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Dávine Muniz Cordeiro teve a morte confirmada pela família nesta quinta (1º). A professora de 34 anos estava internada desde setembro do ano passado, após ser arremessada por um brinquedo no Parque Mirabilandia, em Olinda, na Região de Metropolitana (RMR).

O parque de diversões ainda não se pronunciou sobre o falecimento.

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Conteúdo em atualização

Nesta quarta-feira (25), a Justiça negou ao Parque Mirabilandia o pedido de transferência da professora de inglês Davine Leando Muniz Cordeiro, de 34 anos, do hospital São Marcos para uma unidade de saúde coberta por seu plano pessoal, o Hapvida. A mulher está internada desde o dia 22 de setembro, quando foi arremessada do brinquedo "Wave Swinger", cujas cordas de sustentação se romperam durante o funcionamento. 

Na liminar, o Mirabilandia requereu segredo de justiça para o caso e alegou que os custos com o tratamento médico de Davine estão onerando a empresa. A decisão publicada hoje pelo juiz Aílton Soares Pereira Lima nega ambas as solicitações.

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"Ante a informação de que a demandante é beneficiária do plano de saúde coletivo na modalidade ENFERMARIA, bem como, na peça de ingresso, ressalta a possibilidade de suspensão/ interrupção do contrato de trabalho e, por consequência, da perda do referido plano de saúde, entendo descabida a modificação do entendimento firmado por este juízo", escreveu o juiz. 

Além disso, o magistrado disse que não vislumbra "qualquer justificativa no segredo de justiça", visto que o caso possui ampla repercussão midiática a nível nacional. A liminar do Mirabilandia ocorreu depois que a Justiça determinou que o parque custeasse a transferência da vítima do Hospital da Restauração para o São Marcos, bem como seu tratamento na unidade de saúde particular. 

De acordo com um dos primos de Dávine, Ricardo Lima, a nova vitória na Justiça foi motivo de celebração para a família. "No São Marcos, ela está sendo bem atendida e agora não haverá uma descontinuidade do tratamento, que seria interrompido se ela saísse. Em outro hospital, ela recomeçaria do zero. Então foi o melhor para ela", afirma. 

De acordo com Ricardo, quando a família soube da decisão, Davine tinha acabado de deixar o bloco cirúrgico do São Marcos, após concluir um novo procedimento de correções de traumas na face. Apesar disso, ela continua sem qualquer previsão de alta.

"Mesmo respirando sem a ajuda de aparelhos, ela continua traqueostomizada. Ainda não temos um diagnóstico fechado com o pessoal da neurologia. O quadro dela é muito grave, porém sem nenhuma intercorrência. Costumo dizer que o caso de Davine é uma maratona, por isso é importante celebrar cada vitória", ressaltou Ricardo.

Após uma briga na Justiça com o Mirabilandia, na tarde dessa terça (3) a família de Dávine Muniz Cordeiro conseguiu que ela fosse transferida para um hospital particular no Centro do Recife. A professora de inglês de 34 anos ficou internada na UTI do Hospital da Restauração (HR) por 11 dias, após ser arremessada por um brinquedo do parque de diversões e sofrer traumatismo craniano.

A juíza Dilza Christine Lundgren de Barros concedeu uma liminar que obrigava o Mirabilandia a custear o transporte da paciente dentro de 24h. Com o quadro estabilizado, os médicos do HR suspenderam a sedação e autorizaram a remoção de Dávine. Ela deixou a unidade e deu entrada na UTI do Hospital São Marcos por volta das 16h35.

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A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através do Procon-PE, solicitou ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), nessa segunda-feira (2), uma análise técnica da documentação entregue pelo Mirabilandia, na última sexta (29).

O parque de diversões, em Olinda, no Grande Recife, segue interditado após uma professora de inglês sofrer traumatismo craniano depois das correntes do brinquedo em que estava arrebentarem.

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“Recebemos a manifestação do Mirabilândia e estamos analisando cada detalhe junto aos apoios técnicos competentes. Uma parte delas inclui o CREA-PE, que já está de posse do conteúdo a ser verificado”, disse o Secretário Executivo de Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor, Anselmo Araújo.

Em depoimento à Polícia Civil, nessa terça (26), o engenheiro responsável pelo Mirabilândia apontou que a provável causa do acidente com Dávine Muniz Cordeiro foi um defeito na fabricação das correntes que sustentavam o balanço do brinquedo em que ela estava. O acidente ocorreu na sexta (22) e a coordenadora segue internada na UTI do Hospital da Restauração, na área central do Recife.

 Após prestar esclarecimentos na Delegacia do Varadouro, em Olinda, por mais de três horas, Ely Gomes afirmou que os brinquedos do parque passam por vistoria diária e negou desgaste nas quatro correntes que sustentavam o balanço do “Wave Swinger”.  

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"O brinquedo é vistoriado diariamente. Não tinha no brinquedo nenhuma anomalia visível. Nós estamos analisando o que levou ao rompimento dessas correntes", disse. 

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 O engenheiro também explicou que as correntes do brinquedo eram de inox e que cada uma delas suportaria até 250 quilos, não sendo sobrepeso uma das possíveis causas do rompimento. O “Wave Swinger” foi fabricado na Itália e as correntes compradas em uma empresa especializada Minas Correntes Ltda. de Minas Gerais.  

 "Uma corrente com elo de 6 milímetros de diâmetro, seguramente, vai suportar aí, em números sem muita precisão, acima de 250 kg. Nós tínhamos quatro correntes, ou seja, suportaria uma carga superior a mil quilos", apontou Ely. 

Uma perícia complementar deve ser realizada no parque de diversões nesta quarta (27). A direção do Mirabilândia se dispôs a pagar todo o tratamento e o parque segue fechado após interdição do Procon-PE.

A professora de Inglês Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, passou por uma cirurgia no cérebro e permanece intubada na UTI do Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife. Ela sofreu traumatismo craniano e diversas fraturas na sexta (22), após um acidente no parque Mirabilândia. O balanço do brinquedo em que estava se soltou e a jovem caiu de uma altura de 12 metros.

O primo da paciente Ricardo Lima disse, nesse domingo (24), que o quadro de Dávine estabilizou. Essa melhora era aguardada pela família para que ela fosse transferida para um hospital particular.

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"A única questão que nossas advogadas falaram para os advogados do Mirabilândia foi que a gente precisa que ela saia daqui para uma unidade que tenha um suporte de neurocirurgiões 24 horas no próprio hospital. Caso haja alguma intercorrência, o tempo de resposta seja o mínimo possível. Aqui no HR temos essa estrutura", afirmou Ricardo.

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O primo de Dávine também explicou procedimentos realizados pela equipe médica que resultaram na melhora. "Nesta madrugada, fizeram uma drenagem nos coágulos e também uma descompressão no cérebro. Com isso, melhorou bastante a situação. Agora estão controlando essa alteração de pressão [intracraniana] para que ela fique estabilizada", destacou.

A direção do Mirabilândia se dispôs a pagar todo o tratamento e o parque segue fechado após interdição do Procon-PE.

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