Tópicos | Adélio Bispo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou na noite desse domingo (28) a remoção das redes sociais de duas publicações com informações falsas sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência nas eleições deste ano.

Ambas as decisões são da ministra Maria Claudia Bucchianeri, que atendeu a pedidos da coligação Brasil da Esperança, que apoia Lula.

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Uma das publicações associava Lula ao irmão de Adélio Bispo, homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro, atual candidato à reeleição, durante a campanha de 2018. A outra postagem afirmava que o ex-presidente, se eleito, acabaria com serviços de entrega por aplicativo como iFood e Uber.

No primeiro caso, circulou pelas redes sociais Twitter, Facebook, Gettr e Kwai uma foto mostrando Lula ao lado de um homem que seria o irmão de Bispo. Contudo, trata-se do médico Marcos Heridijanio, que foi candidato a deputado federal pelo PT em 2018.

Conforme previsto nas normas eleitorais, Bucchianeri deu 24 horas para as plataformas removerem o conteúdo, que foi compartilhado por diversos perfis. A ministra ordenou que as empresas enviem ao TSE os dados de acesso e os IPs dos responsáveis pelos perfis em que a falsa informação foi publicada.

A ministra escreveu ser "claríssima a divulgação de fato manifestamente inverídico, com o deliberado propósito de induzir o eleitor a erro e de desconstruir a imagem de determinada candidatura”.

Na segunda decisão, Bucchianeri determinou a remoção de um post no qual o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirma que Lula acabaria com o iFood e a Uber, tendo como base declaração em que o ex-presidente criticou, em entrevista a uma rádio, os poucos direitos trabalhistas dos entregadores por aplicativo.

“Jamais houve qualquer afirmação no sentido de 'encerramento' dessas funções ou de proibição do trabalho por aplicativo, mas, apenas, a intenção de revestir tais postos de trabalho de mais direitos e garantias”, escreveu Bucchianeri após analisar a representação da defesa de Lula.

Nesse caso, a ministra afirmou haver “grave descontextualização discursiva que subverteu e desvirtuou por completo o conteúdo da mensagem divulgada”. Ela ordenou que Eduardo seja citado para apresentar defesa.

A Agência Brasil tenta contato com a defesa de Eduardo Bolsonaro.

Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018, passou por uma nova perícia médica na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), nessa segunda-feira (25). Os laudos dos exames, realizados por peritos da Justiça Federal, durante todo o dia, estão previstos para serem divulgados em até 30 dias.

Os peritos vão analisar a cessação ou permanência da periculosidade de Adélio Bispo, se ele ainda é perigoso e oferece riscos à sociedade. Dependendo dessa avaliação, Adélio Bispo poderá ser solto, ou não. "O prazo para o laudo pericial elaborado pelos profissionais ser juntado no processo é de 30 dias", informou a Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.

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Em laudo médico de 2019, ele foi diagnosticado com "transtorno delirante permanente paranoide", o que não permite a punição criminal. Uma nova perícia médica precisava ser feita num intervalo de três anos, o que ocorreu hoje.

Em rede social, também nessa segunda-feira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, criticou a nova perícia médica a que foi submetido Adélio Bispo, e comparou a iniciativa da Justiça com a prisão de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, o Ivan Papo Reto, detido semana passada, em Belo Horizonte, por ameaças à vida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Querem libertar um esquerdista que tentou assassinar o presidente da República… por quê? Agora, chama o Lula de bobo ou diz que o partido dele tem relação com alguma facção pra vc ver", afirmou o senador.

Internação

Em junho de 2019, na sentença contra Adélio Bispo, a Justiça Federal converteu a prisão preventiva em internação por tempo indeterminado. Pela decisão, ele deveria ficar preso na Penitenciária de Campo Grande. Na sentença, foi aplicada a figura jurídica da "absolvição imprópria", na qual uma pessoa não pode ser condenada. Como no caso de Adélio Bispo ficou constatado que ele é inimputável, não poderia ser punido por ter doença mental.

"A internação deverá perdurar por prazo indeterminado e enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação da periculosidade", afirmou a Justiça na sentença.

O atentado ocorreu em setembro de 2018, quando Bolsonaro participava de um ato de campanha no município mineiro. Adélio Bispo foi preso imediatamente e, no mesmo dia, confessou ter sido o autor da facada no então candidato à Presidência.

Em depoimento enviado à Justiça à época do julgamento, Bolsonaro foi indagado se, antes da facada, percebeu a aproximação de Adélio Bispo. Respondeu que não. Questionado, então, se teve tempo de se defender, também respondeu que não.

"Segundo os médicos, minha sobrevivência foi um milagre. Muito sofrimento em três cirurgias e, até hoje, sofro as consequências dessa tentativa de execução", disse o mandatário à época.

A Polícia Federal realiza, nesta segunda-feira (25), uma nova perícia em Adélio Bispo de Oliveira, o homem preso por ser o autor da facada no então presidenciável Jair Bolsonaro (PL), em setembro de 2018. A avaliação foi adiada no último dia 14 de junho, por falta de peritos disponíveis. O processo todo deve durar em torno de 10h, terminando por volta das 18h. 

A perícia deve determinar sobre a cessação ou permanência da periculosidade (avaliação de risco e perigo à sociedade), e pode resultar na liberdade dele. Pela Justiça, Adélio é considerado inimputável, ou seja, isento de pena em razão de uma doença. No caso de Adélio Bispo, a Justiça o concedeu, em 2019, o diagnóstico de transtorno delirante permanente paranoide, o que não o permite receber punição criminal.  

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Os profissionais irão responder quesitos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU), entre eles, se o quadro de saúde mental apresentado pelo paciente no exame pericial citado na sentença persiste. O laudo pericial deverá ser juntado em até 30 dias após a conclusão dos trabalhos. 

Absolvição imprópria 

A decisão foi tomada pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora. Na ocasião, ele converteu a prisão preventiva em internação por tempo indeterminado. Pela determinação, o agressor deveria permanecer na Penitenciária Federal de Campo Grande. 

Na sentença, o juiz aplicou a figura jurídica da "absolvição imprópria", na qual uma pessoa não pode ser condenada. Como no caso de Adélio ficou constatado que ele é inimputável, não poderia ser punido por ter doença mental. 

"A internação deverá perdurar por prazo indeterminado e enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação da periculosidade", determinou Savino. 

Uma nova perícia médica precisa ser feita três anos após a decisão para saber se o estado de saúde mental dele permanece o mesmo e se ele ainda representa um risco para a sociedade. 

 

Adélio Bispo, autor da facada no então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, em 2018 em Juiz de Fora (MG), não prestou depoimento incriminando o PT como “mandante” da facada. De acordo com Rubens Valente, colunista do UOL, as informações não passam de um boato.

A Polícia Federal confirmou à coluna que os supostos dados divulgados nas redes sociais “não procedem". 

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O suposto depoimento foi divulgado no sábado (12), em um perfil fake no Twitter, e chegou a ser um dos assuntos mais comentados da rede no Brasil nesta segunda (14).

Adélio Bispo está preso numa cela da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde setembro de 2018. De acordo com as investigações da Polícia Federal, ele agiu sozinho na facada, sem nenhum mandate, e também nunca declarou que tenha agido por ordem de um; disse que atacou o atual presidente por vontade e decisão própria. 

A Polícia Federal reabriu o inquérito que apura a facada dada por Adélio Bispo no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), então candidato à presidência, em 2018, durante a campanha eleitoral em Minas Gerais. Em nova decisão, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou a análise de dados bancários e do material reunido em busca e apreensão realizada contra Zanone Manuel de Oliveira Júnior, advogado de Adélio. Será investigado, novamente, se há envolvimento de terceiros no crime. 

O TRF, anteriormente, havia proibido a quebra de sigilo e o acesso aos dados de Zanone, mas voltou atrás no início deste mês. O material está com o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que vai analisar também as informações fiscais de Zanone. Imagens do circuito interno de TV do escritório de advocacia também serão parte do inquérito. 

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À época, a 3ª Vara de Juiz de Fora-MG autorizou a quebra do sigilo bancário de Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendia Adélio. Autorizou também a apreensão do telefone, de livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários do advogado. 

Em função da atualização no caso, a hashtag “Quem matou Bolsonaro?” ficou nos trends do Twitter, onde estão muitas das bases virtuais bolsonaristas, na manhã desta sexta-feira (26). Os apoiadores e filhos de Bolsonaro acreditam na tese de que a facada foi encomendada, configurando tentativa de assassinato qualificada e com cunho político. O primeiro inquérito sobre o caso foi concluído em setembro de 2018 e considerou que Adélio agiu sozinho no momento e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”. 

Em maio de 2020, a Polícia Federal concluiu seu segundo inquérito sobre a facada. Segundo o órgão, Adélio agiu sozinho, por iniciativa própria, sem mandantes e ajuda de terceiros. A PF não comprovou a participação de partidos políticos, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime. 

O advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, afirmou no começo de novembro ter provas de que a facada foi financiada pela esquerda e que Adélio Bispo “não é louco”. 

“Encomendaram a morte do presidente da República. Adélio é um assassino profissional cooptado para assassinar o presidente Jair Bolsonaro. Adélio Bispo agiu sozinho, não é louco e existem fortes indícios de que a esquerda brasileira encomendou a morte do presidente Jair Bolsonaro”, disse o advogado. 

 

O Ministério Público Federal (MPF) obteve decisão favorável ao prosseguimento das investigações sobre quem teria financiado a defesa de Adélio Bispo no caso do atentado ao então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) entendeu que os atos investigatórios autorizados pela 3ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora/MG – busca e apreensão em estabelecimentos comerciais, quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior e de pessoas jurídicas das quais é sócio – não constituem violação ao sigilo profissional entre advogado e cliente nem às prerrogativas da advocacia.

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Os mandados de busca e apreensão abrangem livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamentos de honorários, bem como o aparelho telefônico do advogado Zanone Júnior e imagens de circuito de segurança de um hotel onde o advogado teria se encontrado com um suposto financiador da defesa de Adélio Bispo. O escritório de advocacia de Zanone não foi incluído no rol das buscas, defendeu o MPF, justamente para a preservação do sigilo de sua atividade profissional como advogado.

Na decisão anterior, que foi agora reformada, o TRF1 havia suspendido a autorização dada pela 3ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora/MG. O fundamento era de que as diligências pretendidas pelo MPF e pela Polícia Federal seriam contrárias ao Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (lei n. 8.906/94).

“Isso seria extrapolar o que a lei prevê como imunidade da advocacia. A imunidade protege a relação cliente-advogado, não a relação do advogado com terceiros – incluindo financiadores não identificados”, sustentou o procurador regional da República Bruno Calabrich.

As diligências requeridas têm o objetivo de identificar, por meio dos interlocutores do advogado Zanone Júnior, a existência de pessoas que possam ter concorrido em alguma medida com a prática criminosa, preservada, nesta empreitada, a figura de Adélio Bispo, efetivo cliente do advogado.

Atentado foi instigado por terceiros?

O MPF acentuou o caráter aparentemente premeditado da conduta de Adélio Bispo, que teria ido supostamente sozinho a Juiz de Fora (MG), onde não mantém raízes nem laços familiares, tornando plausível a hipótese de que o atentado, se não contou com o concurso de outras pessoas quando de sua execução, teria sido determinado, induzido ou instigado por terceiros.

No seu recurso contra a decisão liminar do TRF1, o MPF reforçou ainda a ausência de meios para o custeio da defesa de Adélio Bispo, sugerindo a participação de um financiador oculto, e que a contratação do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior não se deu diretamente pelo próprio Adélio Bispo de Oliveira.

Também atuam no caso os procuradores regionais da República Alexandre Espinosa Bravo Barbosa e José Alfredo de Paula Silva.

Com esse novo posicionamento do Tribunal, a investigação retorna para prosseguimento na primeira instância.

Da assessoria do MPF

Após fazer campanha para Jair Bolsonaro em 2018 e, posteriormente, tornar-se um dos principais opositores do Governo Federal, nesta segunda-feira (13), o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) informou que vai protocolar um pedido de abertura da 'CPI da Facada'. O parlamentar se diz convencido de que o atentado foi uma 'armação' para que o então candidato fugisse de debates com concorrentes e ganhasse mais tempo na televisão.

"Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de TV para 24 horas de TV", afirmou o ex-aliado do Executivo.

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Frota esteve com o presidente no dia da facada em Juiz de Fora, em Minas Gerais, e reforçou a tese de que o golpe desferido por Adélio Bispo na barriga de Bolsonaro não passou de uma estratégia de campanha.

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No documentário "Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil", o repórter Joaquim Carvalho visitou os locais percorridos por Bolsonaro e sugere o envolvimento do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), no suposto esquema.

Ele indica falhas no inquérito e o desinteresse em descobrir a verdade dos fatos que envolvem o histórico de Adélio. “Ele totalmente próximo do que dizia Bolsonaro”, chegou a pontuar Jefferson Ramos, o sobrinho do agressor.

Em seu perfil no Twitter, Carlos rebateu a veracidade do material publicado e questionou a necessidade de uma investigação contra os produtores do documentário. “Da série Fakenews: teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, escreveu.

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Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão virtual, manteve decisão que negou transferir Adélio Bispo, autor do atentado contra Jair Bolsonaro na campanha de 2018, para um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico em Minas Gerais. Com a decisão, Adélio permanecerá na Penitenciária Federal de Campo Grande, onde está detido desde setembro de 2018.

No julgamento, os ministros analisaram um habeas corpus impetrado pela defesa de Adélio contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o manteve na Penitenciária Federal de Campo Grande. Na ocasião, a corte entendeu que o local cumpria as exigências legais para o caso, uma vez que conta com Unidade Básica de Saúde e com atendimento médico psiquiátrico.

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Ao Supremo, a defesa reiterou o argumento da inadequação do estabelecimento e a existência de vagas no Hospital Psiquiátrico Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena (MG), e a presença de outros estabelecimentos adequados em Minas Gerais. As informações foram divulgadas pela corte.

O relator do recurso, ministro Kassio Nunes Marques, já havia negado a transferência do esfaqueador de Bolsonaro para o hospital psiquiátrico - e reforçou seu entendimento perante a Segunda Turma.

O ministro ponderou que o Código Penal estabelece, em regra, que a medida de segurança deve ser cumprida em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, mas que, na falta desse tipo de local ou na inexistência de vaga, a pena poderá ser cumprida em outro estabelecimento adequado.

Na avaliação do relator, as instâncias ordinárias deram cumprimento ao disposto Código Penal, considerando que, na falta de vagas em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou de outro estabelecimento adequado em Minas Gerais, Adélio foi transferido para o estabelecimento federal, onde, segundo os autos, recebe tratamento em conformidade com a lei.

A deputada federal e ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) revelou que, durante a campanha de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro afirmou que venceria as eleições se 'tomasse uma facada'. A declaração teria sido feita cerca de 15 dias antes do atentado que o impossibilitou de participar dos debates com os concorrentes.

"Viajei algumas vezes com o presidente durante a campanha e, em uma delas, pela região de Araçatuba, eu pedi a ele que usasse colete à prova de balas quando estivesse em meio à multidão. Às vezes estava calor, mas eu sabia ele sair de colete”, comentou em entrevista ao Diário do Centro do Mundo (DCM), na sexta-feira (2).

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Após atender ao eleitorado do Interior de São Paulo e cumprir com a agenda programada, “na volta, entramos no carro e ele olhou pra mim e disse: 'se eu tomasse uma facada, ganhava a eleição'", acrescentou a parlamentar.

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Ainda alinhada com o presidente no dia do ataque em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais, Joice diz que estranhou fatos atípicos, como a segurança ser reduzida pela metade e, ainda assim, o candidato ser erguido na multidão. 

"O número de polícia ao redor dele estava reduzido pela metade. Naquele dia, uma célula de segurança estava incompleta. Algumas pessoas que normalmente estão com ele mesmo momento, como eu mesma, não foram comunicadas agenda. Outra coisa que estranhamos foi ele estar nos ombros de alguém”, recordou.

 Após a facada no presidente, Adélio Bispo foi preso como autor do atentado. A Justiça Federal o considerou inimputável por entender que ele sofre de problemas mentais. Nem o Ministério Público Federal (MPF), nem a própria defesa de Bolsonaro recorreram da decisão. 

Adélio segue internado na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nessa sexta-feira (14), que, por falta de segurança e estrutura na cidade mineira de Juiz de Fora, Adélio Bispo, autor da facada contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na campanha de 2018, vai continuar preso na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

A decisão foi tomada em julgamento sobre o conflito de competência entre as duas jurisdições. Enquanto a 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande pede que Adélio seja mandado de volta a Minas Gerais, onde aconteceu o atentado e correu o processo, a Justiça mineira alega falta de vagas no Hospital Psiquiátrico Judiciário Jorge Vaz, o único no Estado.

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A 3ª Vara Federal de Juiz de Fora informou que há uma fila de 427 pessoas para internação na instituição. Segundo o juízo, seria 'temerário' internar Adélio Bispo em um hospital sem estrutura para garantir a segurança adequada, o que justificaria a permanência na penitenciária de Campo Grande.

Os ministros concordaram que a superlotação do hospital colocaria em risco a segurança de Adélio e da sociedade. Com a decisão, o colegiado confirmou liminar que havia sido concedida pelo ministro Joel Ilan Paciornik, relator do caso.

"O Estado de Minas Gerais não está apto a recebê-lo de forma a garantir sua própria segurança, bem como a de toda a sociedade", afirmou Paciornik. "Trata-se de mais um caso que expõe as mazelas do sistema prisional e do sistema de saúde pátrio", completou.

Em junho do ano passado, a Justiça absolveu Adélio pela facada. A decisão foi proferida após o processo criminal que o considerou inimputável por transtorno mental e determinou que ele ficasse internado em um manicômio judiciário por tempo indeterminado. No entanto, o autor do atentado contra Bolsonaro permaneceu no presídio federal de Campo Grande, onde está preso desde o crime.

A Justiça Federal em Minas Gerais decidiu nessa terça-feira (16) arquivar provisoriamente o segundo inquérito aberto para apurar a participação de terceiros no atentado cometido por Adélio Bispo contra o presidente Jair Bolsonaro em 2018.

Na decisão, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal em Juiz de Fora (MG), aceitou pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Para o órgão, as investigações realizadas deram conta que Adélio agiu sozinho e não há indícios de que ele tenha se encontrado com um cúmplice ou que tenha recebido dinheiro para executar a facada. 

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O juiz responsável pelo caso também decidiu que o inquérito poderá ser reaberto se novas provas aparecerem e as diligências pendentes forem autorizadas, como a quebra de sigilo dos advogados que se apresentaram para fazer a defesa de Adélio após o ataque. A Polícia Federal chegou a pedir autorização para acessar os celulares dos defensores e descobrir se houve pagamento de honorários, mas uma decisão suspendeu a investigação. 

"Esgotadas todas as diligências investigativas – à exceção da análise do conteúdo do aparelho de celular do principal advogado de defesa de Adélio Bispo de Oliveira, cuja diligência restou sobrestada por força de decisão liminar proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, acolho a promoção de arquivamento apresentada pelo Ministério Público Federal", decidiu o magistrado. 

Em junho do ano passado, o juiz absolveu Adélio Bispo pela facada. A decisão foi proferida após o processo criminal que o considerou inimputável por transtorno mental. 

Na decisão, o magistrado decidiu também que ele deveria ficar internado em um manicômio judiciário por tempo indeterminado. No entanto, diante da periculosidade do acusado, Adélio permaneceu no presídio federal de Campo Grande, onde está preso desde o atentado. 

Conforme denúncia feita pelo MPF, o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições por meio do assassinato de um dos concorrentes na disputa presidencial.

A defesa de Adélio afirmou que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um problema mental.

No dia 6 de setembro de 2018, Jair Bolsonaro foi atingido por uma faca que perfurou fígado, pulmão e intestino durante campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi julgado e está preso. 

O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou a favor do arquivamento provisório de um segundo inquérito sobre o atentado a faca que o presidente Jair Bolsonaro sofreu em 6 de setembro de 2018. Nesta segunda investigação, é apurado se, além de Adélio Bispo dos Santos, outras pesssoas participaram do crime.

Na manifestação enviada à Justiça Federal em Juiz de Fora, a Promotoria concluiu que Adélio "concebeu, planejou e executou sozinho o atentado".

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Segundo o inquérito, Adélio já estava em Juiz de Fora quando o ato de campanha foi programado, não mantinha relações pessoais com nenhuma pessoa na cidade, tampouco estabeleceu contatos que pudessem ter exercido influência sobre o atentado. A investigação também apontou que o acusado "não efetuou ou recebeu ligações telefônicas ou troca de mensagens por meio eletrônico com possível interessado no atentado ou relacionadas ao crime", diz comunicado do MPF.

Os investigadores também vasculharam as contas bancárias de Adélio e familiares. "Não houve nenhuma movimentação financeira incompatível com suas atividades trabalhistas ou com os respectivos padrões de vida. Além disso, não foram recebidos valores atípicos ou de origens desconhecidas", diz o texto.

Para ser confirmado, o pedido de arquivamento ainda depende de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para serem concluídas diligências, como a identificação da origem dos honorários alegadamente pagos para a defesa de Adélio.

"Nesta investigação, também não há suspeita de participação dos advogados na infração penal. E a identificação da origem dos honorários alegadamente contratados faz-se igualmente necessária à completa elucidação do fato. Trata-se da linha de investigação ainda pendente, em coerência com a orientação de exaurimento de todas as hipóteses cogitadas", diz a manifestação.

A Polícia Federal (PF) concluiu, em segundo inquérito, que Adélio Bispo de Oliveira, que atacou Jair Bolsonaro durante campanha presidencial, agiu sozinho e sem mandantes. O atentado aconteceu em 6 de setembro de 2018 na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

De acordo com publicação do G1, a investigação coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue nessa quarta - feira (13) à Justiça Federal em Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), o autor da facada agiu sozinho, por iniciativa própria, sem ajuda de terceiros ou até mesmo mandantes.

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"O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida", destaca o delegado no inquérito, publicado pelo G1.

Ainda de acordo com as investigações, não foi comprovada a participação de partidos políticos, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares em qualquer fases do crime. Com isso, o delegado reafirma que o crime, em todas as etapas, foi planejado e executado por Adélio. 

Inquéritos

O primeiro inquérito tinha sido concluído em setembro de 2018, mesmo mês e ano que o crime aconteceu. Neste primeiro momento, o ataque já havia sido considerado uma ação autônoma, com motivação considerada como “indubitavelmente política”. A segunda investigação foi iniciada para apurar se o autor da facada teria recebido ajuda de terceiros para planejar e executar o atentado. 

No segundo inquérito a PF investigou todo o material apreendido com Adélio Bispo. Dentre os equipamentos confiscados estavam um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos. Ao final, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas e 89 testemunhas ouvidas. 

Também foram analisadas pela PF, durante a investigação, cerca de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio. Além de diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu na noite dessa terça-feira (28) que a Polícia Federal (PF), agora sob novo comando, reabra a investigação da tentativa de assassinato contra ele, na campanha eleitoral de 2018. Bolsonaro foi atingido por uma facada desferida por Adélio Bispo, durante uma atividade de campanha em Juiz de Fora (MG). Em entrevista na entrada do Palácio do Alvorada, residência oficial, na noite de hoje, o presidente voltou a dizer que acredita que há um mandante por trás da tentativa de homicídio praticada por Adélio. 

"Eu não tenho provas, tenho sentimento. O que for possível a Polícia Federal fazer, dentro da legalidade, para apaurar quem pagou o Adélio para me matar, vai fazer", afirmou a jornalistas. 

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As investigações da Polícia Federal concluíram que Adélio planejou e agiu sozinho no caso. No ano passado, a Justiça Federal considerou Adélio Bispo inimputável por transtorno mental, e a defesa do presidente da República não chegou a recorrer da decisão. Bispo foi diagnosticado com transtorno delirante persistente e cumpre internação no Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena (MG). 

No último domingo (26), em carta aberta ao presidente da República, a Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF) disse que o inquérito do caso foi conduzido com prioridade e atendendo aos protocolos. "O inquérito recebeu total atenção da PF, e seguiu em caráter prioritário em razão de ser um crime contra a segurança nacional e a própria democracia”, diz o texto. “As linhas investigativas continuam sendo exauridas, para que ao final a sociedade tenha a certeza absoluta de que a verdade foi alcançada ou foram esgotadas todas as possibilidades de apuração. Entretanto, não é possível produzir em uma investigação um resultado específico desejado. As atividades da Polícia Federal seguem a legislação e protocolos pré-estabelecidos e estão sob os controles da Corregedoria, do Ministério Público, do Judiciário, da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas da União, das defesas e, em última análise, da sociedade organizada", acrescenta a nota. 

O presidente Jair Bolsonaro também defendeu a escolha de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. O delegado foi nomeado mais cedo, juntamente com André Mendonça, escolhido para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

"Eu conheço o Ramagem desde o primeiro dia após o segundo turno", disse Bolsonaro. O delegado chefiou a equipe de segurança do presidente ainda durante a campanha eleitoral, após o episódio da facada, e era o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) até a nomeação para comandar a PF. "Eu conheci, gostei do trabalho dele, é uma pessoa excepcional. Eu conheço a capacidade dele, bem como os seus colegas", acrescentou o presidente. 

Em meio a tentativas de partidos de oposição de barrar a nomeação de Ramagem para o cargo, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro voltou a dizer que não haverá interferência política e que apenas vinha cobrando do então ministro Sergio Moro acesso a relatórios de inteligência. 

"Eles mesmos dizem que as investigações não tem como ser controladas. Agora, eu sempre cobrei dele [Sergio Moro] relatórios de inteligência. Eu tinha que saber o que aconteceu no último dia para estar bem informado no dia seguinte", disse. 

Para a ADPF, não cabe à Polícia Federal fornecer relatórios diários ao presidente da República, mas à Abin. 

"O ordenamento jurídico prevê que as atividades investigativas da Polícia Federal são sigilosas e somente os profissionais responsáveis em promovê-las é que devem ter acesso aos documentos. O mesmo se aplica aos relatórios de inteligência. Quando a PF, por meio de suas atividades de inteligência, toma conhecimento de fatos que interessam à tomada de decisões por parte do Governo, estas são compartilhadas pelo Sistema Brasileiro de Inteligência e seguem fluxo já estabelecido até chegar ao conhecimento institucional da Presidência da República, não havendo qualquer previsão legal de comunicações pessoais, gerais e diárias ao mandatário, função esta que é da Abin", diz um trecho da carta.

O Ministério Público Federal defendeu a transferência de Adélio Bispo de Oliveira do Presídio Federal de Campo Grande, onde o esfaqueador de Bolsonaro está detido desde o atentado, ocorrido em setembro de 2018. De acordo com a Procuradoria, a unidade prisional "não possui aptidão para execução de medida de segurança imposta pela Justiça". Por isso, segundo manifestação da Procuradoria, a permanência de Adélio no presídio afronta a lei.

Em junho do ano passado, Adélio foi absolvido do crime contra o presidente pelo juiz federal Bruno Savino, de Juiz de Fora (MG), por ser considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos atos que praticou. O magistrado converteu a prisão preventiva do esfaqueador em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.

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De acordo com o Ministério Público Federal, a manutenção de Adélio no presídio de segurança máxima ao invés de um hospital de custódia ou instituição adequada implicaria violação à lei e poderia contribuir para o agravamento dos transtornos psíquicos sofridos pelo agressor.

A Procuradoria apresentou dois ofícios expedidos pela direção do presídio federal em Campo Grande, no qual a unidade reconhece a "falta de aptidão" para o caso Adélio e pede sua transferência para um "local adequado".

Segundo o Ministério Público Federal, o Departamento Penitenciário Federal, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou que todas as unidades da União contam apenas com serviços de saúde de baixa e média complexidade, o que não é o caso de Adélio.

"Não se questiona a gravidade do ato praticado por Adélio, que visava em última instância atacar pilares fundamentais da democracia, como a liberdade de voto e o direito fundamental de ser candidato", destaca a Procuradoria, em sua manifestação. "Entretanto, isso não pode servir de justificativa para adoção de soluções sem sustentáculo no ordenamento jurídico."

Segundo o parecer do Ministério Público Federal "o que se pretende é salvaguardar a própria sociedade, permitindo que profissionais capacitados examinem continuamente a evolução da doença mental e da periculosidade de Adélio, de modo a impedir a sua desinternação antecipada".

O Pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em seu Twitter neste sábado (9), em que corrige uma informação falsa sobre ligações de Adélio Bispo com Dilma e o PT. Adélio foi o autor da facada no então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro.  A informação divulgada por Silas em 2018 e desmentida quase um ano depois. Dilma prometeu processá-lo, mas Malafaia "corrigiu" a informação.

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A Fake News divulgada por Silas Malafaia foi desmentida quase um ano depois. Foto: Reprodução/Twitter

No período em que publicou a notícia falsa, Silas Malafaia fez pouco caso da ameaça de Dilma Roussef de levar o caso a justiça: "Será uma grande honra! Ser processado por Dilma. Por favor, espero que não seja uma falácia, FAÇA!", disse na ocasião, mas agora o discurso parece ter mudado.

Silas Malafaia fez pouco caso na época da ameaça de Dilma Roussef que prometeu processa-lo. Foto: Reprodução/Twitter

“Na época, eu disse que o tal de Adélio era assessor de Dilma. Nunca foi assessor de Dilma. Tem que ser honesto com isso aí”, afirmou Silas Malafaia. “Adélio nunca foi militante do PT nem assessorou Dilma em sua campanha”, completou.

O Pastor ainda garantiu que tem cuidado com que posta em suas redes: “Eu sou cuidadoso, de ver coisas em redes sociais e soltar, mas, na época, eu soltei, postei no Twitter fazendo a reconsideração, e, agora, tô reconsiderando aqui nesse vídeo”, pontuou.

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu que a investigação sobre o atentado a faca sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) seja aprofundada. Em entrevista ao Estadão, Aras disse que não acreditava em surto psicótico de Adélio Bispo, autor da facada, e pontuou que é preciso buscar a “verdade real” do atentado. 

“Acredito que devesse merecer aprofundamento das investigações. Não me parece crível pelo modus operandi em que agiu Adélio que o atentado à vida do atual presidente tenha sido um mero surto de quem quer que seja”, disse Aras.

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“O uso de uma arma branca, a suspeita de copartícipes na multidão, a tentativa de confundir as apurações com a entrada de pessoas com o mesmo nome na Câmara, o surgimento de advogados que não foram contratados por alguém conhecido são elementos que precisam ser investigados. Ainda é tempo de a Polícia Federal, do Ministério Público Federal, atuando em conjunto, buscar a verdade real do atentado”, acrescentou o novo PGR.

Aras declarou ainda que a narrativa de que Adélio abriu como “lobo solitário” não o convence e que a PGR não pode tomar providências sobre a investigação do caso, mas apenas os advogados do presidente. 

Augusto Aras toma posse como procurador-geral da República durante cerimônia marcada para esta quarta-feira (2).

A faca usada por Adélio Bispo no ataque contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em setembro de 2018, vai ser exposta em um museu. A decisão, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, foi tomada pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), nessa terça-feira (10), atendendo a um pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). 

A arma branca será levada para o Museu Criminal da Polícia Federal, em Brasília. No despacho, o juiz ressaltou que lâmina de 30 centímetros tinha "relevante valor histórico". 

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Ainda segundo a decisão, a peça representa a agressão sofrida pelo presidente durante a campanha eleitoral e, "sobretudo, simboliza, a partir de uma ótica mais ampla, a agressão contra o próprio regime representativo e democrático de direito".

A facada contra Bolsonaro completou um ano no último dia 6. Em decorrência do atentado, o presidente passou no fim de semana pela quarta cirurgia e se recupera no Hospital Vila Nova Star. Já Adélio Bispo está sob a tutela da Justiça Federal, que o considerou inimputável por ser portador de um transtorno delirante persistente e o direcionou para uma cadeia psiquiátrica.

A facada que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu durante a campanha eleitoral faz um ano nesta sexta-feira (6). Bolsonaro cumpria agenda em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi atingido na região do abdômen por Adélio Bispo. Nessa quinta-feira (5), durante a tradicional transmissão ao vivo que faz semanalmente, o presidente se emocionou ao falar sobre o assunto. 

Bolsonaro agradeceu à equipe médica da Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira e observou: “vocês salvaram a minha vida”. Além disso, ele disse que sua vida “é um milagre”. 

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“Foi um milagre a minha vida e um quase milagre a minha eleição. Não vamos jogar isso fora. Vamos construir juntos o futuro do Brasil. Não posso fazer tudo aquilo que quero. Alguns até acham que isso seria bom. E também concordo, mas se for tudo que eu quero isso seria uma ditadura e não quero isso”, afirmou o presidente.

Na época em que foi atingido pela facada, as pesquisas apontavam Jair Bolsonaro com 22% das intenções de votos. O atentado fez com que ele passasse a usar as redes sociais como meio de campanha e não participasse dos debates presidenciais.

Neste fim de semana, o presidente passará pela quinta cirurgia após o ataque. Desta vez, ele vai corrigir uma hérnia decorrente de intervenções anteriores. 

O autor da facada, Adélio Bispo, segue preso desde então, mas ele foi considerado inimputável pela Justiça Federal após concluir que o agressor sofria de transtorno delirante persistente. Apesar disso, os laudos apontam que Adélio mantém fixa a ideia de matar o presidente.

Um ano depois de dar uma facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo mantém a ideia fixa de matá-lo e ainda disse que pretende atentar contra a vida do ex-presidente Michel Temer.  A informação é do jornal Folha de São Paulo que diz ter tido acesso aos laudos psiquiátricos e documentos do processo judicial aberto contra Adélio pela facada em Bolsonaro. 

De acordo com a reportagem, os documentos apontam que Adélio se sente na obrigação de executar Bolsonaro e diz que foi "escolhido por Deus" para esta missão que tem a finalidade de "salvar o Brasil" e pontua que "coisas ruins podem acontecer" caso isso não aconteça. 

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Já sobre Temer, Adélio diz: "quando sair, eu vou matar o Temer. Sei até onde ele mora, no Alto de Pinheiros". 

Os laudos, observa o jornal, também apontam que Adélio acredita que Temer e Bolsonaro fazem parte de um plano para entregar as riquezas do Brasil para o Fundo Monetário Internacional (FMI), à máfia italiana e aos maçons. Ele, inclusive, teria chegado a fazer pesquisas sobre outros atores políticos e se eles eram ligados à maçonaria. 

Há quase um ano na prisão, Adélio tem recusado tratamento para controlar o transtorno delirante persistente, doença mental com a qual foi diagnosticado. O autor da facada contra Bolsonaro está preso em um hospital psiquiátrico e foi considerado inimputável pela Justiça. Nesta sexta-feira (6), completa-se um ano do atentado contra o presidente que fazia campanha eleitoral, na época, em Juiz de Fora.

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