Tópicos | cuidados com a saúde

Um levantamento realizado pela It’sSeg, corretoras de seguros do país especializada em gestão de benefícios, apontou que houve aumento de 17% no número de palestras realizadas sobre saúde e qualidade de vida nas empresas por ela atendidas, saltando de 211 eventos em 2019 para 248 no período entre julho de 2020 e junho de 2021.

Entre os temas, os mais procurados foram: saúde da mulher, saúde geral, saúde mental, saúde do homem, informações sobre a Covid-19 e como lidar com questões emocionais em casa e no teletrabalho.

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“Notamos um aumento significativo na demanda por esses eventos, tanto por parte dos clientes que já realizavam ações de boas práticas e qualidade de vida para seus colaboradores antes da pandemia, quanto por parte daqueles que não promoviam esses eventos e se interessaram a fazer visando uma aproximação com os funcionários em teletrabalho”, comenta Marcio Tosi, diretor da It’sSeg, segundo enviado da assessoria de imprensa.

Segundo o levantamento, houve também um aumento na interação de colaboradores nos eventos promovidos de julho de 2020 a junho de 2021 no formato online comparado às sessões realizadas presencialmente em 2019. A média que antes era de 30 a 40 pessoas por evento, passou a ser, de no mínimo, 60 a 70 participantes.

O diretor acredita que a flexibilidade de horários e a facilidade de realizar os eventos de forma remota contribuíram para o aumento na participação dos colaboradores: “O formato online acaba atraindo mais participantes por possibilitar aos colaboradores que não se desloquem até um auditório, por exemplo, para acompanhar uma palestra, além de permitir que os eventos aconteçam em horários flexíveis, dando mais liberdade aos funcionários para participarem”, acrescenta.

Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial é o prolongamento anormal da pressão que o sangue faz para circular pelas artérias do corpo. A doença crônica que, em 90% dos casos é hereditária, faz com que o coração precise se esforçar mais do que o habitual para distribuir o sangue por toda a estrutura física e é a principal causadora de problemas como acidente vascular cerebral (AVC), enfarte, aneurisma arterial além das insuficiências renal e cardíaca. Dados do Ministério da Saúde em 2018, mostram que um em cada quatro brasileiros adultos foram diagnosticados com hipertensão arterial.

O médico cardiologista do Hospital do Coração (HCor) Aezio de Magalhães Junior, alerta para um dos principais fatores da hipertensão entre os brasileiros: o estilo de vida. "A maioria da população é sedentária. Por não praticar atividade física, a pessoa geralmente está acima do peso e pode apresentar outros fatores associados, como diabetes e o consumo excessivo de sal na dieta", comenta.

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Membro da Equipe de Ergometria e Reabilitação Cardiopulmonar do Hcor, Junior ressalta a importância de unir alimentação saudável e atividade física para prevenção. "Uma dieta com mais frutas, verduras, hortaliças e menos gordura aliada a pelo menos 150 minutos de atividades físicas semanais, impacta na redução dos níveis de pressão arterial", orienta o cardiologista, que reforma a relevância do cuidado com o peso. "Se a pessoa conseguir diminuir 5% do seu peso corporal, é possível conseguir uma redução de 20 a 30% nos níveis de pressão".

O costureiro Paulo Borges, 37 anos, conta que foi diagnosticado com hipertensão aos 32, e que por isso passou a ter mais atenção com a saúde. "Hoje evito alimentos gordurosos, processados e uso menos sal. Nunca passei por uma complicação grave, mas tomo medicamentos para controlar a pressão. Apesar da caminhada que pratico de duas a três vezes na semana, ainda faço o uso de atenolol, losartana, alodipino e esperolactona", conta.

De acordo com números do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2017, a tendência é a de que a hipertensão atinja níveis mais elevados conforme a idade. Sobre a hipertensão antes dos 30 e depois dos 50 anos, o cardiologista do HCor reforça a importância do acompanhamento médico. "Nestes casos temos que ir atrás de causas específicas, é o que chamamos de hipertensão secundária que pode não estar tão relacionada só com os hábitos de vida", conta Junior. "Pode ser um problema renal ou alguma disfunção hormonal, por isso é importante fazer as avaliações de rotina na população", complementa.

Sintomas

Os sintomas da hipertensão são silenciosos, por isso a prevenção é importante. Os indícios só aparecem quando a pressão sobe muito podendo ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

O cuidado ao portador de hipertensão, com exames e procedimentos mais profundos a complicações oriundas da doença, é executado pelo SUS no âmbito da média e alta complexidade. Quem precisa de tratamento deve ser encaminhado para pontos de atenção e com estrutura tecnológica preparadas para os cuidados.

A partir desta sexta-feira (10) até o dia 1º de fevereiro, uma série de ações de responsabilidade socioambiental e saúde serão feitas na praia de Porto de Galinhas, destino de muitos recifenses e de turistas de o todo país durante o mês de janeiro. O projeto é uma parceria da Prefeitura do Recife com o Hospital Santa Joana, e deve atingir 5.000 pessoas durante o período.

Denominado Verão com Saúde, o projeto está em sua oitava edição, e acontece em frente ao restaurante Beijupirá. De quinta a sábado, são feitas atividades socioambientais, cuidados com a saúde e ações recreativas. Já no Espaço Saúde, aberto sextas e sábados, será feita aferição da pressão arterial, testes de anemia e glicemia e dicas de saúde. Oficinas também serão feitas ao longo do mês. A programação é gratuita, acontece das 17h às 22h e as inscrições são feitas no local.

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- 10/01 a 01/02, de quinta a sábado, das 17h às 22h: funcionamento do estande;

- 10/01 a 01/02, sextas e sábados, das 17h às 22h: realização de exames de saúde;

- Dias 11, 17 e 31/01, às 19h: aula funcional com professores de Educação Física;

- Dia 25/01, às 19h: oficina sobre a preparação de refeições leves e saudáveis, com a equipe de Nutrição e Dietética do Hospital Santa Joana.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 3 milhões de pessoas morrem de doenças decorrentes da obesidade no mundo e no Brasil, as mortes chegam a 80 mil ao ano. Entre as doenças mais corriqueiras, se destacam hipertensão arterial, diabetes e câncer.

Segundo a nutricionista Luciana Araújo, que atende na Clínica de Oncologia (Oncoclínica), no Recife, o primeiro e o mais importante alimento introduzido na vida de uma pessoa é o leite materno. “Ele previne inúmeras doenças, ajuda no desenvolvimento físico e intelectual, atua no sistema imunológico e evita a obesidade.”

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A especialista explica que na infância, a alimentação deve ser rica em alimentos reguladores, que são as frutas, os legumes e as verduras. “Deve-se evitar carnes processadas como hambúrguer, mortadela, presunto, salsicha e charque, que, segundo ela, possuem nitrato, substância quando ingerida constantemente tem a capacidade de aumentar o risco de incidência do câncer.”

Na idade adulta, a associação da bebida alcoólica com o fumo pode exercer uma grande influência na formação de tumores.  A nutricionista avisa que o ideal é introduzir a atividade física e uma alimentação saudável na vida de uma pessoa o quanto antes. Luciana Araújo faz um alerta para as frituras e explica que, se for inevitável, a melhor opção é usar o óleo, pois a margarina é extremamente prejudicial à saúde, pois, quando aquecida, produz uma substância altamente cancerígena, a acroleína.

Câncer diagnosticado

Quando a doença já foi diagnosticada, uma alimentação adequada ajuda a reduzir a quantidade de radicais livres, que atuam provocando envelhecimento e destruindo células. Segundo a nutricionista, o tratamento com quimioterápicos eleva a quantidade de radicais livres no organismo. Por isso, uma alimentação rica em antioxidantes ajuda muito no tratamento. 

Uma dieta rica em fibras protege contra o câncer. Além disso, é recomendada a ingestão de vitamina C, presente na laranja, acerola, abacaxi, limão; vitamina A, contida no leite, ovo, couve e fígado bovino; selênio, encontrado no gérmen de trigo e na castanha do Pará; e vitamina E, presente em nozes e gema do ovo.

Brasília - O horário de verão começa neste domingo (21), quando os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mais o estado do Tocantins, deverão adiantar seus relógios em uma hora a partir da meia-noite deste sábado (20). A mudança é para aproveitar melhor a luminosidade do dia nesta época do ano, reduzindo o consumo de energia nos horários de pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas.

Se não houver adaptações para a mudança de horário, algumas pessoas podem apresentar cansaço, fadiga e até mesmo chegar à exaustão, de acordo com o fisiologista Hildeamo Bonifácio. “Nesse quadro de exaustão, a pessoa mostra sinais parecidos com doenças, como irritabilidade, dor de cabeça, diarreia e mudanças de humor”.

Bonifácio recomenda que, na primeira semana de mudança de horário, as pessoas aumentem a ingestão de líquido e façam refeições leves. Também deve ser mantido o horário das refeições, para o cérebro se adaptar o mais rápido possível com a mudança. “Se a pessoa está acostumada a tomar café às 7h, agora vai ter que tomar no mesmo horário, mesmo que ainda não tenha tanta fome”.

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A mesma tática deve ser adotada com o sono. Quem está acostumado a dormir às 22h, por exemplo, deve manter o horário, mesmo que ainda não tenha sono. “Se essas orientações não forem seguidas, é como se a pessoa estivesse em uma semana de carnaval: vai dormir tarde, acorda tarde, aí muda todo o relógio biológico”, diz o fisiologista.

Pelas dificuldades de adaptação do organismo, a mudança de horário está longe de ser uma unanimidade entre a população. O eletricista Raimundo Carlos Costa, de 56 anos, critica a medida. "Não gosto do horário de verão, pois me forço a acordar mais cedo. Tenho problema de saúde e o horário afeta toda minha rotina. A adaptação é complicada, quem é mais velho precisa tomar mais cuidados”, diz. Ele também cita o problema da insegurança para quem precisa sair de casa muito cedo para trabalhar quando ainda está escuro.

O estudante Paulo Henrique Ferreira, de 18 anos, também não aprova a medida, apesar de achar que o dia é melhor aproveitado. "Eu não gosto muito do horário de verão, principalmente no primeiro mês. Acordo mais cedo, muitas vezes ainda está escuro”.

Apesar de sentir dificuldades de adaptações nas primeiras semanas, a promotora de eventos Mayana dos Santos, de 20 anos, gosta da mudança, porque acha que o dia rende mais.  “Particularmente, não me atrapalha muito”. A aposentada Madalena Jordão, de 65 anos, também acha que os dias parecem maiores com o horário de verão. Ela mora no Nordeste, onde a mudança não é implementada, mas acredita que existe economia de energia com a medida.

A expectativa do governo é que o horário de verão deste ano evite um gasto de R$ 280 milhões com o acionamento de usinas térmicas, que seria necessário para suprir a demanda no horário de pico. Se fosse preciso construir novas termelétricas para garantir essa energia, o país gastaria R$ 3 bilhões, se não houvesse o horário de verão. A redução da demanda de energia no horário de pico neste ano deve ser cerca de 4,5%, e a redução total de consumo deverá ser 0,5%.

De acordo com o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, a mudança de horário proporciona um ganho considerável para a segurança do sistema elétrico brasileiro. “Menor demanda implica maior segurança para o sistema, que não fica tão 'estressado'. Há também maior flexibilidade operativa para liberar instalações para manutenção e redução da geração de energia térmica para atender a esse consumo”.

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