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O bailarino do Bolshoi Pavel Dimitrichenko, principal suspeito do ataque com ácido contra o diretor artístico do prestigioso teatro de Moscou, Serguei Filin, negou ter planejado a agressão. Dimitrichenko, em prisão provisória desde março, é suspeito de ter organizado o ataque del 17 de janeiro contra Filin, que ficou gravemente ferido no rosto e quase cego.

Nesta quinta-feira (8), o bailarino compareceu ao tribunal de Taganski, ao lado dos supostos cúmplices, o apontado como executor Yuri Zarutski e o motorista Andrei Lipatov. O tribunal ampliou a prisão provisória até 18 de outubro.

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O bailarino, que pode ser condenado a até 12 anos de prisão, disse que aceitou a proposta de Zarutski de agredir Filin. "Mas eu não poderia imaginar que ele era capaz de cometer um crime tão selvagem", disse. Yuri Zarutski voltou a reconhecer a culpa. "Foi minha iniciativa e eu devo ser julgado, não os jovens", disse, em referência a Dimitrichenko e Lipatov.

"Não quero que sejam punidos. Os investigadores tentam encontrar cúmplices artificialmente", acrescentou. Serguei Filin, que está na Alemanha, onde passa por tratamentos para recuperar parte da visão, afirmou no início do mês que tinha esperança de voltar a trabalhar em setembro.

O zagueiro Pereira foi apontado como  o responsável pela solidez que a defesa do Sport ganhou nas últimas rodadas. Contudo, neste sábado, na Ilha do Retiro, ele saiu como vilão. Primeiro, cometeu um pênalti em Soares, aos 43 minutos. E aos 47, após cruzamento na área, foi chutar a bola e furou, deixando Bruno Rangel marcar o gol da vitória da Chapecoense.

Experiente, o defensor rubro-negro não fugiu da responsabilidade da derrota. “A culpa foi minha, eu sei disso. No segundo gol a bola quicou na minha frente e me traiu. Mas, agora temos que levantar a cabeça, temos que evoluir e colocar o Sport na primeira divisão”, explicou Pereira.

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Na próxima rodada, o Leão vai enfrentar o ASA-AL, às 19h30, da terça-feira, em Arapiraca. Os rubro-negros, que estão na 3° colocação, podem perder apenas uma posição nesta rodada. Ainda neste sábado, o Paraná, 6° colocado, enfrenta o Atlético-GO, às 21h

O maquinista do trem que descarrilou na quarta-feira da semana passada no noroeste da Espanha falava ao telefone com um colega e aparentemente olhava um documento enquanto o trem corria a uma velocidade de 153 quilômetros por hora - quase duas vezes o limite permitido. Repentinamente, uma curva conhecida surgiu diante dele e o maquinista puxou os freios muito tarde. O trem, que transportava 218 passageiros em oito carros, saiu dos trilhos e bateu em um murro de concreto matando 79 pessoas.

As informações constam de documentos divulgados por um tribunal espanhol nesta terça-feira. Dados de duas "caixas-pretas" do trem indicam que o comboio viajava a 192 quilômetros por hora momentos antes do acidente. O limite de velocidade no trecho da tragédia, perto da estação de Santiago de Compostela, era de 80 quilômetros por hora. A descoberta preliminar sugere que o erro humano foi a causa do maior desastre em uma ferrovia espanhola em décadas. O descarrilamento deixou ainda 66 pessoas hospitalizadas, 15 delas em condições graves.

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De acordo com as investigação feitas até o momento, o maquinista Francisco Jose Garzon Amo recebeu um telefonema de um funcionário da companhia nacional de trens - Renfe - em seu telefone de trabalho dentro da cabine e não em seu telefone pessoal. O telefonema tinha por objetivo informar a Amo qual rota seguir até seu destino final.

O funcionário da Renfe ao telefone "parecia ser um controlador", uma pessoa que organiza o tráfego de trens em toda a rota de ferrovias, informou o comunicado do tribunal em Santiago de Compostela, onde as investigações estão sendo feitas. "Em relação ao conteúdo da conversa e pelos ruídos de fundo parece que o maquinista consultava um plano de viagem ou documento similar."

As informações das "caixas-pretas" divulgadas hoje pelo tribunal revelam que a redução considerável na velocidade ocorreu porque o maquinista acionou os freios da composição, provavelmente ao perceber que o trem ia rápido demais.

Autoridades disseram o programa de freios automáticos de alta tecnologia chamado de European Rail Traffic Management System foi instalado em quase todas as composições de alta velocidade que viajam de Madri para Santiago de Compostela - rota seguida por Amo. Mas essa cobertura de segurança terminou exatamente cinco quilômetros antes do local onde o acidente aconteceu, o que coloca um grande peso nas mãos do maquinista.

A companhia espanhola de estradas de ferro disse que os freios deveriam ter sido acionados quatro quilômetros antes de o trem atingir a curva.

A porta-voz do tribunal disse à Associated Press que as investigações preliminares "não indicaram que qualquer falha técnica" tenha contribuído para o acidente. Ela falou em condições de anonimato porque as regras do tribunal a impedem de se identificar pelo nome.

O maquinista foi provisoriamente indiciado por múltiplo homicídio e negligência, mas não foi preso porque as partes envolvidas no caso não acreditam que haja risco de ele fugir ou destruir evidências, segundo informou o tribunal.

Investigadores do tribunal, polícia forense, do Ministério de Transporte e da Renfe examinaram o conteúdo das duas caixas-pretas recuperadas do trem, mas as investigações ainda devem prosseguir. Os próximos passos incluem o exame da locomotiva e das rodas do trem, informou o comunicado do tribunal sem especificar o que significam essas checagens. Cães farejadores também serão usados nas checagens. Fonte: Associated Press.

Um sargento do exército norte-americano acusado de assassinar 16 moradores de um vilarejo afegão em uma das maiores atrocidades da guerra no Afeganistão concordou em se declarar culpado pelo massacre em troca de evitar a pena de morte, segundo declarou seu advogado nesta quarta-feira à Associated Press.

O sargento Robert Bales vai se declarar culpado das acusações de assassinado premeditado em 5 de junho, quando comparecer diante de um tribunal militar na base de Lewis-McChord, no sul de Seattle, disse hoje o advogado John Henry Browne.

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A fase de audiências, marcada para setembro, vai determinar se ele será condenado a prisão perpétua, sem a possibilidade de liberdade condicional. Um juiz e o comandante-geral deverão aprovar a possibilidade de recurso.

A maioria das vítimas do massacre era mulheres e crianças, cujos corpos foram empilhados e queimados. Os assassinatos causaram uma onda de protestos nos Estados Unidos, o que resultou na suspensão dos combates no Afeganistão três semanas antes de os investigadores chegarem à cena do crime.

Bales servia pela quarta vez em uma área de combate quando perpetrou o massacre, e as alegações contra ele levantaram questionamentos acerca do efeito de múltiplos deslocamentos a zonas de guerra sobre os soldados. Por essa razão, juristas acreditam que Bales dificilmente receberá a pena de morte. A justiça militar não realiza uma execução desde 1961.

Em contrapartida, um acordo pode aumentar as tensões no Afeganistão. Em entrevista à Associated Press na cidade de Kandahar, em abril, parentes das vítimas mostraram revolta à ideia de que Bales poderá escapar da pena de morte e prometem vingança.

"Só por isso, poderíamos matar cem soldados norte-americanos", afirmou Mohammed Wazir, que teve 11 membros da família mortos naquela noite, incluindo a mãe e uma filha de dois anos.

"Prisão perpétua não significa coisa alguma", argumentou Said Jan, que perdeu a esposa e três outros familiares durante do massacre. "Sei que agora não tenho poder. Mas vou me fortalecer, e se ele não for para forca, eu terei minha vingança", ameaçou. As informações são da Associated Press.

O governo do Estado do Rio está tentando se eximir da responsabilidade sobre o acidente com o bondinho de Santa Teresa e jogar a culpa pela tragédia no condutor do veículo, Nelson da Silva, de 57 anos. Com 35 de experiência e personagem querido do tradicional bairro do centro do Rio, o motorneiro foi um dos cinco mortos no acidente, que deixou outros 57 feridos - 13 ainda internados em hospitais da cidade.

O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, voltou a alegar ontem que o bonde havia colidido com um ônibus menos de uma hora antes do acidente. O veículo chegou a ser levado para a oficina, mas, segundo o secretário, Silva continuou conduzindo-o mesmo sem reparos.

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Investigação

O Ministério Público do Rio de Janeiro vem apurando, desde 2004, o suposto estado de abandono e precariedade do sistema de bondes de Santa Teresa, bem tombado a nível estadual. Na época, foi feita uma representação pela Associação dos Moradores de Santa Teresa (Amast) sobre o estado do sistema. No último sábado, o acidente com o bonde, no centro da cidade, matou cinco pessoas e feriu 57.

Em 2008, após vistorias que confirmaram diversos problemas na infraestrutura do trecho, foi movida uma ação civil pública em face do Estado do Rio de Janeiro e da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística para exigir que todos os bondes fossem restaurados, sob pena de multa.

Além disso, o MP requisitou a reforma das estações da Carioca e Curvelo; a substituição de 4.600 metros de fio de contato; a recuperação dos 8 quilômetros de via permanente; a recuperação da oficina de bondes de Santa Teresa; a substituição do gradil sobre os Arcos da Lapa; e a construção do abrigo de bondes.

Desde então, a ação tramita em diferentes instâncias judiciais. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, o Tribunal de Justiça já se manifestou favorável à ação, mas como o governo vem recorrendo constantemente das decisões, ainda não foi dada a sentença final.

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