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Uma mulher e sua filha de três anos podem sofrer sequelas "que podem mudar as suas vidas" depois de um ataque com uma "substância corrosiva" em Londres, na Inglaterra, na noite desta quarta-feira, 31. De acordo com as autoridades, o autor do crime está sendo procurando e há a suspeita de que ele conhecia as vítimas.

A Polícia Metropolitana disse que os policiais receberam relatos de que um homem empurrou uma menina de 3 anos para o chão e jogou uma substância alcalina nela, em sua irmã de 8 anos e em sua mãe de 31 anos perto de Clapham Common, uma área residencial no sul de Londres. O homem tentou escapar de carro após o ataque, mas colidiu com um veículo estacionado e fugiu a pé.

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Nove pessoas, entre mulheres que passavam pelo local e policiais que atenderam a ocorrência, ficaram feridas pelo contato com a substância, embora nenhuma das suas vidas esteja em perigo. As principais vítimas foram a mulher de 31 anos e as suas filhas, especialmente a de três anos. "Embora as suas vidas não estejam ameaçadas, a mulher e a menina mais nova podem sofrer consequências para toda a vida. "Pode levar algum tempo até que o hospital seja capaz de dizer a gravidade da situação", disse o superintendente Gabriel Cameron em comunicado do Met.

A polícia disse que uma caçada humana estava em andamento para encontrar o suspeito, que eles acreditam ser conhecido da mulher. "Acreditamos que o homem e a mulher se conhecem. Nossa investigação está em seus estágios iniciais e estamos trabalhando para estabelecer por que esse terrível incidente aconteceu", disse Cameron. "Embora isso pareça um ataque direcionado, ele é um indivíduo perigoso e precisamos encontrá-lo urgentemente", acrescentou. (Com agências internacionais).

Um ataque das forças russas atingiu nesta terça-feira um tanque de ácido nítrico em uma fábrica de produtos químicos localizada em Severodonetsk, leste da Ucrânia, anunciou o governador local, Sergii Gaïdaï, o qual pediu à população que se mantenha abrigada.

"Não saiam dos abrigos" e "preparem máscaras de proteção", pediu o governador no aplicativo Telegram, lembrando que o ácido nítrico pode, em particular, causar danos aos pulmões e perda de visão.

De acordo com líderes separatistas pró-Rússia, o tanque "explodiu" em uma área controlada pelas forças ucranianas.

"Na fábrica química de Azot, um tanque com produtos químicos explodiu. Em princípio, é ácido nítrico", disse Rodion Mironchik, líder da autoproclamada "República" de Lugansk,nNo Telegram.

As autoridades ucranianas locais informaram nesta terça-feira que os militares russos controlam "a maior parte" de Severodonetsk, a última grande cidade da região de Luhansk que não está sob o controle de Moscou.

"Os ataques do Exército russo, incluindo os bombardeios aéreos indiscriminados, são simplesmente uma loucura absoluta", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em vídeo publicado no Telegram.

O boxeador Viktor Kotochigov, do Casaquistão, usou sua conta no Instagram para relatar um ataque que sofreu na Inglaterra, onde realiza um período de preparação para uma luta agendada para o dia 11 de dezembro. O ex-campeão do Conselho Mundial de Boxe teve o quarto invadido por pessoas encapuzadas e, ao tentar se defender, foi atingido por uma substância semelhante ao ácido.

"O campo de treinamento na Inglaterra foi um pouco malsucedido para mim. Após quatro dias, estou dormindo à noite, ouço um barulho do lado de fora da porta, alguém está tentando abrir. Tento achar uma faca, mas não havia nada na cozinha exceto um garfo e uma colher. A porta se abre, as pessoas entram com o capuzes. Sem hesitar, levanto-me e vou até eles, mas aparentemente não tinham planos de lutar comigo e despejaram em mim uma substância semelhante ao ácido, sinto muito dor e essas pessoas desapareceram rapidamente", escreveu Viktor Kotochigov.

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O lutador escreveu que siá primeira atitude foi ligar para o treinador. "Ele me levou ao hospital. Passei os dias seguintes lá, com queimaduras, sob supervisão de médicos. Não entrei em conflito com ninguém, não tenho ideia do motivo", explicou Viktor Kotochigov, que publicou imagens das partes do corpo em que foi atingido, como pescoço e braços.

"Percebi uma coisa: você precisa ir para os campos de treinamento em locais seguros", encerrou o atleta do Casaquistão, de 28 anos, quem tem um cartel de 12 vitórias e duas derrotas. No último combate, Viktor Kotochigov perdeu para o britânico Gary Cully, no dia 12 de março.

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Duas pessoas sofreram queimaduras em um ataque com ácido em uma estação de metrô de Tóquio executado por um homem que conseguiu fugir, informou a polícia.

O ataque aconteceu na estação Shirokane Takanawa, em uma zona residencial de Tóquio, na terça-feira (24) à noite, enquanto a capital do Japão era cenário da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos sob estritas medidas de segurança.

Uma das vítimas, um empresário de 22 anos, sofreu queimaduras no rosto depois que o suspeito jogou um líquido em sua direção quando estava na escada rolante.

O homem ficou gravemente ferido, de acordo com o canal público NHK, que também informou que o líquido usado no ataque era ácido sulfúrico.

Uma mulher de 34 anos sofreu queimaduras leves nas pernas, segundo a emissora.

O suspeito continua foragido, segundo a polícia, que faz operações de busca na região.

Os crimes violentos são raros no Japão, que tem leis rígidas sobre armas de fogo, mas ocasionalmente acontecem ataques com outras armas.

Durante os Jogos Olímpicos, no início de agosto, 10 pessoas ficaram feridas, uma delas gravemente, em um ataque com faca em um trem nas proximidades de Tóquio.

O suspeito fugiu, mas depois se entregou à polícia.

Quase 60.000 policiais foram mobilizados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, segundo a imprensa japonesa.

Francieli Priscila Corrêa, 31 anos, que foi atacada por Luiz Sérgio Ártico, 70 anos, seu ex-patrão, com um líquido ácido no rosto, afirmou que está com dificuldade para enxergar e teme perder a visão.  O caso aconteceu na última segunda-feira (19), em Catanduva, São Paulo.

Depois de receber os primeiros socorros, a vítima revelou ao G1 que procurou um oftalmologista na tarde da última quarta-feira (21), por continuar com dificuldade de enxergar. "O médico não pode mexer porque não tem como mexer enquanto estiver infeccionado. Ele passou um colírio e analgésico para ir tratando em casa para ver se vai ter que fazer cirurgia ou o que vai conseguir fazer. A minha visão está muito turva. Não consigo enxergar", revelou Francieli.

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O idoso teria brigado com a faxineira na semana passada após a mulher derrubar um balde com produtos de limpeza que o homem fabricava para vender. Por conta disso Francieli teria ido embora para casa e em seguida ficado doente. Após esses fatos ela teria ligado para o patrão e comunicado que não iria mais trabalhar.

Ela revela que discutiu com o agressor por telefone e ele teria revelado que estupraria o filho de 11 anos da mulher e o jogaria no mato. Por conta disso, ela foi tirar satisfação com o homem, que desceu as escadas de sua casa com um pedaço de pau e uma garrafa de ácido muriático - que jogou no rosto da vítima - que precisou ser socorrida.

O suspeito, que estava desaparecido, prestou depoimento na delegacia na quarta-feira (21). Acompanhado de seu advogado, ele negou ter jogado ácido no rosto da mulher e alegou não saber qual era o produto. A polícia está investigando os fatos.

Uma mulher foi agredida pelo seu ex-patrão, um idoso de 70 anos, que jogou um tipo de ácido clorídrico no seu rosto. A agressão foi registrada em vídeo e aconteceu em Catanduva, São Paulo.

Em boletim de ocorrência registrado pelo marido da vítima, a mulher trabalhava como faxineira na casa do suspeito durante três anos, mas na última segunda-feira (19), o idoso discutiu com ela após a mulher derrubar acidentalmente um dos materiais do idoso, que fabricava e vendia produtos de limpeza.

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Após a discussão, a faxineira deixou o trabalho e voltou para casa. O idoso teria ligado para a mulher e ameaçado o seu filho, de 11 anos. A vítima teria voltado para o seu antigo local de trabalho.

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No vídeo é possível ver o momento que o idoso desce as escadas de sua casa e joga o ácido no rosto da vítima, que tenta se proteger mas é perseguida pelo homem que continua jogando todo o líquido no rosto da mulher. 

Segundo o G1, a mulher foi socorrida e encaminhada ao Hospital Padre Albino e já recebeu alta médica. O homem ainda não foi localizado e o caso foi registrado como lesão corporal e ameaça.

Na manhã desta terça-feira (27), um homem, que não teve o nome revelado, foi preso acusado de jogar ácido contra sua ex-namorada por não aceitar o fim do relacionamento. A prisão aconteceu no bairro de São Cristóvão, em São Luís, Maranhão.

Segundo a Delegacia Especial da Mulher, o crime teria ocorrido em 2012. O suspeito teria se aproveitado das informações da rotina da vítima e a abordou em uma parada de ônibus. Neste momento ele atirou o ácido no rosto da ex-esposa, por não aceitar o fim do relacionamento que durou cerca de oito meses. 

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Após o cumprimento das formalidades legais prestadas na delegacia especializada, o acusado foi encaminhado ao Sistema Penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso e manteve, em julgamento no último dia 21, a condenação imposta por um júri popular a um homem que atirou ácido no rosto da ex-companheira grávida em Guarulhos, na região metropolitana paulista. Pela tentativa de homicídio qualificada por motivo torpe, com emprego de meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino, a pena foi fixada em 20 anos de reclusão, em regime inicial fechado.

Segundo informações do processo, no dia do crime, 8 de outubro de 2016, o homem queria impedir a ex-companheira de ir a uma festa. Após discutirem, ele foi em busca de um balde com ácido no lava-jato em que trabalhava. A substância era utilizada para tirar ferrugem de rodas de veículos. Quando retornou, arremessou o ácido no rosto da mulher, que estava ao lado do pai na calçada esperando a polícia - isso porque o homem já havia feito ameaças antes de deixar a casa dela.

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A mulher precisou ficar internada por dois meses, período em que passou por nove procedimentos cirúrgicos. Ela teve quase 18% do seu corpo queimado, sofreu corrosões em múltiplas regiões, queimaduras de segundo grau profundas no rosto, dorso, tórax e em membros superiores, perdeu parte do couro cabeludo e a visão em um olho.

De acordo com o desembargador Luiz Fernando Vaggione, relator da apelação, ficou claro que o réu sabia tratar-se de produto altamente tóxico e com intenso potencial destrutivo em contato com a pele. E, aproximando-se de maneira ardilosa da ofendida, jogou grande quantidade (conteúdo em um balde) contra seu rosto.

O magistrado afirmou que a decisão dos jurados se coaduna com a versão acusatória existente nos autos, na qual a intenção homicida resultou amparada, em especial, pelos relatos da vítima, de seu genitor, que presenciou o ocorrido, do Delegado de Polícia, que conversou com a ofendida logo após os fatos, bem como em razão do restante da prova oral colhida. Os desembargadores Francisco Orlando e Alex Zilenovski acompanharam o voto do relator.

As investigações sobre o desaparecimento da bailarina do teatro Bolshoi, Olga Demina, ganharam um novo capítulo. Segundo a polícia Russa, a bailarina de 25 anos foi “morta, desmembrada e dissolvida em ácido sulfúrico” e o principal suspeito pelo assassinato é o empresário e companheiro da bailarina, Malkhaz Dzhavoev.

O crime está sendo investigado há seis anos, após Olga desaparecer depois de ser vítima de uma chantagem feita por um homem que possuía “fotos sensuais comprometedoras”, segundo aponta os investigadores do caso.

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Em 2017, o suspeito do crime Malkhaz Dzhavoev foi detido por fraude e extraditado da Alemanha, através de um mandado da interpol, por fingir ser um refugiado curdo. E, recentemente, foi preso e condenado a cinco anos, por fraude envolvendo o apartamento do namorado da bailarina Alexey Fetisov.

De acordo com o jornal russo Komsomolskaya Pravda, um agente da lei informou que o suspeito “deixou escapar” que o corpo da bailarina “foi desmembrado e dissolvido em ácido” e jogado em um poço próximo de um lago. Segundo o oficial, as buscas se iniciaram pelos restos mortais de Olga. “O ácido sulfúrico dissolve tudo a zero. Alguns fragmentos do corpo devem ser preservados. Mas eles ainda precisam ser encontrados”, disse a fonte.

Antes de desaparecer, Malkhaz Dzhavoev levou a bailarina em uma viagem à Moscou para dançar em uma boate para um grupo de empresários. De acordo com as investigações, Dzhavoev e o pai compraram ácido sulfúrico em uma fonte industrial.

Após quatro meses de investigação, um homem acusado de ter jogado ácido em cinco pessoas na zona sul de Porto Alegre foi preso em Curitiba na sexta-feira, 4. Além do mandado de prisão contra Wanderlei da Silva Camargo Júnior, de 48 anos, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo dois no Paraná e outro no Rio Grande do Sul.

Na residência do suspeito foram apreendidos materiais que serão encaminhados à perícia para análise química e equipamentos de informática.

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"O preso também é suspeito de, alguns dias após os ataques, ter jogado uma carta em um pátio de residência incitando outras pessoas a praticarem o mesmo crime", afirmou a delegada Adriana Regina da Costa.

Conforme a investigação policial, Camargo Júnior teria alugado três veículos em Porto Alegre para realizar os crimes.

A motivação do delito ainda não foi esclarecida pela polícia, mas informalmente o suspeito teria relatado à investigação que o objetivo da ação era convencer a ex-companheira a viver com ele no Paraná, mostrando que Porto Alegre não seria uma capital segura para viver.

Camargo Júnior será transferido para o Presídio Central de Porto Alegre, onde aguardará o julgamento.

Relembre o caso

Em junho, quatro mulheres e um adolescente de 17 anos sofreram queimaduras no rosto e no pescoço após serem atacados por um homem que jogou ácido nas vítimas, na zona sul de Porto Alegre.

Uma das vítimas relatou à reportagem que transitava a pé pela Rua Santa Flora, no bairro Nonoai, quando foi atingida por um líquido no rosto. O autor, segundo ela, era um homem que estava em uma bicicleta.

"Eu estava voltando do trabalho, eram quase 23 horas, quando senti um homem se aproximando de mim em uma bicicleta. Na hora pensei que ia ser assaltada, mas ele passou por mim jogou um líquido no meu rosto e, a partir daí, só senti minha pele arder, queimar", contou Bruna Machado Maia. "Parecia que estava derretendo tudo."

Além do rosto, Bruna sofreu queimaduras no ombro esquerdo.

A vítima, após ser atendida no Posto de Saúde da Vila Cruzeiro, registrou a queixa na delegacia. Na mesma semana, entre os dias 19 e 20 de junho, mais outras três mulheres e um adolescente sofreram queimaduras.

O "modus operandi" do autor, porém, foi diferente: o criminoso passou de carro e atirou o líquido nas vítimas pela janela.

O papa Francisco pediu desculpa a uma mulher italiana que teve o rosto desfigurado por um ataque com ácido cometido por seu ex-marido. A carta foi enviada pelo líder da Igreja Católica no último dia 11 de junho, mas divulgada apenas neste domingo (25), por ocasião do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

A vítima, Filomena Lamberti, leu a carta durante um programa da emissora pública italiana "Rai" dedicado à luta contra a violência de gênero. "Peço desculpas e rezo para que a coragem que lhe devolveu sua singular beleza se torne uma bofetada na indiferença", escreveu o Papa.

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O programa de TV foi realizado em parceria com a Conferência Episcopal Italiana (CEI). Lamberti viveu 35 anos submetida ao ciúme e às agressões de seu ex-marido, Vittorio, que controlava cada movimento seu.

Ao descobrir que o filho mais velho havia dado um tapa na namorada, ela compreendeu que sua situação não era mais sustentável e pediu o divórcio, negado pelo esposo. Ao descobrir ácido dentro de um recipiente, Lamberti apresentou uma denúncia à polícia, mas não recebeu ajuda.

Em 28 de abril de 2012, Vittorio despejou ácido no rosto de sua esposa enquanto ela estava deitada. Lamberti foi socorrida por um dos três filhos e levada ao hospital em estado gravíssimo, mas conseguiu sobreviver e se recuperar, após um longo período de tratamento.

Vittorio foi condenado a 18 meses de prisão por maus-tratos, mas saiu da cadeia após um ano e três meses encarcerado. A Itália registra cerca de 150 casos de feminicídio a cada ano, segundo dados do ministro da Justiça Alfonso Bonafede.

Além disso, em 2017 o país contabilizou mais de 2 mil sentenças definitivas por violência sexual e 1,8 mil por perseguição contra mulheres. 

Da Ansa

O Tribunal de Apelação de Bolonha condenou nesta quinta-feira (15) Edson Tavares, autor de um ataque com ácido contra a ex-miss Emília-Romana Gessica Notaro, a 15 anos, cinco meses e 20 dias de prisão. O réu também terá de pagar uma indenização à vítima e será expulso do país após o cumprimento da pena.

Ao deixar o prédio da corte, o cabo-verdiano olhou fixamente a ex-namorada, que não abaixou a cabeça. "Ele virou de propósito, me procurou. Mas agora me é indiferente", disse Notaro, que teve seu rosto desfigurado pela agressão, sofrida no dia 10 de janeiro de 2017.

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O ex-casal ficou junto por três anos. "Parece filme, inacreditável acabar assim. Uma pessoa com quem dormi por três anos", lamentou Notaro, agradecendo a seus advogados e à Procuradoria pelo "grande trabalho feito". A finalista do concurso Miss Itália se tornou um dos símbolos da luta contra a violência à mulher, principalmente por alegar que o ataque foi motivado por ciúmes.

A ex-miss disse ainda que 18 anos seria uma pena melhor, mas que, da forma como foi conduzida a audiência, a sentença é justa. A pena leva em conta que os dois processos, que em primeiro grau condenaram o homem a 10 anos por agressão e a oito anos por stalking (perseguição), foram unificados na Corte de Bolonha, o que levou a um desconto no acúmulo da sentença.

"Mas o juízo sobre a gravidade dos fatos, que é elevadíssima, continuou sem equívocos, e por isso estamos contentes", declarou o advogado Alberto Alessi, que assistiu a jovem como defensor da parte civil. A ex-modelo compareceu à audiência sem a venda que geralmente usa para cobrir o olho esquerdo, seriamente lesionado pela queimadura.

A ex-miss, no entanto, criticou o Tribunal de Apelação por ter acatado o pedido do réu de fazer o julgamento a portas fechadas. "O acusado teve muito poder decisivo na corte, e isso dá calafrios. Não se entende quem é a vítima", afirmou a jovem.

Da Ansa

A Justiça britânica condenou nesta quarta-feira (23) à prisão perpétua, com cumprimento mínimo de 12 anos da pena, uma mulher que jogou ácido sulfúrico em um ex-namorado, o que levou a vítima a recorrer à eutanásia por não suportar as dores.

Berlinah Wallace, 48 anos, jogou o líquido em Mark van Dongen, holandês de 29 anos, quando ele dormia no apartamento dela em Bristol, em setembro de 2015 aos gritos de: "Se eu não posso ter você, ninguém pode."

A mulher foi considerada inocente da acusação de assassinato, mas culpada de jogar uma substância corrosiva intencionalmente na vítima.

Van Dongen, engenheiro, recorreu à eutanásia em 2017, na Bélgica, onde esta possibilidade é legal. Ele havia passado quatro meses em coma, mais de um ano no hospital, estava paralisado do pescoço para baixo e havia perdido um olho e uma perna.

"Foi um ato de pura maldade", afirmou a juíza Nicola Davies ao anunciar a pena.

"Sua intenção era queimar, desfigurar e incapacitar Mark van Dongen para que ele não fosse mais atraente para nenhuma outra mulher", completou.

O pai da vítima, Kees van Dongen, revelou em um comunicado como o filho pediu permissão para encerrar sua vida.

"Papai, eu estou cansado de lutar, sofri muita dor e não consigo mais suportar. Por favor, deixe-me ir'", contou o pai.

O Ministério Público de Marselha, na França, afirmou que quatro jovens turistas dos Estados Unidos foram atacadas com ácido na principal estação de trem da cidade por uma mulher que já foi detida.

Segundo uma porta-voz do Ministério Público, duas das turistas foram feridas no rosto neste domingo na estação Saint Charles. Uma delas está com uma possível lesão ocular. As quatro vítimas foram hospitalizadas.

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De acordo com as autoridades, não há nenhum indício até o momento de que o ataque tenha relação com terrorismo. A embaixada dos Estados Unidos em Paris informou que está em contato com as autoridades francesas sobre a questão. Fonte: Associated Press.

Um jovem foi preso nesta sexta-feira (14) em Londres após ser acusado de cometer uma série de ataques com ácido. As agressões deixaram diversas vítimas em menos de 90 minutos, informou a polícia britânica.

De acordo com as autoridades locais, os ataques foram cometidos nos bairros de Hackney, Stoke Newington e Islington. Estima-se que os cinco ataques registrados foram motivados após um roubo.

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Segundo a imprensa britânica, as vítimas foram queimadas no rosto, e uma das pessoas teve ferimentos "assustadores". Todos estão sendo atendidos no hospital da região com ferimentos graves.

A polícia ainda procura um segundo homem que acompanhava o adolescente. O detido, cuja identidade não foi divulgada, está em uma delegacia do leste de Londres sob suspeita de roubo e lesões corporais.

A comissária da Polícia Metropolitana de Londres afirmou que a cidade tem registrado um número crescente de ataques com ácido nos últimos anos.

Na Índia, há uma cafeteria que só contrata mulheres que sobreviveram a ataques com ácido. O Sheroes Hangout, que em tradução para o português quer dizer 'Ponto de Encontro de Heroínas', surgiu há dois anos no país e tem unidades nas cidades indianas de Agra, Lucknow e Udaipur. 

De acordo com o Ministério do Interior da Índia, mais de 500 mulheres foram atacadas com o químico em 2015. A problemática cresceu em números a cada ano. Em 2014, foram 349 mulheres atacadas com ácido. Apesar do levantamento divulgado, os dados podem não corresponder ao número real de mulheres vítimas do produto, já que parte delas não denunciam seus agressores a polícia.

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O café surgiu com o intuito empoderar as vítimas e conscientizar a população local sobre a importância de combater esse crime. O intuito do estabelecimento é que as mulheres não se escodam da sociedade por causa das consequências do ataque, mas que se inspirem umas nas outras para recuparar suas vidas. 

Um vídeo que é passado no café também conscientiza clientes a não discriminar essas pessoas pela aparência e denunciar casos semelhantes às autoridades. No cardápio, apenas comidas típicas do norte da Índia, além de pratos da culinária continental. As opções do menu não têm preço e cabe ao cliente escolher o valor a ser pago.

De acordo com a gerência do Sheroes Hangout, os frequentadores costumam ser bondosos em seus pagamentos. Mas, em épocas de crise, o café faz campanhas de financiamento coletivo na Internet para se manter. 

Uma mulher que sobreviveu a um suposto estupro coletivo e a quatro ataques diferentes com ácido voltou a sofrer os efeitos da substância corrosiva - informou a Polícia indiana neste domingo (2).

A vítima, uma mãe indiana de 35 anos, encontrava-se em um abrigo para mulheres em Lucknow, capital do estado de Uttar Pradesh, quando um homem pulou o muro do local e a atingiu novamente com ácido. "Estava enchendo água com a bomba manual quando o ataque aconteceu. O responsável fugiu do lugar" e está sendo procurado, disse à AFP o chefe da Polícia local, Vivek Tripathi.

A mulher, cuja identidade foi mantida sob sigilo por motivos de segurança, sofreu queimaduras no rosto e nos ombros e está recebendo cuidados médicos. Por causa dos ataques anteriores, ela contava com proteção policial 24 horas por dia, mas a entrada do policial armado que a acompanhava não havia sido permitida no abrigo de mulheres.

Em 2008, a indiana teria sofrida um estupro coletivo e um ataque com ácido por parte de dois homens, devido a uma disputa por propriedades. Em 2012 e 2013, ela foi duas vezes atacada pelos mesmos homens, na tentativa de intimidá-la e fazê-la retirar as acusações contra eles. Em março deste ano, os acusados forçaram-na a beber ácido durante uma viagem de trem que ela fazia com uma de suas filhas.

Os dois homens estão sendo processados por todos os ataques cometidos. Ainda assim, foram soltos sob fiança em abril.

Nessa terça-feira (13), uma advogada de 35 anos foi atingida por um líquido corrosivo na entrada do edifício onde reside, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Por volta das 17h15, um rapaz teria se aproximado do veículo, que estava na frente da garagem do prédio, e jogado uma quantidade da substância por uma pequena abertura da janela. A polícia foi acionada logo em seguida, contudo só chegou ao local por volta das 22h.

A vítima foi atingida no rosto, peito e pernas e está com 20% do corpo queimado. Logo após o atentado, foi socorrida por civis e levada para o Hospital Esperança, onde encontra-se internada na UTI. A família não autorizou a divulgação do boletim médico.

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A irmã da advogada, após o ocorrido, registrou a denúncia na Delegacia de Boa Viagem. A delegada responsável pelo caso, Beatriz Leite, informou que, até o momento, não se sabe muito sobre o ocorrido. O frasco, que ficou dentro do carro, e o próprio veículo passarão pela perícia. "As roupas eu acredito que tenham sido descartadas no hospital, já que estavam completamente rasgadas e corroídas".

A delegada explica, ainda, que a família não faz ideia de qual poderia ter sido a motivação do crime. A advogada, solteira, é muito bem vista pela equipe de funcionários do prédio, que, assim como a família, não consegue imaginar o que seria a causa da agressão. 

De acordo com Beatriz, o crime foi direcionado especificamente à vítima, que já estaria sendo monitorada pelo criminoso. Segundo os funcionários do prédio, o rapaz passou a tarde apoiado em uma árvore aguardando a chegada da mulher. 

Um dos funcionários, que não quis se identificar, testemunhou o ocorrido e conta que não tinha como premeditar o crime, uma vez que o rapaz poderia ser apenas um transeunte. "Deu para ver que ele estava apoiado, mas muita gente para por ali, então podia ser só uma pessoa normal", diz. Ele detalha que três dedos do vidro estavam abaixados, o rapaz jogou o frasco pelo espaço, correu para a bicicleta e foi embora.

O porteiro que estava no edifício entrou no carro para retirar o veículo da entrada da garagem. Ele não quis se pronunciar, mas, conforme explicação do outro funcionário que testemunhou, o porteiro teve queimaduras no braço e a calça foi corroída.

A delegada adiantou que espera a advogada sair da UTI para ser ouvida, o que pode ocorrer na tarde desta quinta-feira (15). Beatriz também aguarda o resultado da perícia que será realizada hoje.

Doze pessoas ficaram feridas, duas delas com gravidade, na madrugada desta segunda-feira (17) em um clube noturno de Londres depois de serem atingidas por uma substância ácida, segundo as autoridades locais.

O incidente aconteceu em Mangle, um clube na zona nordeste da capital, onde se encontravam 600 pessoas aproveitando o feriadão da semana santa.

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Os investigadores acreditam que uma briga entre dois grupos de pessoas se desencadeou no clube, levando um homem a pulverizar uma substância tóxica sobre os outros presentes, em sua maioria na faixa dos 20 anos, indicou a Scotland Yard em um comunicado.

Duas pessoas se encontram em estado grave e as outras 10 vítimas foram tratadas por ferimentos leves.

Nenhuma detenção foi feita e a investigação prossegue, embora as autoridades sigam a pista de uma briga de gangues, descartando, em um primeiro momento, uma ação terrorista.

Segundo um porta-voz dos bombeiros, os testes de PH realizados com o líquido jogado contra as pessoas revelaram uma substância ácida.

Ao citar dados da polícia, a BBC informou no mês passado que houve um notável aumento de ataque com ácido em Londres nos últimos anos, com 454 casos registrados em 2016, frente aos 261 de 2015.

Ao menos 12 pessoas sofreram queimaduras químicas na madrugada desta segunda-feira (17) em Londres, segundo jornais britânicos. De acordo com o The Guardian, as vítimas estavam em uma casa noturna na capital inglesa, onde cerca de 600 de pessoas aproveitavam o feriado de Páscoa, que se estende até hoje na maior parte dos países da Europa. Conforme o periódico, o corpo de bombeiros disse que a única informação até agora é a de que uma substância corrosiva desconhecida foi lançada dentro da boate. "A substância foi identificada por um teste de pH como uma substância ácida forte."

A agência de notícias inglesa Reuters também registrou o episódio, que não foi ligado até o momento a um ataque terrorista. O incidente na boate Mangle E8, perto de Dalston, no leste de Londres, levou à retirada das pessoas do local: cerca de 200 tinham saído das instalações antes de os serviços de emergência chegarem e, depois, mais 400 também deixaram o espaço de eventos.

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Além de bombeiros, polícia, ambulâncias e uma equipe de ação em áreas perigosas foram enviadas ao local. As ruas em torno da discoteca foram fechadas. De acordo com o The Guardian, o serviço de ambulância de Londres disse que levou 10 pacientes ao hospital, enquanto a polícia informou que outras duas pessoas com lesões semelhantes buscaram tratamento em um hospital. As lesões não foram fatais. A polícia teria sido chamada à 1h10 desta madrugada.

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