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Carlitos Tevez foi oficialmente apresentado nesta terça-feira no Boca Juniors. E, em sua terceira passagem pelo clube argentino, o atacante foi claro sobre o seu objetivo: conquistar a Copa Libertadores.

Hexacampeão da competição, o Boca Juniors não conquista a Libertadores desde 2007. O atacante de 33 anos, por sua vez, venceu o torneio em 2003, atuando pelo próprio clube argentino.

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"Voltei porque quero ganhar a Copa Libertadores, como todos os torcedores. Já me resta pouco tempo no futebol e preciso aproveitar", comentou. "Quero aproveitar esses dois anos que firmei com o Boca porque são os últimos que me resta. Quero aproveitar meus companheiros e o futebol, e com alegria será muito mais fácil."

Depois de uma passagem apagada pelo Shanghai Shenhua, da China, onde chegou a ser criticado pela forma física, Tevez garantiu que tem condições de atuar em alto nível pelo Boca Juniors.

"Se vou jogar, é o técnico quem decidirá. Fisicamente estou muito bem, já estava me preparando. É uma decisão do técnico e estou preparado para quando ele precisar de mim", assegurou. "Tenho que falar dentro de campo, fora não tenho nada para dizer."

Em seu objetivo de conquistar a Libertadores, aliás, o ex-jogador do Corinthians terá um conhecido rival pela frente: o Palmeiras, que também está no Grupo 8. O Alianza Lima, do Peru, é o outro adversário já definido da chave.

A Conmebol divulgou nesta sexta-feira a tabela da Copa Libertadores do próximo ano. E o atual campeão Grêmio será o primeiro brasileiro a entrar em campo na fase de grupos. O time gaúcho estreará no dia 27 de fevereiro, assim como o Cruzeiro. Corinthians e Flamengo jogarão no dia seguinte. Palmeiras e Santos vão estrear somente no dia 1º de março.

O Grêmio iniciará sua busca pelo bicampeonato fora de casa. No dia 27, às 19h15 (horário local) vai visitar o Defensor Sporting, no Uruguai, pelo Grupo 1. O time gaúcho fará a primeira partida em Porto Alegre somente no dia 4 de abril, contra o Monagas, da Venezuela.

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No mesmo dia da estreia do Grêmio, mas às 21h30, o Cruzeiro também estreará longe da torcida, contra o Racing, na Argentina. E, também como a equipe gaúcha, o time mineiro jogará o primeiro duelo em casa no dia 4 de abril, contra o rival ainda não definido do Grupo 5.

O Corinthians será o primeiro paulista a estrear. No dia 28 de fevereiro, vai encarar o Millonarios, na Colômbia, às 19h45, pelo Grupo 7. A estreia no Itaquerão será duas semanas depois, em 14 de março, contra o Deportivo Lara, da Venezuela, às 21h45.

Estreando também no dia 28, o Flamengo começará atuando como mandante. E o primeiro adversário será o tradicional River Plate às 21h45. Seu segundo confronto será contra o Emelec, no Equador, no dia 14 de março, pelo Grupo 4.

Já o Santos começará sua trajetória na Libertadores no dia 1º de março, às 19h15, contra o peruano Real Garcilaso, fora de casa, pelo Grupo 6. A primeira partida em casa será no dia 15 contra um adversário da chave ainda não definido.

O Palmeiras, por sua vez, ainda não sabe quem será seu rival de estreia. A primeira partida será fora de casa e justamente contra o adversário ainda não definido do Grupo 8. Por isso, somente a data está marcada - 1º de março -, mas o horário segue indefinido. A estreia em casa será apenas no dia 3 de abril, contra o Alianza Lima, do Peru, às 21h30.

Antes dos seis times brasileiros garantidos diretamente na fase de grupos, entrarão em campo Vasco e Chapecoense, que vão precisar disputar a fase preliminar. Ambos estrearão no dia 31 de janeiro. Em casa, o time catarinense enfrentará o Nacional, do Uruguai. Fora de casa, o time carioca vai encarar o chileno Universidad de Concepción.

As duas partidas da volta serão no dia 7 de fevereiro. Se vencerem os confrontos, os dois times brasileiros ainda terão que passar por mais uma disputa de ida e volta, em outra etapa preliminar, para buscar a vaga na fase de grupos.

O sorteio dos grupos da Copa Libertadores foi realizado nesta quarta-feira à noite, em Luque, no Paraguai, e reservou um caminho complicado para alguns times brasileiros. Entre eles o Palmeiras, que caiu no Grupo 8 da competição e na primeira fase já terá pela frente o tradicional Boca Juniors, além do Alianza Lima, do Peru, e um quarto representante a ser definido.

O Boca foi um dos oito cabeças de chave do sorteio, no qual o presidente palmeirense Maurício Galliote esteve presente e evitou lamentar o fato de o seu clube precisar encarar o tradicional rival. "É um clássico, é um jogo grande, e é bom começar com um jogo grande. E esperamos fazer bons jogos na Libertadores", projetou o dirigente, em entrevista ao SporTV.

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O Corinthians, por sua vez, entrou no sorteio como cabeça de chave e caiu no Grupo 7, no qual também não deverá ter vida fácil. Um dos seus rivais será o também tradicional Independiente, que acaba de conquistar a Copa Sul-Americana e ganhou sete títulos da Libertadores. O Millonarios, da Colômbia, e o Deportivo Lara, da Venezuela, serão os outros dois rivais dos corintianos nesta fase.

Também em Luque para acompanhar o sorteio, o presidente alvinegro Roberto de Andrade qualificou a chave do seu time como complicada. "Aqui não dá pra falar que gostou ou não gostou do grupo. Pelo que vi, os oito grupos são difíceis. O Independiente é um time que recentemente todos viram, foi campeão da Sul-Americana, e o Millonarios também é um adversário fortíssimo", analisou.

Entre os paulistas, quem pode dizer que teve melhor sorte foi o Santos, que está no Grupo 6 e enfrentará Estudiantes, da Argentina, Real Garcilaso, do Peru, e um rival ainda a ser definido na última fase preliminar.

O Flamengo, que acabou de ser derrotado pelo Independiente na final da Sul-Americana deste ano, é outro time brasileiro que caiu em um grupo complicado. Vai medir forças com o também argentino River Plate, com o Emelec, do Equador, e com um quarto rival a ser determinado no último estágio preliminar à fase de grupos.

Atual campeão da Libertadores, o Grêmio vai pegar Cerro Porteño, do Paraguai, Defensor, do Uruguai, e Monagas, da Venezuela, no Grupo 1, enquanto o Cruzeiro caiu em uma chave considerada mais complicada, com Universidad de Chile, Racing, da Argentina, e um quarto rival a ser definido.

HOMENAGENS - O sorteio da Libertadores começou após uma homenagem feita pela Conmebol a Maradona e Pelé. Os dois astros não estavam presentes na cerimônia, mas foram reverenciados por meio de vídeos com momentos históricos de suas carreiras, assim como foram exaltados em estátuas nas quais foram retratados segurando taças de campeão do mundo, com o brasileiro com a Jules Rimet, que ergueu em 1958, 1962 e 1970, e o argentino segurando a taça Fifa, que ganhou em 1986.

Apresentadas no sorteio, as estátuas ficarão expostas no Museu do Futebol Sul-Americano, que fica dentro do complexo da Conmebol, em Luque.

Logo após as homenagens, a Conmebol sorteou os confrontos das fases preliminares da Libertadores e determinou que a Chapecoense estreará contra o Nacional, do Uruguai, enquanto o Vasco terá pela frente o Universidad de Concepción, do Chile. Estes serão confrontos válidos pelo segundo estágio preliminar da competição e, pelo sorteio, a Chapecoense fará o duelo de volta do mata-mata como visitante, enquanto os vascaínos definirão classificação como mandantes.

Confira os grupos da Copa Libertadores de 2018

Grupo 1 - Grêmio, Cerro Porteño-PAR, Defensor-URU e Monagas-VEN

Grupo 2 - Atlético Nacional-COL, Bolívar-BOL, Colo-Colo-CHI e Delfin-EQU

Grupo 3 - Peñarol-URU, Libertad-PAR, The Strongest-BOL e Atlético Tucumán-ARG

Grupo 4 - River Plate, Emelec-EQU, Flamengo e ganhador do jogo 1 da última fase preliminar

Grupo 5 - Cruzeiro, Universidad de Chile, Racing-ARG e ganhador do jogo 3 da última fase preliminar

Grupo 6 - Santos, Estudiantes-ARG, Real Garcilaso-PER e ganhador do jogo 2 da última fase preliminar

Grupo 7 - Corinthians, Independiente-ARG, Millonarios-COL e Deportivo Lara-VEN

Grupo 8 - Boca Juniors, Palmeiras, Alianza Lima-PER e ganhador do jogo 4 da última fase preliminar

Confira os confrontos dos brasileiros na fase preliminar:

Chapecoense x Nacional-URU

Universidad Concepción-CHI x Vasco

Rivalidade à parte, o vice-campeonato do Flamengo na Copa Sul-Americana afetou diretamente a próxima temporada de Vasco e Atlético Mineiro. O revés do rubro-negro fará o clube de São Januário disputar a fase preliminar da Copa Libertadores de 2018, enquanto o time de Belo Horizonte não participará do torneio continental.

A conquista do título pelo Flamengo, possibilidade frustrada com o empate por 1 a 1 com o Independiente no Maracanã, levaria o Atlético-MG a disputar a Libertadores pelo sexto ano seguido, mesmo tendo terminado o Campeonato Brasileiro somente na nona colocação.

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O Brasileirão distribuiu seis vagas na Libertadores, mas como Grêmio, campeão da Libertadores, e Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil, ficaram no G6, a zona de classificação se ampliou até o G8 do torneio nacional. Um título do Flamengo na Sul-Americana também garantiria o nono colocado. Mas como isso não ocorreu, o Atlético-MG vai disputar a Sul-Americana em 2018.

A situação do Vasco era menos dramática. O clube de São Januário foi o sétimo colocado do Brasileirão e já estava assegurado na Libertadores, mas nas fases preliminares. O torneio nacional garantia quatro times na etapa de grupos, para a qual Grêmio e Cruzeiro asseguraram presença através de outras competições, o que também ocorreria com o Flamengo em caso de título na noite desta quarta.

Com isso, em 2018, o Brasil será representado na Libertadores por Grêmio, Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco e Chapecoense. Já os times presentes na Sul-Americana serão Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Fluminense - o Sport herdaria a vaga do time mineiro em caso de conquista do Flamengo nesta quarta.

O título da Sul-Americana também favoreceu o América Mineiro, campeão da Série B em 2017, que vai entrar nas oitavas de final da Copa do Brasil. Cruzeiro, Palmeiras, Grêmio, Santos, Corinthians, Flamengo, Vasco e Chapecoense (classificados para a Libertadores); Bahia (campeão da Copa do Nordeste de 2017); e Luverdense (campeão da Copa Verde de 2017) são os outros dez times previamente assegurados nessa fase adiantada do torneio nacional.

A partir de 2018, o campeão da Copa Libertadores terá uma premiação reforçada. A Conmebol decidiu duplicar o valor do prêmio dado ao vencedor, passando de US$ 3 milhões para US$ 6 milhões (cerca de R$ 19,5 milhões).

A decisão foi tomada enquanto, nos Estados Unidos, testemunhas numa corte de Nova York revelam como o torneio de clubes mais importante do continente foi insistentemente alvo de fraude e corrupção por parte dos cartolas. Para algumas das edições da competição, os dirigentes embolsaram valores mais altos em propinas do que os clubes levaram em premiação.

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A Conmebol, porém, estipulou que o aumento do dinheiro para o campeão ocorrerá a partir do ano que vem e que o Grêmio, que acaba de levantar o troféu, não se beneficiará do novo valor.

Se a decisão da Conmebol foi de ampliar os ganhos para os clubes, a entidade adiou uma decisão de transformar o torneio e ter uma final única, seguindo o mesmo padrão da Liga dos Campeões da Europa.

A proposta de ter um só jogo, disputado inclusive em Miami ou em outra grande cidade, era do presidente da entidade, Alejandro Domingues.

A CBF e outros países, porém, pediram para que o tema envolvesse maiores discussões e que uma decisão fosse tomada apenas em 2018. Se ela for aprovada, passaria a valer apenas para as edições de 2019 ou 2020.

Eleito o melhor jogador da Copa Libertadores, Luan, ainda no gramado de La Fortaleza, não se conteve e voltou a provocar o atacante Eduardo Sasha, do Internacional, após ajudar o Grêmio a buscar o tricampeonato da competição internacional. "Papai voltou e está aqui. Papai é campeão da América. Grêmio campeão. E o Sasha é c.... E continua um c...!", declarou Luan, autor de um belo gol na vitória sobre o Lanús por 2 a 1, na noite desta quarta-feira.

No ano passado, quando o Internacional ganhou o título gaúcho, Sasha festejou com uma valsa, a "dança dos 15 anos", referindo-se ao tempo em que o Grêmio estava sem conquistar títulos nacionais. "Aqui não é Grêmio", disse o atacante colorado, na época.

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Ao ser pentacampeão da Copa do Brasil no fim de 2016, Luan rebateu: "Quero mandar um recado a certas pessoas, que falaram muito mal da nossa equipe. Começou a dançar valsa, o c..., coisa que não tem necessidade. Na final do Gauchão, o Sasha gritou que 'aqui não é Grêmio'. Quero dizer que ele tem razão. Aquilo lá não é Grêmio. Esse ano somos campeões. Isso é o que importa. Ele que não fale essas coisas. Somos campeões e ele é um c..."

Luan não foi o único a comemorar o título de forma irreverente. Lesionado desde fevereiro e com somente duas partidas no ano, Douglas não ajudou diretamente o Grêmio a ser tricampeão, mas isso não impediu o meia de festejar a conquista.

Ainda no gramado da La Fortaleza, em Lanús, o camisa 10 repetiu e ainda melhorou a promessa feita anteriormente na final da Copa do Brasil. Se antes ele falou que iria acabar com toda a cerveja de Porto Alegre, agora mandou: "Vamos tentar acabar com a cerveja de todas as cidades possíveis".

"Não tem o que fazer. Agora é comemorar, por tudo o que a gente fez, (esse título) é merecido. Pra mim é uma alegria muito grande estar aqui, ver meus companheiros jogarem e ganhando dessa forma. Então, mesmo sem jogar, me sinto campeão junto com eles também", disse à FOX Sports.

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O Santos saiu na frente contra o Barcelona na noite desta quarta-feira, mas não resistiu à pressão no segundo tempo e cedeu o empate, por 1 a 1, em Guayaquil, no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. Mesmo cedendo a igualdade, o time brasileiro está em vantagem contra o rival equatoriano por ter marcado gol fora de casa.

O gol de Bruno Henrique, aos 50 segundos da etapa final, dá ao Santos a vantagem de jogar por um empate sem gols no jogo da volta, na Vila Belmiro, na próxima quarta. Igualdade por dois ou mais gols garante o Barcelona nas quartas de final, contra o vencedor do duelo brasileiro entre Botafogo e Grêmio.

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Sob forte pressão em Guayaquil, o Santos aguentou firme as investidas e as provocações do rival do Equador durante a maior parte do jogo. Porém, cedeu o empate aos 33 minutos do segundo tempo, em lance de cobrança de escanteio. Nos instantes finais, o Barcelona teve chances para virar, mas a defesa santista se segurou bem, garantindo o 17º jogo de invencibilidade na temporada.

O JOGO - Apesar de entrar em campo com uma formação mais ofensiva, com três atacantes (Thiago Ribeiro no lugar do machucado Copete), o Santos começou atrás e mostrou cautela nos primeiros 20 minutos de jogo, em que o Barcelona tentou impor pressão. Recuado, o time brasileiro praticamente jogou "nas cordas", segurando-se como podia, invariavelmente contando com milagrosas defesas de Vanderlei.

Além de contar com a grande atuação do goleiro, o Santos recebeu ajuda inesperada dos próprios jogadores do Barcelona, que se desentendiam com facilidade na defesa, até com socos. Aos poucos, o Santos ganhava espaço no campo. A partir dos 30 minutos, o jogo ganhava em equilíbrio, graças principalmente às investidas do time brasileiro pela esquerda, com Bruno Henrique.

O time, contudo, seguia apostando nos contra-ataques. E o trio ofensivo não atuava em sincronia, dependendo de algum arroubo individual para a definição. O placar inalterado ao fim do primeiro tempo acabou ficando de bom tamanho para o Santos.

A segunda etapa começou com gol santista. Logo aos 50 segundos, Lucas Lima cobrou falta na área, David Braz escorou de cabeça e Bruno Henrique só mandou para as redes. A defesa equatoriana parou para pedir impedimento inexistente do atacante, que estava atrás da linha da bola no momento da cabeçada do zagueiro.

O jogo, então, se tornou mais tenso. O Barcelona passou a abusar das jogadas mais violentas enquanto provocava os jogadores do Santos e sofria a pressão das arquibancadas. Como resultado, a partida ficou truncada no meio-campo.

Principal alvo da defesa equatoriana, Lucas Lima não foi poupado nas faltas. Numa delas, foi ao chão com a mão na coxa esquerda e deixou o gramado logo em seguida, dando lugar a Jean Mota. O meia virou dúvida e preocupação imediata para a comissão técnica e para a torcida santista.

Sem Lucas Lima, o Santos perdeu força no meio-campo, mas não deixou de ameaçar o gol de Banguera. Aos 30, na melhor oportunidade após o gol, Kayke caprichou na cobrança de falta e exigiu linda defesa do goleiro equatoriano.

A resposta dos anfitriões veio três minutos depois. Díaz cobrou escanteio na área e Jonathan Alvez se antecipou à marcação para desviar de cabeça e empatar o jogo. Daí em diante, o Barcelona se jogou para o ataque e o torcedor santista respirou aliviado a cada finalização para fora e a cada boa defesa de Vanderlei.

 

FICHA TÉCNICA:

BARCELONA-EQU 1 x 1 SANTOS

BARCELONA-EQU - Banguera; Velasco, Darío Aimar, Arreaga e Beder Caicedo; Gabriel Marques, Matías Oyola (Washington Vera), Damian Díaz; Esterilla (José Ayoví), Marcos Caicedo (Erick Castillo) e Jonathan Alvez. Técnico: Guillermo Almada.

SANTOS - Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Alison, Renato e Lucas Lima (Jean Mota); Bruno Henrique (Vladimir Hernández), Ricardo Oliveira e Thiago Ribeiro (Kayke). Técnico: Levir Culpi.

GOLS - Bruno Henrique, aos 50 segundos, e Jonathan Alvez, aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Esterilla, Gabriel Marques, Aimar, Kayke, Vanderlei.

ÁRBITRO - Daniel Fedorzuk (Fifa/Uruguai).

RENDA - R$ 1.663.110,00.

PÚBLICO - 30.747 pagantes.

LOCAL - Estádio Isidro Romero Carbo, em Guayaquil (Equador).

Após reunião nesta segunda-feira na sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), no Paraguai, o Palmeiras aguarda para os próximos dias o aviso da entidade sobre a possível redução da pena aplicada ao clube na Copa Libertadores. A confusão ao fim do jogo com o Peñarol, em Montevidéu, em abril, havia rendido uma sanção de três partidas como visitante sem poder contar com a presença dos seus torcedores, restrição que o clube tenta reverter.

A diretoria aposta na mudança por já ter conseguido êxito contra as duas outras penas impostas. A multa de US$ 10 mil (aproximadamente R$ 33 mil) foi reduzida à metade. A outra sanção foi a suspensão do volante Felipe Melo. Em vez de seis jogos sem poder atuar no torneio, o clube conseguiu diminuir a sanção ao atleta para três. Assim, o jogador poderá defender o time na partida de volta das oitavas de final, contra o Barcelona, do Equador.

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O presidente Maurício Galiotte e um dos seus vices, Antonino Jesse Ribeiro, mais representantes do departamento jurídico do clube, passaram a manhã de segunda-feira reunidos com dirigentes da Conmebol em uma audiência. O clube solicitou o encontro meses atrás, em uma aproximação entre Galiotte e o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, durante evento na sede da CBF, no Rio.

O Palmeiras considera a briga para reduzir a pena importante não só para poder contar com o torcedor nos jogos fora de casa, mas também para marcar posição na Conmebol. Os clubes brasileiros se viram nos últimos anos prejudicados em decisões na entidade sul-americana e veem agora mais abertura para atuar nos bastidores depois da troca no comando da confederação.

A argumentação do Palmeiras no caso da briga com o Peñarol foi pautada por vídeos e fotos. O dossiê elaborado tenta mostrar que o clube foi vítima de violência tanto dentro de campo, como fora dele, onde torcedores das duas equipes entraram em conflito. Caso a restrição imposta ao clube paulista seja cancelada, o clube poderá ter a torcida presente já no jogo da próxima semana, contra o Barcelona, no Equador.

Um gol sofrido aos 47 minutos do segundo tempo, somado ao triunfo do Atlético Paranaense diante da Universidad Católica definido também no fim da partida, nesta quarta-feira, resultou na surpreendente eliminação do Flamengo na Copa Libertadores. E a decepção ficou evidente entre os jogadores.

Depois da derrota para o San Lorenzo por 2 a 1, na Argentina, pelo Grupo 4, o lateral-direito Rodinei foi questionado sobre a eliminação. E, da maneira sucinta, ele resumiu o sentimento do elenco: "Não dá para acreditar", comentou ao SporTV o jogador, autor do gol flamenguista no duelo.

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Rodinei também fez uma análise sobre o jogo e sobre a virada sofrida nos minutos finais - os gols do San Lorenzo foram marcados apenas aos 30 e aos 47 minutos do segundo tempo. "Foi uma falta de atenção no fim de jogo. Saímos ganhando e a gente sabe que na Libertadores tem de jogar com garra até o fim. Agora é trabalhar", lamentou.

Terceiro colocado no Grupo 4, que teve San Lorenzo e Atlético Paranaense nas duas primeiras posições, o Flamengo disputará agora a Copa Sul-Americana, além da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Pelas duas competições nacionais, aliás, suas próximas partidas serão contra o Atlético Goianiense, no sábado e na próxima quarta-feira.

O técnico Renato Gaúcho culpou o árbitro argentino Germán Delfino pela primeira derrota do Grêmio nesta edição da Copa Libertadores. Na noite desta quarta, o time gaúcho foi batido, de virada, pelo Deportes Iquique por 2 a 1. Para o treinador do time brasileiro, o juiz foi determinante no lance dos dois gols da equipe chilena, em Calama.

O primeiro gol dos anfitriões surgiu em cobrança de pênalti, duvidoso, em dividida de Dávila, que tentou cabecear em dividida na qual Ramiro entrou com pé muito alto. O árbitro assinalou a penalidade. No segundo gol, Renato Gaúcho disse não ter visto falta de Pedro Rocha que originou cobrança certeira de Torres.

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"Não gosto de falar de arbitragem, sempre falo isso. Mas a gente trabalha a semana toda, se prepara, faz um gol fora de casa e perde por dois erros fatais da arbitragem. No pênalti, não houve. No segundo, não houve a falta do Pedro", criticou o treinador. "Hoje temos que falar mais da arbitragem do que aconteceu dentro do campo."

Renato Gaúcho evitou comentar a atuação gremista, abaixo da média nesta Libertadores. "A minha equipe não esteve numa grande noite, mas foi muito bem. Não vou falar do que a equipe fez de certo ou errado. Mas hoje vou falar só da arbitragem. A gente não perdeu na malandragem, nós perdemos para a arbitragem", reclamou.

Com a derrota, o Grêmio perdeu a chance de sacramentar já nesta rodada do Grupo 8 a vaga nas oitavas de final. O time gaúcho se classificava com antecedência mesmo em caso de empate. Com o revés, terá que empatar na rodada final, contra o Zamora, no dia 25, na Arena Grêmio.

O Flamengo poderá garantir a classificação para a próxima fase (oitavas de final) da Copa Libertadores com uma rodada de antecedência. Para tanto, precisa vencer a Universidad Católica, do Chile, nesta quarta-feira (3), às 21h45, no estádio do Maracanã, no Rio, e aguardar por um tropeço do San Lorenzo, da Argentina, na partida contra o Atlético Paranaense, em Curitiba, no mesmo dia.

Desgastado por ter de disputar uma decisão de campeonato estadual contra o rival Fluminense - a equipe obteve uma vitória a primeira partida por 1 a 0, no último domingo -, o time rubro-negro precisa recuperar atletas que sentem lesões ou desgaste pela maratona de partidas. Há risco de desfalques para o duelo pela competição internacional.

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O volante Rômulo, que sentiu dores no joelho direito durante o Fla-Flu do domingo passado, não deverá atuar, apesar de ter dito em entrevista após o jogo que estaria em campo. O peruano Guerrero, com cãibras, foi sacado do clássico, mas não deverá ser problema para o técnico Zé Ricardo. O lateral-direito uruguaio Donatti, com uma lesão muscular, está afastado do time há alguns dias e não deverá voltar na partida contra os chilenos.

O elenco flamenguista treinou nesta terça-feira no CT George Helal, o Ninho do Urubu, no bairro de Vargem Grande, na zona oeste do Rio. Guerrero fez exercícios na academia, enquanto o grupo ouvia orientações do treinador e participava de atividades técnicas e táticas.

O lateral-direito Pará, em entrevista coletiva após o treino, reforçou o caráter decisivo da partida para o grupo. "Amanhã (quarta-feira) é uma verdadeira final, estamos tratando assim porque podemos sacramentar nossa classificação. Tenho certeza que vamos dar a vida, diante de 60, 70 mil pessoas, para podermos comemorar a classificação", afirmou.

O grupo de jogadores da Universidad Católica também treinou no Ninho do Urubu nesta terça-feira. A atividade foi fechada para a imprensa, mas os jornalistas foram liberados para fazer imagens após o término das orientações do treinador Mario Salas para o time. Descontraídos, os atletas brincaram de acertar o ângulo de uma das traves e, depois, fizeram alongamento antes de deixar o gramado do CT rubro-negro.

Os jogadores do Flamengo exaltaram a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, no primeiro duelo entre a dupla Fla-Flu na decisão do Campeonato Carioca deste ano. Com o resultado, o time rubro-negro jogará pelo empate na segunda partida da decisão e poderá ter mais tranquilidade para o jogo de quarta-feira pela Copa Libertadores, contra a Universidad Católica, no Rio.

O meio-campista Mancuello comemorou a vantagem obtida sobre o rival e a manutenção da invencibilidade do time no Estadual. E destacou a tranquilidade que o resultado trouxe para a equipe enfrentar o time chileno pela competição continental. Por outro lado, o argentino lamentou a contusão do volante Rômulo, que sentiu o joelho operado durante o clássico.

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"A gente fica feliz e satisfeito, porque sabemos todo o esforço que fizemos no Campeonato Carioca, no qual ainda continuamos invictos. Hoje, infelizmente, nosso companheiro Rômulo teve que sair do jogo. Tentei botar em campo todas as minhas forças para a gente conseguir ganhar, e assim aconteceu. Na quarta-feira temos que recarregar as forças e tentar ganhar em casa, que é o mais importante para a gente, e depois pensar novamente na final", comentou Mancuello.

O zagueiro Rafael Vaz comemorou a oportunidade de voltar a vestir a camisa do Flamengo - o atleta, recentemente, foi alvo de críticas da torcida - e ressaltou a boa fase do clube na temporada.

"Estamos muito motivados, disputando dois campeonatos bem importantes para o clube. Temos muita responsabilidade. O time é muito experiente e sabe bem o que quer. Tenho certeza que os resultados estão aparecendo e não é por acaso. Tem muita coisa para acontecer, mas o Flamengo está no caminho certo. O time se portou muito bem e o Flamengo mostrou que veio para ser campeão", avaliou Rafael Vaz.

Já o atacante colombiano Berrío destacou o apoio da torcida e o esforço para cumprir a determinação que recebeu do técnico Zé Ricardo para ajudar na marcação. "Fico feliz pela torcida confiar na minha capacidade. Me senti muito bem, tentei conseguir um bom desempenho em campo e ajudar a equipe tanto na defesa quanto na saída para o ataque. Sabia que era importante e precisava defender bastante, assim como me entregar muito no ataque."

O Flamengo, diferentemente do Fluminense, não terá a semana livre para se preparar somente para a decisão do Carioca. O time retoma as atividades nesta segunda-feira, no Ninho do Urubu, na zona oeste do Rio de Janeiro, visando a partida contra a Universidad Católica, nesta quarta, às 21h45, no Maracanã.

O Flamengo informou nesta sexta-feira (21) que o jogo contra a Universidad Católica, válido pela quinta rodada do Grupo 4 da Copa Libertadores, será disputado no Maracanã. A partida ocorrerá em 3 de maio, uma quarta-feira, às 21h45.

A decisão de jogar no Maracanã ocorre mesmo com as obras do Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, estarem quase concluídas. O Flamengo fechou acordo com a Portuguesa detentora do estádio, para reformá-lo e tê-lo como opção para os seus jogos como mandante. Ainda assim, o clube não o utilizará na fase de grupos da Libertadores.

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O Maracanã, contudo, vem trazendo sorte. Em suas duas primeiras partidas disputadas lá, o Flamengo goleou o San Lorenzo por 4 a 0, em 8 de março, e superou o Atlético Paranaense por 2 a 1, no dia 12 deste mês. Além disso, os dois jogos atraíram grandes públicos, com mais de 50 mil pagantes em ambos os compromissos.

Após as três primeiras rodadas, o Flamengo lidera a chave com seis pontos, um na frente da Universidad Católica e dois do Atlético-PR. Já o San Lorenzo está em último com apenas um.

O Atlético Mineiro estava se complicando na partida desta quinta-feira (13) contra o Sport Boys (Bolívia), em Belo Horizonte, pela Copa Libertadores, quando Fred despertou e resolveu o confronto praticamente sozinho. Em cerca de 20 minutos, o atacante marcou impressionantes quatro gols. E o Atlético Mineiro, que era surpreendido e perdia em casa por 2 a 1, não só virou o jogo, como goleou por 5 a 2.

Assim, Fred chegou à marca de 16 gols neste ano em jogos oficiais - numericamente, é o melhor início de temporada de sua carreira.

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Feliz com a boa atuação, Fred comemorou o resultado e parabenizou o elenco pela vitória. "Depois da turbulência, depois do tempo fechado, ele abre e vem coisa boa, graças a Deus. Parabéns a todo mundo aí que se dedicou muito e conseguiu uma virada incrível para a equipe", celebrou.

Já o técnico Roger Machado ponderou que o jogo deve servir de alerta ao elenco: independentemente do adversário, a Libertadores sempre traz duelos difíceis. "A dificuldade é do jogo. Não vamos esmagar os adversários do começo ao fim", avaliou.

O resultado desta quinta-feira deixou o Atlético Mineiro na liderança do Grupo 6, com quatro pontos, os mesmos do argentino Godoy Cruz.

Aguardada com ansiedade pela torcida, a estreia da Chapecoense na Arena Condá na Copa Libertadores contou com bela festa nas arquibancadas e até o lançamento do novo uniforme, com homenagem aos mortos na tragédia aérea do ano passado. Mas a empolgação não se refletiu no futebol exibido em campo nesta quinta-feira (16) e o time catarinense foi derrotado de virada pelo Lanús, da Argentina, pelo placar de 3 a 1.

O revés em casa não trouxe grande prejuízo à Chapecoense por causa da vitória fora de casa, na estreia, sobre o Zulia, na semana passada. O time brasileiro segue com três pontos no Grupo 7, sonhando com a classificação para as oitavas de final. É a mesma pontuação dos demais times da chave - Zulia e Nacional também integram o grupo.

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Nas arquibancadas, a torcida catarinense fez a festa, ao menos antes dos gols do Lanús, e contou com o reforço de Jackson Follmann, um dos três sobreviventes da equipe na tragédia aérea, nas tribunas da Arena Condá. Na quarta, ele acompanhara o treino da equipe e até fez caminhada no gramado.

Curiosamente, o time da Chapecoense entrou em campo com o novo uniforme, com homenagem aos mortos na acidente aéreo de novembro passado. Mas a camisa verde não pôde ser estreada nesta noite porque o tom escuro era similar ao uniforme do Lanús. E, como o time argentino só levou seu primeiro uniforme para Chapecó, a equipe da casa precisou vestir branco na Arena Condá.

O JOGO - Apesar de toda a expectativa da torcida antes da estreia em casa, a Chapecoense esteve aquém do esperado no primeiro tempo. O time anfitrião esbanjava disposição em campo e preparo físico, ao tentar impor pressão na saída de bola do time argentino desde o apito inicial. Mais cauteloso, o Lanús tentava acalmar o jogo nos primeiros minutos.

Logo aos 11 minutos, o técnico Vagner Mancini precisou mudar o jeito de jogar da Chapecoense nesta noite. Isso porque Moisés Ribeiro deixou o gramado machucado e o treinador não tinha volantes no banco de reservas para substituí-lo, consequência ainda das limitações do elenco da equipe após a tragédia na Colômbia.

Com a perda, Mancini precisou recuar Luiz Antonio, que vinha sendo a surpresa da equipe nas partidas, com suas investidas no ataque. Sem este trunfo, a Chapecoense perdeu ainda mais seu poder ofensivo. Menos mal para os anfitriões que o Lanús, ainda sem ritmo de jogo, em razão da greve no futebol argentino, também mostrou presença modesta no ataque.

Toda a lentidão do morno primeiro tempo foi superada em apenas sete minutos, na etapa final. Aos 4 minutos, João Pedro arriscou chute de longe, no ataque da Chapecoense. A bola, sem força, parou nos pés de Rossi, que bateu cruzado e abriu o placar.

A festa na Arena Condá durou exatos três minutos. Foi o tempo suficiente para o Lanús buscar o empate, e o tempo necessário para duas vaciladas em série da defesa catarinense, com Reinaldo e Girotto. Aguirre, bem colocado na área, aproveitou a chance e completou para as redes o cruzamento rasteiro da direita.

O duelo, então acelerado, voltou a ganhar ritmo morno a partir dos 15 minutos. E só voltou a mexer com a torcida, aos 22, quando João Pedro atropelou Acosta dentro da área. Na cobrança do pênalti, Sand bateu quase no meio do gol e decretou a virada dos argentinos.

O que estava difícil para a Chapecoense se tornou praticamente impossível quando o Lanús chegou ao terceiro gol, em mais uma falha da defesa catarinense. Foi aos 36 minutos, em lance de Velázquez que culminou na finalização certeira de Acosta, decretando a primeira vitória dos argentinos nesta Libertadores.

A Chapecoense volta a campo pela Libertadores no dia 18 de abril. Novamente jogando em casa, a equipe catarinense vai enfrentar o Nacional, do Uruguai, pela terceira rodada do Grupo 7. No mesmo dia, o Lanús receberá o Zulia, na Argentina.

FICHA TÉCNICA:

CHAPECOENSE 1 X 3 LANÚS

CHAPECOENSE - Artur Moraes; João Pedro, Grolli, Nathan e Reinaldo; Moisés Ribeiro (Osman), Andrei Girotto e Luiz Antonio; Niltinho (Arthur), Rossi e Wellington Paulista (Túlio de Melo). Técnico: Vagner Mancini.

LANÚS - Esteban Andrada; José Luis Gomez, Marcelo Herrera, Diego Brahieri e Maximiliano Velazquez; Román Martínez, Iván Marcone, Nicolás Aguirre (Matias Rojas); Alejandro Silva (Pasquini), Lautauro Acosta e José Sand (Germán Denis). Técnico: Jorge Almirón.

GOLS - Rossi, aos 4, Aguirre, aos 7, Sand, aos 22, e Acosta, aos 36 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Herrera, João Pedro, Osman.

ÁRBIRO - Enrique Cáceres (Paraguai).

RENDA - R$ 339.270,00.

PÚBLICO - 12.489 pagantes.

LOCAL - Arena Condá, em Chapecó.

Poucas horas antes da primeira partida da Chapecoense em casa pela Copa Libertadores, o clube de Chapecó e a Umbro apresentaram nesta quinta-feira (16) a nova camisa do time. Em tons de verde mais escuros do que de costume, o uniforme traz uma homenagem aos jogadores mortos no acidente aéreo do ano passado.

"Chape na Libertadores da América 2017. Obrigado, eternos guerreiros" é o que aparece escrito em etiqueta na barra da camisa. De acordo com a Umbro, o tom mais escuro da camisa é "uma celebração e agradecimento aos atletas, responsáveis pelas conquistas recentes e que entraram para a eternidade".

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A estreia do uniforme titular, porém, pode não acontecer nesta quinta, uma vez que o Lanús, que tem camisa lilás escura, não trouxe a Chapecó seu uniforme branco. Aí, para permitir a melhor distinção entre os rivais, a Chapecoense é que deverá jogar com camisa clara.

Na temporada 2017, a Chapecoense não terá mais a Caixa como patrocinadora master. O clube fechou acordo com a empresa de alimentos Aurora, que antes ocupava uma cota menor. No lugar dela entrou a loja de departamento Havan.

A Chapecoense estreou com vitória sobre o Zulia, na Venezuela. Nesta quinta, recebe o Lanús, na Arena Condá, a partir das 19h30. A partida vale pela segunda rodada do Grupo 7.

O zagueiro Alex Silva, do Jorge Wilstermann, reconheceu ter tomado uma decisão estranha para não ser expulso durante o jogo com o Palmeiras, pela Copa Libertadores, nesta quarta-feira. O defensor brasileiro de 32 anos, revelado pelo São Paulo, admitiu em entrevista ao fim da derrota por 1 a 0 no Alianz Parque ter rasgado a camisa de propósito para simular uma confusão com Mina, no segundo tempo.

"É jogo de Libertadores, agarra-agarra. Ficamos testa com testa ali, e ele tentou dar uma catimbada do lado dele. Então, eu catimbei do meu. Rasguei minha própria camisa para não ser expulso", riu o defensor. No desentendimento entre os dois, os zagueiros discutiram e ao fim da conversa, Mina caiu e acusou o adversário de uma cabeçada. Para evitar o cartão vermelho, Alex Silva resolveu danificar o próprio uniforme.

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O árbitro chileno Eduardo Gamboa deu cartão amarelo para os dois após a confusão. Mina faria o gol da vitória do Palmeiras aos 50 minutos da etapa final, o que frustrou a equipe boliviana. O Jorge Wilstermann confirmaria o primeiro lugar no grupo caso segurasse o empate sem gols contra o atual campeão brasileiro. "Todos acharam que o Wilstermann chegaria aqui e seria goleado. Mostramos que temos uma boa equipe", comentou o zagueiro.

Depois do entrevero com Mina, Alex Silva foi ao banco de reservas para pegar uma nova camisa e terminar o jogo. O zagueiro de 32 anos chegou ao clube boliviano no começo do ano e teve passagens pela seleção brasileira, além de Flamengo, Cruzeiro e Hamburgo, da Alemanha.

Em sua segunda partida pela Libertadores, o Flamengo foi derrotado pela Universidad Católica por 1 a 0, fora de casa, e caiu para o terceiro lugar no Grupo 4 da competição, com 3 pontos, atrás de Atlético Paranaense - que venceu o San Lorenzo também fora de casa - e da própria Católica, ambos com 4 pontos.

Até tomar o gol, o clube brasileiro jogava melhor que o adversário e chegou a chutar uma bola na trave, mas não conseguiu marcar. Em uma cobrança de falta aos 29 minutos do segundo tempo, tomou um gol de cabeça, sentiu a pressão e não conseguiu reagir. Ainda teve um atleta expulso: o atacante Berrío. Foi a primeira derrota do Flamengo em jogos oficiais desde outubro.

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Atuando em casa, seria natural que a Católica começasse pressionando, mas a partida começou equilibrada e o Flamengo conseguiu manter a bola no ataque, sem grandes chances.

A primeira oportunidade clara de gol foi para a Católica, aos 18 minutos, provocada por uma falha de Rafael Vaz. O zagueiro atrasou uma bola para o goleiro sem a força necessária e sem notar a presença do atacante uruguaio Santiago Silva. Ele dominou a bola e, para sorte dos brasileiros, bateu mal, facilitando a defesa de Muralha. Essa foi a grande chance da Católica no primeiro tempo - o clube chileno não levou real perigo ao gol rubro-negro em nenhum outro lance dessa etapa da partida.

O primeiro lance de perigo do Flamengo ocorreu aos 23 minutos: a zaga da Católica cortou mal uma bola tocada de cabeça por Rafael Vaz e ela sobrou para Willian Arão, que pegou de primeira. A bola saiu por cima do gol de Toselli. Outra chance ocorreu aos 30, quando Guerrero cobrou uma falta no ângulo direito. Toselli salvou, mandando a bola para escanteio. Guerreiro e Everton tiveram outras boas chances de gol na sequência.

Ao final do primeiro tempo, o Flamengo contava sete finalizações contra seis do adversário. Embora tenha criado mais chances e sido superior, a melhor chance desta etapa foi da Universidad Católica, desperdiçada por Santiago Silva. Outro destaque do primeiro tempo foram as frequentes discussões de Guerrero com os defensores chilenos.

A primeira chance do segundo tempo foi do Flamengo: aos 4 minutos, Marcio Araújo cruzou e Guerrero cabeceou forte, mas para fora. Na sequência, a Universidad Católica também teve chances, mas errou nas finalizações.

Aos 25, Diego cobrou uma falta frontal, a bola bateu no travessão e saiu. Três minutos depois, o meia cometeu uma falta na direita da defesa rubro-negra, pela qual recebeu cartão amarelo. A bola foi alçada para a área, Santiago Silva subiu de cabeça e testou para baixo, sem defesa para Muralha: 1 a 0 Católica.

Aos 38, reclamando da marcação de Parot, Berrío empurrou o adversário e acabou expulso. Parot levou o amarelo.

Depois disso o rubro-negro carioca não conseguiu criar chances de gol, permitindo a vitória da Católica. "Num jogo como esse é preciso aproveitar as oportunidades. Fica a lição", afirmou Diego após a partida. "Fizemos um bom jogo, o que faltou foi transformar as oportunidades em gols. Não marcamos e fomos punidos por isso", concluiu.

FICHA TÉCNICA

UNIVERSIDAD CATÓLICA 1 x 0 FLAMENGO

UNIVERSIDAD CATÓLICA - Cristopher Toselli; Juan Carlos Espinosa (Álvarez), Benjamín Kuscevic, Germán Lanaro e Alfonso Parot; César Fuentes, Enzo Kalinski, Diego Buonanotte e José Pedro Fuenzalida; Ricardo Noir (Lobos) e Santiago Silva. Técnico: Mario Salas.

FLAMENGO - Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Trauco; Rômulo (Berrío), Marcio Araújo, Willian Arão (Leandro Damião) e Diego; Everton (Gabriel) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.

GOL - Santiago Silva (Universidad Católica), aos 29 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Diego Haro (PER).

CARTÕES AMARELOS - Pará, Diego e Márcio Araújo (Flamengo); Lanaro, Fuentes e Parot (Universidad Católica).

CARTÃO VERMELHO - Berrío (Flamengo).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile).

Sonhar com o título da Copa Libertadores implica ter de ganhar em casa a qualquer custo, mesmo com gol no fim e atuação pouco inspirada. Esta cartilha o Palmeiras vivenciou nesta quarta-feira, ao conseguir na marra uma vitória suada sobre o Jorge Wilstermann, da Bolívia, no Allianz Parque. A vitória por 1 a 0, com gol do zagueiro Mina, foi conquistada somente aos 50 minutos do segundo tempo.

Não fosse o gol nos acréscimos o Palmeiras lamentaria de forma amarga o resultado. Os três pontos estão na conta, com direito à lição de como ter paciência pode render vitórias mais tranquilas nas próximas partidas. O time não desistiu, mas se superou para vencer a retranca boliviana.

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O empate na estreia, na semana passada, havia sido um grande lucro e digno de elogios. Se o Palmeiras jogou 70 minutos com um a menos e segurou o Atlético Tucumán, na Argentina, superar o Jorge Wilstermann no Allianz Parque seria o resultado mais lógico. Porém, essa dedução pareceu ser prejudicial, ao fazer o time ficar ansioso pela responsabilidade.

A estreia em casa do Palmeiras pela Libertadores levou o maior público da história da arena em um jogo da competição, mais de 38 mil pessoas, e lotou as ruas da região. A torcida organizou uma calorosa recepção ao ônibus do elenco, o chamado corredor alviverde. Sinalizadores, gritos e foguetórios conduziram a delegação à arena. A mensagem era clara: a equipe teria apoio, mas também precisava corresponder.

O técnico Eduardo Baptista mudou o time ao definir o 4-1-4-1 como esquema tático. O problema principal no primeiro tempo não foi essa escolha, mas sim o excesso de jogadas do time pelo centro, em detrimento das laterais.

A falta do gol manteve a eufórica multidão controlada pelo suspense. O jogo não fluía porque o Palmeiras caiu nas armadilhas habituais da Libertadores. A pressa fez as finalizações saírem tortas e tornou os passes imperfeitos.

Os bolivianos tiveram méritos, é verdade. A linha de impedimento, a organizada defesa e o esforço em ganhar tempo dificultaram bastante as investidas adversárias. Chegar ao ataque foi quase proibido para o time visitante.

A angústia com as falhas desafiou a paciência da torcida. Essa reação enervou o Palmeiras. O time gastou tempo com rondas pelo campo ofensivo em busca de um espaço para se infiltrar na área rival. O processo trabalhoso quase sempre terminou com algum cruzamento.

A tensão piorou ao longo do segundo tempo. Teve gol anulado, decisões confusas da arbitragem e chances perdidas. Enquanto isso, o relógio corria, para piorar o nervosismo. O técnico resolveu colocar três atacantes, impôs uma blitze e foi premiado no último golpe. Róger Guedes achou um cruzamento para Mina empurrar para as redes e salvar a primeira noite de Libertadores na arena em 2017.

Com o resultado, o Palmeiras chegou aos quatro pontos e assumiu provisoriamente a liderança do Grupo 5. O Jorge Wilstermann é o segundo, com três. Peñarol, ainda sem pontuar, e Atlético Tucumán, com um ponto, se enfrentam nesta quinta-feira.

 

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 x 0 JORGE WILSTERMANN

PALMEIRAS - Fernando Prass; Jean, Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Felipe Melo; Michel Bastos (Keno), Tchê Tchê (Willian), Guerra (Róger Guedes) e Dudu; Borja. Técnico: Eduardo Baptista.

JORGE WILSTERMANN - Olivares; Morales, Alex Silva, Zenteno (Diaz) e Aponte; Machado, Ortiz, Saucedo, Bergese (Cardozo) e Thomaz Santos; Cabezas (Olego). Técnico: Roberto Mosquera.

GOL - Mina, aos 50 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bergese, Cabezas, Thomaz Santos, Alex Silva, Mina, Aponte, Olivares.

CARTÃO VERMELHO - Olego.

ÁRBITRO - Eduardo Gamboa (Chile).

RENDA - R$ 2.565.095,57.

PÚBLICO - 38.419 pagantes.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).N

Apesar de contar com um retorno de peso ao ataque, o Atlético Paranaense deve concentrar as atenções em sua defesa no seu segundo jogo na fase de grupos da Copa Libertadores, contra o pressionado San Lorenzo, às 19h30 desta quarta-feira, no Nuevo Gasômetro, em Buenos Aires. Os dois times vêm de tropeços na estreia no Grupo 4, mas a equipe argentina abriu sua campanha de forma ainda pior ao sofrer uma dolorida goleada por 4 a 0 do Flamengo, na semana passada.

"Acho que, se fizermos um jogo como fizemos lá [contra a Universidad Católica], com mais atenção, concentração e não cometermos os erros que cometemos, nós temos muitas chances de sair com um resultado positivo, com empate ou vitória", projetou o técnico Paulo Autuori, que terá à sua disposição o atacante Grafite.

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O jogador cumpriu suspensão na rodada de abertura da chave. Mas não está garantido entre os titulares nesta quarta. "Ele está parado há um tempo. Não só pela suspensão, mas tratou também uma lesão. A lógica me diz que eu preciso aproveitá-lo o tempo que for possível no seu melhor", disse Autuori.

Mesmo sem o atacante, o Atlético-PR mostrou serviço no ataque contra o Universidad Católica, ao marcar dois gols. No entanto, viu o placar de 2 a 0 se tornar 2 a 2 graças a vacilos na defesa, na Arena da Baixada, nos minutos finais.

Depois deste empate decepcionante, a cobrança por atenção no setor se torna natural, principalmente em razão da pressão do time da casa. "Sabemos que será um jogo complicado, até pelos resultados das duas equipes na primeira rodada. O torcedor argentino apoia muito, mas temos que fazer o nosso jogo. Vamos com muita determinação tática e tentar ficar o máximo de tempo com a bola", disse Grafite.

Se Grafite tem boas chances de voltar ao time, Autuori não terá o meia Carlos Alberto e o atacante Eduardo da Silva. Eles nem viajaram com o grupo para Buenos Aires. Sem a dupla, o treinador deve escalar o time com o que há de melhor no Atlético-PR, que vem poupando seus titulares no Campeonato Paranaense. Entre eles está o meia Lucho González, que voltará a jogar em sua cidade natal, e justamente contra um rival de infância - foi formado na base do Huracán.

Do outro lado, o San Lorenzo entrará em campo no Nuevo Gasômetro para disputar apenas a sua terceira partida oficial no ano, em razão da greve dos jogadores no futebol argentino. Logo em seu primeiro jogo de 2017, o time levou goleada do Flamengo. Mas, no fim de semana, venceu pelo Campeonato Argentino.

Vindo pressionado pela goleada na estreia, o San Lorenzo prometeu clima de final para a partida contra o Atlético-PR. "Nesta quarta temos que ganhar ou ganhar. E vamos fazer valer o jogo em casa", avisou o atacante Cerutti.

Para este confronto, o técnico Diego Aguirre, ex-Internacional e Atlético-MG, confirmou a entrada do meia Belluschi. Mas não revelou quem deixará a equipe titular: Botta ou Merlini. No setor defensivo, Corujo deve assumir a titularidade na lateral direita.

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