falha do goleiro da equipe colombiana. No segundo tempo, aos 25, Guillermo Acosta ampliou a vantagem dos donos da casa.

A partida da volta será disputada no dia 28, em Medellín, na Colômbia. O vencedor deste confronto poderá ter pela frente o Grêmio nas quartas de final. O atual campeão da Libertadores saiu atrás do Estudiantes em seu confronto ao perder o jogo de ida, na terça-feira, por 2 a 1.

Organizado, coeso e eficiente, o Cruzeiro surpreendeu o Flamengo no Maracanã na noite desta quarta-feira (8)e abriu boa vantagem no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores. Com gols de Arrascaeta e Thiago Neves, o time mineiro derrotou o rival carioca por 2 a 0 e ficou muito confortável para decidir a vaga em casa no jogo da volta.

O Cruzeiro sobrou no Maracanã e dominou boa parte da primeira partida do mata-mata. O que se viu foi um time maduro, inteligente, compacto e eficaz, que implementou com precisão a estratégia do técnico Mano Menezes do começo ao final do jogo. Ao contrário do Flamengo, que, nervoso, se mostrou uma equipe frágil e deu os espaços que o rival queria para sair de campo com a vitória. Além disso, o time de Barbieri sentiu demais a ausência de Lucas Paquetá, suspenso, que deu lugar ao jovem Jean Lucas. O garoto teve má atuação e recebeu algumas vaias da torcida.

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Os dois gols saíram de contra-ataques rápidos que foram iniciados a partir da pressão na saída de bola do Flamengo, que falhou demais individual e coletivamente, permitindo que os jogadores mais talentosos do Cruzeiro tivesse o tempo e o espaço necessários para construir as jogadas dos gols. O primeiro, logo aos seis minutos, saiu dos pés de Arrascaeta, com a tranquilidade de um centroavante ao bater na saída de Diego Alves. O segundo foi marcado por Thiago Neves, em lance de oportunismo, ao desviar chute forte de Lucas Silva já na etapa final.

O jogo da volta que define quem avança às quartas de final está marcado para o dia 29 deste mês, às 21h45, no Mineirão, em Belo Horizonte. Antes disso, os times se reencontram no domingo, às 16 horas, no Maracanã, em duelo da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com a ótima vantagem adquirida no Maracanã, o time mineiro pode até perder por 1 a 0 que segue no torneio continental. O Fla precisa vencer por três gols de diferença ou devolver o placar da ida para levar a decisão da vaga às penalidades.

O JOGO - O inteligente Cruzeiro neutralizou o que o Flamengo tem de melhor no primeiro tempo e levou a melhor entre as propostas apresentadas. A estratégia de Mano Menezes, que consistia em marcação em cima da saída de bola para reduzir os espaços do adversário e contra-ataque rápido e, acima de tudo, bem organizado, foi cirurgicamente bem implementada pelos jogadores em campo.

Na frente, a organização do time mineiro, aliada à técnica do quarteto ofensivo e às falhas da retaguarda do time rubro-negro fez a diferença para o placar sair do zero.

Depois de alguns minutos de estudo e pouca ação, o Cruzeiro abriu o placar na primeira oportunidade que teve.

Aos nove minutos, Robinho girou dentro da área e encontrou Arrascaeta nas costas da zaga. O uruguaio, completamente livre, dominou e concluiu no canto direito de Diego Alves com a calma e a frieza de um camisa 9. O gol cedo facilitou a manutenção do plano de jogo da equipe mineira e deixou o Flamengo nervoso e exposto.

O time carioca passou a dar espaços, sobretudo pelo lado esquerdo da defesa. Foi por ali que Arrascaeta arrancou e teve todo o tempo necessário para acionar Robinho em velocidade na segunda trave. O meia tocou de primeira, ajeitando para Thiago Neves, que, quase debaixo do gol, fechou os olhos no cabeceio e mandou no travessão, perdendo um gol incrível.

Acuado e sob pressão, o Flamengo errou demais, tanto defensivamente quanto no momento ofensivo. Facilmente desestabilizado, os flamenguistas erraram passes fáceis no meio-campo e, carente do talento e da criatividade de Paquetá, tomaram decisões erradas quando subiam ao ataque. No lance de maior perigo, Uribe desviou escanteio na primeira trave e obrigou Fábio a ser ágil em sua defesa.

Na etapa final, a superioridade do Cruzeiro foi ainda maior. Enganou-se quem pensou que o Fla voltaria melhor e mais tranquilo. Barbieri até tentou mudar o panorama, colocando Vitinho e o menino Lincoln em campo. Em um time desorganizado e desestabilizado como poucas vezes se viu nesta temporada, os dois, porém, pouco produziram.

O que surtiu efeito foi a entrada de Raniel na vaga de Barcos. O jovem cruzeirense entrou disposto a incomodar a defesa flamenguista e quase marcou em chute de longa distância, que passou rente à trave direita de Diego Alves. Quem balançou as redes foi Thiago Neves. O meia, bem colocado, desviou arremate forte de Lucas Silva dentro da área aos 32 minutos e aumentou o placar. No lance, valeu a pressão dos cruzeirenses para roubar a bola de Cuéllar e ter calma e qualidade até chegar ao gol.

O prejuízo do Flamengo poderia ter sido ainda maior se não fosse Diego Alves. O goleiro foi decisivo e defendeu as conclusões de Raniel e Rafinha em contra-ataques rápidos conduzidos por Arrascaeta nos descontos. O uruguaio, em noite inspirada, deixou os dois companheiros na cara do gol.

No final, vaias da torcida rubro-negra, que entoou o tradicional "time sem vergonha", além de pedir raça e comprometimento aos jogadores.

BOCA EM VANTAGEM - Em outro duelo das oitavas da Libertadores nesta quarta-feira, o Boca Juniors, da Argentina, venceu o Libertad, do Paraguai, por 2 a 0, na Bombonera, em Buenos Aires. Ramon Ábila foi o nome do jogo.

Ex-Cruzeiro, o centroavante fez o primeiro gol e deu assistência para Zárate, em sua estreia pelo Boca, marcar o segundo e definir o placar que coloca o time argentino em boa condição. O confronto da volta será no dia 30 deste mês, às 19h30, no Defensores del Chaco, casa do Libertad, em Assunção, no Paraguai.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 0 x 2 CRUZEIRO

FLAMENGO - Diego Alves; Rodinei (Pará), Réver, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Jean Lucas (Vitinho), Éverton Ribeiro e Marlos (Lincoln); Uribe. Técnico: Maurício Barbieri.

CRUZEIRO - Fábio; Edilson, Dedé, Léo e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Robinho (Rafinha), Thiago Neves (Ariel Cabral) e Arrascaeta; Barcos (Raniel). Técnico: Mano Menezes.

GOLS - Arrascaeta, aos nove minutos do primeiro tempo. Thiago Neves, aos 32 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Cuéllar (Flamengo); Thiago Neves, Robinho (Cruzeiro).

ÁRBITRO - Nestor Pitana (Argentina).

RENDA - R$ 3.273.749,00.

PÚBLICO - 41.533 pagantes (45.967 no total).

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Rivais na final da Copa do Brasil de 2017, Flamengo e Cruzeiro fazem o único confronto entre times brasileiros das oitavas de final da Copa Libertadores. O primeiro jogo será nesta quarta-feira (8), às 21h45, no Maracanã, e opõe dois dos elencos mais caros e estrelados do futebol brasileiro.

O Flamengo, mandante desta partida de ida, terminou em segundo no Grupo 4, atrás do River Plate e caiu no sorteio diante do Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil no ano passado e que, após um começo ruim na Libertadores, ganhou força e encerrou a primeira fase na liderança do Grupo 5, que teve o Racing como o outro classificado.

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O Maracanã estará lotado. Esperam-se mais de 50 mil torcedores para o jogo. O confronto da volta, no Mineirão, que define quem vai às quartas de final, está marcado para o dia 29 deste mês, às 21h45. O vencedor irá enfrentar na fase seguinte o Boca Juniors, da Argentina, ou Libertad, do Paraguai, que também duelam nesta quarta.

Antes de se reencontrarem pelo torneio intercontinental, cariocas e mineiros ainda se enfrentarão novamente no próximo sábado, em duelo da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Ambos, obviamente, tratam a Libertadores com a maior importância possível, visto que o time rubro-negro, apesar de brigar pela liderança, poupou peças importantes, como Diego, na última derrota para o Grêmio, e o Cruzeiro, adepto do rodízio implementado pelo técnico Mano Menezes, não teve vários titulares no empate em 1 a 1 com o Vitória.

A grande lamentação do Flamengo, invicto na competição sul-americana ao lado de Palmeiras, Grêmio e River Plate, diz respeito à ausência de Lucas Paquetá, principal jogador do time nesta temporada, que recebeu o segundo cartão amarelo na última partida da fase de grupos contra o River Plate, na Argentina, e só estará disponível para o segundo duelo entre as equipes.

A dura missão de substituir Paquetá, que participou de 26% dos 63 gols do Fla nesta temporada, deve caber ao jovem Jean Lucas, que tem características diferentes das de Paquetá, atuando mais recuado, com maior poder de marcação e menos talento e capacidade para criar. Se quiser surpreender, o técnico Maurício Barbieri pode optar por Willian Arão, que tem jogado pouco neste ano e por pouco não se transferiu para o futebol da Grécia. O paraguaio Piris, recém-contratado, e Rômulo, correm por fora como candidatos que têm maior poder de marcação.

Outro desfalque já esperado é Guerrero. O centroavante peruano tem um edema na coxa direita e não jogará outra vez - ele desfalcou a equipe nos últimos dois jogos. Guerrero pode estar vivendo seus últimos dias no clube com o qual tem contrato até a próxima sexta-feira. As partes não chegaram a um acordo e a tendência é de que ele saia.

Uribe, Henrique Dourado e o garoto Lincoln brigam pela vaga no ataque. O colombiano é o mais cotado para ser titular, já que é o que mais tem atuado. Dourado não goza de prestígio com os torcedores e perdeu espaço após atuações ruins. Lincoln é uma boa arma para o segundo tempo. Na ponta esquerda, Vitinho ou Marlos atuarão.

No lado cruzeirense, Mano Menezes fez o habitual mistério e não revelou quem joga. As dúvidas estão no meio de campo e no ataque. Thiago Neves e Robinho geralmente iniciam entre os 11, mas não estão garantidos. Pode ser que Rafinha ganhe uma chance ou, então, Mano faça a opção por jogar com o time mais protegido, com três volantes.

A formação com mais um homem de contenção abriria a vaga para Lucas Romero ou Bruno Silva. A dupla titular de volantes tem Henrique e Lucas Silva. No ataque, o jovem Raniel disputa um lugar com o argentino Hernán Barcos.

A expectativa maior é pela escalação de Raniel, poupado do último jogo contra o Vitória e que tem correspondido quando entra. Barcos ainda não está completamente recuperado das dores na coxa e, por isso, pode começar o jogo entre os suplentes.

Já classificado para as oitavas de final da Copa Libertadores, o Palmeiras viajou ao Peru para enfrentar o Alianza Lima pela 5ª rodada da fase de grupos da Copa Libertadores e venceu sem dificuldades nesta quinta-feira. Com um time misto, os paulistas fizeram 3 a 1, somam 13 pontos e agora só dependem de si para fechar a fase de grupos com a melhor campanha do torneio.

O primeiro lugar do Grupo H já está garantido. Invicto, o Palmeiras venceu todos os jogos fora de casa nesta fase da Libertadores e empatou uma vez, com o Boca Juniors, em casa. Daqui a duas semanas, o time recebe o Junior, de Barranquilla, pela 6ª rodada, no Allianz Parque.

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Só Jailson e Borja, da formação considerada "ideal" do Palmeiras, foram titulares. No banco, Roger Machado tinha à disposição peças como Dudu, Lucas Lima, e Bruno Henrique. Cinco outros titulares nem foram relacionados.

Apesar da formação alternativa, o Palmeiras mostrou entrosamento, aproveitou as fragilidades do adversário tecnicamente mais fraco e não teve problemas para entrar na área rival durante todo o jogo. De pênalti, no segundo tempo, o Alianza Lima marcou seu primeiro gol na Libertadores.

O Palmeiras precisou de menos de dez minutos para mostrar que o Alianza Lima teria dificuldades em casa. Hyoran, de cabeça, e Willian, no canto esquerdo do goleiro Campos, ficaram perto de abrir o placar. O time mostrava velocidade no passe e boa articulação de jogadas ofensivas.

Dominado, o time peruano viu o Palmeiras controlar o jogo com facilidade e, aos 19, Willian recebeu de Moisés para chutar cruzado sem chances para o goleiro rival, abrindo o placar. Ainda pressionando, não demorou para os alviverdes ampliarem a vantagem.

O segundo gol também saiu após assistência de Moisés. De letra, ele achou Hyoran sozinho frente a frente com o goleiro Campos. Aí ficou fácil para o atleta marcar seu primeiro gol na temporada. Ainda no primeiro tempo, Hyoran limpou a marcação na entrada da área e acertou uma bomba na área.

Com a vantagem, o Palmeiras voltou a campo na segunda etapa valorizando a posse de bola, mas sem abrir mão de ir para cima. Mostrava mais capricho nos passes e, desta forma, chegou ao terceiro gol. Após receber de Willian, Mayke deixou Borja de cara para o gol, sem goleiro, e o colombiano aproveitou, aumentando a vantagem palmeirense, aos 21 minutos do 2º tempo.

Pouco depois, Thiago Martins tocou em Hohberg na área. O meia caiu e o árbitro assinalou pênalti para os peruanos, convertido aos 26 minutos por Cruzado. Apesar da derrota praticamente definida e a lanterna do grupo, o primeiro gol do time no torneio foi muito comemorado pela torcida no estádio em Lima.

Com a vitória, o Palmeiras garante o primeiro lugar do Grupo H da Libertadores. Tem 13 pontos. Após empatarem por 1 a 1 na quarta, o Junior Barranquilla tem sete pontos e está na vice-liderança, e o Boca Juniors tem seis. Eliminado, o Alianza Lima continua com apenas um ponto.

 

FICHA TÉCNICA:

ALIANZA LIMA 1 x 3 PALMEIRAS

ALIANZA LIMA - Campos; Garro, Miguel Araujo, Fuentes e Duclós; Tomás Costa, Cruzado, Vilchez (Maxi Lemos), Hohberg e Velarde (Pósito); Quevedo. Técnico: Pablo Bengoechea.

PALMEIRAS - Jailson; Mayke, Luan (Emerson Santos), Thiago Martins e Victor Luis; Thiago Santos, Tchê Tchê e Moisés; Hyoran (Diogo Barbosa), Borja (Deyverson) e Willian. Técnico: Roger Machado.

GOLS - Willian, aos 19, e Hyoran, aos 31 minutos do primeiro tempo. Borja, aos 21, e Cruzado (pênalti), aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Garro, Velarde, Duclós, Luan e Quevedo.

ÁRBITRO - Gery Vargas (Bolívia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Alejandro Villanueva, em Lima (Peru).

A rodada da Copa Libertadores nesta quinta-feira (3) garantiu mais dois time nas oitavas de final: o River Plate e o Libertad. O time argentino é o primeiro classificado no Grupo D, que também tem o Flamengo.

Jogando em Bogotá, o River derrotou o Independiente Santa Fe por 1 a 0, com gol de Lucas Pratto. O ex-jogador do São Paulo e do Atlético-MG acertou forte chute rasteiro no canto esquerdo do goleiro e marcou o único gol da partida, aos 24 minutos do primeiro tempo.

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Com a vitória, o time argentino chegou aos 11 pontos e abriu boa vantagem sobre o Flamengo, segundo colocado. A equipe brasileira soma seis e jogará nesta rodada somente daqui a duas semanas, contra o Emelec, no Maracanã. Ainda tem chance de ser o primeiro do grupo, se vencer os dois jogos restantes e o River tropeçar na última rodada.

Em terceiro lugar, com quatro pontos, o Independiente Santa Fe ainda tem chances de classificação, embora remotas. O quarto e último colocado da chave é o Emelec, com apenas um ponto, sem qualquer chance de ir às oitavas de final.

Pelo Grupo C, o Libertad assegurou seu lugar nas oitavas de final ao vencer o The Strongest por 3 a 1, fora de casa, em La Paz, na Bolívia. O time paraguaio só precisava de um empate nesta quinta para selar a vaga no mata-mata.

Na altitude de La Paz, o Libertad abriu o placar com gol de Oscar Cardozo aos 22 minutos de jogo. Os anfitriões empataram no início da segunda etapa, logo aos três, com Raul Castro. Mas os visitantes decretaram a vitória nos minutos finais. Antonio Bareiro balançou as redes aos 41 minutos e Oscar Cardozo marcou mais um, desta vez de pênalti, nos acréscimos.

Com o triunfo, o time paraguaio chegou aos 12 pontos e se isolou na liderança da chave. O Atlético Tucumán tem nove e ocupa o segundo lugar, enquanto o Peñarol é o terceiro colocado, com seis pontos. O The Strongest é quarto e último e agora só tem chances de sonhar com a terceira posição para ir à Copa Sul-Americana.

Um dos times que mais investiu para esta Copa Libertadores, o Boca Juniors venceu a primeira no Grupo H e encostou no líder Palmeiras, na noite desta quarta-feira. Jogando em casa, em Buenos Aires, o Boca venceu o Junior Barranquilla por 1 a 0, recuperando-se do empate sem gols com o Alianza Lima, no Peru, na estreia.

O único gol da partida saiu aos 28 minutos do primeiro tempo, quando Cristian Pavon recebeu pela esquerda, mas cortou para dentro e bateu de direita, no canto. O gol levou o Boca aos quatro pontos na chave, com dois a menos que o Palmeiras, único do grupo com 100% de aproveitamento até agora.

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Derrotado pelo time brasileiro por 2 a 0, na terça-feira, o Alianza Lima segue na terceira colocação do Grupo H, com apenas um ponto. O Junior Barranquilla, da Colômbia, segue sem pontuar, na quarta e última posição.

Na próxima rodada, os dois primeiros colocados da chave vão se enfrentar no Allianz Parque, em São Paulo, na quarta-feira da próxima semana. Alianza Lima e Junior duelarão no dia 19.

Ainda nesta noite, pelo Grupo C, o tradicional Peñarol bateu o Atlético Tucumán por 3 a 1 - curiosamente, os dois times integraram o mesmo grupo do Palmeiras na Libertadores do ano passado.

Cristian "Cebola" Rodriguez, que já teve passagem pelo Grêmio, abriu o placar em Montevidéu em cobrança de pênalti, aos 11 minutos de jogo. Na segunda etapa, aos 5, Guillermo Acosta ampliou de falta - a bola desviou no meio da trajetória e enganou o goleiro.

O Atlético Tucumán, da Argentina, descontou aos 20, em nova penalidade, convertida por Luis Miguel Rodriguez. Mas, aos 38, o Peñarol aproveitou vacilo da defesa do rival para sacramentar a vitória.

Um erro na saída de bola deixou a bola com o ataque uruguaio. Cristian Palacios driblou o goleiro, pela direita, mas, sem ângulo, cruzou rasteiro para a pequena área. Rodrigo Rojo, sem qualquer marcação, só escorou para as redes, finalizando o duelo.

Com o resultado, o Peñarol chegou aos três primeiros pontos no Grupo C, desbancando o The Strongest da segunda posição da chave. O time boliviano tem a mesma pontuação, porém com saldo de gols inferior. O líder é o Libertad, com seis. E o Tucumán continua sem pontuar, na quarta e última colocação.

O primeiro time brasileiro a vencer na fase de grupos da Copa Libertadores é o Palmeiras. Na noite desta quinta-feira (1º), o time soube se aproveitar de uma expulsão prematura do Junior Barranquilla para voltar da cidade colombiana com a excelente vitória por 3 a 0 e no posto de líder do Grupo H.

A temida estreia na competição se tornou bem mais fácil porque o time colombiano perdeu o lateral-esquerdo Gutiérrez, expulso, logo aos oito minutos por ter dado um chute no pescoço de Bruno Henrique. O raro rigor de um árbitro sul-americano em dar cartão vermelho por uma jogada violenta foi fundamental para a equipe construir a vitória.

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O resultado positivo valeu principalmente para dar confiança. O Palmeiras se recupera da derrota para o Corinthians, no último sábado, pelo Paulistão, e deu moral a dois jogadores. Novidade na escalação, o volante Bruno Henrique marcou dois gols. Já o atacante Borja também viveu grande noite.

O colombiano voltou ao país natal pela primeira vez desde a chegada ao Palmeiras e marcou o primeiro gol pelo Palmeiras na competição. Nascido a 400 km do Barranquilla, o atacante levou ao estádio alguns familiares para ver o jogo.

Antes da vitória alviverde se encaminhar, o time passou por apuros, mesmo quando já tinha um a mais. A expulsão do colombiano significava a oportunidade de ditar o ritmo da partida, ter mais posse de bola e esperar alguma ocasião de gol aparecer.

O roteiro se cumpriu em um primeiro momento, quando, aos 18 minutos, Dudu achou Bruno Henrique livre na área para dominar e bater firme. No entanto, depois de abrir o placar, toda a expectativa positiva de domínio não se cumpriu.

O Palmeiras não aproveitou a superioridade numérica, ao manter um ritmo lento, errar passes e ver o Junior ameaçar. Os colombianos levaram mais de 20 minutos até substituir para repor o lateral expulso. Neste período, não houve tentativas de explorar o setor.

O intervalo chegou com a esquisita sensação de o Palmeiras vencer um jogo fora de casa e ao mesmo tempo dever uma atuação melhor. Para sorte do time, um gol logo definiu o jogo. Antes de o Junior se animar com a chance de reação, Borja arrematou de voleio, aos 6 minutos, para fazer 2 a 0.

Finalmente o jogo se tornou fácil e completamente controlado. O Palmeiras chegava à área, onde até demorava a definir a jogada. Guerra entrou para ajudar na criação e em uma das primeiras participações, serviu para Bruno Henrique fazer outro, aos 26 do segundo tempo. O quarto gol por pouco não veio.

O Junior ainda perdeu um pênalti no fim, com Jonathan Álvez. Um erro que por não ter virado gol, ajudou o Palmeiras a terminar a estreia de forma ainda mais impactante.

FICHA TÉCNICA:

JUNIOR BARRANQUILLA 0 X 3 PALMEIRAS

JUNIOR BARRANQUILLA - Viera; Piedrahita, Pérez, Rodríguez e Gutiérrez; Cantillo, Pico, Chará (Díaz) e Mier (Arias); Álvez e Téo Gutierrez (Ruiz). Técnico: Alexis Mendoza.

PALMEIRAS - Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo; Willian, Bruno Henrique (Thiago Santos), Lucas Lima (Guerra) e Dudu; Borja (Scarpa). Técnico: Roger Machado.

GOLS - Bruno Henrique, 18 minutos do primeiro tempo. Borja, aos 6, e Bruno Henrique, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bruno Henrique, Piedrahita, Borja.

CARTÃO VERMELHO - Gutiérrez.

ÁRBITRO - Enrique Cáceres (Paraguai).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Metropolitano, em Barranquilla (Colômbia).

Apesar do embalo recente, o Santos estreou com derrota na Copa Libertadores. Com dificuldades na altitude de Cuzco, no Peru, o time de Jair Ventura foi batido pelo Real Garcilaso por 2 a 0, na noite desta quinta-feira, no encerramento da primeira rodada do Grupo F. Pela primeira vez desde que voltou ao clube, Gabriel passou em branco.

Numa atuação abaixo do esperado, no estádio Inca Garcilaso de la Vega, o time brasileiro se excedeu na cautela no primeiro tempo, em razão da altitude de 3.400 metros, e esteve perto de levar uma goleada, não fosse a falta de pontaria do rival e as boas defesas de Vanderlei.

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Na segunda etapa, os brasileiros melhoraram e até tiveram oportunidades para ao menos empatar. Mas também sofreram perigos na defesa, diante da apatia do seu meio-campo e das fracas atuações de Gabriel e Vecchio. Nos instantes finais, o rival peruano buscou o segundo gol, num belo chute de Alfredo Ramúa.

Com o resultado, o Real Garcilaso despontou na liderança do Grupo F da Libertadores, com três pontos. O uruguaio Nacional e o argentino Estudiantes, que empataram na estreia, exibem um ponto cada. E o Santos ocupa o quarto e último lugar da chave, sem pontos.

O JOGO - O Santos entrou em campo nesta quinta vindo de uma série de três vitórias seguidas, o que garantia ao técnico Jair Ventura seu melhor momento na equipe desde sua chegada, na primeira semana do ano. Nada disso, porém, se viu no primeiro tempo em Cuzco.

O Santos foi completamente dominado pelo Real Garcilaso nos primeiros 45 minutos de jogo. Exibindo certa cautela, em razão da altitude da cidade peruana, o time raramente passou do meio-campo, sofreu perigo constante em sua defesa e saiu de campo no "lucro" no intervalo, com a derrota parcial por 1 a 0.

Na etapa inicial, a equipe da casa teve oportunidade de golear, principalmente após abrir o placar logo aos 7 minutos. Após cruzamento da esquerda, Vidales aproveitou vacilo de Daniel Guedes na marcação e completou na área para o gol.

A melhor chance de empate dos brasileiros veio na sequência, aos 15. Gabriel Barbosa, o Gabigol, perdeu grande chance, cara a cara com o zagueiro, quando o goleiro já estava fora da jogada. O defensor tirou a bola em cima da linha, diante do fraco chute do atacante.

Na sequência, o Real Garcilaso acumulou chances perdidas. Não saiu de campo no intervalo com maior vantagem no placar porque falhava nas finalizações ou porque Vanderlei salvava o Santos debaixo da trave.

Depois dos sustos, o Santos voltou melhor para o segundo tempo. Tomando mais iniciativa, ocupava o meio-campo e buscava o ataque com mais frequência. Ao mesmo tempo, o Real Garcilaso recuava, demonstrando certo cansaço após a correria da etapa inicial.

E, ganhando espaço, o time brasileiro quase empatou aos oito minutos. Vecchio, que vinha apagado em campo, desperdiçou chance incrível. Na jogada, Gabriel acionou Sasha, que disparou pela direita e cruzou rasteiro para o argentino. Mas o meia encheu o pé e, da marca do pênalti, mandou por cima do travessão.

Gabigol também teve a sua chance. Aos 21, ele completou, de primeira, levantamento na área. Finalizou para fora. Preocupado, Jair Ventura tratou de fazer mudanças. Trocou o lateral Jean Mota pelo atacante Arthur Gomes - Copete acabou sendo recuado para cobrir a lateral. E sacou Vecchio por Vitor Bueno.

Depois, o treinador apostou na juventude de Rodrygo que, aos 17 anos, se tornou o jogador mais jovem a defender o Santos na Libertadores. Nenhuma mudança, porém, afetou o ritmo de jogo do time brasileiro, ainda abaixo do esperado e sem conseguir acompanhar os anfitriões.

Como consequência, o Real Garcilaso selou a vitória com um belo gol aos 43 minutos do segundo tempo. Alfredo Ramúa acertou forte chute da intermediária e confirmou a vitória dos donos da casa. A bola ainda carimbou o travessão, quicou dentro do gol e saiu, diante da festa dos anfitriões.

O Santos volta a campo pela Libertadores no dia 15, contra o Nacional, em casa. No fim de semana, o time fará o clássico com o Corinthians, domingo, no Pacaembu, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista.

 

FICHA TÉCNICA:

REAL GARCILASO 2 X 0 SANTOS

REAL GARCILASO - Diego Morales; Arismendi, Lampros Kontogiannis, Gustavo Dulanto e Iván Santillán; Luis García (Archimbaud), Julio Landauri (Cóssio), Luis Álvarez e Jhonny Vidales (Fernando Pérez); Alfredo Ramúa e Franco. Técnico: Oscar Ibáñez.

SANTOS - Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota (Arthur Gomes); Alison, Renato e Vecchio (Vitor Bueno); Eduardo Sasha (Rodrygo), Copete e Gabriel Barbosa. Técnico: Jair Ventura.

GOLS - Vidales, aos 7 minutos do primeiro tempo. Alfredo Ramúa, aos 43 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Vecchio, Dulanto, Lucas Veríssimo, Vitor Bueno.

ÁRBITRO - Gery Vargas (Bolívia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Inca Garcilaso de la Vega, em Cuzco (Peru).

Os jogadores do Corinthians classificaram como um "bom resultado" o empate por 0 a 0 diante do Millonarios, na noite desta quarta-feira (28), na estreia da equipe na Copa Libertadores. O fato de o jogo ter sido realizado fora de casa e a postura do time do Fábio Carille foram os pontos de destaques na visão dos jogadores.

"Diante das circunstâncias, sair daqui com o empate é um bom resultado", disse o volante Renê Junior. "Foi um bom resultado para nós. Eles tentaram se impor, mas a gente conseguiu manter o controle do jogo. A gente leva um ponto que é bastante importante", completou o atacante Clayson.

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O destaque da equipe foi o setor defensivo. Praticamente sem falhas, os zagueiros Henrique e Balbuena anularam a jogada aérea do rival. Cássio levou praticamente um susto no jogo todo, quando o atacante Ayron Del Valle, o único perigoso, cabeceou sozinho, mas errou o alvo.

"Foi importante conquistar um ponto fora de casa. Agora, nós precisamos vencer em casa para somar mais três", disse o goleiro Cássio, pouco exigido ao longo da partida.

Com o empate por 0 a 0, o Corinthians manteve a invencibilidade no estádio El Campín. Em 2010, a equipe empatou por 1 a 1 com o Independiente. Em 2013, a equipe conseguiu uma vitória por 1 a 0, gol de Danilo, diante do mesmo Millonarios. Em 2016, empate por 1 a 1 contra o Santa Fe.

O técnico Zé Ricardo garantiu nesta terça-feira que o Vasco terá "uma final de Copa do Mundo" na quarta, às 21h45, quando enfrenta o Jorge Wilstermann, em São Januário, no jogo de ida da terceira fase da Copa Libertadores.

O Vasco precisa superar o time boliviano para se garantir na fase de grupos da principal competição sul-americana. "O clima está leve, mas não menos responsável, pois o grande sonho nosso é chegar na fase de grupos da Libertadores. Vamos encarar essa partida como uma grande final de Copa do Mundo", assegurou o treinador, destacando que o elenco está confiante para o duelo.

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"O nosso grupo está se fortalecendo, encorpando, com uma energia muito boa. E os atletas estão entendendo que a competitividade vai existir sempre e precisam tratá-la de forma sadia", acrescentou.

Apesar de confiante, Zé Ricardo elogiou o adversário e previu um confronto equilibrado. "Não esperamos um jogo fácil, até porque se trata de uma equipe perigosa, com jogadores habilidosos e que fazem a diferença no um contra um. Estamos confiantes, mas precisamos estar equilibrados em todos os setores."

Para superar o time boliviano e alcançar a fase de grupos, segundo o treinador, o Vasco precisará não sofrer gols no jogo de ida. "Vamos procurar pressioná-los e mantê-los longe do nosso gol. Com equilíbrio, esperamos conseguir uma vantagem. O importante mesmo é não tomar gols e ter o adversário sob controle", completou.

A Chapecoense é a primeira equipe brasileira a ser eliminada da Copa Libertadores de 2018. Nesta quarta-feira (7), em Montevidéu, no Uruguai, o Nacional venceu por 1 a 0 e despachou o clube catarinense da competição continental.

O carrasco da Chapecoense foi o volante Santiago Romero que, aos seis minutos de jogo, fez uma boa tabela com Matías Zunino e chutou da entrada da área para vencer o goleiro Jandrei. O mesmo Romero foi quem marcou o gol da vitória do Nacional na primeira partida, em Chapecó.

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A disputa foi marcada pelo pedido de desculpas da torcida do Nacional para a Chapecoense, por conta do deboche dos torcedores do clube uruguaio ao acidente aéreo na Colômbia, em 2016, que matou 71 pessoas.

Uma faixa pendurada no alambrado do estádio Gran Parque Central dizia: "Perdão Chape, dois não nos representam".

Com a classificação, o Nacional irá ter pela frente outro decisivo mata-mata para avançar a fase de grupos da Libertadores. Desta vez, o clube uruguaio irá enfrentar o Banfield, da Argentina, nos dias 14 e 21 de fevereiro.

O vencedor de Nacional e Banfield irá entrar no grupo 6 da competição, ao lado de Santos, Estudiantes e Real Garcilaso.

Já a Chapecoense soma sua terceira derrota seguida e agora focará somente no Campeonato Catarinense. O próximo compromisso da equipe será amanhã (9), contra o Tubarão, na Arena Condá.

Da Ansa

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