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O partido Novo anunciou nesta sexta-feira, 1º, que o deputado federal Tiago Mitraud (MG) será o candidato a vice na chapa presidencial do cientista político Luiz Felipe d'Avila. O Novo optou por lançar uma chapa "pura" após tentar sem sucesso construir uma coligação mais ampla.

Luiz Felipe d'Avila vai disputar a Presidência da República em situação adversa em comparação com outros candidatos. O Novo optou por não usar recursos do Fundo Partidário e, sem aliados na coligação, o candidato terá um tempo muito pequeno de exposição no horário eleitoral na TV e rádio.

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Tiago Mitraud faz parte do grupo de deputados de Novo que se colocou contra a pré-candidatura do empresário João Amôedo, fundador da sigla que disputou a Presidência da República em 2018 e obteve então 2,5% dos votos.

A bancada da sigla na Câmara defendeu que Mitraud fosse o candidato ao Palácio do Planalto. Diante do impasse, Amôedo desistiu, mas d'Avila acabou sendo escolhido pelo processo seletivo da legenda.

Nas mais recentes pesquisas de intenção de voto, o presidenciável do Novo não ultrapassou até agora 1%. Em entrevista ao Estadão em abril, D'Avila afirmou que 'o Brasil precisa de um pacificador'. O cientista político defendeu também enquadrar a Petrobras e todas as estatais no programa de desestatização.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) se mostrou favorável à realização de live fechada do músico Caetano Veloso para angariar fundos para campanha de Manuela D'Ávila (PCdoB) à prefeitura de Porto Alegre. Ao acolher recurso da Coligação Movimento Muda Porto Alegre (PCdoB e PT), o MPE apontou que o evento não se trata de um "showmício", evento público ou gratuito, proibido pela legislação eleitoral desde 2006.

Segundo o procurador José Osmar Punes, da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Sul, a live não contará com a presença de candidatos, com ingressos sendo cobrados a R$ 30. "Nesse aspecto, não se caracteriza, o evento questionado, como showmício, não estando vedada a sua realização uma vez que a legislação eleitoral permite a arrecadação de campanha mediante a comercialização de bens e/ou serviços ou em virtude de doações", assinalou.

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O parecer do MPE foi emitido neste domingo, 18. O processo foi marcado para ser julgado nesta quinta-feira, 22, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). "A sentença merece reforma, pois, ao contrário do que consignado no decisum, o evento objeto da presente representação não pode ser equiparado a showmício", emendou Punes.

Na semana passada, o juiz da 161ª Zona Eleitoral, Leandro Figueira Martins, havia suspendido o evento por considerá-lo inadequado à legislação eleitoral. Anteriormente, o magistrado já tinha determinado a retirada dos links que promoviam o espetáculo nas redes sociais. A ação na Justiça foi provocada pelo candidato Gustavo Paim (PP), adversário da candidata na corrida eleitoral em Porto Alegre. Impedido pela Justiça Eleitoral de realizar a live, Caetano criticou a decisão judicial e cantou para homenagear Manuela.

Pelas redes sociais, Caetano Veloso havia anunciado o show para o dia 7 de novembro a fim de destinar recursos da comercialização de ingressos online para as campanhas de Manuela e de Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo. O espetáculo está marcado para ocorrer na plataforma de lives showIn.tv apenas para quem possuir os ingressos.

A pré-candidata a presidente da República Manuela D´Ávila (PCdoB) também opinou sobre a entrevista que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) concedeu ao programa Roda Viva, na noite dessa segunda-feira (30). Sem tocar no nome do deputado federal e o chamando de “sujeito”, D´Ávila tocou em alguns pontos citados por Bolsonaro. 

“O sujeito disse que Mandela não é isso tudo, que Herzog se suicidou, que a escravidão é culpa dos africanos e o que seu livro de cabeceira é o do torturador Brilhante Ustra. O problema do dito não é de política: é de caráter”, disparou por meio do Twitter.

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a presidenciável já afirmou que Bolsonaro só fomenta o ódio. “Acho que o povo brasileiro é muito melhor do que alguém que só fomenta o ódio”, chegou a dizer na ocasião. Na semana passada, ela também criticou Bolsonaro por ensinar uma criança imitar arma com a mão. 

A entrevista do candidato do PSL, transmitida ao vivo, teve média de 2,3 pontos de audiência na Grande São Paulo, com pico de 2,8 no final do programa. Foi a entrevista mais vista até agora entre dos pré-candidatos que já participaram da sabatina. O segundo colocado no ranking está Ciro Gomes (PDT), que teve 1,1 ponto de média. 

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