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Com uma suada virada, o Corinthians derrotou o Atlético Mineiro por 2 a 1, neste domingo (20), no Pacaembu, e se garantiu na liderança do Brasileirão. O gol da vitória foi marcado por Adriano, que entrou no segundo tempo e balançou as redes pela primeira vez com a camisa do time paulista. A vitória assegurou o Corinthians na fase de grupos da próxima Copa Libertadores.

Faltando duas rodadas para o fim do campeonato, o resultado manteve a indefinição na tabela. O Corinthians, que iniciou a rodada na liderança, chegou a perder provisoriamente a ponta no sábado com a vitória do Vasco sobre o Avaí por 2 a 0, em São Januário. Contudo, retomou o primeiro lugar neste domingo. Os dois triunfos mantiveram a diferença de apenas dois pontos entre os dois times. O Corinthians soma 67, contra 65 do Vasco.

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Na penúltima rodada, que será toda disputada às 17 horas do próximo domingo, o time paulista enfrentará o Figueirense, que briga por uma vaga na Libertadores, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O Vasco terá pela frente o clássico com o Fluminense, no Engenhão. A última rodada terá Corinthians x Palmeiras e Vasco x Flamengo.

O JOGO - Pressionado pela vitória do Vasco no sábado, o Corinthians impôs forte ritmo à partida no início, na tentativa de surpreender o Atlético. Mostrava maior disposição em campo, controlava a posse de bola e chegava ao ataque com mais frequência. No entanto, parava na estratégia atleticana de se concentrar na marcação e apostar nos contra-ataques.

Desta forma, o time da casa até alcançava o ataque, mas não se aproximava do gol de Renan Ribeiro. As melhores chances surgiam em chutes de longa distância. Aos 6, Willian pegou de primeira de fora da área e mandou rente à trave esquerda do goleiro atleticano. Aos 20, Paulinho bateu de longe, por cima do gol, sem perigo.

O Atlético, por sua vez, quase não ameaçou o gol de Júlio César. Mesmo adiantando a marcação, a equipe mineira não conseguia levar perigo nos contra-ataques liderados por Daniel Carvalho, Bernard e Carlos César.

Mas a situação se inverteu no começo do segundo tempo. Com maior iniciativa, o Atlético cresceu no ataque e passou a ameaçar o gol corintiano, enquanto o time da casa, mais recuado, investia nos contra-ataques.

A mudança de postura deu resultado ao Atlético logo aos 9 minutos. Em jogada ensaiada, Richarlyson acionou Daniel Carvalho, que cruzou na área para o zagueiro Léo Silva surpreender a defesa corintiana e completar de cabeça para as redes. Carlos César ainda quase marcou o segundo, aos 19. Ele aproveitou vacilo da defesa na direita, passou por dois marcadores, entrou na área e mandou na trave.

Assustado pelo crescimento do rival, o técnico Tite colocou Alex e Adriano em campo, nas vagas de Danilo e Willian. E o Corinthians partiu para o ataque em busca do empate. Foram duas grandes chances de gol em dois minutos. Aos 22, Liedson mandou no ângulo com perigo, mas parou em Renan Ribeiro. Na sequência, o goleiro atleticano fez outra grande defesa, ao defender chute perigoso de Alex.

Com forte pressão sobre a defesa atleticana, o Corinthians chegou ao empate aos 32 minutos. Alessandro cruzou da direita e Liedson completou de cabeça para o gol. A virada veio aos 43, dos pés de Adriano. Emerson puxou contra-ataque pela esquerda e acionou o atacante, que bateu na saída do goleiro e marcou seu primeiro gol com a camisa do Corinthians, assegurando a 20ª vitória do líder no campeonato.

O revés manteve o Atlético na briga para escapar do rebaixamento. Com 42 pontos, o time mineiro ocupa a 15ª posição da tabela, logo à frente do rival Cruzeiro, que tem 39. Nas duas últimas rodadas, o Atlético vai encarar o Botafogo, em Sete Lagoas, e o próprio Cruzeiro, novamente na Arena do Jacaré.

Ficha Técnica:

Corinthians 2 x 1 Atlético-MG

Corinthians - Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Alex); Willian (Adriano), Emerson e Liedson (Wallace). Técnico: Tite.

Atlético-MG - Renan Ribeiro; Carlos César (Mancini), Léo Silva, Réver, Richarlyson (Triguinho); Pierre, Serginho, Filipe Soutto, Daniel Carvalho; Bernard e André (Neto Berola). Técnico: Cuca.

Gols - Léo Silva, aos 9, Liedson, aos 32, e Adriano, aos 43 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Alessandro, Paulo André (Corinthians); Carlos César, André (Atlético-MG).

Árbitro - Wagner Reway (MT).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Criticado anteriormente pelo gol de falta que tomou no final da partida em que o Corinthians foi derrotado pelo América-MG, por 2 a 1, em Uberlândia, Júlio César deixou o gramado do Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, na noite da última quarta-feira, festejando uma bela atuação, que ajudou a garantir a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará e o time corintiano na liderança isolada do Campeonato Brasileiro, a três rodadas para o fim da competição.

O goleiro não escondeu o tom de desabafo ao comentar o seu bom desempenho diante da equipe cearense, que serviu para aliviar a pressão também sobre ele próprio. "Naquele gol (contra o América-MG) eu não acho que houve a falha que todo mundo falou", afirmou o jogador, para depois mandar um recado aos seus críticos: "Eu não tenho de provar nada para ninguém. O Tite confia em mim, o Andrés (Sanchez) confia em mim e os meus companheiros confiam em mim. As críticas e elogios vão existir sempre e eu tenho de aceitar que é assim mesmo".

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A vitória por 1 a 0 sobre o Ceará deixou o Corinthians com 64 pontos, dois à frente do vice-líder Vasco, que agora está com duas vitórias a menos do que os corintianos, fato que poderá pesar a favor dos paulistas em caso de empate na pontuação na rodada final do Brasileirão. E a conquista da liderança isolada foi fruto do empenho extra da equipe, segundo destacou Júlio César. "Estamos trabalhando muito forte. O jogo foi muito difícil, mas voltamos para São Paulo com o dever cumprido", comemorou.

Depois de derrotar o Ceará, o Corinthians tentará se manter na liderança isolada da competição nacional no próximo domingo, quando enfrentará o Atlético-MG, às 17 horas, no Pacaembu. No sábado, o Vasco receberá o lanterna Avaí, às 19 horas, em São Januário, onde terá a chance de assumir o topo de forma provisória.

A suspensão de Emerson durou poucas horas nesta sexta-feira. Após ser punido com gancho de um jogo, o atacante do Corinthians obteve um efeito suspensivo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e foi liberado para enfrentar o Atlético-PR, domingo, no Pacaembu.

Com o recurso, a situação do atacante será definida em novo julgamento a ser realizado na próxima semana, ainda sem data definida. Enquanto isso, Emerson está liberado para jogar normalmente pelo Corinthians nesta reta final do Brasileirão.

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Sua presença no jogo de domingo resolverá um grande problema no setor ofensivo corintiano. Sem poder contar com Alex, machucado, Tite havia treinado a semana inteira com Emerson no lugar do meia. Desta forma, Danilo será o único armador da equipe. Emerson reforçará o ataque, ao lado de Liedson e Willian.

O atacante havia sido suspenso por um jogo por ter pisado no defensor Daniel, do Avaí, durante jogo realizado no dia 30 de outubro, no Pacaembu. Na ocasião, ele recebeu apenas o cartão amarelo do árbitro da partida. Mas o STJD resolveu aplicar uma punição maior após ver o vídeo da jogada.

Emerson escapou de pena mais pesada (poderia pegar até 12 jogos de suspensão), porém acabou sendo liberado horas depois do julgamento por conta do efeito suspensivo obtido pelo departamento jurídico do Corinthians.

O Sport Club Corinthians Paulista assumiu os custos e responsabilidades pela remoção e realocação dos dutos da Petrobras que passam pelo terreno onde está sendo construído o estádio do clube, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O estádio vai sediar a abertura da Copa de 2014.

A informação é do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, que recebeu na última segunda-feira (7) o termo de ajuste assinado entre o Corinthians e a Petrobras Transporte S.A. (Transpetro). De acordo com o documento, além da remoção dos dutos – por onde passa óleo combustível – o clube também vai arcar com a transferência dos cabos de fibra ótica da Petrobras.

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A empresa que fará a remoção deverá seguir as condicionantes estabelecidas nas licenças e autorizações emitidas pelos órgãos públicos e ambientais. A Transpetro vai acompanhar a transferência.

O termo de ajuste também prevê que qualquer prejuízo ou danos a terceiros causados durante as obras de remoção serão de responsabilidade exclusiva do Corinthians. Segundo o MPF, as responsabilidades civil, administrativa e penal por malefícios à saúde, à segurança pública e ao meio ambiente serão atribuídas unicamente ao clube.

O Corinthians terá que pagar a Transpetro cerca de R$ 130 mil pelos gastos com a elaboração dos estudos e análise técnica da remoção e para pagamento de pessoal para acompanhamento da obra. O valor deverá ser quitado em parcelas até o fim dos trabalhos.

Qualquer novo custo decorrente do termo de ajuste, como taxas, licenças, tarifas e tributos serão pagos pelo Corinthians.

O atacante Liedson garantiu que a polêmica aberta por Chicão ao se recusar a ficar no banco de reservas do Corinthians em clássico contra o São Paulo, disputado em 21 de setembro, está encerrada. Assim, ele exaltou o retorno do zagueiro ao time titular, que acontecerá neste domingo em Uberlândia, contra o América Mineiro, em partida válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

"Eu particularmente sou amigo do Chicão, estou feliz que esteja tendo essa oportunidade, infelizmente por uma suspensão. É a oportunidade de mostrar seu valor. Ainda é um líder, tem todo apoio, espero que volte a nos ajudar", disse Liedson, garantindo que o clima para Chicão no Corinthians é bom.

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"Claro que ninguém ficou satisfeito, uma situação desagradável, mas todos são adultos e sabemos resolver, tudo foi conversado, ele ficou chateado, como a gente também, ninguém gosta ver companheiro nessa situação, mas isso logo se passou e o Chicão é muito bem-vindo", afirmou.

Liedson descartou a possibilidade do Santos fazer "corpo mole" contra o Vasco, adversário direto do Corinthians na luta pelo título do Campeonato Brasileiro, no domingo. Além disso, lembrou que a equipe depende apenas das suas forças para conquistar o título nacional.

"Nem precisa torcer pelo Santos, sabemos os profissionais que têm lá, ficarei feliz, mas nosso pensamento é cuidar da gente", disse. "A gente fica feliz e tranquilo pela nossa situação, são seis jogos e é muito bom estar dependendo só de si, não pensamos em morrer na praia", acrescentou. "É continuar fazendo como estamos que seremos felizes no final".

Depois de ver o Corinthians reassumir a liderança do Campeonato Brasileiro após a vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, o técnico Tite falou nesta terça-feira sobre as opções que terá para escalar o time que enfrentará o América-MG, no próximo domingo, em Uberlândia, pela 33.ª rodada da competição. Após a boa atuação diante do time catarinense, o atacante Emerson não foi confirmado pelo treinador na equipe titular, apesar de ter sido elogiado pelo comandante.

Tite lembrou que Emerson mostrou empenho extra ao ter atuado durante o dobro do tempo inicialmente previsto para ele diante do Avaí. Por causa da lesão sofrida por Jorge Henrique, o treinador acabou colocando o atacante na equipe ainda no primeiro tempo, após o próprio atleta pedir para entrar em campo. Apesar disso, Emerson ainda inspira cautela, pois vinha de cinco jogos sem atuar por causa de uma lesão sofrida na vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, no dia 25 de setembro.

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"O Emerson deu um pouco a mais, não tinha tempo para trabalhar tudo aquilo. Na vontade não dava, mas eu queria saber da sua condição, e o Fábio (Mahseredjian, preparador físico) disse que ele tinha uma reserva... e apostei nele por 60 minutos, mais do que ele poderia. Por isso, vamos ver durante a semana como vai ser a evolução dele", afirmou Tite, em entrevista coletiva.

Já ao falar sobre o possível aproveitamento de Adriano diante do América-MG, o comandante deixou claro que ainda espera pela evolução do atacante, que ficou fora da lista de relacionados para os três últimos jogos do Corinthians por ainda estar longe das condições físicas ideais. "Que ele tenha uma boa semana. Que em termos físicos, tenha uma melhoria, que tenha uma força maior na perna direita, na questão do tornozelo. Tomara que esteja no fim desta semana melhor do que na semana passada", desejou Tite.

CHICÃO - E, se Adriano ainda luta para convencer o treinador de que pode ajudar o time corintiano, o zagueiro Chicão tem tudo para voltar à equipe no próximo domingo, após ficar fora dos últimos oito confrontos do Corinthians no Brasileirão. O jogador treinou normalmente nesta terça, depois de na semana passada ter ficado dois dias internado em um hospital por causa de uma amidalite e ainda com suspeita de pneumonia. Tite, porém, preferiu ainda não adiantar a escalação de Chicão entre os titulares, apesar de Paulo André e Leandro Castán estarem suspensos para domingo.

"Ele veio ontem (segunda), treinou hoje pela parte da manhã de forma normal. Vamos monitorar dia a dia a sua resposta física. Pelo que vi, está bem, mas vamos deixar a semana correr", disse o treinador, que ainda assegurou que o problema disciplinar envolvendo Chicão já está superado - o defensor foi afastado do time por critérios técnicos após se recusar a ficar no banco de reservas no clássico com o São Paulo, no dia 21 de setembro, no Morumbi.

"Isso já passou faz tempo. Ele (Chicão) está integrado, treinou, foi para jogo, voltou. É uma situação normal. Quando o atleta está integrado, concentrado, trabalhando, interagindo, não há problema", completou.

Foi chorado, suado e na base da raça, mas o Corinthians conseguiu vencer e reassumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, debaixo de muita chuva no estádio do Pacaembu, o time paulista derrotou de virada o Avaí por 2 a 1 e, ao término da 32.ª rodada, voltou ao primeiro lugar beneficiado pelo empate sem gols do Vasco com o São Paulo, no Rio de Janeiro.

Faltando seis jogos para o final do Brasileirão, Corinthians e Vasco somam 58 pontos cada, sendo que os paulistas levam vantagem no número de vitórias - o primeiro critério de desempate (17 a 16). Na próxima rodada, o Corinthians viaja até Uberlândia (MG) para enfrentar o lanterna América-MG e o time carioca joga contra o Santos, na Vila Belmiro. Já o Avaí, seriamente ameaçado de rebaixamento, segue na 19.ª e penúltima colocação, com 29 pontos.

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Antes da partida, o Corinthians prestou uma homenagem ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, fanático torcedor do clube, que teve um tumor na laringe diagnosticado neste final de semana. Lula inicia nesta segunda-feira o tratamento com quimioterapia em um hospital de São Paulo e viu de casa o seu time entrar em campo com uma faixa com os dizeres "Força, Lula".

O JOGO

Empurrado pela torcida, que lotou o Pacaembu mais uma vez, o Corinthians começou a partida como deveria por jogar em casa e exerceu pressão na saída de bola do Avaí. No entanto, muito desorganizado e tentando chegar de qualquer forma, não conseguia criar chances de gol. E foi punido, aos 12 minutos, em uma jogada bem trabalhada dos catarinenses. Lincoln lançou William dentro da área, que ajeitou para trás para Robinho chutar cruzado e rasteiro no canto esquerdo de Júlio César.

Na sequência, Liedson quase marcou o gol de empate em uma bicicleta, mas foi o máximo que o Corinthians chegou perto da meta defendida por Felipe. Um verdadeiro dilúvio caiu sob o Pacaembu, o que fez os torcedores corintianos se inflamarem ainda mais. No entanto, dificultou a tarefa do clube paulista de atacar e furar o sistema defensivo do Avaí. E o time perdeu Jorge Henrique por contusão - entrou Emerson, que não jogava há cinco partidas.

Na segunda etapa, já sem chuva, o que já era difícil para o Corinthians virou um drama com a expulsão do zagueiro Leandro Castán, logo aos cinco minutos, por segurar William, que seguia livre para a área depois de uma falha da zaga corintiana.

Mesmo com um jogador a mais, o Avaí não teve coragem de atacar e preferiu se defender mais para garantir o resultado, que o deixava mais próximo de sair da zona de rebaixamento. Como consequência, o Corinthians foi para cima e contou com o bom futebol mostrado por Emerson, que virou o armador de jogadas da equipe e fez o gol de empate, aos 16 minutos, em um belo chute no ângulo de Felipe.

Na base da raça, o Corinthians não quis saber de se preocupar com a defesa e atacou de todas as maneiras. Inclusive com maior frequência nas bolas aéreas, que na maioria das vezes não dava certo. Mas, justamente em uma delas, aos 32 minutos, saiu o gol da vitória. Após escanteio batido pelo lado direito, a bola sobrou para Liedson, que cabeceou por cima de Felipe. O goleiro caiu para trás e tirou a bola depois que ela havia ultrapassado a linha.

A partir daí, Tite resolveu fechar o time e colocou o zagueiro Wallace e o volante Edenílson. O Avaí tentou dar mais força ofensiva com as entradas de Robert e Leandro Lima e fez pressão. Por pouco não conseguiu o empate, mas a sorte neste domingo estava com o Corinthians.

Ficha técnica

Corinthians 2 x 1 Avaí

Corinthians - Júlio César; Welder, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique (Emerson), Willian (Edenílson) e Liedson (Wallace). Técnico: Tite.

Avaí - Felipe; Daniel, Cláudio Caçapa, Gian e Fernandinho; Diogo Orlando, Junior Urso (Fabiano), Lincoln e Robinho (Leandro Lima); Cleverson (Robert) e William. Técnico: Toninho Cecílio.

Gols - Robinho, aos 12 minutos do primeiro tempo; Emerson, aos 16, e Liedson, aos 32 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Emerson, Paulo André e Willian (Corinthians); Daniel, Cláudio Caçapa e Júnior Urso (Avaí).

Cartão vermelho - Leandro Castán (Corinthians).

Árbitro - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS).

Renda - R$ 1.190.728,00.

Público - 33.373 pagantes (36.700 no total).

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

O técnico Tite confirmou nesta sexta-feira que Adriano não enfrentará o Internacional, domingo, no Beira-Rio. O atacante, que já havia ficado de fora do duelo do Corinthians contra o Cruzeiro, não viajará com o grupo para poder intensificar os treinos físicos em São Paulo.

"Ele está fora, continua no processo de recuperação, treinamento, intensidade e volume para adquirir maior sequência de jogo", disse o treinador, que também terá a baixa de Emerson no ataque.

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"O Emerson também está fora. Conversei com ele no campo, mas continua sentindo dores", justificou Tite, que espera poder contar com o atacante na próxima semana. "A perspectiva é de que adiantemos o trabalho com bola". Willian e Liedson serão os atacantes do Corinthians no domingo.

Na defesa, Tite ainda tem dúvida na lateral esquerda. Nesta sexta, ele alternou Fábio Santos e Welder na posição. O titular mostrou rápida evolução, após se recuperar de lesão, e treinou normalmente.

Sua escalação, porém, só será definida ao fim do treino de sábado. "Vamos ver a reação dele amanhã. Tenho ainda Ramón e Denner [para a posição]. Neste momento é bom estar com todos bem", comentou Tite.

O Campeonato Brasileiro deste ano é um dos mais equilibrados dos últimos anos. Pelo menos sete equipes ainda brigam pelo título. Líder da competição, o Corinthians comemora o fato de que só terá um confronto direto nas oito últimas rodadas. E esta partida será exatamente a próxima, contra o Internacional, no Beira-Rio, domingo.

A equipe gaúcha foi a última a entrar na briga direta e tem sete pontos de distância para o Corinthians. Uma vitória alvinegra em Porto Alegre, neste domingo, pode acabar com o sonho do Internacional. "É um concorrente direito, está brigando pelo titulo. E a gente ganhar é bom porque tira eles da possibilidade do título. Será um jogo importante. A gente pode eliminar um time ou dar a esperança para um time ser campeão", comentou o goleiro Julio Cesar.

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Apesar de ainda não saber se o jogo vai valer a manutenção da liderança para o Corinthians - o Botafogo pode assumir a ponta nesta noite, se vencer o Santos -, Julio Cesar deixa em aberto a possibilidade de sua equipe jogar por um empate. "Dependemos da circunstância. O empate não é ruim. A gente entrou em campo contra o Vasco achando que o empate seria bom e saímos de campo achando que o empate foi ruim. Dependendo de como for o jogo, de como rolar, o empate pode não ser ruim."

Diante da possibilidade de conquistar seu primeiro título brasileiro como titular, Julio Cesar não quer ficar de fora da reta final da competição. "O grande jogador, que tem ambição na carreira, quer jogar esses jogos decisivos que antecedem o titulo. Eu, com qualquer dorzinha, com qualquer coisa, eu quero", disse ele, que revelou que ainda sente dores no cotovelo. "Cem por cento não está. Já faz um tempo que estou com essa dor. É uma dor suportável, não me lembro a ultima vez que joguei sem dor", comentou o goleiro.

O Corinthians venceu o Cruzeiro por 1 a 0, neste domingo à tarde, em Sete Lagoas (MG), e se garantiu na liderança do Campeonato Brasileiro, com 54 pontos. Paulinho marcou o gol do triunfo do time corintiano, que ainda pode ser alcançado na pontuação pelo Vasco, que encara o Atlético-MG, em casa, em um dos jogos que fechará a 30.ª rodada da competição.

Mesmo que o Vasco vença, porém, o Corinthians fechará o dia na ponta, pois o time carioca seguirá com uma vitória a menos. Enquanto isso, o Cruzeiro, com 31 pontos, agora terá de torcer por um triunfo vascaíno diante do Atlético-MG, que poderá colocar o seu arquirrival na zona de rebaixamento.

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Para o Corinthians, o resultado deste domingo também teve sabor de vingança, pois foi o Cruzeiro que encerrou a invencibilidade corintiana nesta edição do Brasileiro, na 11.ª rodada, quando ganhou também por 1 a 0, no Pacaembu. Na ocasião, a equipe paulista vinha de uma incrível sequência de nove vitórias e um empate.

O JOGO - Sem Emerson, lesionado, e Jorge Henrique, suspenso, Tite contou com o retorno de Liedson, que não atuava há quatro partidas por causa de dores no joelho esquerdo. O jogador fez dupla de ataque com Willian.

Já Vágner Mancini, mesmo com o Cruzeiro pressionado a conseguir um bom resultado, levou a campo um time com três volantes e apenas Montillo como meia-armador de ofício, enquanto Tite apostou em Alex e Danilo na armação.

Em meio a este cenário, os dois times iniciaram a partida sofrendo para criar boas chances de gol. Nos primeiros 15 minutos, o goleiro Fábio fez apenas uma defesa, em chute de fora da área de Alex, assim como aconteceu com Júlio César, que realizou bela intervenção em arremate cruzado de Fabrício, também de fora da área.

Willian se movimentava bem no ataque corintiano, mas pecava na hora de finalizar as jogadas. Em duas delas, parou em Fábio com chutes fracos e, depois, após receber de Liedson em ótimas condições de finalizar, preferiu o passe de volta ao companheiro de ataque e errou novamente.

Do outro lado, Keirrison por pouco não marcou após receber cruzamento de Everton. Com Júlio César já batido, ele tocou por cima do gol, aos 20 minutos. E o Corinthians só não fez 1 a 0 aos 32 minutos porque Fábio praticou ótima defesa em cabeçada de Paulo André, após cobrança de escanteio de Alex.

No fim do primeiro tempo, Everton levou a pior em dividida com Alessandro e acabou sendo substituído por Diego Renan na lateral esquerda cruzeirense, pouco antes de Liedson e Keirrison desperdiçarem ótimas chances de marcar após ficarem na cara do gol.

O segundo gol perdido no jogo naquele momento parece ter custado caro a Keirrison, pois Anselmo Ramon voltou para o segundo tempo no lugar do atacante, com o objetivo de dar mais poder de fogo ao Cruzeiro.

Foi o Corinthians, porém, que teve a primeira boa oportunidade de marcar na etapa final. Logo aos 2 minutos, Alex recebeu pelo meio e, da entrada da área, chutou à esquerda de Fábio. Já aos 10, Danilo também foi acionado na mesma posição em ótima colocação para finalizar, mas se desequilibrou na hora do arremate.

Pelo lado cruzeirense, o time seguia com pouca criatividade e, quando chegava na frente, sofria com a forte marcação corintiana. Com isso, a saída era cruzar bolas nas área. Em uma delas, Léo quase marcou ao desviar de cabeça um cruzamento de Montillo à direita de Júlio César.

Insatisfeito com o futebol de Willian, que acumulava erros no ataque, Tite resolveu sacá-lo para a entrada de Edenílson. E, se a opção parecia muito defensiva para aquele momento, o Corinthians conseguiu o seu gol logo em seguida.

Aos 19 minutos, Liedson recebeu pela esquerda e enfiou na direita do ataque para Alex, que dominou e tocou entre as pernas do zagueiro para Paulinho vir de trás e bater de primeira no canto esquerdo baixo de Fábio. E o Corinthians quase ampliou aos 23 minutos, quando Danilo cruzou para Alex, de cabeça, tocar à esquerda do gol de Fábio.

Atrás no placar, Vágner Mancini apostou sua última ficha ao trocar o volante Charles por Élber, logo após Tite tirar Ramon, pendurado com o cartão amarelo, e colocar Ramon. E o time acabou achando a chance de empatar após o juiz dar pênalti de Edenílson em cima justamente de Élber, deslocado com o braço pelo corintiano. Montillo, porém, bateu a penalidade por cima do gol, aos 34 minutos.

Tite, que depois seria de expulso de campo por reclamação, ainda trocou Liedson por Ramirez e viu o Corinthians ser pressionado no fim do jogo, mas o Cruzeiro seguia ineficiente na frente. Na melhor chance que teve de empatar após o pênalti perdido, Wellington Paulista cabeceou da pequena área e Júlio César, no puro reflexo, espalmou e garantiu a vitória com grande defesa.

 

Ficha técnica:

Cruzeiro 0 x 1 Corinthians

Cruzeiro - Fábio; Vítor, Léo, Victorino e Everton (Diego Renan); Marquinhos Paraná, Charles (Élber), Fabrício e Montillo; Keirrison (Anselmo Ramon) e Wellington Paulista. Técnico: Vágner Mancini.

Corinthians - Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Ramon (Wallace); Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Liedson (Ramirez) e Willian (Edenílson). Técnico: Tite.

Gol: Paulinho, aos 19 minutos do segundo tempo.

Juiz: Pablo dos Santos Alves (ES).

Cartões amarelos: Marquinhos Paraná e Wellington Paulista (Cruzeiro); Alessandro e Ramon (Corinthians).

Renda e público: indisponíveis.

Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

O Campeonato Brasileiro da Série A segue imprevisível. Apenas quatro pontos separam os seis primeiros colocados. Após o empate por 2x2 com o Atlético-PR na última quinta (13/10), na Arena da Baixada, o Vasco chegou aos 51 pontos, assim como o Corinthians, que lidera pelo número de vitórias: 15x14.

Com dois pontos a menos, 49, o Botafogo vem na cola do Timão e dos cruzmaltinos e ainda tem um jogo a menos do que os rivais. Já o São Paulo tem 48 e ocupa a quarta colocação. Também com 48 pontos, o Flamengo também sonha com o título. 

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Quem voltou a briga foi o Fluminense, que bateu o Coritiba nesta quinta por 3x1, com três gols do atacante Fred, que ainda perdeu um pênalti. O Flu, em sexto, alcançou os 47 pontos.

Na zona de rebaixamento, a luta também é intensa. Com a vitória por 2x1 sobre o Santos, o Atlético-MG chegou aos 30 pontos, um a menos do que o rival Cruzeiro, primeiro clube fora da área de degola. O Z-4 também conta com Atlético-PR (28 pontos), Avaí (26) e América-MG (24). 

 

Com uma estratégia eficiente e uma sólida defesa, o Botafogo neutralizou o líder Corinthians nesta quarta-feira, no Pacaembu, e saiu de campo com uma vitória por 2 a 0, placar construído ainda no primeiro tempo. O time carioca disputou a maior parte da segunda etapa com um jogador a menos em campo, por conta da expulsão de Cortês.

O revés deixou o Corinthians estacionado nos 51 pontos e abriu espaço para o Vasco retomar a liderança. O time carioca, com 50, reassume a primeira colocação se vencer o ameaçado Atlético-PR, nesta quinta, na Arena da Baixada. Um empate beneficiará o Corinthians, que manterá a ponta, por apresentar uma vitória a mais na tabela.

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O Botafogo, por sua vez, volta a vislumbrar o topo da classificação. Com 49 pontos, na terceira colocação, o time de Caio Júnior ainda tem um jogo a menos que os rivais. A partida atrasada, contra o Santos, será disputada na próxima quarta, na Vila Belmiro.

Antes disso, a equipe botafoguense enfrentará no domingo o Atlético-PR, no Engenhão. No mesmo dia, também às 16 horas, o Corinthians buscará a reabilitação diante do Cruzeiro, em Sete Lagoas (MG).

O JOGO - Diante de um Botafogo cauteloso, o Corinthians não teve dificuldade para dominar o meio-campo nos instantes iniciais da partida. O time de Tite valorizava a posse de bola, cercava a área carioca, mas pouco criava e, sem gerar perigo, era neutralizado pela sólida defesa do adversário.

Do outro lado, o Botafogo exibia maior eficiência com sua estratégia mais contida. Jogando fora de casa, contra o líder do campeonato, Caio Júnior decidiu reforçar o meio-campo, com a entrada de Felipe Menezes, substituto de Herrera, que ficou no banco de reservas. Loco Abreu liderava, solitário, o ataque botafoguense.

Mas, mesmo esvaziado, o setor ofensivo carioca mostrou maior poder de fogo no primeiro tempo. Logo aos 4 minutos, Fábio Ferreira e Marcelo Mattos aproveitaram confusa linha de impedimento da defesa corintiana, após cobrança de falta na área, e, em posição regular, tabelaram dentro da área antes da finalização certeira de Mattos para as redes. O árbitro, porém, assinalou o impedimento e anulou o gol de forma equivocada.

Firme em sua tática de apostar nos contra-ataques, o Botafogo não desperdiçou sua segunda boa oportunidade na partida. Aos 11, Elkeson cruzou da direita e, após desvio da defesa, Loco Abreu cabeceou para o fundo do gol.

A vantagem dos visitantes aumentou aos 33, após jogada individual de Maicosuel. O meia avançou pela esquerda, cortou para o meio e bateu da entrada da área. A bola desviou na zaga corintiana e enganou o goleiro Júlio César: 2 a 0.

O time da casa acusou o golpe e caiu de rendimento, principalmente no ataque. Em toda a etapa inicial, só levou perigo em duas oportunidades. Na primeira, aos 17, Paulo André subiu sozinho na área e cabeceou rente à trave esquerda de Renan. Aos 40, Alex cobrou falta com categoria, mas parou na grande defesa do goleiro botafoguense, substituto de Jefferson, titular da seleção brasileira no amistoso com o México, na terça-feira.

Com a desvantagem no placar, o Corinthians partiu para cima no segundo tempo e impôs pressão sobre a defesa carioca. Paulinho, duas vezes, Castán e Alex, em cobrança de falta na trave, tiveram boas chances, sem sucesso. O time paulista seguia com dificuldade para furar a consistente zaga do Botafogo.

A pressão ganhou força aos 14 minutos, com a expulsão de Cortês. O lateral-esquerdo recebeu o segundo cartão amarelo por fazer falta dura em Jorge Henrique - ele recebera o primeiro, ainda na etapa inicial, por atrasar a reposição de bola em arremesso lateral.

O técnico Tite aproveitou a vantagem numérica para arriscar. Sacou o volante Moradei e reforçou o ataque com a entrada de Adriano, que pouco produziu em sua segunda partida com a camisa do Corinthians - estreara diante do Atlético-GO, no domingo.

O Botafogo resistiu e não sucumbiu ao maior volume de jogo do anfitrião. Recuado, neutralizou a maior parte das jogadas do rival. E, quando a zaga foi surpreendida, contou com boas defesas do reserva Renan, grande destaque do segundo tempo, que fechou o gol e assegurou a vitória fora de casa.

Ficha Técnica:

Corinthians 0 x 2 Botafogo

Corinthians - Júlio César; Alessandro (Ramírez), Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos (Welder); Moradei (Adriano), Paulinho, Alex e Danilo; Jorge Henrique e Willian. Técnico: Tite.

Botafogo - Renan; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Felipe Menezes (Gustavo), Elkeson (Herrera) e Maicosuel (Bruno Tiago); Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior.

Gols - Loco Abreu, aos 11, e Maicosuel, aos 33 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos - Jorge Henrique (Corinthians); Alessandro (Botafogo).

Cartão vermelho - Cortês (Botafogo).

Árbitro - Elmo Alves Resende Cunha (GO).

Renda - R$ 1.097.396,50.

Público - 32.450 pagantes (34.593 no total).

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Para fechar uma rodada perfeita para o Corinthians, que acaba como a equipe na liderança isolada do Brasileirão, só mesmo uma convincente vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, na noite deste domingo, no Pacaembu. A festa da torcida corintiana, que já havia comemorado derrotas de Vasco, Botafogo e São Paulo, concorrentes diretos ao título, ficou completa quando Adriano entrou em campo, aos 34 minutos do segundo tempo, para fazer uma breve estreia com a camisa alvinegra. O atacante teve uma chance de encerrar um jejum de 17 meses sem marcar, mas não conseguiu chegar no passe preciso de Ramírez.

A vitória levou o Corinthians a 51 pontos, um a mais que o Vasco, que perdeu para o Inter no Beira-Rio. Na sequência aparecem São Paulo e Flamengo, com 47, e o Botafogo, com 46 e um jogo a menos. O Atlético-GO caiu uma posição, em 12.º, com 38 pontos.

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Em seu primeiro jogo desde janeiro, quando participou de uma partida da Roma contra a Lazio, pela Copa da Itália, Adriano mal tocou na bola. Tite havia afirmado que esperava não precisar promover a estreia do atacante, que se diz com apenas 20% da sua condição física, mas acabou sucumbindo aos insistentes pedidos da torcida que lotou o Pacaembu com mais de 36 mil pessoas.

Na 29ª e próxima rodada, quarta-feira, o Corinthians recebe o Botafogo, mais uma vez no Pacaembu, às 21h50. O Atlético-GO vai até Florianópolis para visitar o Avaí, mas o jogo é na tarde do feriado, às 16h.

O JOGO - Se, antes do jogo, o grande problema do Corinthians era no ataque (sem Liedson, machucado, e Emerson, suspenso), com a bola rolando isso logo foi solucionado. Logo com 8 minutos, Fábio Santos cruzou da esquerda e encontrou Danilo livre no meio da área. O meia cabeceou e acertou o travessão. Na sequência do lance, escanteio para o Corinthians. Alex cobrou e desta vez quem estava livre era Leandro Castán, que subiu alto para abrir o placar.

O Corinthians era muito superior, mas levou quase meia hora para fazer o segundo gol. Depois que a zaga do Atlético-GO bateu cabeça, a bola sobrou para Willian, que, de fora da área, acertou chute preciso no ângulo direito de Márcio.

Nova falha da zaga goiana para o terceiro gol corintiano. A defesa saiu jogando errado, Danilo roubou e tocou para Alex. O ex-colorado recebeu na área, bateu de direita - seu pé ruim -, mas fez um belo gol.

Amplamente dominado no primeiro tempo, o técnico Hélio dos Anjos tentou corrigir o time no intervalo, fazendo duas substituições. Trocou Rafael Cruz, mal na marcação, por Joílson, e o volante Agenor, que já tinha amarelo, pelo meia Vítor Júnior. Até pela comodidade do Corinthians, que vencia por placar favorável, os goianos cresceram no jogo, chutaram bastante a gol, mas só deram trabalho a Júlio César num chute de Anselmo, aos 13.

Quando conseguiu voltar a controlar o jogo, o Corinthians requentou a bola. A partida seguiu morna até Adriano ser chamado a entrar. Foram quase dez minutos de êxtase da torcida até que ele entrasse em campo, aos 34, no lugar de Alex.

Pesado, Adriano pouco participou do jogo, mas teve a chance de marcar. Ramírez, outro que voltava de lesão - estava parado desde junho - ficou na cara do goleiro, mas rolou para o centroavante se consagrar. Adriano não conseguiu chegar na bola e acabou desarmado, no último lance do jogo.

FICHA TÉCNICA:

Corinthians 3 x 0 Atlético-GO

Corinthians - Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Moradei, Paulinho, Danilo e Alex (Adriano); Willian (Edenílson) e Jorge Henrique (Ramírez). Técnico - Tite.

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz (Joílson), Leonardo, Anderson e Thiago Feltri; Agenor (Vitor Júnior), Marino, Ernandes e Bida; Anselmo e Felipe (Diogo Campos). Técnico - Hélio dos Anjos.

Gols - Leandro Castán, aos 9, Willian, aos 37, e Alex, aos 42 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

Cartões amarelos - Jorge Henrique, Leonardo, Agenor e Rafael Cruz.

Renda - R$ 1.221.980,00.

Público - 33.609 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O Corinthians voltou a vencer no Campeonato Brasileiro, acabando com o jejum que já durava três partidas. Contando com o apoio da torcida, a equipe derrotou o Bahia por 1 a 0, neste domingo, no Pacaembu, pela 26ª rodada. O único gol da partida, que teve poucas emoções, foi marcado pelo atacante Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo.

Com a vitória, o Corinthians ultrapassou o São Paulo e o Botafogo, que se enfrentaram neste domingo e ficaram no empate. Assim, chegou à segunda colocação do Brasileirão, com 47 pontos, dois atrás do líder Vasco. Já o Bahia estacionou nos 30 pontos, na 13ª colocação.

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Para chegar à vitória, depois de duas derrotas e um empate, o Corinthians precisou superar um problema interno. Depois de deixar a equipe titular e pedir para não ser relacionado diante do São Paulo, na última quarta-feira, Chicão voltou a não ficar nem no banco neste domingo. Desta vez, por opção do técnico Tite, que manteve a zaga formada com Wallace e Paulo André.

O JOGO - O Corinthians começou o jogo com um apoio especial entre os torcedores. Adriano e Ronaldo acompanhavam a partida das numeradas, ao lado do presidente do clube, Andrés Sanchez. Talvez, se estivessem em campo, o primeiro tempo tivesse mais emoções do que de fato aconteceu.

A equipe paulista entrou em campo preocupada com o adversário, mas também com outras duas partidas: Botafogo e São Paulo, terceiro e segundo colocados, respectivamente, se enfrentavam no Rio. Ao mesmo tempo, o líder Vasco jogava contra o Cruzeiro. Dependendo dos resultados, o Corinthians poderia voltar à liderança nesta rodada.

Talvez por isso, a desatenção da defesa corintiana no início da partida. Logo aos 6 minutos, aconteceu a melhor chance de toda a primeira etapa, e foi do Bahia. Marcos bateu escanteio, Júnior subiu mais do que a zaga e cabeceou a bola no travessão. No rebote, Titi tocou fraco, também de cabeça, e o goleiro Julio Cesar espalmou para escanteio.

Depois disso, o Corinthians passou a exercer seu papel de mandante e começou a dominar a posse de bola. No entanto, isto não era traduzido em chances de gol. Até que, a equipe teve duas chances consecutivas, ambas explorando as jogadas aéreas.

Aos 13 minutos, Fábio Santos conseguiu um bom cruzamento, Alex errou a cabeçada e a bola sobrou para Danilo. O meia bateu forte, mas Marcelo Lomba, bem posicionado, fez boa defesa. Três minutos depois, Danilo escorou de cabeça para Paulo André, dentro da área. O zagueiro dominou no peito e virou uma meia bicicleta. A bola passou perto da trave direita.

Quando parecia que a partida ganharia em emoção, os dois times voltaram a errar muito e o que se viu foi um jogo truncado, com muita briga pela posse de bola no meio-de-campo. Tanto é que, até o final da primeira etapa, aconteceu apenas mais um bom momento.

Aos 33 minutos, o atacante Júnior recebeu na entrada da área, pelo lado esquerdo. Ele ajeitou e bateu forte, mas a bola acabou subindo demais. Foi a última chance do time baiano antes do intervalo.

O segundo tempo começou um pouco mais movimentado que o primeiro, com uma boa chance para cada lado logo no início. Aos 7 minutos, Willian carregou a bola pela esquerda e cruzou para a área. Hélder vinha na corrida, marcando Emerson, e tocou na bola, quase fazendo um gol contra. Aos 9, resposta do Bahia. Cruzamento de Júnior para a área, Fábio Santos afastou mal e, no rebote, Reinaldo bateu por cima do gol.

Aos 13 minutos, o Corinthians abriu o placar. Em seu último lance em campo - logo depois saiu para a entrada de Jorge Henrique -, o meia Alex cruzou para a área, a zaga do Bahia afastou mal e a bola sobrou para Emerson. O atacante bateu forte, sem chance para o goleiro Marcelo Lomba: 1 a 0.

O gol mudou o panorama da partida, que voltou a ficar morna. O time paulista seguia com mais posse de bola, mas com menos ímpeto de chegar ao gol. Ao mesmo tempo, o Bahia esbarrava na deficiência técnica na tentativa do empate. Assim, o chute a gol seguinte aconteceu apenas aos 33 minutos, com Jorge Henrique, que fez boa jogada e bateu forte da intermediária, para a defesa de Marcelo Lomba.

Daí em diante, o único lance que chamou a atenção foi a expulsão do atacante Emerson, que simulou uma contusão no momento que ia deixar o gramado. Ao receber o cartão amarelo, aplaudiu o árbitro ironicamente e recebeu o vermelho.

FICHA TÉCNICA:

Corinthians 1 x 0 Bahia

Corinthians - Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Edenílson, Danilo e Alex (Jorge Henrique); Emerson e Willian (Morais). Técnico - Tite.

Bahia - Marcelo Lomba; Marcos, Paulo Miranda, Titi e Hélder; Fabinho, Fahel, Camacho (Ricardinho) e Carlos Alberto (Maranhão); Reinaldo (Zezinho) e Júnior. Técnico - Joel Santana.

Gols - Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo

Árbitro - Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).

Cartões amarelos - Fabinho, Carlos Alberto, Alessandro, Paulo André e Emerson.

Cartões vermelhos - Emerson.

Renda - Não disponível.

Público - 23.765 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Um clássico sem gols, sem cartões vermelhos, sem lances polêmicos, mas mesmo assim bastante tenso. Assim foi o empate em 0 a 0 entre São Paulo e Corinthians, na noite desta quarta-feira, no Morumbi, perante 44 mil torcedores. O resultado deixou o time tricolor na liderança da competição, com 45 pontos, à frente do Vasco pelo saldo de gols. Os cariocas, porém, recebem o Atlético-GO, quinta, no Rio, e podem se distanciar na ponta em caso de vitória. Apesar da má fase, o Corinthians ainda é o terceiro, com 44.

A partida desta noite mostrou por que Adilson Batista e Tite são contestados por seus torcedores. No lado tricolor, a falta de um centroavante impediu que o time assustasse mais Julio Cesar. Já entre os corintianos, a defesa sem Chicão falhou grotescamente três vezes e quase deu a vitória de bandeja.

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Os dois times voltam a campo no domingo, às 16h, pela 26.ª rodada. O São Paulo tem confronto direto pelas primeiras posições contra o Botafogo, no Rio. O Corinthians joga mais uma vez na capital paulista, desta vez na sua casa, o Pacaembu, contra o Bahia. Casemiro e Paulinho, que receberam o terceiro amarelo nesta noite, desfalcam suas equipes.

O JOGO - Apesar da desentrosada formação defensiva, com Wallace e Paulo André na zaga e Leandro Castán improvisado na esquerda, o técnico Tite não teve receio de apostar nas linhas de impedimento. E elas deram certo em todo o primeiro tempo. Em 45 minutos, por oito vezes os são-paulinos ficaram em posição ilegal, matando diversos ataques dos donos da casa, principalmente pelo posicionamento errado de Dagoberto.

Mesmo com tantos ataques desperdiçados por impedimentos, o São Paulo foi mais perigoso no primeiro tempo, principalmente por erros da defesa corintiana. Logo aos 4 minutos, Alessandro saiu jogando errado e a bola sobrou para Dagoberto, que chutou rasteiro, para boa defesa de Julio Cesar. Aos 32, quem errou foi Wallace. Lucas fez o desarme, Dagoberto recebeu, devolveu para o meia, mas este chutou de primeira, fraco, sem assustar o goleiro.

Mais preocupado em marcar do que em atacar nos primeiros minutos, o Corinthians demorou a arriscar. Quando o fez, abusou dos cruzamentos na área. A melhor chance foi quando Rogério Ceni saiu caçando borboletas, falhou, e permitiu que Emerson recebesse na pequena área. O atacante, porém, não conseguiu pegar em cheio na bola e desperdiçou a oportunidade.

Por conta das muitas faltas feitas pelo Corinthians, o São Paulo também tentou bastante por meio da bola aérea. Numa cobrança de Dagoberto, aos 43, Casemiro cabeceou na trave. O rebote ficou com Piris, que chutou por cima. Praticamente no lance seguinte, o paraguaio teve outra oportunidade, após linda jogada de Wellington, mas carimbou a zaga.

Na segunda etapa, com o meio-campo amarrado e o Corinthians bem fechado, só sobrava ao São Paulo a opção de jogar pelas pontas, principalmente a esquerda, com Cícero e Juan. Apesar de o time alvinegro ter primeiro o improvisado Leandro Castán e depois Fábio Santos, fora de forma, no seu lado esquerdo da defesa, o São Paulo pouco atacava com Lucas e Piris. E o time da casa ainda sentia falta de um centroavante. Diversos cruzamentos atravessavam a área sem nenhum são-paulino chegar perto de desviar.

Por conta de lesões, os dois treinadores tiveram que mexer. No Corinthians, saiu Liedson para entrar Danilo. No São Paulo, Piris deixou o campo para a entrada do volante Rodrigo Caio - Wellington foi para a lateral. E foi nas costas dele que saiu melhor jogada dos visitantes no jogo. Fábio Santos botou a bola na cabeça de Emerson, mas o atacante, livre no meio da área, cabeceou por cima do travessão.

Para tentar corrigir a dificuldade do São Paulo de trabalhar pelo meio-campo, Adilson Batista trocou Cícero por Rivaldo. Nada mudou. Voltou a trocar seis por meia dúzia, com Marlos na vaga de Dagoberto. Num lance do ponta pela esquerda, Wallace falhou e Wellington pegou em cheio na bola, mas mandou na rede, pelo lado de fora.

No finzinho, os dois times tiveram ótimas oportunidades de marcar. Num escorregão de Rodrigo Caio, Emerson puxou o contra-ataque, deixou William no mano a mano com a defesa, mas a zaga conseguiu fazer o corte. No último lance, numa falta quase que na linha lateral da área, Rivaldo tentou chutar direto para o gol e mandou por cima.

FICHA TÉCNICA:

São Paulo 0 x 0 Corinthians

São Paulo - Rogério Ceni; Piris (Rodrigo Caio), João Filipe, Rhodolfo e Juan; Casemiro, Carlinhos, Wellington e Cícero (Rivaldo); Lucas e Dagoberto (Marlos). Técnico - Adilson Batista.

Corinthians - Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Leandro Castán (Fábio Santos); Paulinho, Ralf e Alex (Jorge Henrique); William, Liedson (Danilo) e Emerson. Técnico - Tite.

Árbitro - Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP).

Cartões amarelos - Casemiro, Paulinho e Emerson.

Renda - R$ 1.282.520,00.

Público - 44.631 pagantes.

Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Apesar da má fase do Corinthians, que perdeu a liderança do Brasileirão para o Vasco e só conquistou seis pontos nos seus últimos sete jogos, o presidente Andrés Sanchez garante que o técnico Tite não corre riscos no cargo. E a promessa de manutenção do treinador à frente da equipe vale inclusive para o caso de uma derrota para o São Paulo no clássico de quarta-feira, no Morumbi.

"Só mandaria um técnico embora quando ele cometesse algum pecado grave, e ele não cometeu. É um campeonato longo, cheio de altos e baixos. E, até agora, ele acertou mais do que errou", disse Andrés Sanchez nesta segunda-feira, um dia após a derrota por 3 a 1 para o Santos, em pleno Pacaembu. O segundo revés seguido em clássicos exaltou a torcida corintiana, que protestou ao fim do jogo.

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Para o presidente do Corinthians, o torcedor tem o direito de protestar, desde que seja sem violência. Mas que os pedidos pela saída de Tite não serão atendidos. "Tite tem contrato e vai ficar aqui até dezembro", disse Andrés, lembrando que o acordo com o treinador é válido até o fim do ano. O mandatário alvinegro também negou que já tenha conversado com possíveis substitutos.

As declarações de Andrés foram dadas durante evento para apresentar a Soccerex, evento que vai acontecer em novembro e vai discutir negócios relacionados ao futebol. O presidente do Corinthians comentou sobre a importância da feira e afirmou que o Brasil está atrasado quando o assunto é negócios do futebol.

"Alguns brasileiros não perceberam que a Copa no Brasil já está perto e esse evento fará com as pessoas pensem mais na Copa. O futebol é um grande negócio e tem que ser tratado como tal. Estamos um pouco atrasados, mas isso está mudando", disse Andrés.

A derrota no clássico diante do Santos, por 3 a 1, no Estádio do Pacaembu, tirou o Corinthians da liderança do Campeonato Brasileiro após 17 rodadas seguidas no topo. Agora terceira colocada, com 43 pontos, a equipe começa a semana sob crise. Após a partida do último domingo, integrantes de uma torcida organizada tentaram entrar no vestiário para falar com o técnico Tite e acabaram sendo atendidos pelo diretor Edu Gaspar.

"Peço que respeitem a minha conduta, não falo com ninguém", disse Tite, na entrevista coletiva do lado de dentro dos vestiários. "Devo explicações ao meu comando (diretoria)", completou. "Se não conversasse, a ira poderia ser maior. Disse a eles para terem tranquilidade, estamos trabalhando em busca do título", revelou Edu.

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Quem acompanhou o início de campeonato da equipe jamais imaginou que a crise se instalaria no Parque São Jorge. Foram nove vitórias e um empate nos dez primeiros jogos. Porém, o Corinthians sofreu uma queda vertiginosa na competição. Uma derrota no clássico desta quarta-feira, diante do São Paulo, pode aumentar ainda mais a crise.

Cientes do momento complicado, os jogadores sabem que mais cobrança pode ocorrer, caso a equipe não reaja imediatamente no Campeonato Brasileiro. "É um direito da torcida cobrar e a gente tem de aceitar", afirmou o zagueiro e capitão do time, Chicão.

O Santos derrubou o Corinthians da liderança do Brasileirão neste domingo ao vencer o rival por 3 a 1, de virada, em um lotado Pacaembu. O artilheiro Borges, Henrique e Chicão, contra, marcaram os gols do time santista, que voltou a sonhar com as primeiras colocações da tabela. Ao Corinthians sobrou a pressão da torcida, que pediu novamente a demissão do técnico Tite.

O resultado derrubou o Corinthians da primeira para a terceira colocação da tabela, com 43 pontos, atrás agora do São Paulo e do novo líder Vasco, com 45. Já o Santos, ainda com dois jogos a menos, subiu para o 11º lugar, com 32 pontos.

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Depois de perder a liderança, o Corinthians terá mais um desafio complicado pela frente na próxima rodada. Na quarta-feira, fará um confronto direto com o vice-líder São Paulo, no Morumbi. O Santos, por sua vez, vai enfrentar o lanterna América-MG, no mesmo dia, em Uberlândia.

O JOGO - O clássico paulista começou truncado neste domingo, com muitas faltas e pouca movimentação. Neymar, porém, superou a forte marcação e, em jogada com Danilo, quase abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo.

Depois do susto, o Corinthians reagiu com Liedson. Aos 10, ele cabeceou com perigo, após escanteio. Dois minutos depois, o artilheiro do time no Brasileirão não perdoou. Oportunista, ele aproveitou rebote da defesa santista dentro da pequena área e, sem marcação, mandou para o gol.

O Santos reagiu logo em seguida, com dois lances de cabeça. Aos 13, Edu Dracena parou em grande defesa de Júlio César. Na sequência, o goleiro corintiano também foi exigido em tentativa de Alan Kardec.

Mesmo em vantagem no placar, o Corinthians não deixou de levar perigo no ataque. Aos 23, o incansável Liedson acertou o travessão em chute de fora da área. Willian, por sua vez, levou perigo em forte chute da direita, após belo corte em Léo, aos 33. Rafael se esticou para fazer a defesa.

Mas o Santos tratou de equilibrar o duelo aos 37 minutos. Após escanteio, Henrique finalizou rasteiro no canto esquerdo de Júlio César e empatou a partida. O Corinthians ainda tentou responder em cobrança de falta de Alex, mas a bola passou rente à trave direita de Rafael, aos 45.

Depois de buscar o empate, o Santos acelerou o jogo e dominou as ações no início do segundo tempo. Com maior volume, o time visitante virou o placar aos 8 minutos com o artilheiro Borges. O atacante marcou seu 17º gol no Brasileirão ao se adiantar à marcação de Leandro Castán e completar cruzamento de Alan Kardec.

Três minutos depois, o Santos teve a chance de decidir o jogo em novo lance de Alan Kardec. Ele recebeu belo lançamento de Neymar pela esquerda, mas chutou para fora, à esquerda do gol de Júlio César.

Após desperdiçar a boa oportunidade, o Santos sofreu um revés aos 21 minutos. Henrique recebeu o segundo cartão amarelo e deixou a equipe visitante em desvantagem numérica. A expulsão e a entrada de Jorge Henrique deram novo fôlego ao Corinthians, que voltou a ameaçar o gol santista aos 24, em cabeçada de Liedson, após levantamento de Jorge Henrique.

Mas o Santos tratou de aplacar o ímpeto corintiano aos 35 minutos. Após nova escapada de Alan Kardec pela direita, Chicão dividiu com Júlio César na pequena área e mandou contra as próprias redes, selando a vitória santista.

Nos instantes finais da partida, Alex sofreu um forte choque com Alan Kardec e deu um susto no time do Corinthians. O meia acertou a cabeça no joelho do rival, mas não chegou a perder a consciência. Após ser atendido no gramado, ele deixou o jogo em uma ambulância.

Ficha Técnica:

Corinthians 1 x 3 Santos

Corinthians - Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Cástan e Ramon (Welder); Ralf (Danilo), Paulinho e Alex; Willian (Jorge Henrique), Liedson e Emerson. Técnico: Tite.

Santos - Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval, Léo; Adriano, Henrique, Ibson (Pará); Alan Kardec, Neymar (Bruno Rodrigo) e Borges (Felipe Anderson). Técnico: Muricy Ramalho.

Gols - Liedson, aos 12, e Henrique, aos 37 minutos do primeiro tempo. Borges, aos 8, e Chicão (contra), aos 35 minutos do segundo tempo.

Cartão amarelo - Ralf (Corinthians).

Cartão vermelho - Henrique (Santos).

Árbitro - Wilson Luiz Seneme (SP).

Renda - Não disponível.

Público - 34.308 pagantes (37.315 no total).

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

O Fluminense precisou apenas do primeiro tempo para derrotar o Corinthians no Engenhão, por 1 a 0, neste domingo, pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Uma cobrança de Fred, aos 17 minutos, definiu o marcador de uma partida em que a equipe carioca soube se aproveitar dos contra-ataques e das falhas defensivas do adversário na primeira etapa para vencer.

Mesmo com a derrota, o time do técnico Tite segue na liderança da competição, com 43 pontos. Pelo menos até o fim da partida do São Paulo, que enfrenta o Grêmio neste domingo, fora de casa, e pode assumir a ponta. Já o Fluminense chegou à sua quarta vitória consecutiva, se consolidando como melhor equipe do returno do Brasileiro, e entrou na zona da Libertadores, na quinta colocação, com 37 pontos. O Flamengo tem 36, ainda atua na rodada e pode ultrapassar a equipe das Laranjeiras.

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O JOGO - A partida começou nervosa, as equipes não conseguiam colocar a bola no chão para buscar uma maior organização. Apesar do maior tempo de posse de bola, o Corinthians não ameaçava o gol adversário. Já o Fluminense conseguia se aproveitar dos erros na defesa paulista e em rápidos ataques levava perigo.

O atacante Ciro perdeu duas grandes chances antes dos 15 minutos. Aos 8, ele recebeu ótimo lançamento nas costas de Ramon, driblou o lateral corintiano e podia tocar para Lanzini, mas bateu mascado. A bola sobrou para o argentino, que chutou forte. Julio Cesar fez grande defesa.

Quatro minutos depois, novamente Ciro. Ele recebeu outro grande passe nas costas da zaga, driblou o goleiro para a esquerda, depois para a direita, e bateu firme. Chicão, no centro do gol, afastou com o pé direito e evitou o primeiro gol.

Mas, aos 17 minutos, não houve quem pudesse impedir o gol de Fred. Ele bateu falta de muito longe. A bola desviou no volante Ralf, na barreira, e enganou Julio Cesar, entrando no canto esquerdo, no contrapé do goleiro.

Após o gol, o ritmo da partida diminuiu. O Fluminense já não se lançava ao ataque, enquanto o Corinthians seguia com a bola, mas não levava perigo. A primeira defesa de Diego Cavalieri aconteceu apenas aos 38 minutos, em chute fraco, de longe, de Welder. Willian, em outro tiro de longe, também levou perigo. Foram as únicas oportunidades da equipe paulista no primeiro tempo.

Já o time carioca teve mais duas chances na etapa inicial. Aos 39 minutos, Fred recebeu dentro da área, em posição legal, e tocou por cima. Os corintianos reclamaram muito de impedimento, inexistente. Três minutos depois, Mariano bateu de esquerda, da intermediária, e a bola passou rente ao travessão.

O segundo tempo começou exatamente como terminou o primeiro. O Corinthians seguia com a posse de bola, mas não imprimia um bom ritmo e não representava perigo para o adversário. Já o Fluminense continuava apostando nos contra-ataques, principalmente com Lanzini.

Os chutes de fora da área eram a principal arma do time do Parque São Jorge. Aos 5 minutos, Willian arriscou, mas Diego Cavalieri defendeu com tranquilidade. Aos 21, Jorge Henrique fez bela tabela com Paulinho e arriscou da meia-lua. A bola passou perto do travessão.

Com o crescimento do Corinthians, o técnico Abel Braga começou a fechar a equipe. Primeiro tirou o meia Lanzini para colocar o volante Rodrigo. Depois, trocou o lateral Mariano, que saiu contundido, pelo zagueiro Digão. Por fim, o atacante Ciro deixou o gramado para a entrada do meia-atacante Martinuccio.

Com Alex apagado, a equipe paulista não tinha criatividade e o recuo do Fluminense deixou a tarefa de chegar ao gol adversário ainda mais difícil. Assim, o ritmo da partida diminuiu, pois os anfitriões, satisfeitos com o 1 a 0, já não se lançavam em contra-ataques. E Paulo André, nos acréscimos, perdeu boa chance, a última corintiana.

Na próxima rodada, o Corinthians tentará a reabilitação no campeonato no clássico diante do Santos, no Pacaembu, no próximo domingo, às 16 horas. No mesmo dia, também às 16 horas, o Fluminense vai a Salvador enfrentar o Bahia.

FICHA TÉCNICA:

Fluminense 1 x 0 Corinthians

Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano (Digão), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo, Marquinho e Lanzini (Rodrigo); Ciro (Martinuccio) e Fred. Técnico - Abel Braga.

Corinthians - Julio Cesar; Welder (Edenílson), Chicão, Leandro Castán (Danilo) e Ramon (Paulo André); Ralf, Paulinho e Alex; Jorge Henrique, Willian e Liedson. Técnico - Tite.

Gol - Fred, aos 17 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Leandro Pedro Vuaden (RS/Fifa).

Cartões amarelos - Mariano, Lanzini, Diogo, Digão (Fluminense); Ramon, Paulo André (Corinthians).

Renda - R$ 596.560,00.

Público - 26.979 pagantes.

Local - Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

Com gol aos 43 minutos do segundo tempo, o Corinthians obteve grande virada na noite desta quinta-feira e retomou a liderança isolada do Brasileirão. Jogando no Pacaembu, o time paulista derrotou por 2 a 1 o Flamengo, rival direto na briga pelo título, com dois gols de Liedson.

A 13ª vitória no campeonato devolveu o Corinthians ao topo da tabela. O time, que perdera três dos últimos quatro jogos, chegou aos 43 pontos e desbancou o São Paulo, que havia assumido a liderança provisória na quarta. O rival soma os mesmos 41 pontos do Vasco, terceiro colocado. Já o Flamengo ocupa a quinta posição, com 36.

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Em queda nas últimas rodadas do Brasileirão, o Flamengo contou com gol de Deivid. Mas o grande destaque da equipe foi o goleiro Felipe, que exibiu grandes defesas e impediu uma vitória mais tranquila do Corinthians. Com o revés, o time de Vanderlei Luxemburgo chegou à marca de sete jogos sem vitória.

Corinthians e Flamengo voltarão a campo para a 23ª rodada no domingo. Os paulistas vão visitar o Fluminense no Engenhão, às 16 horas. O Flamengo vai duelar com o vice-lanterna Atlético-PR em Macaé, às 18 horas.

O JOGO - Empurrado pela torcida e pressionado pela perda provisória da liderança, o Corinthians começou a partida em ritmo acelerado. Emerson criou a primeira boa chance de gol logo no primeiro minuto. Ele bateu por cima do gol de Felipe, após passe preciso de Liedson.

Na base da pressão e com rápidas trocas de passe, o Corinthians assumiu o controle do jogo e não deu espaço para o Flamengo nos primeiros 20 minutos de partida. Paulinho, aos 6 minutos, Emerson, aos 15, e Alex, aos 17, levaram perigo ao gol carioca.

O Corinthians era mais consistente, principalmente no meio-campo, e dominava a partida sem sofrer ameaças na defesa. Detinha ainda maior posse de bola, era mais presente no ataque e cometia menos erros de passe.

Mas o domínio começou a sucumbir em uma finalização perigosa de Thiago Neves pela esquerda, aos 26. Júlio César fez bela defesa e gerou o primeiro de três escanteios seguidos ao Flamengo. No último, Ronaldinho encontrou Deivid, sem marcação, debaixo da segunda trave. O atacante só teve o trabalho de escorar para o fundo das redes: 1 a 0.

Sem se abalar com o gol, o Corinthians pressionou o rival até o apito final do primeiro tempo, sem sucesso. "Estamos conseguindo apertar, mesmo que não seja com chances muito claras", avaliou o meia Alex, na saída para o intervalo.

O Corinthians se manteve melhor no início do segundo tempo, mas o Flamengo tratou de equilibrar o jogo nos primeiros instantes. Recuado, o time carioca assustava nos contra-ataques, o que segurava o ímpeto dos anfitriões.

Na defesa, o Flamengo contava com noite inspirada de Felipe. Ele fez pelo menos três grandes defesas na etapa. Segurou firme cruzamento de Alex, aos 6, espalmou finalização de longe de Ramon, aos 9, e pouco depois barrou cabeçada perigosa de Emerson. Aos 14, contou com a sorte em cobrança de falta de Chicão. A bola explodiu no travessão.

Mas o goleiro flamenguista não conseguiu evitar o gol de Liedson aos 17 minutos. O atacante, que pouco antes levara um soco no estômago de Gustavo (o árbitro não viu o lance), aproveitou rebote da defesa e, quase na marca do pênalti, finalizou rasteiro para as redes.

O Flamengo não se abateu com o gol e quase chegou ao seu segundo em grande lançamento de Deivid para Thiago Neves. O meia avançou pela direita, cortou para o meio e bateu rente à trave esquerda de Júlio César, aos 24 minutos.

Mais eficiente, o Corinthians foi premiado pela insistência aos 43 minutos. Após bela troca de passes entre Emerson e Willian, Liedson mostrou oportunismo dentro da área e marcou seu segundo gol na partida, assegurando a vitória dos donos da casa.

HOMENAGEM - O Corinthians homenageou Sócrates, ex-jogador do time, internado na UTI em estado grave, na noite desta quinta. Os jogadores entraram em campo com a inscrição "Dr. Sócrates" na barra das costas da camisa. "É bom dedicar essa vitória ao doutor Sócrates, esse grande ídolo corintiano", declarou Alex ao fim do jogo.

Ficha Técnica:

Corinthians 2 x 1 Flamengo

Corinthians - Júlio César; Alessandro (Welder), Chicão, Leandro Castán, Ramon; Ralf, Paulinho, Alex (Danilo), Jorge Henrique (Willian); Emerson e Liedson. Técnico: Tite.

Flamengo - Felipe; Léo Moura, Welinton, Gustavo, Júnior César; Maldonado (Luiz Philipe), Willians (Fierro), Renato Abreu, Thiago Neves (Bottinelli), Ronaldinho; Deivid. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Gols - Deivid, aos 28 minutos do primeiro tempo. Liedson, aos 17, e aos 43 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Alex, Liedson, Emerson (Corinthians); Maldonado, Thiago Neves, Ronaldinho, Bottinelli (Flamengo).

Árbitro - Márcio Chagas da Silva (RS).

Renda - R$ 1.284.311,50.

Público - 35.392 pagantes (37.707 no total).

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

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