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De forma surpreendente, o Atlético Nacional anunciou na tarde desta segunda-feira a contratação do técnico Paulo Autuori, que volta a ser treinador após passagem pela diretoria do Internacional, onde esteve desde abril deste ano.

A saída de Autuori do Inter pega o clube gaúcho de surpresa. A função dele era fazer uma ligação entre a diretoria e os jogadores. Ele ficou no cargo apenas seis meses.

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Aos 66 anos de idade, Autuori volta ao clube colombiano, que dirigiu entre os anos de 2018 e 2019. Ele vai substituir Pedro Sarmiento, que na última partida dirigiu a equipe no empate diante do América de Cali, em duelo válido pela 15ª rodada do Campeonato Colombiano.

Autuori, que já teve passagens por clubes do Peru e do Catar, teve como melhores trabalhos realizados o título Brasileiro de 1995 pelo Botafogo, a Libertadores pelo Cruzeiro em 1997, além de mais um título sul-americano pelo São Paulo, além do Mundial, ambos conquistados em 2005.

Experimento na zaga, novo comandante, chance a garotos e muitas substituições. O Palmeiras terá uma série de testes para realizar nesta quarta-feira (15), às 22h30, em Orlando, no primeiro jogo do time na temporada 2020. A equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo enfrenta o Atlético Nacional, da Colômbia, na primeira de duas partidas que serão disputadas antes da estreia do clube em competições oficiais no ano.

Tanto contra o time colombiano como no sábado, diante do New York City, o plano do Palmeiras é fazer várias substituições, observar o máximo de jogadores possível e voltar ao Brasil com mais informações sobre cada uma das opções do elenco. A cerca de uma semana da estreia no Campeonato Paulista, dia 22, contra o Ituano, o time precisa avaliar o quanto os trabalhos da pré-temporada têm sido positivos.

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O Palmeiras de 2020 terá como principal mudança a presença de revelações das categorias de base. Oito atletas criados no clube estão na Florida Cup e um deles deve ser titular contra o Atlético Nacional. O atacante Gabriel Veron, de 17 anos, é a grande aposta, porém nomes como os meias Alan e Patrick de Paula também devem ser observados no decorrer da partida.

Na parte tática, o ponto principal é avaliar a nova função de Felipe Melo. O volante deve ser escalado como zagueiro ao lado de Gómez. O objetivo é dar mais qualidade ao time na saída de bola. A mudança coincide com a busca do clube para ter um novo estilo de jogo com menos lançamentos longos e mais velocidade na troca de passes neste ano.

"Quando você traz ele para trás, mais cinco metros ou dez, ele vai deixar de correr 60% do jogo. Ele vai correr só 40%. Com a inteligência, a qualidade e a força física que tem, não tenho dúvida de que ele pode se tornar um grande zagueiro", disse Luxemburgo em entrevista à organização da Florida Cup. "Com a idade que ele tem (36 anos), ele joga de volante. Só que a intensidade do jogo é diferente", comentou.

A equipe vai enfrentar os colombianos enquanto ainda aguarda reforços. A diretoria não anunciou nenhum nome até agora, enquanto vários jogadores já deixaram o elenco. Outros nomes aguardam a definição para assinarem com outras equipes, casos do volante Jean, do meia Guerra e do atacante Deyverson.

A possível escalação inicial para a partida contra o Atlético Nacional deve ter: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Felipe Melo e Diogo Barbosa; Bruno Henrique, Matheus Fernandes e Lucas Lima; Dudu, Gabriel Veron e Luiz Adriano.

O presidente do Atlético Nacional, Juan David Pérez, usou as redes sociais nesta quinta-feira para afirmar que o Palmeiras não pagou a parcela referente à contratação do atacante colombiano Miguel Borja e que, por isso, pretende acionar a Fifa. "O tema de Miguel Ángel Borja permanece o mesmo. Não recebemos o pagamento no prazo estabelecido e ele já levamos o pedido à Fifa", escreveu o dirigente no perfil do clube da Colômbia no Twitter.

Borja se destacou na Copa Libertadores de 2016, quando foi campeão pelo Atlético Nacional. O colombiano chegou ao Palmeiras em fevereiro de 2017, após negociação de R$ 33 milhões por 70% dos direitos federativos com pagamento da patrocinadora, a Crefisa. Se não houvesse venda de Borja com outro clube no período de dois anos e meio, até agosto de 2019, o Palmeiras teria que adquirir os outros 30% do colombiano pela quantia de 3 milhões de dólares (R$ 14 milhões na cotação atual).

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Procurado pelo jornal O Estado de S.Paulo, o Palmeiras afirma que o contrato não determina que o pagamento deva ser feito imediatamente. O clube brasileiro entende que ele deve ser realizado no momento da venda e revela ter informado o clube colombiano sobre esse entendimento. Sobre a intervenção da Fifa, o Palmeiras afirma ainda que não foi notificado pela entidade.

Borja teve uma temporada de 2019 com altos e baixos e chegou a ser a terceira opção do ataque, atrás de Luiz Adriano e Deyverson. O colombiano já marcou 36 gols em 112 partidas no Palmeiras.

Em jogo de muitas faltas e pouco futebol, Racing e River Plate não saíram do 0 a 0 na noite desta quinta-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O jogo foi disputado na casa do Racing, no estádio El Cilindro, em Avellaneda.

A partida da volta está marcada para o dia 29. O vencedor do confronto poderá cruzar com o Santos nas quartas de final. Para tanto, o time brasileiro precisará superar o Independiente, também da Argentina.

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A partida, truncada, foi marcada por faltas, cartões amarelos e até por uma expulsão.

Leonardo Ponzio, no fim do primeiro tempo, foi excluído de campo pelo árbitro brasileiro Anderson Daronco. O cartão vermelho desequilibrou o duelo e deixou o Racing melhor em campo, porém os anfitriões não aproveitaram o momento favorável no segundo tempo.

Também nesta quinta, o Atlético Tucumán soube tirar vantagem do fator casa para superar o Atlético Nacional por 2 a 0, diante de sua torcida, também pela ida das oitavas de final da Libertadores.

O time argentino saiu na frente logo aos sete minutos de jogo, com gol de Leandro Díaz após falha do goleiro da equipe colombiana. No segundo tempo, aos 25, Guillermo Acosta ampliou a vantagem dos donos da casa.

A partida da volta será disputada no dia 28, em Medellín, na Colômbia. O vencedor deste confronto poderá ter pela frente o Grêmio nas quartas de final. O atual campeão da Libertadores saiu atrás do Estudiantes em seu confronto ao perder o jogo de ida, na terça-feira, por 2 a 1.

Uma das maiores contratações da história rubro-negra, o atacante Reinaldo Lenis deve estar de saída do Leão, ao menos pela temporada 2018. O colombiano, que custou mais de R$ 3 milhões aos cofres leoninos, desperta o interesse de outros clubes e, aparantemente, o Sport está disposto a ceder. Ao que tudo indica, o destino pode ser o Atlético Nacional, clube que já demonstrou a vontade de contar com o ponta no ano passado.

Em janeiro de 2016, o clube pernambucano investiu R$ 3,16 milhões para adquirir 100% dos direitos federativos do atacante até 2019. Na época, foi a maior contratação da história dos clubes pernambucanos, vindo a ser superada posteriormente por Rogério e André. Nesse período, Lenis não conseguiu se firmar na equipe titular com os diferentes treinadores que passaram pelo clube.

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Foram 91 jogos no total e apenas nove gols, o que rendeu diversas críticas da torcida pela sua dificuldade em finalizar as jogadas. Agora em 2018, a diretoria rubro-negra admite ter negociações avançadas com um clube, sem confirmar que se trata da equipe colombiana.

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Pouco mais de cinco meses depois, a Chapecoense reencontra o cenário da maior tragédia da história do futebol. O palco é novamente Medellín; a ocasião é a decisão de um título continental; e o adversário, o Atlético Nacional. As lembranças dos 71 mortos no acidente aéreo de 29 de novembro são inevitáveis, mas os jogadores e o técnico Vagner Mancini pregaram que a partir das 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, o foco estará todo no gramado do Estádio Atanásio Girardot e na disputa da segunda partida da decisão da Recopa Sul-Americana.

Depois de receber o adversário - que se transformou em irmão diante das trágicas circunstâncias no fim do ano passado - com justas homenagens para a partida de ida, a Chapecoense chegou a Medellín com as mesmas honrarias e reencontrando o carinho do povo colombiano.

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O elenco todo foi recebido com muita festa, mas as homenagens ganharam tons especiais para os quatro brasileiros sobreviventes. Jackson Follmann, Neto, Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel viajaram com a delegação, reencontraram o palco do acidente que lhes tirou tantos colegas e se emocionaram com a recepção.

Se fora de campo as feridas pelo ocorrido ainda estão abertas e dificilmente serão apagadas, dentro dele, a Chapecoense tenta se reerguer. E o reinício do clube não poderia ser mais promissor, já que no último domingo a equipe conquistou o título do Campeonato Catarinense.

Por isso, a partida desta quarta representa a chance de a Chapecoense viver uma semana histórica, com dois títulos conquistados em quatro dias, mas também de honrar o caminho que começou a ser construído pelas vítimas do acidente. Afinal, o time catarinense está na disputa da Recopa por ter sido declarado campeão da Copa Sul-Americana do ano passado, torneio que nunca teve sua decisão disputada, justamente por causa da tragédia.

Na partida de ida, em Chapecó, os donos da casa levaram a melhor e venceram por 2 a 1. Por isso, a Chapecoense depende apenas de um empate nesta quarta-feira para comemorar o título. Ao Atlético Nacional, resta vencer por dois gols de diferença para levar o troféu no tempo normal.

Além dos caminhos que se cruzaram desde o ano passado, Atlético Nacional e Chapecoense têm em comum as campanhas ruins na Libertadores deste ano. Atual campeão, o time colombiano venceu pela primeira vez somente na última rodada e não depende apenas de si para se classificar às oitavas de final, situação semelhante à dos brasileiros, que também têm apenas um triunfo no torneio.

Para ser campeã novamente, a Chapecoense deve manter a base do time que conquistou o título catarinense no domingo. Já o Atlético Nacional chega para a decisão com um importante desfalque: o meio-campista Matheus Uribe, que sofreu uma lesão muscular e foi vetado pelo departamento médico.

Mais de cinco meses depois da tragédia do ano passado, a Chapecoense voltou a Medellín para decidir um título continental diante do Atlético Nacional. Os jogadores no gramado eram outros, mas era impossível esquecer dos colegas que perderam a vida e deram ao clube a Copa Sul-Americana de 2016. Dessa vez, o título não veio. O time catarinense perdeu por 4 a 1, nesta quarta-feira (10), e viu os colombianos ficarem com a taça da Recopa.

Em uma noite de tantas emoções, a Chapecoense foi valente e, depois de ser completamente dominada e levar dois gols no primeiro tempo, foi para cima na etapa final e incomodou o adversário. Mas os erros no ataque foram fatais, e o Atlético Nacional aproveitou os contragolpes para confirmar o título.

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Apesar da perda do título, a Chapecoense deixa o confronto orgulhosa pela vitória na ida, por 2 a 1, em casa, e com a relação de "irmandade" com o Atlético Nacional fortalecida. Os clubes, que se uniram diante do trágico cenário do fim do ano passado, protagonizaram mais uma série de gentilezas que mostraram que aquele sentimento não foi passageiro.

Agora, a Chapecoense foca no início do Campeonato Brasileiro. Depois de ser campeã catarinense no último fim de semana, o time volta as atenções para uma outra competição, já que estreia diante do Corinthians neste sábado, às 19 horas, no Itaquerão.

O JOGO - Até pelas homenagens dos últimos dias, era impossível esquecer do trágico acidente aéreo de novembro do ano passado, quando 71 pessoas morreram na queda do avião que levava a Chapecoense para a decisão da Sul-Americana com o Atlético Nacional. Vagner Mancini e os jogadores, no entanto, garantiam que o foco estaria dentro de campo.

Mas o fato é que a Chapecoense começou devagar. E antes mesmo que pudesse acordar, o Atlético Nacional foi preciso para acabar com a vantagem do adversário. Com apenas um minuto, Dayro Moreno recebeu de Macnelly Torres em uma rápida escapada pela direita, nas costas de Grolli, e bateu. A bola foi em cima de Artur Moraes, mas o goleiro caiu mal e viu ela passar sob ele.

Somente com o passar do tempo, os catarinenses foram se ambientando ao confronto e passaram a chegar na base dos contra-ataques. A ausência de meias, no entanto, prejudicava a equipe, que dependia de lançamentos e cruzamentos para levar perigo.

Como em diversas partidas neste início de temporada, a Chapecoense apresentou falhas defensivas infantis e foi punida por isso. Aos 30 minutos, Díaz cobrou lateral e encontrou Rodríguez sozinho na linha de fundo pela esquerda. O atacante tocou para Macnelly Torres, que deixou Ibargüen em ótimas condições na área. Ele ainda teve calma para cortar a marcação e bater firme, desta vez sem chances para Artur Moraes.

Como no primeiro tempo, o Atlético Nacional demorou segundos para levar perigo ao gol da Chapecoense na etapa final. Em lançamento longo, Dayro Moreno saiu de frente para Artur Moraes, que fechou bem o ângulo e bloqueou. Mas desta vez, a resposta foi imediata. João Pedro fez grande jogada antes de cruzar para Arthur Caike, que dominou e bateu no canto direito. O zagueiro Henríquez se jogou na bola e evitou o gol em cima da linha.

A equipe brasileira mudou completamente e chegava como queria até a intermediaria adversária. Mas aí, tomava as decisões erradas. Chutes precipitados de João Pedro e Apodi e passes mal dados de Wellington Paulista e Osman minavam os melhores momentos dos visitantes.

Só que depois de tanto errar no campo ofensivo, a Chapecoense minguou. E aí, o Atlético Nacional matou o jogo. Aos 22 minutos, Ibargüen fez o que quis com Apodi na lateral e cruzou. Arley Rodríguez ajeitou para o meio e Dayro Moreno completou de cabeça para a rede.

Aos 35, o mesmo Ibargüen entortou Grolli antes de bater e contar com a sorte. A bola pegou em seu próprio pé de apoio e encobriu Artur Moraes, que já havia caído. Mas seria injusto, por tudo que aconteceu, se a Chapecoense deixasse o gramado sem o gol de honra, e ele veio aos 38. Após confusão na área, Túlio de Melo finalizou e deu um alento ao time brasileiro.

 

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO NACIONAL 4 X 1 CHAPECOENSE

ATLÉTICO NACIONAL - Armani; Bocanegra, Nájera, Henríquez e Díaz; Aldo Ramírez (Elkin Blanco), Farid Diego Arias e Macnelly Torres; Dayro Moreno, Ibargüen e Arley Rodríguez. Técnico: Reinaldo Rueda.

CHAPECOENSE - Artur Moraes; João Pedro, Nathan, Dogulas Grolli e Reinaldo; Moisés Ribeiro, Andrei Girotto e Luiz Antonio (Apodi); Osman, Wellington Paulista e Arthur Caike (Túlio de Melo). Técnico: Vagner Mancini.

GOLS - Dayro Moreno, a um minuto, e Ibargüen, aos 30 minutos do primeiro tempo. Dayro Moreno, aos 22, Ibargüen, aos 35, e Túlio de Melo, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Fifa/Chile).

CARTÕES AMARELOS - Ibargüen (Atlético Nacional); Reinaldo, Moisés Ribeiro, Arthur Caike, Nathan (Chapecoense).

CARTÃO VERMELHO - Andrei Girotto (Chapecoense).

RENDA E PÚBLICO - Não disponível.

LOCAL - Estádio Atanásio Girardot, em Medellín (Colômbia).

Em busca da liderança do Grupo 1 da Copa Libertadores, o Botafogo entra em campo nesta quinta-feira (13), para enfrentar o colombiano Atlético Nacional, às 21h45, pela segunda rodada. O confronto possui caráter especial, já que é a primeira vez que um time brasileiro joga no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, após o trágico acidente com a Chapecoense em novembro de 2016.

A vitória do equatoriano Barcelona sobre o argentino Estudiantes por 2 a 0, na outra partida da segunda rodada da chave, deixou os botafoguenses pressionados por um resultado positivo. Vindo de um triunfo na estreia contra os argentinos, e com três pontos, o time carioca precisa de uma vitória por ao menos três gols de diferença para chegar ao primeiro lugar isolado.

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Sabendo da importância da partida, o técnico Jair Ventura fechou o treino desta quarta, que aconteceu no próprio local do duelo. Certas são as ausências do volante Aírton, com lesão no músculo adutor da coxa direita e do meia Montillo, com dores na parte posterior da coxa direita. Já no ataque, a dúvida fica por conta do centroavante. Com Roger sendo considerado titular, Sassá pode pintar como surpresa, uma vez que vem aproveitando bem as oportunidades recebidas.

Jair Ventura destacou dificuldade do jogo contra o time que venceu a última edição da Copa Libertadores. "Esse ano nós tivemos duas competições importantes e demos uma rodagem para os atletas. É mais uma grande equipe como as outras. Importante vencer. A chave é difícil", disse.

Do outro lado, o atual campeão Atlético Nacional precisa do resultado positivo para se recuperar no torneio. Em seu primeiro confronto, perdeu para o Barcelona de Guayaquil, resultado que deixou os comandados de Reinaldo Rueda na terceira colocação, sem pontos ganhos.

Em campo, os colombianos também sofrem com as lesões. Com dores no cotovelo direito, o goleiro Franco Armani é dúvida e deve dar lugar a Cristian Bonilla. O zagueiro Felipe Aguilar é desfalque por uma ruptura nos ligamentos do joelho esquerdo e o volante Mateus Uribe cumprirá suspensão automática. Para realizar suas funções, Daniel Bocanegra e Álvaro Nájera, respectivamente, são os mais cotados.

Em noite marcada por homenagens e pelo "show da gratidão" ao Atlético Nacional, a Chapecoense deixou de lado as gentilezas no gramado e venceu o time colombiano por 2 a 1, nesta terça-feira (4), na Arena Condá, no jogo de ida da decisão da Recopa Sul-Americana. A partida da volta está marcada para o dia 10 de maio, no estádio Atanásio Girardot, em Medellín.

O estádio deveria ter recebido o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, em novembro do ano passado. Mas a tragédia aérea com o time da Chapecoense impediu a realização deste jogo e da partida da volta. Mesmo sem a disputa daquele confronto, a Chapecoense ficou com o título, a pedido do Atlético, como homenagem às vítimas do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas.

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O troféu acabou definindo mais um duelo entre a equipe catarinense e o time colombiano. Isso porque a Recopa reúne os campeões da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. E o Atlético foi justamente o campeão da primeira.

E o primeiro jogo deste novo confronto foi realizado nesta noite de terça, em meio a muita homenagem e agradecimentos ao próprio Atlético - por sinal o jogo só foi disputado na Arena Condá nesta terça a pedido da equipe colombiana, porque as regras da Conmebol impedem a disputa de um jogo decisivo como este num estádio com capacidade menor de 40 mil torcedores.

As homenagens tiveram início horas antes da partida, quando torcedores da Chapecoense fizeram caminhada do centro da cidade até a Arena Condá, que foi alvo de um abraço coletivo. Dentro do estádio, a Chapecoense deu início ao "show da gratidão" por volta das 18 horas, com discursos de dirigentes das duas equipes. A gratidão era endereçada ao Atlético Nacional, pelas homenagens que fez ao time brasileiro e pelo acolhimento aos familiares e aos amigos das vítimas após o acidente aéreo, em solo colombiano.

Quatro dos seis sobreviventes do acidente, Rafael Henzel, Alan Ruschel, Jackson Follmann e Neto participaram do grande evento. Eles entraram de mãos dadas no gramado e fizeram discursos de agradecimento ao Atlético e àqueles que deram suporte aos jogadores e vítimas diante da tragédia. Em seguida, o cantor Duca Leindecker foi até o centro do gramado para cantar uma música, enquanto bandeiras gigantes dos dois times ocupavam boa parte do gramado.

O JOGO - Depois das homenagens, Chapecoense e Atlético Nacional não corresponderam às expectativas da torcida em campo, no primeiro tempo. Foram quase 20 minutos de jogo morno, concentrado no meio-campo, sem qualquer chance de gol para os dois lados.

O primeiro bom momento do jogo aconteceu aos 17 minutos, em belo drible de Reinaldo sobre o zagueiro e finalização que parou na defesa do goleiro Armani. A resposta do Atlético veio aos 21, com chute de Dayro Moreno para as redes. Mas a arbitragem assinalou o impedimento.

Buscando o ataque sem muita organização, mas empurrado pela torcida, a Chapecoense chegou ao gol num lance inesperado. Após troca de passes ao redor da área, João Pedro demorou para finalizar, mas bateu rasteiro. A bola passou por baixo do defensor, que acabou desviando com a mão no meio do caminho. O árbitro anotou a penalidade e Reinaldo bateu no canto direito do goleiro Armani, abrindo o placar aos 23 minutos.

Foi a jogada mais elaborada até o final da primeira etapa. Antes do intervalo, a equipe da casa ainda mandou para as redes aos 45, em cabeçada de Túlio de Melo. Mas o juiz marcou falta do ataque sobre o goleiro Armani, na pequena área.

Para o segundo tempo, a Chapecoense voltou com mudança na defesa. Douglas Grolli, com dores musculares, deu lugar a Luiz Otávio. Na sequência, o técnico Vagner Mancini trocaria Luiz Antônio por Moisés Ribeiro.

E, sem a mesma lentidão do início do primeiro tempo, a equipe catarinense mostrou maior iniciativa no começo da etapa final. Criou duas boas chances de gol, aos 9 e aos 12 minutos, com Rossi e Apodi, respectivamente.

Mas foi o Atlético quem marcou, aos 13 minutos. Macnelly Torres, perto da entrada da área, deu belo corte para a esquerda e bateu direto. Moraes chegou na bola, mas não conseguiu evitar o empate

Depois do empate, os dois times desaceleraram em campo. E a torcida só voltou a fazer barulho aos 26, que marca o 71º minuto da partida, em referência ao número de mortos na tragédia aérea na Colômbia.

Dois minutos depois, o time catarinense recorreu à bola parada para voltar a liderar o placar. Foi aos 28 minutos, quando Reinaldo cobrou escanteio na área e o zagueiro Luiz Otávio surgiu com velocidade entre a marcação para cabecear com força para as redes. Nos minutos finais, o Atlético pressionou, mas a defesa da Chapecoense se segurou bem e, no ataque, ainda quase marcou o terceiro.

Com o resultado, o time catarinense garante o título da Recopa se empatar no jogo da volta, em maio. A Chapecoense vive momento favorável na temporada, com cinco vitórias seguidas no Campeonato Catarinense. A equipe lidera o segundo turno e ainda briga pela classificação na fase de grupos da Copa Libertadores.

FICHA TÉCNICA:

CHAPECOENSE 2 x 1 ATLÉTICO NACIONAL

CHAPECOENSE - Artur Moraes; Apodi, Douglas Grolli (Luiz Otávio), Nathan e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antonio (Moisés Ribeiro) e João Pedro; Rossi, Túlio de Melo (Wellington Paulista) e Arthur. Técnico: Vágner Mancini.

ATLÉTICO NACIONAL - Franco Armani; Daniel Bocanegra, Felipe Aguilar, Alexis Henríquez, Farid Díaz; Bernal (Jhon Mosquera), Diego Arias, Macnelly Torres; Dayro Moreno (Aldo Ramírez), Luis Ruiz e Ibargüen (Arley Rodríguez). Técnico: Reinaldo Rueda.

GOLS - Reinaldo, aos 23 minutos do primeiro tempo. Macnelly Torres, aos 13, e Luiz Otávio, aos 28 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bocanegra, Apodi, Henríquez, Arias.

ÁRBITRO - Mario Díaz de Vivar (Fifa/Paraguai).

RENDA - R$ 547.330,00.

PÚBLICO - 19.005 pagantes.

LOCAL - Arena Condá, em Chapecó (SC).

A delegação do Atlético Nacional foi recebida em Chapecó, na tarde desta segunda-feira (3), com muitas homenagens preparadas por autoridades e torcedores da cidade catarinense. O time colombiano disputará a primeira partida da Recopa Sul-Americana contra os brasileiros nesta terça-feira (4), às 19h15, na Arena Condá. O segundo jogo será realizado no dia 10 de maio, no estádio Anastasio Girardot, em Medellín.

Na pista do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, a descida da aeronave da Avianca que transportava os colombianos - um voo comercial que partiu de São Paulo, fez escala em Florianópolis e chegou a Chapecó às 13h45 - foi recepcionada com um portal de jatos d´água feito por dois caminhões do Corpo de Bombeiros, em um tipo de homenagem comum na aviação. Em seguida, os integrantes da comissão técnica, jogadores do clube e o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez, passaram por um corredor de jogadores da base do time brasileiro com camisas e bandeiras das duas agremiações.

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Todos foram cumprimentados pelo prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, e pelo presidente da Chapecoense, Plínio Davi De Nês Filho. Um dos sobreviventes do acidente aéreo ocorrido em novembro do ano passado, o radialista Rafael Henzel distribuiu medalhas especiais com a mensagem "campeões do mundo em respeito e solidariedade".

Houve muita emoção na festa programada para agradecer o carinho dos rivais após a tragédia do dia 29 de novembro do ano passado. O avião da empresa Lamia que levava a delegação para a disputa da primeira partida da final da Copa Sul-Americana caiu a poucos quilômetros do aeroporto de Medellín, matando grande parte do elenco e comissão técnica da Chapecoense, além de jornalistas e membros da tripulação.

Após deixar o terminal do aeroporto, a delegação da equipe colombiana seguiu de ônibus para o hotel onde está hospedada e foi recepcionada por centenas de torcedores da Chapecoense. O Atlético Nacional também faz, nesta segunda-feira, um treino de reconhecimento na Arena Condá.

O estádio foi confirmado como palco da decisão da Recopa Sul-Americana na semana passada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). A entidade concedeu uma "autorização excepcional" para o clube brasileiro. De acordo com o regulamento geral das competições da Conmebol, uma arena precisa ter capacidade mínima de 40 mil lugares para receber uma decisão de torneio organizado pela entidade. A arena de Chapecó possui apenas 20.089 assentos disponíveis.

A Conmebol confirmou nesta segunda-feira (27) a Arena Condá como sede da primeira partida da final da Recopa Sul-Americana. Na terça da semana que vem, dia 4 de abril, a Chapecoense receberá o Atlético Nacional no estádio em partida que colocará frente a frente os clubes que criaram um laço especial após a tragédia do time catarinense na Colômbia, em novembro do ano passado.

A entidade explicou que concedeu uma "autorização excepcional" à Chapecoense para utilizar seu estádio. O clube brasileiro pediu que a exceção fosse aberta para "render, em sua cidade, uma homenagem muito especial ao Atlético Nacional pelas ações de solidariedade e respaldo oferecidas na ocasião do acidente aéreo", explicou a Conmebol em comunicado.

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De acordo com o regulamento geral de competições da entidade, uma arena precisa ter capacidade para pelo menos 40 mil pessoas para receber uma decisão de torneio sul-americano. A Arena Condá comporta apenas 20.089 pessoas e não poderia sediar a partida se não fosse a concessão feita pela Conmebol.

Como acontece anualmente, a Recopa começa a ser disputada na casa do campeão da Copa Sul-Americana e tem a grande decisão realizada com mando do vencedor da Libertadores, no caso, o Atlético Nacional. A ida, na Arena Condá, será realizada às 19h15 do dia 4 de abril, enquanto a volta será disputada no Estádio Atanasio Girardot, dia 10 de maio, às 21h45 (de Brasília).

Foi justamente no Atanasio Girardot que o Atlético Nacional prestou homenagens à Chapecoense no dia em que as equipes decidiriam a Copa Sul-Americana do ano passado. O clube colombiano também manifestou sua solidariedade ao time catarinense imediatamente após o acidente aéreo que matou 71 pessoas e pediu que o adversário fosse considerado campeão do torneio, o que acabou acontecendo.

Desde então, Chapecoense e Atlético Nacional passaram a exaltar esta irmandade entre os clubes. Por isso, o time catarinense preparou uma festa especial aos colombianos em seu estádio para a semana que vem. "A decisão da Conmebol (de liberar a Arena Condá para o confronto) se baseia nos acontecimentos tão lamentáveis e excepcionais que evitaram a disputa das finais da Sul-Americana nos meses finais de 2016", explicou a entidade.

Apesar do convite ao Atlético Nacional, o time colombiano não será o adversário do Sport para a Taça Ariano Suassuna neste ano. A assessoria de imprensa do clube rubro-negro confirmou que a justificativa dada pela equipe, atual campeã da Copa Libertadores da América, foi que a incompatibilidade de calendário não permitiria a vinda do time verde e branco para o Recife.

Ainda sem uma data definida para a realização da partida, o Sport buscará agora por novas equipes dispostas a participarem da Taça Ariano Suassuna. A decisão, no entanto, só deve ser tomada após a quinta-feira (5), quando ocorre a cerimônia oficial de posse do presidente eleito do clube, Arnaldo Barros. Seguindo a tradição das edições anteriores, a procura deve ocorrer no cenário sul-americano, uma vez que o Leão já enfrentou o Nacional, do Uruguai, e o Argentino Jrs., da Argentina.

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Caso fosse confirmada, essa seria a primeira vinda ao Brasil da equipe colombiana que era adversária da Chapecoense na final da Copa Sul-americana de 2016. Recentemento o Atlético Nacional também esteve na disputa do Mundial de Clubes, mas acabou eliminado pelo Kashima Antlers, do Japão.

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O Palmeiras anunciou na noite desta terça-feira a contratação de Alejandro Guerra, que estava no Atlético Nacional, da Colômbia. Eleito o melhor jogador da última edição da Copa Libertadores, conquistada neste ano pelo time colombiano, o meia venezuelano irá assinar acordo com a equipe brasileira no início de janeiro.

Por meio de breve nota publicada em seu site oficial, o Palmeiras informou que Guerra virá ao Brasil no início do próximo mês para realização de exames médicos e em seguida selar o acordo no papel com o clube brasileiro. Por isso, em um primeiro momento a diretoria palmeirense disse que "encaminhou a contratação" do meia, embora a mesma já esteja certa.

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Dependendo apenas de aprovação nos exames médicos para poder ser oficializado de vez como novo reforço, o meio-campista de 31 anos de idade anteriormente vestiu as camisas de Caracas, pelo qual foi tricampeão venezuelano, Deportivo Anzoátegui e Mineiros de Guayana, ambos também do seu país, e finalmente do Atlético Nacional.

Antes de o Palmeiras confirmar Guerra como reforço, o presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, já havia revelado, em entrevista à versão colombiana do diário esportivo AS, que o clube paulista chegou a um acordo prévio para a contratação do jogador. No caso, o dirigente disse à publicação estrangeira que o meio-campista já tinha um pré-contrato com o clube brasileiro.

"Esperamos que ao longo dos próximos dias essa operação comece a ser fechada. Ela não está 100% concluída. Nós não sabemos se está fechada ou não, mas existem bases e um grande avanço nesta negociação", dizia De la Cuesta, antes de o Palmeiras agora confirmar a contratação.

O clube, porém, não revelou tempo de acordo que será firmado pelo jogador, assim como não divulgou valores da negociação que levou Guerra ao Palestra Itália. O presidente do Atlético Nacional também não forneceu essas informações.

Antes de acertar com Guerra, o Palmeiras fechou as contratações dos meias Hyoran e Raphael Veiga e do atacante Keno para a próxima temporada, quando será dirigido pelo técnico Eduardo Baptista, que chega após Cuca pedir demissão do cargo mesmo após levar o time ao título do Campeonato Brasileiro.

O título não veio como homenagem, mas a relação fraterna vai continuar. O Atlético Nacional deixou o Mundial de Clubes frustrado pelo terceiro lugar obtido neste domingo, em Yokohama, e se amparou no sentimento de gratidão para retornar à Colômbia reconfortado. O atacante Orlando Berrío afirmou que foi uma honra ter o apoio da torcida brasileira, que passou a torcer pela equipe de Medellín depois da tragédia com a Chapecoense.

"Eu gostaria de agradecer a todos os nossos torcedores, que incondicionalmente nos apoiaram, mas também aos brasileiros. Eles se uniram depois de tudo o que se passou com a Chapecoense", afirmou o atacante de 25 anos. "Foi muito bonito e muito humano ter esse tipo de apoio", comentou o jogador, que foi titular nas duas partidas da equipe no Mundial.

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O Atlético Nacional queria dedicar o título mundial à Chapecoense pelo acidente aéreo com o clube brasileiro no dia 28 de novembro nos arredores de Medellín. O time catarinense viajava à cidade para enfrentar os colombianos pelo primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. As 71 mortes motivaram homenagens por todo o mundo, mas principalmente na Colômbia.

A equipe atual campeã da Libertadores conquistou o terceiro lugar no Mundial de Clubes neste domingo ao derrotar nos pênaltis o América, do México, por 4 a 3. No tempo normal as equipes empataram em 2 a 2. O resultado positivo fez os colombianos minimizarem a decepção da derrota na quarta na semifinal para o Kashima Antlers, do Japão, em Osaka.

Berrío afirmou que a vitória na disputa de terceiro lugar mostrou qualidade e o poder de reação do time. "O resultado demonstra o quanto temos nível para competir com quem que seja no futebol mundial", comentou.

O Atlético Nacional esteve perto de protagonizar mais uma decepção no Mundial de Clubes da Fifa, neste domingo (18). Na disputa do terceiro lugar, o time colombiano abriu 2 a 0 sobre o América. Mas, em seguida, cedeu espaço, levou o empate dos mexicanos e precisou das cobranças de pênalti para vencer o duelo, por 4 a 3. Garantiu, assim, a terceira colocação da competição disputada no Japão e evitou a nova decepção.

Campeão da Copa Libertadores e finalista da Copa Sul-Americana, competição da qual foi vice-campeão ao conceder o título simbólico à Chapecoense, o Atlético era o favorito para enfrentar o Real Madrid na decisão do Mundial. No entanto, decepcionou a torcida colombiana e até os brasileiros que passaram a simpatizar pelo clube após a tragédia aérea ao ser derrotado logo na estreia, na semifinal, pelo Kashima Antlers, time da casa.

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Com a queda inesperada diante do campeão japonês, o Atlético Nacional teve que se contentar com a disputa do terceiro lugar. E, neste domingo, até isso quase foi perdido. Isso porque o time colombiano começou melhor a partida e abriu 2 a 0 com certa facilidade. Logo aos 6 minutos, Orlando Berrio recebeu enfiada pelo meio e, pouco antes de finalizar, viu Samudio bater contra as próprias redes, deixando o Atlético em vantagem.

Vinte minutos depois, Alejandro Guerra recebeu passe de Berrio, o melhor jogador da partida em campo, e estufou as redes. O América, porém, iniciou sua reação antes do intervalo. Em boa jogada pelo meio, perto da entrada da área, Michael Arroyo bateu para o gol e descontou, aos 38.

Na segunda etapa, o empate veio em cobrança de pênalti de Oribe Peralta, que acabara de entrar em campo. Samudio havia sofrido falta dentro da área. O duelo, então, foi para as penalidades. Osvaldo Martínez e Miguel Samudio desperdiçaram suas finalizações, pelo América, e Nieto, errou sua cobrança, pelo Atlético.

O confronto foi decidido por finalização certeira, no ângulo, de Miguel Borja, destaque do Atlético na vitoriosa campanha na Libertadores. Ele anotou o gol na cobrança que sacramentou a vitória dos colombianos.

Para a Fifa, não houve erro dos árbitros na marcação do pênalti favorável ao Kashima Antlers na semifinal do Mundial de Clubes, nesta quarta-feira, no Japão, contra o Atlético Nacional. O lance foi o primeiro na história do futebol a ser analisado pelo árbitro central, o húngaro Viktor Kassai, com a ajuda de recursos de vídeo.

Ele não havia notado, com a bola rolando, que Daigo Nishi foi derrubado por Orlando Berrio após cruzamento na área. O árbitro assistente Danny Makkelie viu o lance e sugeriu o pedido de análise por vídeo. O pênalti foi marcado, apesar de, no momento do cruzamento, Nishi estar à frente do penúltimo homem da defesa do Atlético. Em posição de impedimento, portanto.

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Para a Fifa, entretanto, a falta antecedeu ao impedimento. "O árbitro assistente aplicou corretamente a técnica do 'esperar para ver' em relação à posição de impedimento do jogador que sofreu a falta. O jogador foi considerado não em impedimento, uma vez que estava incapacitado de brigar com o oponente pela bola", defendeu a entidade máxima do futebol, em nota.

Chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca elogiou o trabalho dos árbitros. "No lance desta noite, a comunicação entre os árbitro e o árbitro assistente de vídeo foi claro, a tecnologia funcionou bem e uma decisão definitiva foi tomada pelo árbitro", afirmou.

O Mundial de Clubes marca a estreia deste tipo de tecnologia que, se aprovada, pode ser utilizada em outras competições da Fifa, inclusive na Copa do Mundo de 2018. Ao vencer por 3 a 0, o Kashima Antlers, campeão japonês, avançou à final do Mundial para pegar América do México ou Real Madrid, que se enfrentam na quinta.

O tradicional Jogos das Estrelas, organizado anualmente por Zico no Maracanã, terá a sua 13ª edição no próximo dia 28, quando o futebol mundial estará prestes a encerrar um ano que ficou fatidicamente marcado pela tragédia envolvendo a Chapecoense. Dentro deste contexto, a organização do grande evento que costuma contar com ótimo público no maior estádio do País confirmou oficialmente nesta quinta-feira que fará uma homenagem ao clube e às 71 vítimas do acidente aéreo ocorrido no último dia 29 de novembro, perto do aeroporto de Medellín, na Colômbia, para onde a equipe iria para disputar o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana.

O evento, de caráter beneficente, contará também com a presença de representantes do Atlético Nacional, que seria o rival da Chapecoense na decisão da competição continental e fez uma série de belas homenagens às vítimas na semana passada.

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As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Grupo Bradesco Seguros, que é patrocinador do Jogo das Estrelas. Não foram informados, porém, quais seriam estes representantes do Atlético Nacional, que neste final do ano está envolvido na disputa do Mundial de Clubes da Fifa, no qual irá estrear na próxima quarta-feira, no Japão.

Hoje técnico do FC Goa, time do futebol indiano, Zico lamentou a tragédia envolvendo os membros da Chapecoense, entre jogadores, comissão técnicas e dirigentes, além de 20 profissionais de imprensa e tripulantes do voo. O ídolo histórico do futebol brasileiro ressaltou a importância de homenagear as vítimas deste trágico acidente e enumerou uma série de pessoas pelas quais tinha muito carinho e foram vítimas do acidente.

"É muito dolorido. Nunca tinha perdido tantos amigos de uma só vez. Guilherme Laars (jornalistas da TV Globo) jogou com meus filhos no Nova Geração. Fui técnico dele. Joguei com o Mário Sérgio (ex-jogador que estava no avião) na seleção e, quando comecei no Flamengo, ele estava lá. Victorino Chermont, Paulo Júlio Clement (ambos jornalistas), Caio Jr (técnico da Chapecoense), Duca... Cezinha era fisioterapeuta e esteve lá no Kashima (Antlers, no qual Zico jogou no Japão). Anderson, filho do Paulo Paixão (preparador físico), amigo de longa data... Enfim, dias muito sofridos para o mundo do futebol. Brasileiros aqui do Goa jogaram com alguns que estavam na Chapecoense. Só temos que rezar em memória daqueles que Deus levou. Que Ele possa confortar e dar muita força aos familiares dos que se foram. Esperamos fazer uma bonita homenagem a todos eles no Maracanã, o palco maior do futebol", enfatizou Zico, por meio do comunicado divulgado nesta quinta-feira.

O Atlético Nacional, de Medellín, precisa terminar até quinta-feira (8) a arrumação da bagagem para a viagem ao Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. E tem novos itens na lista. Adereços da Chapecoense como bandeiras e camisas estão entre os pertences, pois o objetivo dos colombianos é ganhar o troféu inédito e dedicar a conquista aos mortos na tragédia da última semana.

O acidente com o clube catarinense a poucos quilômetros de chegar na cidade, onde disputaria a final da Copa Sul-Americana, comoveu a comunidade local. Com as cores verde e branco em comum, Atlético Nacional e Chapecoense se veem como irmãos, unidos pela tristeza. "Se pudermos conquistar o título na Japão, com certeza dedicaríamos à Chapecoense. Tomara que à gente consiga", afirmou o presidente do clube, Juan Carlos de la Cuesta.

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A viagem ao Japão traz grande ansiedade. A possibilidade de enfrentar o Real Madrid na final ganhou como ingrediente a vontade de fazer do possível título histórico um tributo à Chapecoense. "O que mais queremos é ser campeões, para poder fazer disso uma homenagem aos que morreram no acidente e dedicar ao título ao povo brasileiro", disse o zagueiro e capitão Alexis Henríquez.

O Atlético Nacional disputará pela segunda vez o Mundial. Em 1989, perdeu para o Milan, na prorrogação, quando o título era decidido em jogo único do campeão sul-americano contra o campeão europeu. Neste ano, a equipe reconheceu ter sofrido um golpe psicológico muito forte na preparação final. A morte de 19 jogadores do elenco da Chapecoense dificultou os treinamentos do time colombiano na última semana, quando se preparou para decidir vaga na semifinal do campeonato local.

Os 3 a 0 sobre o Millonarios no sábado amenizaram a pressão. A equipe ganhou a última partida em casa antes do embarque, sem se esquecer da Chapecoense. Na camisa do Nacional, o escudo catarinense estava estampado no ombro. A cada gol, os jogadores apontavam para o símbolo para expressar a quem ia a dedicatória. Após a partida, o time cantou "Vamos, Chape" no vestiário no mesmo ritmo feito pelos brasileiros semanas atrás, depois de eliminar o San Lorenzo, da Argentina, na semifinal da Sul-Americana.

"Foi uma semana difícil. Pela memória e homenagens aos companheiros da Chapecoense que se foram, a vitória era a melhor maneira de se fazer um tributo. Espero que se perpetue essa relação de cooperação entre os países", disse o técnico do Atlético Nacional, Reinaldo Rueda.

O capitão do time contou ter conversado bastante com o elenco para superar a tristeza do acidente. "Foi uma semana complicada para trabalhar. Ficou um sabor amargo porque foi um acidente que pode acontecer com qualquer esportista", afirmou Alexis Henríquez, enquanto dava entrevista abraçado ao filho e ao lado de médicos da Chapecoense, que visitaram o vestiário do Atlético Nacional, no estádio Atanasio Girardot.

A torcida do Atlético Nacional voltou a lembrar, neste sábado à noite, das vítimas fatais do acidente do voo da Chapecoense, em uma das ocasiões mais especiais do ano para o clube. No clássico em Medellín, no Atanasio Girardot, contra o Millonarios, pelas quartas de final do Campeonato Colombiano, as mensagens de apoio à Chapecoense superaram a quantidade de bandeiras e menções ao Japão, para onde o time viaja nesta semana para disputar o Mundial de Clubes da Fifa.

O último jogo da equipe dentro de casa antes do embarque teve menções ao time catarinense em todo momento. Do lado de fora, até ambulantes tinham à venda bandeiras da Chapecoense ou camisas de apoio. Do lado de dentro, a torcida organizou desde cedo um mosaico com a mensagem "Vamos, vamos, Chape". O bordão se repetiu na entrada das equipes em campo. A música da Fifa deu lugar ao grito tradicional da equipe brasileira.

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O atual campeão da Libertadores abriu mão do tradicional uniforme verde e branco. A escolha foi pela camisa dois, na cor preta, acrescida com o escudo da Chapecoense próximo ao ombro. Sob chuva forte, a torcida apoiou a equipe local no grito e os catarinenses na decoração. As faixas de homenagem tinham mensagens desde "Imortal" até "Com apoio desde o céu" ou "Para os parceiros que já não estão mais".

O minuto de silêncio antes de jogo em memória das vítimas foi obedecido com devoção. As mais de 40 mil pessoas que foram ao Atanasio Girardot se manifestaram com barulho só quando o locutor do estádio convocou. Gritos de "Vamos, Chape" foram ouvidos, assim como os aplausos aos médicos da Chapecoense, que foram ao campo sentir a nova moção de apoio do público colombiano, que na quarta-feira já tinha feito grande festa em memória dos falecidos.

Ainda não é oficial, mas é ponto comum na Conmebol: a Chapecoense será declarada campeã da Copa Sul-Americana de 2016. Com isso, a equipe catarinense está garantida na Recopa contra o Atlético Nacional-COL e na Copa Libertadores da América do próximo ano. A entidade ainda não pode confirmar, pois a decisão precisa ser submetida ao conselho por questões burocráticas..

Depois de muitas campanhas na internet e um pedido oficial do adversário na final, o Atlético Nacional-COL, o título da Copa Sul-Americana 2016 vai ficar em Santa Catarina. Segundo o site GloboEsporte.com, fontes internas da Conmebol confirmam que a decisão já foi tomada, mas ainda não pode vir a público. A entidade acredita que não é momento para tratar assuntos esportivos e a medida deve ser submetida ao conselho (que é favorável à ideia).

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Com isso, o Índio de Condá garante vaga na Libertadores do próximo ano e para enfrentar o mesmo Atlético na final da Recopa Sul-Americana. Na última quarta-feira (30), além das homenagens na Arena Condá, os colombianos deram um show de empatia e respeito às vítimas em um evento realizado no estádio Atanásio Girardot, no horário em que seria disputada a partida final da copa continental. Mais de 100 mil pessoas estiveram presentes para lembrar aqueles que se foram no acidente aéreo.

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