Tópicos | CPI da facada

Na manhã desta terça-feira (14) a primeira-dama Michelle Bolsonaro reagiu ao pedido de abertura da “CPI da Facada” feito pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). O político protocolou a proposta para investigar as supostas suspeitas de que o atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro, em 2018, teria sido proposital.

Em tom de ironia, Michelle comentou na publicação de Thiago Gagliasso, irmão bolsonarista do ator Bruno Gagliasso: “Bem, sendo assim, o Jair poderia propor a ‘CPI do Oportunismo’”. A esposa do chefe do Executivo disse ainda que lembra “perfeitamente” de Frota na porta de sua casa, fazendo menção ao tempo em que o próprio deputado era aliado do presidente.

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Através do Twitter, Alexandre Frota rebateu às críticas da primeira-dama e afirmou que “de oportunismo” ela “dá aula desde os tempos de secretária do PSC [Partido Social Cristão] até a chegada ao Palácio [do Planalto]”. Também na rede social, Frota defendeu a instauração da CPI, já que, segundo ele, o atentado foi “uma armação”.

Em 2018, quando ainda era candidato à Presidência, Jair Bolsonaro levou uma facada no estômago enquanto participava de um ato na cidade de Juiz de Fora (MG). O autor do crime, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante e posteriormente absorvido por ser considerado “inimputável”, ou seja, uma pessoa isenta de pena em razão de doença mental. A pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.

 

Após fazer campanha para Jair Bolsonaro em 2018 e, posteriormente, tornar-se um dos principais opositores do Governo Federal, nesta segunda-feira (13), o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) informou que vai protocolar um pedido de abertura da 'CPI da Facada'. O parlamentar se diz convencido de que o atentado foi uma 'armação' para que o então candidato fugisse de debates com concorrentes e ganhasse mais tempo na televisão.

"Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de TV para 24 horas de TV", afirmou o ex-aliado do Executivo.

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Frota esteve com o presidente no dia da facada em Juiz de Fora, em Minas Gerais, e reforçou a tese de que o golpe desferido por Adélio Bispo na barriga de Bolsonaro não passou de uma estratégia de campanha.

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No documentário "Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil", o repórter Joaquim Carvalho visitou os locais percorridos por Bolsonaro e sugere o envolvimento do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), no suposto esquema.

Ele indica falhas no inquérito e o desinteresse em descobrir a verdade dos fatos que envolvem o histórico de Adélio. “Ele totalmente próximo do que dizia Bolsonaro”, chegou a pontuar Jefferson Ramos, o sobrinho do agressor.

Em seu perfil no Twitter, Carlos rebateu a veracidade do material publicado e questionou a necessidade de uma investigação contra os produtores do documentário. “Da série Fakenews: teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, escreveu.

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