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De um lado o atual campeão, do outro, o dono do título de 2010. Ambos nas quartas de final da Copa Libertadores e com possibilidade de reencontro em breve. Corinthians e Fluminense se enfrentam neste domingo, às 16 horas, no Pacaembu, na abertura do Campeonato Brasileiro, em um duelo que agitou o País nos últimos anos, mas que estará esvaziado, recheado de reservas, por causa da presença de ambos na competição continental, na qual, não escondem, estão suas cabeças no momento.

Mesmo pensando em outra competição, a ordem do técnico Tite é largar bem como em 2011 - fez 28 pontos em 30 possíveis - para não ficar para trás e, de quebra, jogar pressão nos outros. E, apesar de poupar sua equipe principal, o time alternativo de Tite tem tudo para desempenhar um bom papel.

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A começar pelo gol, no qual Cássio defende a sua invencibilidade de 360 minutos sem sofrer gols, já que passou ileso nos quatro jogos realizados pelo time. "Quanto mais jogos fizer, melhor para adquirir ritmo. Sabemos da importância da Libertadores, mas agora temos de dar um tempinho e pensar no Brasileiro", afirmou Cássio. "Sabemos da nossa prioridade, porém vamos também nos dedicar bastante no Nacional, buscar uma largada com vitória para não ter de buscar reabilitação lá na frente".

Os laterais Welder (direita) e Ramón (esquerda) e o volante Ramirez jogam para mostrar que não devem ser tratados como moeda de troca, enquanto que o meia Douglas busca comprovar o alto investimento. Na frente, Liedson retorna após três jogos e Willian, barrado na partida de ida contra o Vasco, tenta provar que pode ser titulares na decisão da próxima quarta-feira. Tite acena com a possibilidade de retomar o esquema com centroavante e a dupla que desempenhou o papel recentemente atua de olho em uma vaga.

"Na vida a gente não ganha tudo. Até tentei casar e continuar saindo à noite, mas minha esposa não quis. Tive de abrir mão de alguma coisa. Esses pontos podem fazer falta. Porém, tenho de colocar na balança o momento que vivemos na Libertadores", disse Tite, antes mesmo de saber o placar. "Menos mal que o Fluminense também está na Libertadores, mas ambos ficam prejudicados tecnicamente sem os principais jogadores, o que fica ruim para o espetáculo".

Em uma competição longa como o Brasileirão, é complicado apontar favoritos, já que as equipes apresentam altos e baixos com o transcorrer da disputa. A primeira vez que a competição foi disputada neste modelo foi em 2003 e, de lá para cá, dificilmente uma equipe se manteve no topo da tabela do início ao fim.

A princípio, podemos apontar cinco equipes como favoritas na briga pela taça antes do início da competição. A reportagem do Leia Já preparou um perfil de cada uma delas. Confira:

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Corinthians: Pentacampeão brasileiro, o Timão foi o último clube que levantou a taça da competição mais importante do país. Assim como em outros anos, a equipe vai estrear na Série A desfigurada, já que está disputando as quartas de final da Libertadores e prioriza a competição continental. Comandados por Tite, o time vai tentar esquecer o desempenho do primeiro semestre, quando terminou o Campeonato Paulista apenas na quinta colocação.

Santos: Depois da recontagem da CBF, o Peixe é um dos clubes que têm mais títulos nacionais. Totalizando, foram oito conquistas, sendo que a última foi há oito anos, em 2004. Para tentar o nono título brasileiro, a equipe de Muricy Ramalho conta com a juventude de Neymar, Ganso e Cia, que esperam ser campeões brasileiros pela primeira vez. Atual campeão paulista, o Alvinegro Praiano também terá que dividir as atenções entre duas competições no início do Brasileiro, já que também estão nas quartas de final da Libertadores.

São Paulo: O Tricolor paulista já conquistou o Brasil por seis vezes, sendo a última em 2008, quando ainda era comandado por Muricy Ramalho. Sob o comando de Emerso Leão, a equipe tenta o sétimo título. Terceiro colocado no Campeonato Paulista, a equipe está disputando as quartas de final da Copa do Brasil. Diferente dos outros concorrentes, o Tricolor do Morumbi ainda terá mais uma competição no segundo semestre, que é a Copa Sul-Americana, que terá início em agosto.

Internacional: Dos principais concorrentes ao título, o Colorado é o que está na fila há mais tempo. Sem conquistar o Brasileiro desde 1979, o Inter busca o tetracampeonato nacional nesta temporada. A seu favor, o fato de ter sido campeão estadual e vir embalado para a disputa. Além disso, a equipe é a única que poderá entrar 100% focada na competição, desde a primeira rodada, já que está fora da Libertadores, pois foi eliminado nas oitavas de final.

Fluminense: Assim como o Internacional, o Flu vai em busca do seu quarto título brasileiro. O Tricolor das Laranjeiras foi campeão em 2010. O grupo está confiante em conquistar a tríplice coroa nesta temporada. O Campeonato Carioca já foi conquistado e a equipe está nas quartas de final da Libertadores, tendo feito a melhor campanha da fase classificatória, dentre os 16 clubes que seguiram na competição continental.

O técnico Tite avaliou que o empate por 0 a 0 entre Vasco e Corinthians, quarta-feira, no Estádio de São Januário, deixou o confronto válido pelas quartas de final da Libertadores completamente indefinido. "A minha opinião é que está aberto. São duas grandes equipes, independentemente do local (em que se enfrentam)", afirmou.

Com a igualdade no Rio, quem vencer o duelo no Estádio do Pacaembu estará classificado para as semifinais da Libertadores. Empate sem gols leva o duelo para os pênaltis, enquanto qualquer outra igualdade classifica o Vasco. Por isso, Tite desejava que o Corinthians tivesse feito ao menos um gol no Rio.

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"O regulamento é vencer fora de casa, mas do outro lado também tem uma outra boa equipe. A gente fez um grande jogo aqui no Campeonato Brasileiro com a mesma escalação e terminou empatado por 2 a 2", comentou, negando que o Corinthians tenha entrado em campo preocupado apenas em não sofrer gols.

Para Tite, o empate mostrou o que foi a partida. Mas o treinador lamentou que a chuva tenha afetado as condições do gramado de São Januário. "Justo o placar, momentos em que alternamos domínio, com equilíbrio. O estado do gramado prejudicou os homens de criação do Corinthians e do Vasco. E também pela forte marcação do adversário", disse.

O Corinthians corre sério risco de jogar sem patrocínio na camisa contra o Vasco, pelas quartas de final da Copa Libertadores, e também na rodada inicial do Campeonato Brasileiro. Após o fim do acordo com a Hypermarcas (que pagou para estampar suas marcas apenas no jogo diante do Emelec) e o fracasso das negociações com a Hyundai, o clube diz não ter pressa para fechar um contrato.

Há uma semana, os cartolas alvinegros juravam que não havia a menor possibilidade de o Timão entrar em campo de camisa "limpa". Agora, no entanto, o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg admite que a chance de isso ocorrer é grande.

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Sem querer abrir mão dos cerca de R$ 50 milhões anuais que pretende receber pela "venda" da camisa, Rosenberg diz que o clube pode perder dinheiro agora, mas vai lucrar no futuro.

"Se vocês (jornalistas) lembrarem quando entrou a Hypermarcas, jogamos quase três meses sem patrocínio. Por quê? Uma situação peculiar do mercado. Tem só um Corinthians e a formação do preço é complicada, pois quanto vale a camisa corintiana?", pergunta o dirigente. "O segundo time aparece 40% menos na TV. É uma negociação dura e a economia brasileira infelizmente não vive o mesmo desempenho de dois anos atrás".

Rosenberg sabe que a demora para fechar um novo contrato inquieta a torcida, que teme ver o clube ficar sem dinheiro para contratar jogadores. Ele usa uma metáfora para pedir calma aos torcedores. "Você tem uma casa bonita e para alugar demora, ela fica uns dois meses para ser alugada. Seu pensamento é o de que quem entrar, que faça manutenção, não pode ser alguém que acha que com só uma cerveja fará festa aqui dentro. Tem de ser bem seletivo. Mas garanto que em questão de semanas teremos novidades".

O dirigente não descarta apelar outras vezes para um patrocínio de ocasião como o da última quarta-feira, mas ele diz que até essa modalidade, em se tratando de Corinthians, custa caro para as empresas interessadas. "Sou contra patrocínio de ocasião se ele interfere negativamente num acordo de longo prazo, se não acho até razoável. Mas ninguém vai colocar nome na camisa do Corinthians por dois merréis (sic). Se for patrocinador que não frequenta futebol, é bom porque é degustação e ajuda mais para frente".

A Conmebol confirmou nesta sexta-feira as datas e os horários dos confrontos das quartas de final da Copa Libertadores. O duelo brasileiro entre Vasco e Corinthians começará a ser disputado na próxima quarta-feira, às 21h50, no Rio de Janeiro.

O jogo da volta está agendado para a quarta da semana seguinte, às 22 horas, no Pacaembu. O Corinthians avançou na competição ao derrotar o Emelec, do Equador, por 3 a 0 no segundo jogo, após empatar sem gols na ida. Já o Vasco precisou dos pênaltis para eliminar o Lanús, da Argentina, na partida da volta.

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Santos e Fluminense iniciarão a busca por uma vaga nas semifinais somente na quinta-feira, contra equipes argentinas. O time carioca vai enfrentar novamente o Boca Juniors, em Buenos Aires, às 19h45. Na sequência, às 22 horas, os paulistas vão duelar com o Vélez Sarsfield, também fora de casa.

A partida da volta do Fluminense, que eliminou o Internacional nas oitavas, será realizada na quarta da semana seguinte, às 19h30. O Santos, que despachou o Bolívar, só jogará na quinta, às 20 horas.

O confronto restante, entre Libertad-PAR e Universidad de Chile-CHI, começará na próxima quarta, às 19h30, no Paraguai. E será decidido na quinta seguinte, em Santiago, às 22h30.

O Corinthians superou a pressão, ignorou um incômodo tabu e conquistou a vaga nas quartas de final da Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira, ao derrotar o Emelec por 3 a 0, em um lotado Pacaembu. O placar, somado ao empate sem gols do jogo de ida, garantiu um confronto brasileiro na próxima fase, entre Corinthians e Vasco.

Fábio Santos, Paulinho e Alex marcaram os gols que encerraram um tabu de 12 anos. O Corinthians não passava das oitavas desde a Libertadores de 2000, quando chegou à semifinal e foi eliminado pelo rival Palmeiras. Foram quatro participações frustradas nos últimos anos. A mais dolorosa foi marcada pela queda ainda na fase preliminar, diante do frágil Tolima, da Colômbia, no ano passado.

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Nas quartas de final, o Corinthians terá pela frente o Vasco, que avançou com uma vitória nos pênaltis sobre o Lanús, na Argentina, também nesta quarta. O duelo foi decidido nas penalidades porque o time da casa venceu por 2 a 1 no tempo normal, de virada, repetindo o placar da vitória vascaína no jogo de ida.

O JOGO - O Corinthians ignorou a pressão no começo do jogo e, empurrado pela torcida, partiu para cima do Emelec nos instantes iniciais. Logo no primeiro minuto, Paulinho apresentou o cartão de visita corintiano ao levar perigo em boa finalização de fora da área.

A tática do abafa deu resultado aos 7 minutos. Alex descolou bom lançamento para Emerson, que cruzou na área para conclusão atrapalhada de Fábio Santos. O lateral trombou com dois zagueiros antes de empurrar para as redes.

Mas o Corinthians, com até 70% de posse de bola, desperdiçou o bom momento no jogo ao recuar logo após o gol. O Emelec aproveitou a chance e passou a pressionar o time brasileiro. Em uma das melhores investidas, Figueroa encheu o pé de fora da área e assustou o goleiro Cássio, aos 17.

Passado o susto, o anfitrião retomou o domínio e reagiu com um bombardeio no ataque, com três lances de perigo em quatro minutos. Aos 21, Paulinho dominou bonito no peito e bateu firme. Dreer fez grande defesa. Na sequência, Willian escorou cruzamento de Emerson quase na pequena área e deixou escapar.

Aos 24, foi a vez de Emerson desperdiçar a chance, ao ser bloqueado pela defesa em rápida escapada pelo meio. Ainda antes do intervalo, o Corinthians quase marcou o segundo em jogada aérea, aos 41 minutos. Danilo ajeitou de cabeça dentro da área para Paulinho cabecear na trave.

Depois de crescer no jogo no final da primeira etapa, o Emelec acelerou o ritmo no segundo tempo e quase empatou no primeiro minuto. Valencia cobrou falta perigosa e exigiu grande defesa de Cássio. Foi a melhor chance dos equatorianos, que só ameaçavam em lançamentos inofensivos pela esquerda, neutralizados com tranquilidade pela defesa brasileira.

Com Alessandro no lugar de Edenílson, machucado, o Corinthians se segurava bem atrás e chegava ao ataque com o volante Paulinho, fator-surpresa. O trunfo corintiano quase marcou o segundo aos 16, ao avançar pelo meio, driblar um marcador e entrar na pequena área. A investida só não foi bem-sucedida porque o volante se enrolou com a bola e parou em Dreer.

Mas Paulinho não desistiu e, três minutos depois, garantiu a vitória corintiana. Após cobrança de falta de Chicão, o volante desviou de cabeça no meio da defesa equatoriana e acertou as redes.

A folga no placar deu tranquilidade ao time e ao técnico Tite, que mandou Douglas e Liedson a campo, nas vagas de Emerson e Willian. Liedson fora vetado do jogo de ida por deficiência física e técnica, mas teve boa participação nesta quarta.

O terceiro gol, no entanto, surgiu dos pés de Alex, em jogada iniciada por Emerson e Danilo. Alex recebeu dentro da área e, cara a cara com o goleiro, mandou para as redes aos 40 minutos, selando o placar.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 3 X 0 EMELEC

CORINTHIANS - Cássio; Edenílson (Alessandro), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Emerson (Douglas) e Willian (Liedson). Técnico: Tite.

EMELEC - Dreer; Carlos Quiñonez (De Jesús), José Luis Quiñónez, Achilier e Bagüí; Pedro Quiñónez, Gaibor, Fernando Giménez e Valencia (Mera); Mondaini e Figueroa. Técnico: Marcelo Fleitas.

GOLS - Fábio Santos, aos 7 minutos do primeiro tempo. Paulinho, aos 19, e Alex, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pedro Quiñónez, Paulinho, José Luis Quiñónez, Figueroa.

ÁRBITRO - Darío Ubriaco (Uruguai).

RENDA - R$ 2.286.061.

PÚBLICO - 32.577 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Era para ser apenas o lançamento do novo uniforme. Mas a Nike surpreendeu e transformou a apresentação da nova camisa corintiana numa grande festa, com direito a homenagem a Ronaldo Fenômeno, que apareceu no meio da coletiva de Liedson e Paulinho, os garotos-propaganda.

"Lançamento de camisa nova e ninguém me fala nada? Vamos parar de fazer perguntas por enquanto porque cheguei para ver essa camisa bonita", afirmou Ronaldo, que brincou com Liedson. "Você está bem fisicamente pra usar hein?, disse. Será que não tem uma para mim?"

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A nova camisa é sustável, pesa 145 gramas e é feita com material reciclável que se equivale a sete garrafas pet. O calção leva 13 garrafas.

"São os uniformes mais modernos do futebol na atualidade. Começamos essa tendência com a seleção brasileira. A Nike é pioneira em sustentabilidade e os uniformes seguem essa linha, feito de material reciclável. Em 3 anos tiramos 120 milhões de garrafas do lixão", afirmou Mário Andrada e Silva, diretor de comunicação da Nike para a América Latina.

"Até o símbolo tem tratamento para ter ventilação, o atleta não sente peso, é feito com material que respira", enfatizou. A marca d'água é em homenagem ao Estado de São Paulo.

A camisa número 1 será toda branca e a dois, toda preta. E são mais aerodinâmicas - se ajusta ao corpo do jogador. "Uniforme muito confortável e a marca d'água ficou bem legal", observou Liedson. "Para os rivais agarrarem agora terão de fazer mais força. Ficou legal, curtinha, mas bem confortável."

Paulinho concordou. "Achei diferente a gola e a camisa ficou muito bonita. Corinthians é a equipe do povo, com uma torcida maravilhosa, não tinha algo melhor do que essa homenagem", elogiou.

GOL DE MURO - Logo após a apresentação do uniforme, a Nike lançou o Gol de Muro, um espaço no CT do Parque Ecológico que terá 12 espaços destinados aos gols mais importantes do time no ano diante de rivais especiais, como os arquirrivais.

Na verdade, restam apenas 11 espaços, já que o primeiro ficou a cargo de Ronaldo. A pintura, gigantesca, traz o Fenômeno pendurado no alambrado de Presidente Prudente, dia 8 de março de 2009, na comemoração de seu primeiro gol, o do empate por 1 a 1, aos 47 do segundo tempo, diante do Palmeiras.

"É uma grande honra receber esta homenagem tão importante. Uma ideia brilhante da Nike, pois esse gol ficou marcado para o Corinthians e para mim, no meu retorno ao futebol, quando muitos não acreditavam mais", comemorou Ronaldo.

No primeiro treino da semana em que o técnico Tite deu um esboço do time do Corinthians para enfrentar o Emelec pela Libertadores, o goleiro Júlio César nem participou do coletivo, na tarde desta quinta-feira, no CT do Parque Ecológico, e ficou fazendo apenas um trabalho separado com os jogadores reservas. É mais um sinal de que ele deve mesmo perder a posição de titular, depois das falhas que cometeu na derrota para a Ponte Preta, no último domingo, pelo Paulistão.

Júlio César ficou muito abalado com as falhas cometidas diante da Ponte Preta. E Tite vem sofrendo grande pressão para mudar o goleiro titular. Assim, a disputa agora parece aberta entre os então reservas Cássio e Danilo Fernandes para ver quem começa jogando contra o Emelec, na próxima quarta-feira, no Equador, pelas oitavas de final da Libertadores.

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No coletivo desta quinta-feira, Tite armou o time titular com aqueles que já vinham jogando normalmente - Edenílson, Leandro Castán, Chicão e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique, Emerson e Liedson. No gol, porém, ele fez uma espécie de revezamento entre Cássio e Danilo Fernandes. Enquanto isso, Júlio César ficou treinando em outro campo do CT do Parque Ecológico, junto com jogadores que são pouco aproveitados, caso de Vitor Júnior e Zizao, entre outros.

Na entrevista coletiva da última terça-feira, Tite não quis confirmar a saída de Júlio César do time titular. Mas o treino desta quinta dá indícios de que o goleiro vai ser mesmo barrado após as falhas na eliminação corintiana no Paulistão.

Depois de cometer duas falhas que resultaram em gols da Ponte Preta na derrota por 3 a 2 para o time de Campinas, no último domingo, no Pacaembu, o goleiro Júlio César realizou uma atividade em separado do elenco de jogadores no retorno aos treinos no Corinthians, nesta terça-feira pela manhã, no CT Joaquim Grava.

O jogador fez um treinamento específico com o preparador de goleiros Mauri Lima em um campo anexo a um dos principais do CT e não escondeu abatimento em meio ao momento complicado que está vivendo. Questionado por falhar em jogos decisivos como o de domingo em sua trajetória como titular do gol corintiano, ele agora corre o risco até de perder a posição nas próximas partidas.

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Enquanto Júlio César trabalhou sozinho nesta terça, os outros jogadores que atuaram os 90 minutos diante da Ponte Preta realizaram um treino físico. Já os reservas e os atletas que entraram na equipe no decorrer do confronto de domingo fizeram um treino tático em campo reduzido, que contou com a presença de três gols e três goleiros: Cassio, substituto direto de Júlio César, Danilo Fernandes e Matheus Caldeira, este último considerado o quarto nome para a posição e que foi campeão da última Copa São Paulo de Futebol Júnior como titular.

Abatido, Júlio César chegou a receber um forte abraço de Mauri Lima durante o treino específico que fez nesta terça e procurou ficar afastado da imprensa neste retorno às atividades no clube, que agora tem como próximo desafio o jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Emelec, no dia 2 de maio, no Equador.

Durante este período de preparação para o confronto, a comissão técnica corintiana lutará para reerguer o moral do goleiro, que teve a sua confiança abalada e voltou a ficar sob pressão na posição. Na última vez em que não atuou como titular, o jogador viu Danilo Fernandes ganhar uma chance no gol corintiano na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, em Campinas, na rodada final da primeira fase do Campeonato Paulista. Antes disso, o titular também não atuou no triunfo por 1 a 0 diante do XV de Piracicaba, no Pacaembu, no dia 28 de março, quando Cassio foi escalado no gol em uma equipe que mesclou reservas e titulares.

Já classificado para as oitavas de final, o Corinthians deixou para trás os tempos de vitórias apertadas e atuações mornas na noite desta quarta-feira. Em sua partida de menor importância nesta Copa Libertadores, o time do técnico Tite jogou solto e não teve dificuldade para golear o Deportivo Táchira-VEN por 6 a 0, no Pacaembu, na sua despedida da fase de grupos.

Com a primeira goleada do ano, o Corinthians garantiu a primeira colocação do Grupo 6, com 14 pontos, e assegurou ao menos a terceira melhor campanha desta fase - o Fluminense ficou no topo geral ao vencer o Arsenal, de Sarandí, nesta quarta.

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Eliminado, o Táchira encerrou sua participação na Libertadores com a última posição da chave, com apenas três pontos. A outra vaga do grupo ficou com o Cruz Azul, do México, que chegou aos 11 pontos ao bater o Nacional.

O Corinthians agora vai aguardar os resultados desta quinta-feira para definir sua posição final entre os melhores e descobrir quem será seu adversário nas oitavas de final. O time de Tite tem chance de cruzar com o Internacional na próxima fase.

O JOGO - Com a vaga garantida nas oitavas, o Corinthians fez um início de jogo lento, de seguidas trocas de passe, muita presença no meio-campo e pouca inspiração nos primeiros minutos. Parecia repetir o roteiro morno (e tão criticado) das suas últimas partidas na competição.

O gol de Danilo, de cabeça, em jogada de bola parada, aos 17 minutos, só confirmava a trajetória corintiana na Libertadores. O meia marcou seu terceiro na Libertadores, mantendo a rotina de um gol em cada jogo do time no Pacaembu.

O roteiro, porém, sofreu uma reviravolta aos 26 minutos. Sem se contentar com a vantagem simples no marcador, o Corinthians foi para o ataque e buscou o segundo gol. A jogada se iniciou com Liedson, que puxou ataque do meio-campo e costurou tabela com Paulinho até a área. Avançando pela esquerda, o atacante cruzou rasteiro e o volante só empurrou para as redes.

O segundo gol deixou o time brasileiro ainda mais solto em campo. Já classificado, o Corinthians controlava o jogo com tranquilidade, não era ameaçado na defesa e aproveitava a fragilidade do adversário para se manter no ataque. Aos 32, Liedson percebeu o goleiro adiantado e tentou por cobertura, para fora.

Três minutos depois, a defesa venezuelana deu boa contribuição para o domínio brasileiro. O zagueiro Rouga acertou Danilo em jogada violenta e foi expulso de campo, deixando o Corinthians em vantagem numérica.

Após abrir boa vantagem, Tite decidiu poupar Chicão, com desconforto na perna direita, logo no início da segunda etapa. O zagueiro foi substituído por Welder, que assumiu a lateral-direita e deslocou Edenílson para o meio-campo. O volante ocupou a vaga de Ralf, improvisado no lugar de Chicão. Na sequência, o treinador trocou Danilo, apontando dores na coxa, por Douglas.

As mudanças, no entanto, pouco influíram no ritmo corintiano. Mesmo mais lento, em razão da boa vantagem no placar, o time seguiu controlando a posse de bola, envolvendo o rival. Assim, não demorou para chegar ao terceiro gol. Aos 17, Jorge Henrique recebeu passe de Paulinho na direita e encheu o pé dentro da área. A bola acertou a trave antes de entrar: 3 a 0.

Sem enfrentar resistência, o Corinthians marcou mais dois com facilidade. No primeiro, Emerson bateu firme, sem defesa para o goleiro Rivas, ao aproveitar sobra de cruzamento de Jorge Henrique, aos 24. Dois minutos depois, o mesmo Emerson sofreu falta dentro da área. Liedson errou a cobrança do pênalti, mas anotou o quinto gol corintiano ao pegar o rebote.

Inspirado, Liedson acertou o travessão aos 29 minutos, antes de gerar nova penalidade para o time brasileiro. Ele investia pela direita, dentro da área, quando foi derrubado. Desta vez, Douglas assumiu a responsabilidade da cobrança. E não decepcionou. Bateu firme no canto, cravou o sexto gol corintiano e selou a vitória tranquila, aos 38.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 6 X 0 DEPORTIVO TÁCHIRA

CORINTHIANS - Júlio César; Edenílson, Chicão (Welder), Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique, Emerson (Willian) e Liedson. Técnico: Tite.

DEPORTIVO TÁCHIRA - Rivas; Chacón, Ángel, Rouga e Arocha (Clavijo); Villafraz (Guerrero), Fernández, García, Parra (Díaz); Cásseres e Arias. Técnico: Jaime De la Pava.

GOLS - Danilo, aos 17, e Paulinho, aos 26 minutos do primeiro tempo. Jorge Henrique, aos 17, Emerson, aos 24, Liedson (pênalti), aos 26, e Douglas (pênalti), aos 38 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Parra, Díaz, Chacón.

CARTÃO VERMELHO - Rouga.

ÁRBITRO - Patricio Polic (CHI).

RENDA - R$ 1.624.785,00.

PÚBLICO - 27.379 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Estudioso que é, Tite sabe que uma boa vitória do Corinthians diante do Deportivo Táchira, nesta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu, trará benefícios para a sequência da Libertadores. Lutando para terminar entre os três melhores da fase de grupos, a ordem é partir para o ataque para buscar dois propósitos: garantir vantagem de decidir em casa até pelo menos as quartas de final e fugir das pedreiras já nas oitavas de final.

O treinador passou algumas horas da última semana analisando as probabilidades de confrontos nas oitavas de final e deduziu que, ganhando nesta quarta-feira, o Corinthians terá um jogo com menos grau de temor para seus torcedores. "Nesse momento, não gostaria de enfrentar um time brasileiro, são muito fortes, consistentes. Também não queria pegar o Boca Juniors, por sua tradição. Mas não fujo do pau. Se tiver de encarar agora, vamos pra cima", afirmou Tite.

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"Nunca abrimos mão da possibilidade de ser primeiro no Paulista. Agora, vamos continuar trabalhando assim, em busca da melhor colocação. Não podemos desistir da possibilidade de buscar o melhor. Vejo a importância de manter o bom futebol, mesmo com a pressão do resultado para uma melhor classificação", afirmou Tite, tentando manter o elenco corintiano motivado mesmo com a classificação para as oitavas de final já garantida. "E já coloquei a pressão no time."

Tite tenta evitar as pedreiras, mas faz questão de não diminuir a força dos outros classificados que pode ter pela frente. Nada, por exemplo, de menosprezar um possível duelo contra o Emelec, que se classificou no sufoco, depois de fazer competição de altos e baixos.

"Eu não queria ter o Corinthians como adversário, mas sei que uma melhor classificação agora não credencia a nada. É um campeonato muito difícil, são dois jogos e, se pega um dia ruim, pode ficar fora", disse Tite. "Carrego exemplos de oito Libertadores que disputei, de resultados da Copa do Brasil e do próprio duelo com o Flamengo em 2010 para não ser surpreendido ou menosprezar alguém".

Com várias opções para escalar o time nesta quarta-feira, Tite optou pelo "melhor do momento" e repetiu a escalação utilizada diante do Nacional, semana passada, no Paraguai, também pela Libertadores. Assim, o meia Alex, de volta aos treinos com bola após se recuperar de contusão muscular, será preservado e fica fora até do banco de reservas diante do Deportivo Táchira, para ter mais dois treinos fortes para as decisões que vêm pela frente.

O Corinthians se garantiu antecipadamente na próxima fase da Libertadores nesta quarta-feira, ao vencer o Nacional, do Paraguai, por 3 a 1, em Ciudad del Este. Com gols de Jorge Henrique, Emerson e Elton, a equipe brasileira fugiu do 1 a 0 a que acostumou a torcida nesta temporada e aumentou a vantagem na liderança do Grupo 6.

A vitória levou o Corinthians aos 11 pontos, três à frente do Cruz Azul, segundo colocado. O Nacional é o terceiro, com quatro pontos, e já está eliminado. Mesmo sem dar espetáculo até aqui, o time paulista se firma como uma das principais equipes da competição. Além de se garantir nas oitavas de final com uma rodada de antecedência, depende apenas de um empate diante do Deportivo Táchira, no Pacaembu, na próxima quarta-feira, para garantir a primeira colocação do grupo.

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Apesar de não ter o mando de campo, os corintianos contaram com grande apoio da torcida, maioria no Estádio 3 de Febrero. Pensando em arrecadar mais dinheiro, o Nacional levou a partida para Ciudad del Este, fronteira entre Brasil e Paraguai, justamente para que os brasileiros lotassem o estádio.

O JOGO - A partida começou amarrada, mas a primeira chance de perigo foi do Nacional. Aos 10 minutos, Jorge Henrique errou passe na defesa, Orué aproveitou e bateu. A bola ainda desviou na zaga e exigiu boa defesa de Julio Cesar, que mandou para escanteio. O Corinthians não estava bem e deixava os paraguaios ficarem com a posse de bola. Aos poucos, no entanto, o time brasileiro começou a exercer sua superioridade técnica, equilibrou as ações e passou até a levar mais perigo.

Aos 20 minutos, Paulinho deu ótimo lançamento para Jorge Henrique, que achou Liedson na marca do pênalti. O atacante tentou dominar, demorou e acabou sendo desarmado. Depois de confusão na área no lance seguinte, Danilo ainda teve a chance, mas o goleiro Don bloqueou.

Mesmo sem exercer grande pressão, o Corinthians abriu o placar aos 28 minutos. Jorge Henrique recebeu passe de Danilo, ajeitou e bateu da entrada da área. A bola pareceu sair sem força, mas passou entre as pernas de um zagueiro e o goleiro Don não conseguiu chegar a tempo. Foi o segundo gol do atacante na Libertadores, artilheiro da equipe ao lado de Danilo.

O gol diminuiu muito o ritmo da partida, que ficou truncada, com muitas faltas no meio de campo e poucas jogadas criativas. O Nacional tentava chegar nas costas dos laterais corintianos, enquanto o time brasileiro parecia satisfeito com o placar e pouco ameaçava.

Aos 39 minutos, em um lance ocasional, os paraguaios quase marcaram. Miranda bateu falta de muito longe para a área, a bola encobriu Julio Cesar, que ficou no meio do caminho, e bateu no travessão. No minuto seguinte foi a vez do Corinthians chegar com perigo em uma cobrança de falta. Emerson cabeceou na trave, mas a arbitragem já marcava impedimento.

O segundo tempo começou com o Nacional marcando pressão, tentando induzir a zaga corintiana ao erro. Mas o time brasileiro passou a aproveitar seu bom toque de bola e chegava com mais contundência ao ataque do que na etapa inicial. Logo aos 3 minutos, Liedson recebeu dentro da área, protegeu bem, deu bela finta no zagueiro, mas bateu fraco.

Foi justamente em uma jogada com toques rápidos que o Corinthians ampliou. Aos 6 minutos, Edenilson tabelou com Danilo, passou por três jogadores, mas ia deixando a bola escapar. Foi aí que Emerson apareceu. Com um toque o atacante driblou o goleiro e tocou para o gol.

Ao contrário do que fez no primeiro tempo, o time brasileiro seguiu pressionando após o gol e quase ampliou. Aos 12 minutos, Paulinho roubou a bola e deu ótimo passe para Emerson. Da ponta da área o atacante bateu cruzado, para revolta de Liedson, que estava dentro da área. No minuto seguinte, resposta do Nacional. Depois de erro de Emerson, os paraguaios puxaram contra-ataque. Mazzacote recebeu pela direita, cortou para o meio e bateu em cima de Julio Cesar.

Aos 21 minutos, Liedson se enrolou com a zaga e com o goleiro adversário e quase marcou. No lance seguinte, o Nacional diminuiu. O Corinthians errou na defesa e deixou Torales sozinho. Ele recebeu e chutou para grande defesa de Julio Cesar. No rebote, Peralta chutou de bicicleta, com estilo, para diminuir.

Em um lance de sorte o time brasileiro voltou a aumentar na sequência. Aos 26 minutos, Jorge Henrique tentou tocar para Paulinho, mas a bola sobrou para Emerson. O atacante dividiu com o goleiro Don e a bola sobrou para Elton, sozinho, que só teve o trabalho de tocar para o gol e selar o placar.

 

FICHA TÉCNICA:

NACIONAL 1 X 3 CORINTHIANS

NACIONAL - Don; Mazzacote, Miranda, Caniza e Miers; Derlis Orué (Javier González), Riveros (Carlos Ruiz), Villarreal, Torales; Cano e Rodrigo Teixeira (Ariel Bogado). Técnico: Javier Torrente.

CORINTHIANS - Júlio César; Edenilson (Welder), Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo; Jorge Henrique, Emerson (Willian) e Liedson (Elton). Técnico: Tite.

GOL - Jorge Henrique, aos 28 minutos do primeiro tempo. Emerson, aos 6, Peralta, aos 23, e Elton, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Riveros, Derlis Orué, Miers, Mazzacote.

ÁRBITRO - Patricio Loustau (ARG).

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Estádio 3 de Febrero, em Ciudad del Este (PAR).

Em mais uma atuação morna, o Corinthians fez apenas o necessário para vencer o Paulista por 1 a 0, neste domingo, no Pacaembu, e se igualar ao São Paulo na tabela, faltando apenas uma rodada para o fim da primeira fase do Campeonato Paulista. Willian, de cabeça, marcou o único gol da partida no segundo tempo.

O Corinthians chegou aos mesmos 43 pontos que o São Paulo e se manteve na briga pela primeira colocação, decidida somente na rodada final. Se tivesse tropeçado neste domingo, o time do técnico Tite teria garantido o primeiro lugar ao rival. O São Paulo segue na liderança por ter maior saldo de gols.

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Com a indefinição, os dois primeiros colocados da tabela decidirão a ponta na última rodada, no próximo domingo. O Corinthians visitará a Ponte Preta no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, enquanto o São Paulo terá pela frente o Linense, fora de casa. Todos os jogos da rodada serão disputados às 16 horas de domingo. Sem chances de classificação às quartas de final, o Paulista tem 19 pontos, na parte inferior da tabela.

O JOGO - Mesmo contando com quase todos os seus titulares, o Corinthians voltou a repetir as atuações mornas que vem apresentando nos últimos jogos. Em ritmo lento, criou pouco e quase não ameaçou o Paulista no primeiro tempo.

O início de jogo, porém, parecia promissor. Logo aos 3 minutos, Willian escapou pela esquerda, passou por dois marcadores e bateu forte da entrada da área. A bola desviou na zaga e foi para fora. Dez minutos depois, Fábio Santos levou perigo em cobrança de falta, que passou rente à trave.

Mas as investidas perigosas do Corinthians pararam por aí. Mais efetivo, o Paulista chegava ao ataque com menos frequência, mas ameaçava mais. Aos 23, Samuel Xavier recebeu grande passe dentro da área, bateu na saída de Júlio César, que espalmou para fora.

O restante do primeiro tempo foi pródigo em lances pouco agudos no ataque e passes errados no meio-campo. Pelo Corinthians, o armador Danilo tinha atuação apagada, enquanto Ramirez atuava mais recuado, sem municiar os atacantes.

Insatisfeito, Tite tentou deixar a equipe mais ofensiva na volta do intervalo. Sacou Ramirez e colocou Gilsinho em campo e trocou Liedson por Elton. Na segunda metade da etapa, o treinador deu nova chance a Douglas, no lugar de Danilo.

As alterações surtiram efeito e o Corinthians quase abriu o placar aos 22 minutos. Paulinho deixou o meio-campo para dar grande arrancada no ataque e bater forte. Wagner,m porém, fez grande defesa. No rebote, Gilsinho encheu o pé, mas também parou no goleiro.

Melhor em campo, o Corinthians chegou ao gol aos 34 minutos. Fábio Santos avançou pela esquerda e cruzou na medida para Willian, sem marcação, cabecear para as redes. Mais aliviado pelo gol, o time da casa se soltou mais em campo e quase levou o empate dois minutos depois. Júlio César fez duas boas defesas em sequência para evitar gol de Rychely e garantir a 13ª vitória corintiana no campeonato.

Antes da rodada final do Paulista, o Corinthians jogará na quarta-feira contra o Nacional, no Paraguai, pelo Grupo 6 da Copa Libertadores. Um empate já garante o time brasileiro nas oitavas de final.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 1 X 0 PAULISTA

CORINTHIANS - Júlio César; Edenílson, Marquinhos, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Douglas), Ramirez (Gilsinho); Willian e Liedson (Elton). Técnico: Tite.

PAULISTA - Wagner; Samuel Xavier (Barboza), Diogo, Diego Ivo, Reinaldo; Madson, Bruno Formigoni, Dener (Fabrício), Wellington; Chiquinho (Carlão) e Rychely. Técnico: Luiz Carlos Martins.

GOL - Willian, aos 34 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Willian, Madson, Diego Ivo, Leandro Castán, Bruno Formigoni, Paulinho.

ÁRBITRO - José Cláudio Rocha Filho.

RENDA - R$ 388.968,50.

PÚBLICO - 13.006 pagantes (14.864 no total).

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Um olho no gato chamado Paulista e outro no peixe denominado Nacional do Paraguai. O Corinthians entra em campo neste domingo, às 16 horas, no Pacaembu, diante da equipe de Jundiaí, buscando ritmo de jogo para a partida de quarta-feira contra os paraguaios em Ciudad del Este. A ordem é ter grande apresentação pelo campeonato estadual para ganhar embalo para a decisão da Libertadores.

Ganhar neste domingo significa seguir no topo do Campeonato Paulista, conseguir ainda mais motivação para tentar "eliminar" o Nacional na Libertadores e, ao mesmo tempo, retomar a liderança do Grupo 6 da competição continental, perdida para o Cruz Azul durante a semana por causa do saldo de gols.

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"Temos de entrar forte diante do Paulista por respeito ao nosso torcedor e ao clube, que estão querendo o Corinthians sempre na ponta. Jogando bem, ganhamos ritmo e ficamos ainda mais focados para buscar a vitória nos dois últimos jogos da Libertadores", afirmou o lateral-esquerdo Fábio Santos.

"Temos de buscar o maior número de pontos para decidir em casa e pegar um time que não foi tão bem. Isso é o melhor nesse momento. Repito: temos de fazer o maior número de pontos", avisou Fábio Santos, mostrando que a Libertadores é a prioridade corintiana mesmo tendo jogo neste domingo pelo Paulistão.

Com os desfalques de Emerson, Alex e Jorge Henrique, todos com problemas médicos, além de Chicão, que está suspenso, Tite usará todos os titulares disponíveis. Até mesmo Leandro Castán e Ralf, que poderiam ser poupados, irão jogar. Assim, Ramirez ganha chance no meio-de-campo, enquanto Willian jogará no ataque ao lado de Liedson.

"A gente coloca o time para jogar, vai correr risco que é inevitável (de contusão), mas temos de dar ritmo. Quanto mais estiverem jogando juntos, mais a equipe amadurece, cresce", explicou Tite. "O grupo todo está mobilizado para esses jogos. Se me perguntarem quais são os 11 titulares hoje eu não sei."

Tite surpreendeu nesta sexta-feira (30). Depois de poupar Emerson, Ralf e Leandro Castán durante o treino, o técnico garantiu a presença dos três jogadores na partida contra o Oeste, domingo, em Presidente Prudente, pela 17ª rodada do Campeonato Paulista.

Emerson formará dupla de ataque com Liedson no ataque, que poderá ser reforçado por Gilsinho ou Willian em um esquema 4-3-3. Tite cogitou a possibilidade também de escalar Ramirez no meio-campo, no tradicional 4-4-2. O treinador só deverá acabar com o mistério no treino de sábado (31).

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"Posso colocar mais um articulador, pela direita, ou buscar velocidade, com Gilsinho ou Willian. Vou aguardar para ver o que pode ser melhor", declarou Tite. O treinador só confirmou as ausências de Alex e Jorge Henrique. O primeiro já está recuperado das dores, mas continua aprimorando a forma física. O atacante, por sua vez, ainda está em processo de reabilitação.

Tite mandará a campo todos os titulares à disposição porque quer recuperar a liderança do Paulistão, apesar do foco na Copa Libertadores. "Pode ser uma grande vantagem, às vezes pequena, mas é bom ser primeiro no Paulistão. Vamos deixar a Libertadores para depois. Vamos focar agora na possibilidade de ser primeiro, para buscar a vantagem", afirmou o técnico, se referindo à vantagem de decidir os jogos do mata-mata em casa.

O Corinthians deverá entrar em campo no domingo com: Júlio César; Edenílson, Chicão, Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Ramirez (Willian ou Gilsinho); Emerson e Liedson.

Mesmo jogando com um time quase todo reserva, o Corinthians fez a lição de casa nesta quarta-feira e retomou a liderança do Campeonato Paulista, ao derrotar o XV de Piracicaba por 1 a 0, no Pacaembu. Ramón marcou o único gol da partida, no início do segundo tempo.

Com a vitória, o Corinthians dormirá na primeira colocação, com 37 pontos, três à frente do São Paulo, que enfrentará o Catanduvense na quinta. Se vencer, o time do Morumbi, que caiu para terceiro, reassumirá a liderança por ter maior saldo de gols.

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A segunda colocação pertence ao Palmeiras, que chegou aos 35 com a vitória sobre o Paulista por 1 a 0, também nesta quarta. Já o XV de Piracicaba estacionou nos 11 pontos, ainda em 17º, dentro da zona de rebaixamento.

Diante do XV de Piracicaba, o técnico Tite preferiu poupar a maior parte de seus titulares, por causa do desgaste físico, ainda que o Corinthians só volte a jogar pela Copa Libertadores no dia 11 de abril. Somente Alessandro, Leandro Castán e Ralf entraram em campo nesta quarta.

O JOGO - Na luta contra o rebaixamento, o XV de Piracicaba aproveitou a ausência dos principais jogadores do Corinthians para dominar os primeiros minutos da partida. Os visitantes chegaram a cercar a área corintiana, esboçando pressão, mas tinham pouco poder de fogo.

Nos melhores lances do XV, Vinícius Bovi passou por Emerson e cruzou rasteiro com perigo, aos 26. O goleiro Cássio, porém, se antecipou e evitou a conclusão da jogada. Aos 41, Adilson recebeu dentro da área, driblou dois marcadores e bateu forte, por cima do travessão.

Com atuação previsível, o Corinthians só entrou no jogo a partir dos 30 minutos, com bolas alçadas na área. Gilsinho completou cruzamento de Emerson e cabeceou rente à trave do goleiro Gilson, aos 34. Três minutos depois, Emerson fez novo cruzamento, mas Gilsinho não alcançou a bola.

Depois de duas tentativas mal sucedidas, o Corinthians abriu o placar logo no primeiro minuto do segundo tempo. Ramón dominou com categoria pela direita, passou por dois marcadores e bateu firme no canto esquerdo do goleiro.

Motivado pelo gol, o Corinthians chegava ao ataque com mais frequência. Aos 11, Edenílson, substituto de Gilsinho, aproveitou rebote do goleiro e mandou à direita do goleiro. Aos 18, foi a vez de Elton buscar rebote, após finalização de Douglas, sem sucesso.

Mas, passada a empolgação pós-gol, o Corinthians retomou o futebol burocrático e o jogo voltou a ficar morno. Sem ameaçar a defesa rival, o time de Tite se concentrou no meio-campo, administrando a pequena vantagem no placar.

Na próxima rodada, o Corinthians enfrentará o Oeste, no domingo, às 16 horas, em Presidente Prudente. O XV de Piracicaba jogará no sábado, contra o Comercial, diante de sua torcida.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 1 X 0 XV DE PIRACICABA

CORINTHIANS - Cássio; Alessandro (Welder), Marquinhos, Leandro Castán e Ramón; Ralf, Ramirez e Douglas (Willian); Gilsinho (Edenilson), Emerson e Elton. Técnico: Tite.

XV DE PIRACICABA - Gilson; Vinícius Bovi, Rafael Santos, Glauber e Edu Silva; Diego Borges, Adilson Goiano (André Cunha), Diguinho (Cafu) e Ricardinho; Adilson e Paulinho (Tiago Luis). Técnico: Estevam Soares.

GOL - Ramón, a 1 minuto do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Elton, Ralf, Edu Silva, Glauber,

ÁRBITRO - Welton Orlando Wohnrath.

RENDA - R$ 197.125,50.

PÚBLICO - 6.960 pagantes (7.531 no total).

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

O Hospital São Camilo, na zona oeste de São Paulo, divulgou nota oficial nesta terça-feira pela manhã para confirmar que o torcedor palmeirense Guilherme Vinicius Jovanelli Moreira, de 19 anos, internado desde o último domingo com traumatismo craniano, teve morte encefálica decretada.

O torcedor é mais uma vítima da briga de grandes proporções entre torcedores ocorrida no último domingo pela manhã, na Avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, horas antes de Corinthians e Palmeiras se enfrentarem no Pacaembu, pela 16.ª rodada do Campeonato Paulista. O conflito contou com a participação de cerca de 500 torcedores e provocou a morte de André Alves, de 21 anos, também palmeirense, baleado na cabeça e enterrado na última segunda-feira.

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Segundo boletim assinado pelo médico Jair Cremonin Jr., diretor do São Camilo, a morte cerebral de Guilherme Vinicius Jovanelli Moreira foi decretada após "diagnóstico fechado às 5h15 do dia de hoje, a partir de provas clínicas e de exame de imagem". Em seguida, o comunicado lembra que o torcedor segue respirando com ajuda de aparelhos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital. Anteriormente, ele chegou a passar por uma neurocirurgia para drenagem de um hematoma.

A morte do jovem chegou a ser anunciada na última segunda-feira em um fórum de torcedores da Mancha Alviverde, principal organizada do Palmeiras, mas o hospital negou a informação na ocasião. Ele foi identificado como Vinicius "Zulu" pelos torcedores.

Outros cinco torcedores feridos na briga do último domingo foram internados em hospitais de São Paulo, sendo que três deles já receberam alta. Entre os que seguem hospitalizados, o torcedor Gabriel Carlos, de 23 anos, foi submetido a um procedimento cirúrgico no Hospital Dante Pazzanese, após ter sido transferido do Hospital do Mandaqui, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Já um outro torcedor, não identificado, até a última segunda estava internado no Hospital Cruz Azul, no Cambuci, com traumatismo craniano, fratura nas mãos e na coxa. Ele estava consciente e passava bem, de acordo com boletim médico.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Alvaro Batista Camilo, afirmou nesta segunda-feira que vai apurar o que ocorreu, mas que, "provavelmente", não houve falha no monitoramento das torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras, que se enfrentaram neste domingo na Avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó, na zona norte da capital. O confronto provocou a morte do palmeirense André Alves, de 21 anos, ferido com disparo de arma de fogo.

Segundo Camilo, haverá uma investigação para saber o que ocorreu. "Se tem alguma coisa que é muito forte na PM é a depuração interna. Se houve falha em algum momento, serão responsabilizados. Não sabemos se houve falha. Provavelmente, não. O que houve foi o contrário, uma pró-atividade de dois policiais que passavam com a viatura pelo local e foram proteger o grupo, porque acharam que poderia haver problema."

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O comandante da PM falou também que os policiais que estavam no local evitaram uma situação ainda mais crítica entre os torcedores, em um conflito onde estavam reunidos cerca de 500 pessoas. "Não aconteceu o pior porque a viatura estava lá e chamou o reforço rapidamente. Houve intervenção policial. Duas pessoas foram presas e os demais (feridos foram) socorridos."

Segundo Camilo, a polícia estava preocupada em proteger os torcedores que foram ao estádio e que o ocorrido foi pontual. "A polícia estava fazendo um trabalho todo para cobrir os 30 mil torcedores que seguiam para o estádio. Acompanhamos tudo, terminais de ônibus, de metrô, percursos das torcidas. Infelizmente, nesse caso da Inajar de Souza, houve uma aglomeração muito rápida."

O coronel afirmou também que redes sociais são monitoradas constantemente. A PM investiga a possibilidade de a briga entre palmeirenses e corintianos ter sido marcada via internet. "Nem sempre você pega tudo. Tinha várias postagens, de vários locais diferentes. O horário em que aconteceu foi muito antecipado."

Camilo também disse que pretende contar com o apoio do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário para que se tenha um rigor maior na punição aos responsáveis por esse tipo de crime. Ele destacou que o Estado já tem uma legislação rigorosa em relação aos torcedores, proibindo a entrada de mastros de bandeira e o consumo de bebida alcoólica nos estádios. O coronel explicou que os torcedores que se enfrentaram na zona norte da cidade foram ao local preparados para a briga, com barras de ferro e pedaços de pau.

O governador Geraldo Alckmin, por sua vez, considerou a briga "lamentável e intolerável". "Esporte não é violência e nem pode ser ódio, como se verifica em algumas torcidas. Já tem duas pessoas presas e o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) está trabalhando para identificar o criminoso que matou o torcedor", afirmou.

O Corinthians saiu atrás no placar, mas com uma virada "relâmpago" no início do segundo tempo conseguiu a vitória por 2 a 1 no clássico diante do Palmeiras, neste domingo, no Pacaembu. Esta foi a primeira derrota da equipe do técnico Luiz Felipe Scolari no Campeonato Paulista, depois de 14 partidas de invencibilidade - contando a Copa do Brasil, já eram 16 jogos sem resultados negativos na temporada.

O Palmeiras ainda perdeu a liderança da competição para o próprio Corinthians, que chegou a 34 pontos, contra 32 do time alviverde, agora segundo colocado. Ambas as equipes, no entanto, podem ser ultrapassadas pelo São Paulo, que tem 31 pontos e ainda joga neste domingo, diante do Mirassol.

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Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o XV de Piracicaba, 17.º colocado, nesta quarta-feira, às 22 horas, no Pacaembu. Já o Palmeiras vai a Jundiaí, onde enfrenta o Paulista, 9.º, no mesmo dia e horário.

Sem Alex, com dores na coxa direita, o time do técnico Tite sofreu com a falta de criatividade no primeiro tempo. Na etapa final, no entanto, usou justamente uma das principais armas palmeirenses, a bola parada, para conseguir a virada, com gols de Paulinho e Márcio Araújo, contra. Marcos Assunção havia aberto o placar.

O JOGO - A partida começou com o Corinthians melhor, tocando bem a bola e explorando, principalmente, o lado direito com Edenilson. Mas o Palmeiras logo se encontrou em campo e passou a dominar as ações.

Aos 8 minutos, os visitantes chegaram pela primeira vez com perigo. João Vitor cruzou na área, a zaga do Corinthians tentou fazer linha de impedimento, mas deixou Barcos sozinho, em posição legal, na marca do pênalti. O argentino cabeceou livre de marcação e jogou para fora.

Neste momento, o Palmeiras já era dono da partida e, três minutos depois voltou a chegar bem. Valdivia sofreu falta na intermediária, na cobrança Marcos Assunção bateu no canto direito de Julio Cesar e a bola passou muito perto. A chance foi um prenúncio do que estava por vir.

Aos 17 minutos, o Palmeiras abriu o placar. Valdivia tocou para Marcos Assunção, que bateu da intermediária. O volante, que costuma ser extremamente eficiente nos chutes de longe, ainda contou com um desvio nas costas de Leandro Castán. A bola encobriu Julio Cesar e tocou no travessão antes de entrar.

O gol fez com que o ritmo da partida diminuísse, mas não os ânimos dos jogadores. Aos 25 minutos, Liedson recebeu bola em impedimento e, ao dividir com o goleiro Deola, acabou acertando-o com a sola da chuteira. O lance gerou confusão e empurrões de ambos os lados. No fim, apenas o atacante levou cartão amarelo.

Atrás no placar, o Corinthians ficava mais com a bola, mas esbarrava na falta de criatividade - problema crônico da equipe ao longo do ano - e não levava perigo ao goleiro Deola. Já o Palmeiras, mesmo diminuindo o ímpeto depois do gol, ainda chegou mais uma vez antes do intervalo. Aos 32 minutos, Barcos recebeu e deu ótimo passe para Valdivia. O chileno conseguiu driblar Julio Cesar, mas tocou muito forte, ficou sem ângulo e acabou chutando para fora.

Sem criar, o time da casa só poderia chegar ao gol em jogadas de bola parada. O que ninguém esperava é que seriam dois seguidos, logo no início do segundo tempo. Aos 3 minutos, Jorge Henrique bateu falta, a bola tocou na mão de Márcio Araújo e ficou pingando. Na sobra, Paulinho chutou forte, de esquerda, da pequena área, sem chance para Deola.

Três minutos depois, a virada. Outra falta batida pela direita por Jorge Henrique. Desta vez a bola passou por toda a área e, quando ia chegar em Liedson, Márcio Araújo acabou tocando contra o próprio gol.

A virada assustou o Palmeiras e empolgou o Corinthians, que cresceu e passou a controlar a partida. Aos 15 minutos, Emerson recebeu lançamento pela esquerda, pedalou e passou por Leandro Amaro. Na saída de Deola, ele rolou para Jorge Henrique, que chutou em cima de Juninho.

Com ampla superioridade, o time mandante ainda criou mais uma chance aos 19 minutos. Depois de troca de passes perto da área, Paulinho achou Ednilson, que limpou e bateu de esquerda, exigindo grande defesa de Deola. Recuperado do baque pela virada, o Palmeiras respondeu quatro minutos depois. Emerson errou na saída de bola, Cicinho aproveitou e chutou. A bola rebateu na zaga e sobrou para Valdivia, que tocou por cima.

Em busca do empate, o Palmeiras foi para cima, mas parava na defesa do Corinthians, que teve mais uma atuação segura. Aos 42 minutos, um último susto para os corintianos. Marcos Assunção bateu falta da direita e Henrique escorou com muito perigo, rente à trave.

 

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 2 X 1 PALMEIRAS

CORINTHIANS - Julio Cesar; Edenilson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Douglas); Jorge Henrique (Gilsinho), Emerson e Liedson (Elton). Técnico - Tite.

PALMEIRAS - Deola; Cicinho (Pedro Carmona), Henrique, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, João Vitor (Artur), Marcos Assunção e Valdivia; Maikon Leite (Ricardo Bueno) e Barcos. Técnico - Luiz Felipe Scolari.

GOLS - Marcos Assunção, aos 17 minutos do primeiro tempo. Paulinho, aos 3, e Márcio Araujo (contra), aos 6 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Marcelo Rogério.

CARTÕRES AMARELOS - Liedson, Chicão, Márcio Araujo, Henrique, Marcos Assunção, Ricardo Bueno, Emerson, Gilsinho.

RENDA - R$ 902.189,00.

PÚBLICO - 29.284 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Um tumulto entre as torcidas organizadas Gaviões da Fiel, do Corinthians, e Mancha Verde, do Palmeiras, deixou sete pessoas feridas e duas baleadas na Avenida Inajar de Sousa, na zona norte da capital paulista. A briga aconteceu antes horas antes do clássico entre os dois times, neste domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, duas pessoas estão detidas na 72ª DP suspeitas de porte de arma. Exames residográficos foram realizados, mas o resultado ainda não foi divulgado. Ainda de acordo com a polícia, cerca de 500 torcedores dos dois times se envolveram no conflito, supostamente marcado pela internet.

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A briga entre os torcedores na manhã deste domingo deixou o clima tenso nos arredores do Pacaembu. A polícia apertou o cerco ao estádio para evitar que novos confrontos ocorressem. E, diante do esquema de segurança armado, não foram registrados tumultos na região do estádio antes do clássico entre Palmeiras e Corinthians começar às 16 horas.

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