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O Palmeiras é o novo líder do ranking da Conmebol, que é utilizado para definir os potes dos sorteios da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. O time alviverde é premiado pela constância nos torneios continentais e seguidos títulos nacionais, deixando para trás o argentino River Plate.

Quem aparece na terceira colocação é o argentino Boca Juniors, finalista da última edição da Libertadores. Em quarto lugar está o Flamengo, que caiu uma posição. O Fluminense, campeão inédito do principal torneio continental, é apenas o 12º colocado, mas já tem garantida a posição como cabeça de chave para a determinação dos grupos da próxima edição do torneio, cujo sorteio só acontece em março.

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Nesta terça-feira, às 12h, será realizado na Conmebol o sorteio das fases prévias da Libertadores e Sul-Americana. Apenas dois brasileiros constam no sorteio, Botafogo e Red Bull Bragantino, que disputam a competição principal e conhecerão o caminho para chegar aos grupos.

Confira as principais posições do ranking:

1º - Palmeiras

2º - River Plate

3º - Boca Juniors

4º - Flamengo

5º - Nacional-URU

6º - Athletico-PR

7º - Grêmio

8º - Peñarol

9º - São Paulo

10º - Olímpia

11º - Internacional

12º - Fluminense

13º - LDU

14º - Atlético-MG

15º - Santos

Outros brasileiros que aparecem no ranking são: Corinthians (22º), Cruzeiro (33º), Fortaleza (39º), Red Bull Bragantino (41º), Botafogo (49º), Atlético Goianiense (57º), Ceará (63º), América-MG (64º), Vasco (65º), Bahia (69º), Chapecoense (71º), Goiás (81º), São Caetano (117º), Sport (126º), Cuiabá (142º), Guarani (144º), Coritiba (146º), Ponte Preta (151º), Criciúma (180º), Paysandu (188º), Santa Cruz (199º), Paraná Clube (205º), Santo André (210º), Juventude, Paulista de Jundiaí (220º), Brasília (227º), Vitória (229º), Bangu (249º), Avaí (258º), Figueirense (266º) e Joinville (271º).

Depois de embalar três vitórias seguidas, o Fluminense conheceu a primeira derrota na Libertadores na rodada passada quando foi superado pelo The Strongest-BOL, por 1 a 0, e agora volta a campo nesta quarta-feira de olho na reabilitação para encaminhar a classificação para às oitavas de final. A missão é encarar o River Plate-ARG, no Estádio Monumental de Núñez, às 21h30 (horário de Brasília), pela quinta rodada. A previsão é de casa cheia, com mais de 80 mil torcedores.

Atualmente, o Fluminense lidera o Grupo D com nove pontos e garante a classificação antecipada em caso de vitória ou um empate diante do River, lanterna com quatro pontos. A chave também pode definir o segundo classificado, caso o The Strongest, com seis pontos, vença o Sporting Cristal, com quatro.

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No Brasileirão, o Fluminense conseguiu se reabilitar no final de semana, ao vencer o Red Bull Bragantino, pelo placar de 2 a 1, após duas derrotas seguidas. O time carioca aparece na sexta colocação com 16 pontos. O técnico Fernando Diniz não deve fazer grandes mudanças no Fluminense em relação à formação que venceu o Red Bull Bragantino. A única dúvida é o zagueiro Nino, que está com dores na coxa, mas mesmo assim deve começar jogando.

O atacante Keno tinha chances de ser relacionado, mas ainda não tem condições físicas ideais e sequer viajou com o restante do elenco. Ele se machucou justamente na partida contra o River Plate, no Rio.

Titular no meio-campo, o volante André falou da importância de vencer. "Os três pontos são prioridade para o Fluminense para ficarmos perto da classificação. O River Plate tem um grande time, vai jogar em casa, mas nosso foco é vencer a partida fora de casa. Estamos vindo de um bom resultado e queremos manter o momento."

Do outro lado, o técnico Martín Demichelis tem um desfalque certo é uma dúvida para armar o time titular do River Plate. O volante Enzo Pérez está em tratamento de uma lesão no departamento médico e é ausência certa.

O meia Nacho Fernández, ex-Atlético-MG, é dúvida por conta de dores na coxa. Caso não tenha condições de jogo, quem irá atuar é Palavecino. No mais, a base será a mesma que vem atuando nos últimos jogos.

O Fluminense pode garantir uma vida tranquila no Grupo D da Copa Libertadores da América. Único da chave com 100% de aproveitamento, o time carioca encara o temido River Plate, da Argentina, nesta terça-feira, às 21h, no Maracanã, no Rio. O duelo, válido pela terceira rodada da fase de grupos, pode encaminhar a classificação para as oitavas de final.

Com seis pontos, o Fluminense lidera o grupo com duas vitórias sobre Sporting Cristal, do Peru, por 3 a 1, e contra o The Strongest, da Bolívia, por 1 a 0. O River Plate soma apenas três pontos e aparece em terceiro, empatado com o The Strongest - o clube argentino leva a pior no saldo de gols (-1 a 0). Os peruanos são os lanternas, ainda sem pontos.

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Outro fato que cerca o confronto é uma marca pessoal do goleiro Fábio. Aos 42 anos, quando o arqueiro entrar em campo, chegará a 90 jogos e irá se igualar a Rogério Ceni como o goleiro com mais partidas disputadas na maior competição continental. Outra marca será um ano de comando do técnico Fernando Diniz à frente do clube carioca, em sua segunda passagem.

Para a partida, Fernando Diniz terá um grande retorno. O lateral-esquerdo Marcelo participou dos treinamentos e está recuperado de lesão na panturrilha, que o tirou do início do Brasileirão. Com isso, Alexsander retorna ao meio de campo, seu lugar de origem.

Poupados no fim de semana na derrota para o Fortaleza por 4 a 2, Cano, Arias, Felipe Melo, Keno, Samuel Xavier e Ganso retornam ao time. Reserva, o meia Lima comentou sobre o elenco do time carioca para disputar três competições. "A gente sabe da nossa qualidade, sabe da força que esse grupo tem. Sem dúvidas vamos continuar focados para vencer jogo a jogo para lá na frente colher os frutos. Estamos em três competições de extrema importância e temos competência para brigar por elas."

Já o time argentino é comandado por Martín Demichelis. O treinador terá uma mudança forçada na equipe. O lateral-esquerdo Enzo Díaz foi expulso na vitória contra o Sporting Cristal por 4 a 2. Substituto imediato, Milton Casco deve entrar entre os 11 titulares.

Outra dúvida é em relação ao meio campo. De La Cruz (foto abaixo) pode ser deslocado como meia ou Borja pode ser promovido ao ataque. No fim de semana, o time argentino também atuou com o time reserva pelo campeonato local.

Foto: Reprodução/Twitter/RiverPlate

Demichelis admitiu que o Fluminense é o adversário mais forte do grupo, mas quer o time focado em conquistar a vitória. "O Fluminense é o rival mais duro do grupo e de grande momento no Brasil. Iremos para lá tentar ganhar. Vamos satisfeitos com o ponto (do empate com o Atlético Tucumán) e vamos ao Brasil jogar de igual para igual."

Onde assistir: ESPN e Star+

Ezequiel Cirigliano foi revelado no River Plate sob enorme expectativa de se tornar um craque do futebol mundial há 10 anos. Mas os problemas extracampo atrapalharam que tivesse uma carreira de sucesso. Aos 30 anos, o campeão da Libertadores de 2015 foi preso nesta segunda-feira em um assalto a mão armada no qual teria até disparado tiros.

Cirigliano foi preso durante um assalto a residência no bairro de Caseros, em San Martín, na grande periferia de Buenos Aires, na Argentina. A polícia de Três de Febrero foi acionada e recepcionada a tiros pelo ex-jogador assim que chegou ao local do crime.

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"Cirigliano foi apreendido na rua Olavarria, n° 3860, no bairro de San Martín, por realizar uma tentativa de assalto e por ter efetuado vários disparos. Lá, policiais apreenderam uma arma de fogo calibre 9mm com doze munições", informou a polícia argentina ao site Doble Amarilla.

O jogador já havia se envolvido em problemas com a Justiça anteriormente. Em 2015 ele foi parado em uma blitz dirigindo alcoolizado, desacatou os policiais e resistiu à prisão. Acabou dispensado pelo clube pouco depois de ter pedido para ser negociado. Agora foi flagrado neste assalto.

O meia nasceu no bairro de Caseros e já conhecia as moradias do local. Habilidoso, passou pelas seleções de base da Argentina e ficou no River Plate até 2015, quando pediu para Marcelo Galhardo o liberar, mas apenas saiu pela dispensa por indisciplina. Jogou ainda por Hellas Verona, Dallas FC, Tigre, Atlético Tucumãn e tinha acabado de trocar o Godoy Cruz pela Quarta Divisão italiana para defender o Albalonga.

O atacante colombiano Miguel Angel Borja já não faz mais parte do dia a dia do Palmeiras há pelo menos seis meses, mas voltou ao noticiário palestrino nesta terça-feira. O River Plate anunciou a contratação do jogador de 29 anos junto ao Junior Barranquilla por US$ 7 milhões (cerca de R$ 38 milhões). Como o clube brasileiro ainda tinha 50% dos direitos econômicos do atleta, vai faturar nada menos do que R$ 19 milhões com a negociação.

Segundo o Olé, principal diário esportivo da Argentina, Borja chegou a Buenos Aires na segunda-feira para realizar exames médicos no River Plate. Depois, foi ao Monumental de Núñez para fazer as primeiras imagens com a camisa do novo clube. Ele chega ao time argentino como plano B à tentativa frustrada da contratar Luís Suárez para a vaga de Julian Álvarez, que se transferiu ao Manchester City. O colombiano assinou vínculo até 2025.

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Borja chegou ao Palmeiras em 2017 após se destacar no ano anterior pelo Atlético Nacional. A equipe de Medellín ficou com o título daquela temporada e o centroavante foi eleito o "Rei da América" pelo tradicional jornal uruguaio El País. O clube desembolsou US$ 10 milhões (R$ 33 milhões na cotação da época) para fechar com o jogador, que foi recebido com festa pela torcida no aeroporto de Guarulhos.

Em sua primeira temporada, Borja não conseguiu se firmar, fosse com o técnico Eduardo Baptista ou Cuca. Ganhou mais chances na Libertadores de 2017, mas não balançou as redes. No ano seguinte, com Roger Machado e, posteriormente, com Felipão, o colombiano marcou nove gols na competição continental, reafirmando sua ligação com o torneio. Porém, a temporada 2019 tirou qualquer brilho que ainda houvesse nos olhos dos palmeirenses e o jogador caiu em desgraça com a torcida, sendo emprestado ao Junior Barranquilla, seu time do coração, no ano seguinte.

O atacante teve a possibilidade de retornar ao Palmeiras no início de 2021, mas se manteve longe da Academia de Futebol por desejar continuar atuando como titular. Ao retornar do empréstimo, foi repassado ao Grêmio, onde reencontrou Luiz Felipe Scolari. O centroavante fez apenas cinco gols na campanha do rebaixamento do tricolor gaúcho.

Com uma temporada razoável, Borja voltou a despertar o interesse do Barranquilla no fim do ano passado. A equipe colombiana pagou US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 20 milhões) para ficar com o atacante em definitivo, com o Palmeiras mantendo metade do porcentual do atleta - acordo que possibilitou o clube brasileiro a levar a "bolada" com a transferência do atleta ao River.

Livre no mercado desde que deixou o Atlético de Madrid, o atacante Luis Suárez iniciou conversas para reforçar o River Plate e estava animado com a oportunidade, mas a eliminação do time de Marcelo Gallardo para o Vélez na Libertadores, em jogo disputado na quarta-feira, fez o uruguaio mudar de ideia. Ele disse, em entrevista ao jornal Ovación, que sua principal motivação era disputar o torneio continental, por isso desistiu de dar sequência às negociações.

"Estava muito entusiasmado com a possibilidade de ir para o River e jogar a Copa Libertadores. É um sonho que tenho, ganhar uma copa na América do Sul. Como o River ficou de fora, caiu a possibilidade", afirmou. "Faz um mês e meio que declarei que não deixaria a Europa, mas o River insistiu tanto e tanto que passei a considerar, e houve uma possibilidade", completou.

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Em outra entrevista, concedida ao canal ESPN da Argentina, o veterano de 35 anos falou sobre outras opções para o futuro, inclusive uma possível mudança para o Brasil. Ao comentar o assunto, foi convicto ao dizer que não tem interesse no futebol brasileiro por causa do tão criticado e extenso calendário de competições do esporte no país.

"Descartei desde o princípio a possibilidades dessa equipe (do Brasil) que falou comigo. Na Argentina, o River ter me ligado, era uma motivação extra, é mais perto do Uruguai. O Brasil é mais longe, tem muito mais jogos. Sou muito caseiro. (No Brasil) Jogam muitas partidas, não estão nunca em casa, isso atrapalha um pouco", disse Suárez, que mantém o foco de atuar na Europa, aos 35 anos.

Agora, o atacante está priorizando propostas do futebol europeu, mas, na entrevista ao Ovación, afirmou que gostaria de voltar ao Uruguai para vestir a camisa do Nacional, clube pelo qual foi revelado. Ele revelou que guarda certa mágoa por não ter sido procurado pelo time uruguaio. "Se eu cheguei a cogitar e me empolguei com a possibilidade do River, o mesmo aconteceria com o Nacional, que era minha casa. Estou surpreso que os dirigentes do Nacional sequer me ligaram para saber da minha situação", comentou.

A Taça Libertadores já está na fase mata-mata e, com ela, começam os jogos decisivos. Sites de apostas colocam os clubes brasileiros, como Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro, entre os favoritos. Aliás, encontre códigos promocionais betfair aqui e defina quem será o campeão do torneio!

Mas um outro gigante da América do Sul quer acabar com a dinastia dos brasileiros e voltar a conquistar a maior competição da região: o River Plate. Para isso, o time comandado por Marcelo Gallardo tem um objetivo bem definido para a janela de transferências que se abre em julho: a contratação do atacante Luis Suárez.

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As negociações em busca de um atacante para o River Plate começaram após a confirmação da saída de Julian Alvarez, uma das maiores revelações do futebol argentino nos últimos anos e que vai se transferir para o Manchester City. Com isso, o jogador não poderá atuar na fase decisiva da Libertadores.

A partir daí, Gallardo e a diretoria do River Plate começaram a buscar outras opções. Alguns nomes importantes como Lucas Alario, outros distantes do ponto de vista econômico, como Valentín Castellanos, que joga nos EUA foram procurados, ambos sem sucesso.

Outro nome que despontou como possibilidade no clube foi o de José Manuel Lopez, bom jogador do Lanús, da Argentina. Mas o atleta está em negociações avançadas com o Palmeiras e não aceitou conversar com o River Plate. Além dele, o ex-palmeirense Miguel Borja, atualmente no Junior Barranquilla, da Colômbia, também foi sondado.

Enquanto nenhuma dessas opções ganha relevância, o nome de Luis Suárez começou a ganhar força entre dirigentes, comissão técnica e da torcida, claro, que sonha em ver o atacante uruguaio jogando com a camisa do River. Mas a operação não será fácil.

O uruguaio que acaba de deixar o Atlético de Madrid e tem uma grande carreira na Europa teria sido procurado pelos dirigentes do River Plate em uma reunião em Paris, segundo a Rádio La Red, que acompanha as negociações de perto.

“O River está disposto a fazer um esforço financeiro significativo para que Luis Suárez substitua Julián Alvarez. É o sonho de Gallardo e da diretoria. Já houve conversas com o uruguaio. É difícil, mas Suárez não fechou a porta de jeito nenhum”, disse o jornalista Gustavo Yarroch.

Logicamente, o entusiasmo dos torcedores já acendeu nas redes sociais. Será impossível ou haverá uma janela de esperança para fazer a grande contratação do continente neste meio de ano? Para o River, seria a possibilidade de voltar a ter chances na Libertadores, já que as três últimas edições do torneio ficaram com clubes brasileiros (Flamengo e Palmeiras, em 2019, 2020 e 2021).

É evidente que o River Plate terá uma grande concorrência do futebol europeu para contar com o atacante. Suárez tem mercado em diversos clubes da Espanha e Itália, além de mercados emergentes, como China e EUA. Nesse caso, pode contar a favor do River o fato de que o atleta nunca conseguiu conquistar títulos importantes na América do Sul, já que saiu cedo de seu país para atuar no Velho Continente.

Além disso, ele poderia trabalhar com um técnico que ele admira pela carreira dentro dos gramados, Marcelo Gallardo, que foi um dos bons jogadores que despontaram no futebol argentino entre as décadas de 90 e 2000. Será que Suárez vai desembarcar por aqui e jogar a Libertadores? Faça suas apostas!

Em partida marcada pelo show da torcida do Fortaleza, o Fortaleza, que foi melhor em campo, decepcionou sua torcida na Arena Castelão e apenas empatou por 1 a 1 com o River Plate, nesta quinta-feira, pela Copa Libertadores. O jogo contou com um público de 48.867 de torcedores, que desenharam um mosaico nas arquibancadas em protesto contra o racismo.

A partida foi muito intensa e teve o Fortaleza abrindo o placar com Silvio Romero logo aos quatro minutos e Enzo Fernández empatando aos 16 do primeiro tempo. O goleiro Armani, principalmente no primeiro tempo, foi o destaque da noite.

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O resultado complicou a vida do Fortaleza na competição. Com quatro pontos, o time brasileiro viu o River Plate ir para dez e se distanciar na liderança. No Brasileirão, o time é o lanterna, com nenhum ponto somado, vindo de derrota para o Corinthians por 1 a 0.

O protesto contra o racismo da torcida do time brasileiro acontece depois que no dia 13 de abril, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na partida que o River venceu por 2 a 0, um torcedor do time argentino foi flagrado arremessando uma banana para a torcida do Fortaleza durante o jogo entre as duas equipes. O goleiro Max Walef, do Fortaleza, entrou em campo com luvas com a mensagem "Stop racism".

O Fortaleza joga neste domingo pelo Campeonato Brasileiro diante do São Paulo no Castelão. Pela Libertadores, o próximo compromisso será contra Alianza Lima no dia 18 de maio, no estádio Alejandro Villanueva, em Lima, no Peru. O River Plate entra em campo no dia 19 de maio diante do Colo-Colo, na Argentina.

Empurrado pela sua torcida, o Fortaleza sufocou o River desde o começo e não demorou para abrir o marcador. Em uma jogada trabalhada aos quatro minutos, Lucas Lima acionou Lucas Crispim na cara do gol. Ele tocou para Silvio Romero, que bateu com o gol livre para marcar.

Mesmo jogando bem, o Fortaleza não soube aproveitar o momento e errou diante de um adversário extremamente inteligente. Aos 16 minutos, Marcelo Benevenuto derrubou Pochettino na área em uma jogada de infiltração. Na cobrança, Enzo Fernández empatou.

O Fortaleza não baixou a guarda com o empate e continuou pressionando. Só não saiu na frente do placar para o intervalo porque por três vezes Lucas Lima parou no goleiro Armani, aos 24, 25 e 36 minutos. O goleiro argentino ainda evitou o segundo gol do time brasileiro aos 39 em cabeçada de Felipe.

O segundo tempo começou muito faltoso e aos 11 minutos, quatro cartões amarelos já tinham sido aplicados, dois para o Fortaleza (Tinga e Marcelo Benevenuto) e dois para o River (Enzo Pérez e Pochettino).

O desempenho do time brasileiro no segundo tempo não foi tão intenso como no primeiro. O River tocava bem a bola e criava as melhores chances. Aos 20 minutos, De la Cruz, entrou pela esquerda e bateu cruzado para a boa defesa de Max Walef.

A entrada de Renato Kayser aos 29 minutos no lugar de Silvio Romero deu uma nova vida ao Fortaleza ao jogo e o time brasileiro passou a pressionar mais. Aos 30 minutos, ele caiu na área e pediu pênalti. Silvio Romero, no banco, foi expulso na reclamação.

Até o final, o Fortaleza pressionou atrás do gol da vitória, mas não conseguiu o objetivo. Não agradou a torcida.

FICHA TÉCNICA:

FORTALEZA 1 x 1 RIVER PLATE-ARG

FORTALEZA - Max Walef; Tinga, Marcelo Benevenuto e Titi; Yago Pikachu, Felipe, Hércules (Róbson), Lucas Lima (Zé Welisson) e Lucas Crispim (Juninho Capixaba); Romero (Renato Kayser) e Moisés (Depietri). Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

RIVER PLATE - Armani, Marcelo Herrera, Díaz, Martínez e Casco; Enzo Pérez, Enzo Fernández (Zuculíni), Pochettino (Palavecino) e De La Cruz (Santiago Símon); Barco (Paradela) e Álvarez. Técnico: Marcelo Gallardo.

GOLS - Silvio Romero, aos 4, e Enzo Fernández aos 16 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Tinga, Marcelo Benevenuto e Felipe (FORTALEZA); Enzo Pérez, Pochettino, Enzo Fernández e Marcelo Herrera (RIVER PLATE).

CARTÃO VERMELHO - Silvio Romero (Fortaleza).

ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU).

RENDA - R$ 1.012.790,00.

PÚBLICO - 48.867 pagantes.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

O River Plate decidiu punir um dos torcedores que cometeu ato xenófobo e racista contra a torcida do Fortaleza durante encontro dos clubes no dia 13 de abril pela Copa Libertadores, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

Como pena, o homem - que foi detectado como sócio do clube, mas não teve a identidade revelada - não poderá acompanhar partidas do River Plate pelos próximos seis meses e teve o título suspenso. Além disso, de acordo com o diário argentino Olé, ele terá de realizar um curso de conscientização sobre as consequências do racismo no Instituto Nacional contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (Inadi).

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O homem em questão atirou bananas em direção ao espaço reservado aos brasileiros e depois exibiu uma camisa da seleção da Argentina em tom de provocação. Assim como outras pessoas que também praticaram atos racista, o torcedor foi flagrado em vídeos gravados por celulares e teve seu rosto e ato amplamente difundidos nas redes sociais.

Após a reprodução em massa das gravações, o River Plate se manifestou sobre o tema e disse ser totalmente contrário a qualquer ação de discriminação e prometeu que levaria adiante as investigações para reconhecer as pessoas que cometeram as injúrias.

"O River Plate expressa sua absoluta rejeição aos gestos racistas e xenófobos de um torcedor em relação ao lado visitante e anuncia que já está implementando as medidas correspondentes para identificar o culpado e aplicar as sanções cabíveis", publicou o time argentino em suas páginas sociais.

No vídeo, era possível notar que enquanto o homem atirava bananas na torcida do Fortaleza, muitas pessoas em seu redor riam, faziam gestos obscenos e imitações de macaco. O ato, portanto, não foi isolado apesar de a punição recair inicialmente somente sobre um torcedor. As medidas tomadas pelo River Plate não impedem o clube de receber sanções da Conmebol.

River Plate e Fortaleza voltam a se encontrar no próximo dia 5 de maio, às 19h. Dessa vez o duelo pela fase de grupos da Libertadores será disputado na capital cearense, na Arena Castelão.

Marcelo Gallardo todo ano vê seu nome entre os candidatos a assumir um gigante da Europa ou mesmo uma seleção. Aos 45 anos, o treinador parece estar disposto a dar voos maiores na carreira e falou em tom de despedida nesta quinta-feira, logo após conquistar seu 12° título no comando do River Plate.

Campeão de tudo no clube após finalmente conquistar o Campeonato Argentino, Gallardo é visto com bons olhos na Europa pelo seu estilo de jogo, sempre buscando um futebol ofensivo. Quinta-feira, por exemplo, bastava um empate para o inédito título argentino e sua equipe arrasou o Racing, goleando por 4 a 0.

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O treinador pode mudar do continente ou assumir o Uruguai na missão de levar o país vizinho à Copa do Mundo do Catar. Ele não fala qual será seu futuro, mas dá a entender que não permanecerá em Buenos Aires após oito anos dirigindo o River Plate.

"A decisão que eu tomar vai ser muito difícil para mim. Pessoalmente, pode ser o mais difícil da minha vida", disse Galhardo à ESPN da Argentina. No comando do River, faltava o título argentino para coroar o trabalho iniciado em 2014, de 354 jogos, com 191 vitórias, 95 empates, 68 derrotas e 12 taças.

Galhardo ganhou duas Copa Libertadores no River Plate, uma Copa Sul-Americana, três Copas da Argentina, três Recopas, duas Supercopas e agora completou o currículo com o título argentino.

"É difícil ter um palpite sobre a continuidade do Gallardo. É uma escolha muito pessoal e espero que a decisão dele seja continuar no River", pressiona o presidente do River Plate, Rodolfo Donofrio, sem tanta esperança.

O River Plate confirmou na noite de segunda-feira (17) que mais cinco jogadores testaram positivo para Covid-19. Lucas Beltrán, Fabian Londoño Bedoya, Gonzalo Montiel, Leonardo Ponzio e Alex Vigo ampliaram para 20 o número de casos no elenco às vésperas da partida contra o Independiente Santa Fe, nesta quarta, em casa, pela Copa Libertadores.

Com isso, o técnico Marcelo Gallardo conta com apenas 10 jogadores disponíveis para o confronto no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Apesar da Conmebol ter liberado os clubes para inscreverem 50 nomes por causa da pandemia, o River Plate enviou uma lista com apenas 32.

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Além dos casos de Covid-19, o volante Enzo Pérez se lesionou contra o Boca Juniors, no último domingo, e o zagueiro Javier Pinola continua fora, se recuperando de fratura no antebraço.

Para piorar, os quatro goleiros inscritos na Libertadores (Franco Armani, Enrique Bologna, Germán Lux e Franco Petroli) estão na lista de infectados. Com isso, o River Plate tenta uma autorização da Conmebol para trocar um deles por Alan Leonardo Díaz, de 21 anos, que fez a sua estreia no profissional no último domingo. O regulamento de competições permite esta troca em caso de lesão.

Caso não consiga, o time argentino terá de escalar um jogador de linha no gol. O lateral-esquerdo Casco, segundo informações da imprensa da Argentina, seria o mais cotado para começar como goleiro.

De qualquer forma, o River Plate teria de entrar em campo com um jogador a menos (ou com os 11) e sem nenhum reserva. O regulamento da Libertadores aponta que o time pode jogar com até sete atletas disponíveis.

De volta à Copa Libertadores após oito anos, o Fluminense terá uma dura estreia pela frente, nesta quinta-feira. O time carioca vai receber o River Plate às 19 horas, no Maracanã. E, para surpreender o adversário de peso, aposta no entrosamento do seu grupo e da tradição de jamais ter perdido numa estreia de Libertadores.

Em suas seis participações anteriores na competição (1971, 1985, 2008, 2011, 2012 e 2013), o Flu somou três vitórias e três empates. Contra argentinos em estreias, foram um empate e uma vitória, sobre o Arsenal de Sarandí, em 2012. O gol do triunfo por 1 a 0 foi marcado por Fred, único jogador do atual elenco que também estava em campo na última participação da equipe na competição, no ano seguinte.

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De lá para cá, muita coisa mudou no Flu. "Naquela época, em 2013, tínhamos muitos jogadores que vinham de título, jogando Libertadores. Agora temos um grupo com muitos jovens, que estarão experimentando a competição jogando, o clube voltando com esse orgulho e sentimento de satisfação dos torcedores, jogadores, comissão técnica", compara Fred.

O atual elenco, em ascensão desde a reta final do último Brasileirão, é um dos trunfos do Flu para esta Libertadores. O time sofreu poucas mudanças da temporada 2020 para a 2021. E segue com sua mistura de jovens talentos e veteranos consagrados. Numa ponta tem garotos como Kayky, de 17 anos, e em outra, Nenê, de 39.

Além disso, o entrosamento foi beneficiado pelas partidas do Campeonato Carioca. Ao contrário dos demais brasileiros da Libertadores, o Flu poupou poucos titulares neste início de temporada. A base montada em 2020 deve se beneficiar dos reforços contratados pela diretoria. Abel Hernández, Cazares e Manoel já poderão aparecer em campo nesta quinta, provavelmente como opções para o segundo tempo. O técnico Roger Machado já indicou que não deve fazer mudanças drásticas para a estreia.

David Braz, infectado pela Covid-19, e Raúl Bobadilla ainda não poderão estrear. O estrangeiro não foi inscrito a tempo junto à Conmebol e é a maior baixa do time, uma vez que a diretoria se esforçou para agilizar a documentação nos últimos dias.

Bobadilla, no entanto, poderá ser importante para os confrontos seguintes do difícil Grupo D da Libertadores. Na sequência, o Flu terá pela frente colombianos Independiente Santa Fe e Junior Barranquilla. "Nosso grupo é muito difícil. Logo após o sorteio estávamos conversando: 'Pô, grupo difícil'. Pessoal brincando: 'O que você foi fazer nesse sorteio? Só trouxe pedreira para a gente'. Eu respondi: 'Não estamos disputando o Carioca. Vamos pegar os melhores da América'. E está aí o nosso grupo. Vamos enfrentá-los de igual para igual e que comecemos já com uma grande vitória nessa quinta", comenta Fred.

O duelo desta quinta vai marcar ainda o reencontro do Flu com o Maracanã num jogo da Libertadores. O último disputado no famoso estádio aconteceu em julho de 2008, no segundo jogo daquela final, contra a LDU. O time brasileiro venceu o equatoriano por 3 a 1, mas foi derrotado nas penalidades, ficando com o vice-campeonato.

Nesta quinta, o Flu poderá superar o trauma daquele jogo contra um desfalcado River Plate. O dono de quatro títulos da Libertadores terá as baixas do meia Jorge Carrascal e dos zagueiros Robert Rojas e Javier Pinola. Os dois primeiros vão cumprir suspensão pelas expulsões sofridas diante do Palmeiras, na semifinal de 2020. E Pinola sofreu uma fratura no braço. Além disso, Matías Suárez e Agustín Palavecino são dúvidas porque se recuperam de lesões.

Apesar disso, o River vem em boa fase, há sete jogos sem perder, sendo três vitórias seguidas, a última delas por 5 a 0 sobre o Central Córdoba. O bom momento é fruto do trabalho de longo prazo realizado pelo técnico Marcelo Gallardo, que levou o River à semifinal das últimas quatro edições da Libertadores.

Foi um sufoco que até mesmo o mais pessimista dos torcedores do Palmeiras não esperava passar. O time jogou um péssimo futebol, foi totalmente dominado pelo River Plate, nesta terça-feira, no Allianz Parque, perdeu por 2 a 0, e só se garantiu na sonhada final da Libertadores porque vencera por 3 a 0 na semana passada. O sofrimento foi do início ao fim da partida, mas a equipe vai disputar o título pela segunda vez na história e tentar repetir o feito de 1999, quando foi campeã.

A decisão será dia 30, no Maracanã, às 17 horas, contra quem passar do duelo entre Santos e Boca Juniors, que se enfrentam na quarta-feira à noite na Vila Belmiro.

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Com confortável vantagem, o Palmeiras repetiu o esquema utilizado em Buenos Aires, com um linha defensiva de cinco jogadores e Scarpa e Roni ajudando a marcar os avanços dos laterais do River. O time argentino, sem outra alternativa, foi ao ataque, usando a velocidade de seus jogadores. Deixava espaço, mas se defendia com três zagueiros e os dois laterais, que voltavam.

Apesar do posicionamento palmeirense, nos dez primeiros minutos o River conseguiu rondar a área brasileira, mas sem conseguir concluir com eficiência as jogadas. A primeira grande chance foi do Palmeiras, aos nove minutos, quando Roni recebeu em profundidade, tentou driblar Armani, mas o goleiro deu o tapa e tirou a bola. Na sequência do lado, o River atacou com rapidez, Borré bateu de fora da área, e Weverton fez boa defesa.

O Palmeiras dava espaços perigosos e o River atacava mais pelo lado esquerdo da defesa brasileira. Mas foi em uma arrancada de Paulo Díaz pelo meio que começou a nascer o primeiro gol argentino. O zagueiro chutou de fora da área e Weverton colocou para escanteio. Na cobrança, Rojas subiu mais alto que a zaga e cabeceou para marcar, aos 28 minutos.

O gol desestruturou o time brasileiro e o River tomou conta da partida. O Palmeiras ficava pouco com a bola, deixando os argentinos à vontade em campo. Weverton precisou fazer grande defesa em chute de Angileri e logo em seguida Abel Ferreira perdeu Gómez, contundido - Luan entrou.

O time brasileiro não se achava e o River ampliou aos 43 minutos. De la Cruz cruzou da direita, Suárez desviou e Borré completou. A vaga do Palmeiras na decisão passou a ficar realmente em risco. Ainda bem para o time que o primeiro tempo acabou.

Na etapa final, Abel Ferreira trocou o inoperante Scarpa por Breno Lopes, com o objetivo de ganhar mais velocidade. Mas o Palmeiras passou novo susto quando Montiel marcou aos seis minutos. Sorte do time que, após ser alertado pelo VAR, o juiz uruguaio Esteban Ostojick anulou o gol, por impedimento no início do lance.

O problema é que o River Plate continuava massacrando o Palmeiras, criando várias chances seguidas. Desordenado, o time dava muito espaço e Abel Ferreira decidiu proteger a vantagem mínima que ainda tinha. Trocou Zé Rafael pelo zagueiro Emerson Santos, que entrou à frente da zaga, para tentar segurar as investidas argentinas.

Aos 27 minutos, o Palmeiras teve uma boa notícia. Rojas fez falta em Rony, parando um ataque, e, como já tinha levado cartão amarelo, foi expulso. Mas os sustos continuaram. Quase em seguida, numa disputa na área com Alan Empereur, Suárez caiu na área e o árbitro marcou pênalti. Novamente o Palmeiras foi salvo pelo VAR, que alertou o uruguaio da "cavada" do argentino e anulou a marcação.

Os argentinos se mantinham no ataque, o Palmeiras não conseguia reagir, e Abel Ferreira fechou ainda mais o time. O River continuava perto do terceiro gol e o tempo parecia não passar para os brasileiros. Mas passou e o Palmeiras está na final.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 x 2 RIVER PLATE

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha (Kuscevic), Gómez (Luan), Alan Empereur e Viña; Danilo (Rafael Veiga), Gabriel Menino e Zé Rafael (Emerson Santos); Scarpa (Breno Lopes), Luiz Adriano e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

RIVER PLATE - Armani; Rojas, Paulo Díaz e Pinola (Girotti); Montiel, Enzo Pérez, Ignacio Fernández, De la Cruz (Alvaréz) e Angileri (Casco); Suárez e Borré. Técnico: Marcelo Gallardo.

GOLS - Rojas, aos 28, e Borré, aos 43 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Díaz, Danilo, Empereur, Rojas e Marcos Rocha.

CARTÃO VERMELHO - Rojas.

ÁRBITRO - Esteban Ostojick (Uruguai).

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).

Montado com jogadores revelados na base e contratações pontuais, a versão atual do Palmeiras tem tudo para recolocar o clube na final da Copa Libertadores depois de 20 anos e mostrar o quanto é facilmente capaz de superar vários elencos mais badalados que o clube teve nos últimos anos. A equipe do técnico Abel Ferreira recebe o River Plate nesta terça-feira (12), a partir das 21h30, no Allianz Parque, com a vantagem de defender a vitória por 3 a 0 obtida na semana passada.

A comodidade de poder se classificar até com uma derrota por dois gols de diferença faz o Palmeiras ser o grande favorito. O que não evita a prudência. "O River tem um time muito bom, competitivo, não à toa chegou em cinco finais de Libertadores. O importante é manter o foco, fazer o que nosso treinador pede, e jogarmos concentrados. Ainda não há nada definido", afirmou o volante Danilo.

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A equipe jamais esteve tão perto de voltar à final da Libertadores pela primeira vez desde 2000, quando ainda vivia o último ano da cogestão com a Parmalat e perdeu a decisão para o Boca Juniors.

De lá até hoje, o Palmeiras conseguiu no máximo ser semifinalista em 2001 e 2018. Em ambas as ocasiões perdeu novamente para o time argentino. No entanto, a busca pela Libertadores, que a torcida define como "obsessão", fez o clube sonhar e também apostar alto em várias outras temporadas, sem obter o mesmo êxito.

O Palmeiras conseguiu montar um elenco badalado em 2009 com a ajuda da parceria com a Traffic. Diego Souza, Cleiton Xavier e Keirrison foram alguns dos pilares do time que parou nas quartas de final do torneio ao ser eliminado pelo Nacional do Uruguai.

Mais recentemente, a injeção de dinheiro da patrocinadora Crefisa possibilitou a chegada de reforços de peso. O time investiu cerca de R$ 100 milhões para a edição de 2017. Bruno Henrique, Borja, Guerra e Deyverson foram alguns dos nomes contratados com o aporte da empresa. Porém, a campanha terminou logo nas oitavas de final, diante do Barcelona, do Equador.

Algumas dessas estrelas permaneceram no elenco nos anos seguintes, até a temporada atual forçar o clube a uma nova proposta. O aporte da Crefisa em contratações foi abandonado por questão tributária (a empresa foi multada pela Receita Federal) e o departamento de futebol foi reestruturado. A ordem passou a ser investir na base e buscar reforços pontuais.

Prova disso é o time que bateu o River Plate por 3 a 0 semana passada. Todos os 11 titulares ou vieram da base ou por contratações bancadas com recursos próprios, sem a contribuição de parceiros. O reforço mais caro em campo foi o atacante Rony, contratado por R$ 27 milhões e autor do primeiro gol. O segundo foi anotado por Luiz Adriano, atacante trazido após rescindir com o Spartak Moscou. No gol, Weverton chegou ao clube no início de 2018 por apenas R$ 3 milhões depois de não ter renovado acordo com o Athletico-PR.

A equipe conseguiu chegar longe na competição sem despontar como grande favorita. Dono da melhor campanha da fase de grupos, o Palmeiras é o único invicto do torneio e considera o apetite do elenco um ponto forte para voltar à final. "Os rapazes têm uma vontade tremenda, uma mentalidade forte e um hábito de ganhar que todos nós gostamos", disse o técnico Abel Ferreira.

O Athletico-PR tem um grande teste nesta terça-feira (24) para confirmar o bom momento da temporada. A partir das 19h15, o time paranaense recebe o River Plate-ARG, na Arena da Baixada, pela partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

Embalado por quatro vitórias seguidas no Brasileirão, sequência que o tirou da zona de rebaixamento e o colocou no meio da tabela, o Athletico-PR não levou gol nos últimos três jogos. E, se conseguir manter esse rendimento, o time dá um importante passo rumo às quartas de final.

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Isso porque o gol fora de casa vale como critério de desempate na Libertadores. A partida de volta será na terça-feira da semana que vem, no Estádio Libertadores da América, em Avellaneda. O Monumental de Núñez está passando por reformas.

O técnico Paulo Autuori encerrou a preparação para o jogo nesta segunda-feira e indicou que vai mandar a campo o que tem de melhor apesar da maratona. A partida contra o River Plate será a quarta em um período de dez dias.

"Não podemos nos dar ao luxo de poupar. Temos que seguir fortes. Vamos enfrentar uma das equipes mais competitivas da América do Sul e vai ser um momento importante para medirmos como anda nosso nível competitivo", disse Paulo Autuori.

O Athletico-PR, porém, tem muitas baixas para esse jogo. Os laterais Jonathan e Márcio Azevedo, o meia Lucho González e os atacantes Carlos Eduardo e Vitinho seguem de fora. Já o meia Canesin e o atacante Geuvânio testaram positivo para a Covid-19 e estão isolados.

Diferente do adversário, o River, atual vice-campeão, chega mais descansado para esse jogo. O técnico Marcelo Gallardo poupou alguns titulares na vitória sobre o Banfield, por 2 a 0, pelo Campeonato Argentino, na última sexta-feira. "Trabalho com algumas alternativas, mas prefiro reservá-las para não dar nenhuma possibilidade ao rival. Tenho diferentes possibilidades para armar o time", despistou Gallardo, sem dar pistas de qual time vai mandar a campo.

O São Paulo está eliminado da Copa Libertadores de 2020. A equipe perdeu por 2 a 1 para o River Plate, na Argentina, na noite desta quarta-feira (30), e não terá mais chances de classificação para a próxima fase na rodada final do Grupo D. Mais uma queda do time, que vem acumulando vexames nos últimos anos.

Como consolo, o São Paulo vai brigar na última rodada por uma vaga na Copa Sul-Americana. No dia 20 de outubro, o time recebe o Binacional, no Morumbi, e só não pode perder para assegurar o lugar no torneio. Na Libertadores, LDU e River Plate avançam para as oitavas de final.

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Time brasileiro mais vencedor da Libertadores, com três títulos, ao lado de Santos e Grêmio, o São Paulo vê seus tempos de glórias cada vez mais distantes. Em 20 edições disputadas do torneio, é a quarta vez que a equipe não avança da fase de grupos - as outras haviam sido em 1978, 1982 e 1987. A pior campanha foi no ano passado, quando caiu para o modesto Talleres ainda na segunda fase preliminar.

Neste ano, o São Paulo começou a se complicar logo na estreia. O time teve chances de golear o Binacional, mas levou a virada por 2 a 1 em Juliaca, cidade do Peru com altitude de 3.800 metros acima do nível do mar. Após a pandemia do novo coronavírus, Juliaca não pôde mais receber jogos, facilitando a vida de LDU e River Plate, que venceram o adversário em Lima.

Já a segunda rodada deu ânimo ao São Paulo: vitória imponente por 3 a 0 sobre a LDU, no Morumbi, com atuação que é apontada como a melhor do time em um ano sob o comando de Fernando Diniz. Mas aí veio a pandemia, e na volta da competição o São Paulo empatou por 2 a 2 com o River. Na sequência, perdeu por 4 a 2 para a LDU e passou a depender de um "milagre", que não aconteceu.

O JOGO - O São Paulo teve atuação digna nesta quarta-feira contra o River, mas não foi suficiente para ao menos empatar e seguir com um fio de esperança para a última rodada. No Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, o time argentino mostrou como é mais fácil jogar quando se tem uma base construída das temporadas passadas e o comando do competente técnico Marcelo Gallardo desde o meio de 2014. Isso que o River ficou mais de seis meses sem jogar (de março a setembro) por causa da pandemia e não pôde atuar no Monumental de Nuñez, seu estádio em Buenos Aires que passa por reforma.

O entrosamento e a organização fizeram a diferença logo no começo da partida. Em poucos toques rápidos, a bola chegou para Julián Álvarez abrir o placar aos 10 minutos. O River quase ampliou na sequência, mas Tiago Volpi defendeu o chute de Nacho Fernandez. O segundo gol do time argentino parecia ser questão de tempo, mas o São Paulo entrou no jogo e chegou ao empate aos 25, com Diego Costa, que aproveitou escanteio cobrado por Reinaldo.

Surpreendentemente, o São Paulo até era um pouco melhor do que o River na segunda metade do primeiro tempo. Mas os argentinos voltaram a mostrar como jogam de forma fácil. Em contra-ataque, Suárez fez boa jogada individual pela esquerda e rolou para Julián Álvarez marcar, aos 36, seu segundo gol na partida.

Para o segundo tempo, Fernando Diniz colocou Brenner no lugar de Hernanes. O time ficava mais com a bola e rondava a intermediária, mas o River era mais perigoso nos contra-ataques. O São Paulo novamente sentiu falta de Luciano, artilheiro da equipe no Brasileirão, com cinco gols - ele não atuou pela equipe na Libertadores devido à punição de três jogos causada pela confusão no clássico entre Grêmio e Inter, quando defendia o Tricolor gaúcho no primeiro semestre.

Fernando Diniz também não teve Gabriel Sara, que se recupera de gastroenterocolite aguda, uma inflamação gastrointestinal. Hernanes foi o escolhido para atuar no meio de campo, mas pouco fez. O treinador ainda optou pela volta de Juanfran na lateral-direita no lugar de Igor Vinícius. Tanto o espanhol quanto Reinaldo, na outra ponta, sofreram na marcação.

No fim do jogo, Paulinho Bóia e Tréllez entraram para pressionar em busca do empate. E o São Paulo perdeu chance incrível aos 39: Tchê Tchê cruzou, Brenner pegou de primeira e Armani fez grande defesa. Na sobra, Tréllez chutou e a bola desviou em Pinola e saiu para escanteio. Foi a chance final da equipe tricolor, que ainda teve Toró nos minutos finais.

Com a eliminação, Fernando Diniz vê a pressão aumentar. Alvo de diversos protestos de torcedores, o treinador vem sendo bancado pela diretoria até agora.

FICHA TÉCNICA:

RIVER PLATE 2 x 1 SÃO PAULO

RIVER PLATE - Armani; Montiel, Martínez Quarta, Pinola e Casco; Enzo Pérez (Ponzio), De la Cruz e Nacho Fernández (Cristian Ferreira); Julián Álvarez (Paulo Díaz), Suárez e Borré (Lucas Pratto). Técnico: Marcelo Gallardo.

SÃO PAULO - Volpi; Juanfran, Diego Costa, Léo e Reinaldo; Tchê Tchê (Toró), Daniel Alves, Hernanes (Brenner) e Igor Gomes; Vitor Bueno (Paulinho Bóia) e Pablo (Tréllez). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Julián Álvarez, aos 10, Diego, aos 25, e Julián Álvarez, aos 36 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Suárez, Enzo Pérez, Daniel Alves, Diego, Vitor Bueno, Juanfran, Casco.

ÁRBITRO - Cristian Garay (CHI).

RENDA E PÚBLICO - Jogo sem torcida.

LOCAL - Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, na Argentina.

O São Paulo tem na noite desta quarta-feira (30) o principal desafio até agora nesta temporada. A equipe enfrenta o River Plate, na Argentina, sabendo que não pode perder para ainda sonhar com a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores. Mesmo se ganhar, o São Paulo não dependerá apenas de si na última rodada do Grupo D. Empate deixa a classificação praticamente impossível de ser alcançada, porque o time precisaria tirar 11 gols de saldo a favor do River - ou seja, teria de golear o Binacional na rodada final e torcer para o time argentino ser goleado em casa pela LDU.

É por causa deste cenário que o meia Daniel Alves admite que o São Paulo precisa jogar "no limite da perfeição" nesta noite, no Estádio Libertadores de América, casa do Independiente, em Avellaneda. O tradicional Monumental de Núñez, em Buenos Aires, não receberá o duelo porque está em reforma.

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"Vai ser um jogão, são duas equipes que gostam de jogar, propõem jogo, e isso faz com que o espetáculo fique bom. Mas na nossa mente só passa um resultado e é para isso que viemos. Sabemos que temos que fazer um jogo perfeito para conseguir", afirmou Daniel Alves. "É preciso estar muito concentrado para conseguir a vitória, fazer um jogo no limite da perfeição, porque do outro lado você tem um adversário muito capacitado, com muitas armas. Acaba sendo um jogo de detalhe. Não é só jogar, fazer grandes lances, é preciso ter nível de competitividade muito alto porque do outro lado vai ter isso."

Enquanto o São Paulo vem há anos buscando uma reformulação, com diversas mudanças de técnicos e jejum de títulos desde 2012, o River Plate tem a base formada das temporadas passadas, quando foi campeão da Libertadores em 2018 e vice em 2019. O técnico Marcelo Gallardo comanda o time argentino desde o meio de 2014. Até por isso a equipe praticamente não sentiu os seis meses sem disputar partidas oficiais em razão da pandemia do novo coronavírus. Na retomada da Libertadores, empatou por 2 a 2 com o São Paulo no Morumbi e goleou o Binacional por 6 a 0 em Lima.

"Contra equipes experientes e rodadas, é muito complicado jogar pelo conjunto que já está lá há tempos. Torna-se um jogo mais difícil, mas temos os nossos argumentos. Apesar de a nossa equipe ser jovem, essa falta de experiência é recompensada pela disposição e pela vontade de querer ser. Sempre respeitando muito o adversário, os jogadores que estão lá do outro lado, é uma equipe histórica", analisou Daniel Alves.

Para o duelo desta quarta, o técnico Fernando Diniz novamente não terá à disposição o atacante Luciano, artilheiro da equipe no Brasileirão, com cinco gols marcados. Ele cumprirá seu último jogo de suspensão por causa da confusão generalizada no clássico entre Grêmio e Internacional, no primeiro semestre, quando defendia o tricolor gaúcho. A vaga de Luciano deve ficar com Vitor Bueno, mas Paulinho Bóia ou Brenner pode pintar como novidade.

O restante do time não deve ter mudanças em relação à formação inicial da partida contra o Inter, no último sábado. Após o empate por 1 a 1 no Beira-Rio, o elenco são-paulino permaneceu em Porto Alegre e viajou na segunda para Buenos Aires. A ideia era ganhar tempo de recuperação física e de treinos em meio à maratona de jogos do Brasileirão e da Libertadores.

Um dos alvos dos protestos de torcedores que vêm sendo realizados neste segundo semestre, Fernando Diniz pode ver sua situação ficar praticamente insustentável caso o São Paulo seja eliminado na fase de grupos da Libertadores. Até agora, o treinador tem sido bancado pela diretoria, mas já admitiu que o time precisa mostrar poder de reação. Ele completou um ano no comando do São Paulo no sábado e sabe o que precisa fazer para evitar as cobranças. "Isso só vai terminar quando continuar jogando bem e ganhar os jogos."

RIVER COM FORÇA MÁXIMA - Após ficar mais de seis meses sem disputar partidas oficiais em razão da pandemia do coronavírus, o River Plate, enfim, poderá contar com todos os jogadores à disposição do técnico Marcelo Gallardo. O lateral-esquerdo Casco, recuperado da covid-19, deve voltar a ser titular na vaga que foi ocupada por Angileri nos dois confrontos que a equipe fez nesta retomada do futebol.

No banco de reservas, Gallardo terá como opção o centroavante Lucas Pratto. Ele havia sofrido uma lesão muscular na coxa direita dias antes da partida contra o São Paulo que terminou empatada por 2 a 2 no Morumbi. Pratto teve passagem pelo futebol brasileiro e atuou, inclusive, pelo São Paulo em 2017 antes de se transferir para o River no início de 2018. Também defendeu o Atlético-MG em 2015 e 2016.

Pratto voltou a jogar na semana passada, quando o River goleou o Binacional por 6 a 0, e marcou os últimos dois gols da partida. O artilheiro do River na Libertadores é o meio-campista Nacho Fernández, com três gols.

Os treinos no futebol da Argentina serão retomados nesta segunda-feira. Será a primeira movimentação com bola desde a paralisação de todas as competições nacionais em decorrência da covid-19, que durou mais de 140 dias. Com a participação de clubes do país, a Copa Libertadores está programada para voltar a ser disputada em 15 de setembro.

Por pelo menos duas semanas, as sessões de treinamento acontecerão em grupos de apenas seis atletas, que não poderão entrar em contato uns com os outros. Mesmo com a volta dos treinos, nem todos os jogadores do River Plate voltarão aos gramados, por exemplo. Quatro atletas serão desfalque nos primeiros dias de atividade. São eles: o goleiro Ezequiel Centurión, Matías Suárez, o colombiano Juan Fernando Quintero e o paraguaio Robert Roja.

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Ezequiel Centurión testou positivo para a covid- 19. Quintero e Roja voltaram de seus respectivos países há menos de duas semanas e, portanto, devem continuar cumprindo quarentena domiciliar por mais alguns dias. Suárez, por sua vez, mora em uma região de Córdoba com surto de covid-19 e está isolado.

O primeiro passo para o restabelecimento completo do futebol pegou alguns dirigentes do país de surpresa. É o caso de Pablo Moyano, vice-presidente do Independiente, que acreditava que levaria um pouco mais de tempo para a volta das atividades.

"Ficamos surpresos com o retorno do futebol, pensamos em voltar mais tarde. Estamos trabalhando na compra de todos os instrumentos para cumprir os protocolos", afirmou Moyano, à Rádio Telam.

No Boca Juniors os jogadores serão divididos em três grupos e dois turnos: das 9h às 11h e das 11h às 13h. Cada grupo será misturado entre titulares, reservas e alguns jovens, todos de posições diferentes, para evitar - se alguém tiver covid-19 - perder todos os atletas da mesma posição.

Campeão argentino na última temporada, o Boca fez sua última partida oficial em 14 de março, quando derrotou Godoy Cruz por 4 a 1 em Mendoza, pela Copa da Superliga. O próximo jogo oficial do Boca será em 17 de setembro contra o Libertad, em Assunção, pela terceira rodada do Grupo H da Copa Libertadores. Uma semana depois, o time visitará o Independiente Medellín, na Colômbia.

PREOCUPAÇÃO - No Brasil, por exemplo, o Flamengo, que disputa a Libertadores assim como Boca Juniors, River Plate, Tigre, Racing e Defensa y Justicia, restabeleceu suas sessões de treinamentos no final de maio. Essa desvantagem de mais de dois meses preocupa os dirigentes dos clubes que estão na Libertadores. Com exceção do Racing, os outros quatro participantes da competição continental pediram para que a AFA questionasse a Conmebol sobre um possível adiamento da Libertadores, o que não foi acatado.

Essa indefinição para a volta dos treinos fez com que Guilherme Parede, que até então era o único jogador brasileiro que atuava na Argentina, deixasse o país. Ele saiu do Talleres e voltou ao Brasil, para jogar por empréstimo no Vasco.

Quatro das cinco equipes argentinas que participam da Copa Libertadores, com exceção do Racing, pediram à Associação do Futebol Argentino (AFA) para que a Conmebol adie o retorno da principal competição continental em uma semana. Boca Juniors, River Plate, Defensa y Justicia e Tigre solicitam, pelo menos, dois meses de treinamentos antes do reinício da competição, marcado para o dia 15 de setembro. Os treinos no país vizinho ainda não foram restabelecidos e estão previstos para agosto.

"Se pudéssemos começar a treinar a partir de 18 de julho, no próximo sábado, quando a fase de quarentena terminar, não haverá necessidade de pedir nada, mas não sei se isso será viável", disse José Lemme, presidente de Defensa y Justicia, à agência Télam.

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No entanto, a Conmebol não deve acatar ao pedido. Segundo relata a imprensa argentina, a entidade adiará o retorno desses clubes em, no máximo, 48 horas. Portanto, eles devem retornar à competição no dia 17 de setembro, ao invés do dia 15.

Vale lembrar que, durante a votação da data de reinício da Libertadores, a Argentina foi o único país contrário ao dia sugerido. Bolívia e Venezuela se abstiveram em seus votos, enquanto o restante dos países foi favorável. Sete times brasileiros estão na Libertadores: Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo, Athletico-PR, Grêmio e Internacional.

Em recente entrevista, o ministro da Saúde da Argentina, González García, disse que não estava de acordo com a decisão da Conmebol. "Existem países que decidiram continuar com o show, independentemente das mortes. Priorizamos a vida. Obviamente não concordo com o que a Conmebol fez ou com a data. Também queremos que não haja desvantagem para nossas equipes", disse García.

Além disso, as equipes argentinas solicitam não jogar em altitude, "para melhor aplicação do protocolo sanitário de pandemia". O Binacional, do Peru, por exemplo, que está no grupo do River Plate, manda seus jogos a quase 4.000 metros acima do nível do mar, o que, normalmente, gera reflexos negativos no organismo dos atletas.

O próprio Campeonato Peruano, que será iniciado no final do mês, será disputado inteiramente em Lima, no nível do mar. Augustín Lozano, presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), justifica a decisão "devido à infraestrutura e instalações hoteleiras para a aplicação do protocolo sanitário". Lima sediou os Jogos Pan-Americanos e a final da Libertadores, em 2019.

Caso se confirme que as equipes argentinas irão iniciar a competição com 48 horas de atraso, o São Paulo seria a única equipe brasileira diretamente afetada. O clube do Morumbi tem confronto marcado com o River Plate na rodada de reinício do torneio.

Agora, se a Conmebol decidir adiar o retorno da competição em uma semana, o calendário de futebol sul-americano, que já encontra obstáculos, será afetado por completo. Na maioria dos países do continente, a bola já possui data para voltar a rolar. Apenas na Argentina e no Chile o cenário permanece um pouco mais incerto.

"Isso não é matemático. Penso que em alguns dias os casos diminuirão, mas não há precisão. O futuro será uma incerteza. Não podemos fazer previsões que vão além do curto prazo. O que podemos fazer é trabalhar todos os dias para que o impacto seja menor e estamos fazendo", afirmou o ministro da Saúde argentino, González García.

Especulado em alguns clubes europeus, o técnico Marcelo Gallardo garantiu que não deixará o River Plate. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o treinador afirmou que nunca teve dúvidas quanto à sua permanência e assegurou que estará na apresentação do time argentino para a pré-temporada.

"Nunca tive dúvidas sobre minha continuidade", garantiu Gallardo. "No dia 2 de janeiro vou estar aqui para começar a pré-temporada, que pode ser no Uruguai, em Buenos Aires ou no sul da Argentina. Não me interessa gerar nenhum tipo de incerteza", continuou.

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Prestigiado no mercado pelo trabalho de sucesso à frente do River Plate, Gallardo passou a ter seu nome ligado a alguns times da Europa. O Everton, que recentemente demitiu o português Marco Silva, foi o último deles, de acordo com a imprensa inglesa. De acordo com a mídia espanhola, o Barcelona também sondou o técnico. Certo é que ao menos por enquanto, Muñeco, como é conhecido, não vai deixar o River.

"Meu desejo é continuar, disse hoje aos jogadores. Além de que em meu contrato, que termina em dezembro de 2021, não há cláusulas e temos uma relação muito cordial e afetiva com (o presidente) Rodolfo (D'Onofrio)", explicou Gallardo.

No cargo desde 2014, Gallardo foi protagonista do ressurgimento do River Plate ao resgatar um combalido time e o transformar em um dos mais temidos da América do Sul. Logo, se tornou o treinador mais vitorioso da história do clube, com sete títulos internacionais: duas Libertadores, uma Copa Sul-Americana, uma Copa Suruga e três Recopas.

Além disso, também venceu uma Supercopa Argentinas e duas Copas Argentinas, torneio este que ele pode vencer pela terceira vez, uma que o River joga a final nesta sexta-feira contra o Central Córdoba.

Falta a Gallardo o título do Campeonato Argentino, que o River não vence desde 2014. Talvez por isso queria ficar mais algum tempo na Argentina antes de se aventurar no futebol europeu.

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