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Parte do acervo cultural do Curro Velho está em exposição na galeria Benedito Nunes, da Fundação Cultural do Pará – Centur. A mostra é composta por bonecos de papel machê, máscaras em madeiras recicláveis, esculturas em miriti, peças em serigrafia, vasos em cerâmica, instrumentos musicais e fotografias analógicas confeccionados por alunos das oficinas. Veja galeria acima.

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André Parentes, estagiário e estudante de Artes Visuais, falou sobre a exposição. “As oficinas do Curro Velho têm muito material. Como tem muita gente que não sabe das oficinas, eles resolveram mostrar o resultado”, disse.

  Alguns desses trabalhos são bem antigos, feitos ainda nas primeiras oficinas, ressaltou o estagiário da galeria Vitor Martins. “Esse trabalho foi feito há muito tempo. Por exemplo, nós temos fotografias que são das primeiras oficinas do Curro Velho, da década de 90, tanto que hoje em dia essas oficinas nem são mais ministradas, mas as fotografias ainda estão lá”, afirmou.

A exposição começou no dia 11 do outubro e já teve mais de 100 visitações. Permanecerá de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, até 21 de novembro. A galeria Benedito Nunes tem entrada pela avenida Conselheiro Furtado.

Da Redação do LeiaJá. (Com informações de Sandy Brito).

 

 

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Completando 27 anos de atividade, o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Crias do Curro Velho leva para as ruas de Belém, este ano, o tema “O que você quer ser quando crescer”, remetendo aos sonhos das crianças e seus anseios para o futuro. O desfile será no dia 3 de fevereiro, às 8 horas, na Praça Brasil, no bairro do Umarizal, em Belém. O bloco também promove a importância da inclusão social das pessoas com deficiência com a companhia “Do Nosso Jeito”, na ala da inclusão.

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No carnaval 2018 o Curro Velho reedita o enredo que já foi apresentado anteriormente, “Quando eu crescer eu quero ser/Quando eu crescer eu quero ver”, que nasceu das respostas de crianças e jovens que participam dos projetos da instituição. Com as respostas, os instrutores e responsáveis pelas alas começaram a criar alas, figurinos e personagens. “O carnaval todo o ano tem uma temática diferente, e normalmente a gente pensa em um tema que leve a uma reflexão, tanto dos participantes quanto do público geral que vai assistir ao desfile”, explicou o coordenador do carnaval, Jorge Cunha.

Uma média de 500 pessoas participa do carnaval das “Crias” todos os anos, e atualmente o corpo de instrutores das alas é composto por ex- alunos da escola e de outros projetos da instituição. As temáticas do carnaval, além de trazer reflexões para sociedade, também buscam discutir cidadania, sustentabilidade e relação com o próximo.

Há 20 anos na coordenação da bateria, Muca de Souza dirige 170 músicos, com a participação de crianças e jovens da comunidade, divididos em vários instrumentos. “A bateria é uma ala muito procurada pelas crianças, principalmente as daqui da comunidade. As inscrições esgotaram, e ela agora está praticamente pronta pra ir para a avenida”, destaca Muca de Souza.

Preparando um ritmo de Afroaxé e Olodum, o coordenador revela que a expectativa aumenta todos os anos para a saída do desfile. “A expectativa é a de sempre, de fazer o público vibrar e participar efetivamente do desfile, a ideia é fazer o povo cantar na avenida”, contou.

Inclusão - A ala inclusiva do carnaval traz dançarinos do projeto “Do nosso Jeito”, que é realizado durante todo o ano dentro da instituição, trabalhando as habilidades artísticas de cadeirantes. A instrutora da ala, Jeniffer Soares, conta que os alunos estão empolgados para sair no desfile. “Esse processo de ensaio está sendo maravilhoso, eles estavam de férias, então está todo mundo com a energia lá em cima, querendo se apresentar, porque eles gostam muito e a gente está aqui pra potencializar as habilidades artísticas deles através da fundação”, contou.

O aluno e dançarino Valter Estimado revela que, depois da primeira vez, tem vontade de participar todos os anos. “Ano passado eu participei e esse ano eu estou voltando porque eu achei muito legal, ótimo de estar com as pessoas como os cadeirantes e saber que mesmo em uma cadeira de rodas existe a possibilidade de se divertir e dançar um carnaval”, disse Valter.

Por Ariela Motizuki.

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Ocorrerá no dia 18 de fevereiro o desfile da escola de samba mirim Crias do Curro Velho.  O ensaio técnico do bloco será no domingo (12).  A concentração se iniciará às 8 horas, na praça Brasil, localizada na travessa Dom Pedro I, no bairro Umarizal. “Diversidade” foi a temática definida para este ano. Nas alas da escola de samba terão destaque temas como a gastronomia paraense e os povos da floresta. O bloco também promove a visibilidade e a importância da inclusão social das pessoas com deficiência com a ala “Do Nosso Jeito”, cujo tema escolhido foram os contos de fada.

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Thays Oliveira, técnica do projeto, ressalta a importância de inserir pessoas com deficiência no carnaval. “A gente já os inclui em todos os outros projetos que realizamos. É de igual importância para nós inseri-los no carnaval. A temática abrange mais ainda essa crítica, a questão de mostrar para as pessoas a beleza individual de todos.”

A fundação desenvolve o projeto “Do Nosso Jeito” durante o ano inteiro e trabalha a inclusão de pessoas com deficiência através da dança. A estudante de pedagogia Aliny Rosa é cadeirante e participa do projeto há um ano. “Aqui me sinto incluída de verdade, porque a inclusão ganha um significado diferente do que as pessoas acham que ela é. A dança é, muitas vezes, vista de maneira fechada ou tradicional. Dança é expressão, é ritmo, inclusive a expressão facial. Cada um tem a sua importância no processo, todos aqui são capazes e têm sua maneira de dançar”, disse.

Estarão presentes nas alas importantes personagens da cultura paraense, como as tacacazeiras, pescadores e indígenas. A fauna e a flora terão grande destaque no bloco. A natureza de modo geral, juntamente com a proposta de preservação dos recursos naturais, será representada nas fantasias e músicas. Bach Sampaio, mestre-sala e responsável pela confecção das fantasias, explica o quão importante é valorizar a regionalidade. “Os trajes que produzimos para o carnaval sempre têm um pouquinho do Pará. E tudo aqui é reciclado, nada se joga fora no momento da confecção. A gente tenta passar isso para as crianças, reaproveitar é a melhor alternativa. Faz bem tanto pra gente quanto para o planeta.”

O Crias do Curro Velho também serve como política pública de intervenção social através da arte e da cultura, que sugere alternativas educativas, atividades específicas para ocupar o tempo das crianças e dos jovens. Qualquer criança pode participar. As inscrições estão disponíveis para crianças de 6 a 14 anos. Há processo seletivo apenas para mestre-sala e porta bandeira; 10 anos é a idade mínima necessária para fazer parte da escola de samba. Conheça mais no vídeo abaixo:

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Artistas visuais formados pela Fundação Curro Velho, em Belém, divulgam trabalhos em pirografia e mostram como essa técnica artesanal pode resultar em peças delicadas e bonitas. A pirografia foi uma das primeiras manifestações artísticas humanas. É uma forma de arte primitiva, ancestral, e está diretamente ligada à descoberta do fogo. Carla Beltrão e Bach Sampaio, artistas plásticos, têm uma história no Curro Velho e falam sobre a pirografia. Veja na reportagem da TV Unama. 

Por Monique Costa e Gabriella Barros.

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