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Após uma briga na Justiça com o Mirabilandia, na tarde dessa terça (3) a família de Dávine Muniz Cordeiro conseguiu que ela fosse transferida para um hospital particular no Centro do Recife. A professora de inglês de 34 anos ficou internada na UTI do Hospital da Restauração (HR) por 11 dias, após ser arremessada por um brinquedo do parque de diversões e sofrer traumatismo craniano.

A juíza Dilza Christine Lundgren de Barros concedeu uma liminar que obrigava o Mirabilandia a custear o transporte da paciente dentro de 24h. Com o quadro estabilizado, os médicos do HR suspenderam a sedação e autorizaram a remoção de Dávine. Ela deixou a unidade e deu entrada na UTI do Hospital São Marcos por volta das 16h35.

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Taylor Swift tirou o último sábado, dia 5, para fazer boas ações! Após visitar uma fã sua, que havia perdido um show dela por estar internada no hospital, a cantora convidou duas mil crianças e suas famílias adotivas para assistir ao último ensaio antes do início da turnê de seu álbum atual, Reputation.

Segundo relatos de alguns dos pais, a cantora não só fez uma performance de duas horas, como ainda ficou mais três horas tirando fotos com os pequenos e ainda assinando autógrafos, enquanto ainda dava pizzas a eles. Um dos pais escreveu o seguinte no Twitter:

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Para famílias que adotaram ela fez um show particular, liberdade para passear no estádio dos Cardinals, comprou pizza para todo mundo, tirou foto com a gente e ainda deu autógrafos para todo mundo. Nossas meninas te amam!

Muito fofa, né?

Entre os alunos matriculados no último ano do ensino médio em escolas estaduais brasileiras, somente 10% atingem níveis satisfatórios ao concluir a etapa. Trata-se de uma das principais conclusões de um estudo elaborado pelo Instituto Alfa e Beto, organização não governamental da área educacional, com sede em Brasília.

Os números, segundo a pesquisa, indicam um baixo índice de estudantes com habilidades mínimas e provoca uma reflexão sobre a qualidade da formação dos jovens na rede pública. Para elaborar o documento, foram analisados dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014, com base no relatório "Enem por Escola", divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

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Os resultados dos alunos foram divididos em 5 níveis de desempenho - o 1 é o mais baixo e o 5, o mais elevado. Considerando o nível 3 como o "mínimo adequado para concluir o ensino médio" (pelo menos 600 pontos na redação e 550 nas demais provas), aproximadamente 80% dos alunos avaliados das redes estaduais não estariam aptos a terminar o ensino médio, pois obtiveram nota inferior. Ao contar apenas os estudantes matriculados no terceiro ano dos colégios estaduais, essa margem aumenta para 90%.

"Nossos alunos não estão aprendendo o que é proposto pelo currículo do ensino médio. Temos de melhorar a forma com que estamos ensinando ou temos de mudar o currículo? Eu diria que as duas coisas", diz o presidente do IDados (divisão do Instituto que guiou o estudo), Paulo Rocha e Oliveira. É possível, ainda, estabelecer uma comparação entre alunos de escolas estaduais e privadas. Cerca de metade das instituições privadas tem média acima do ponto de corte do nível 3 - enquanto no universo da rede estadual, menos de 2% das escolas conseguem superar essa média. Só 4 escolas estaduais atingiram média superior a 700 pontos, índice alcançado por 549 colégios particulares.

A pesquisa ainda aponta que não existe correlação significativa entre os gastos de cada Estado por aluno e a performance no Enem. O Amapá, por exemplo, é a quarta unidade de federação que mais investe (R$ 6.375,53 por aluno) e amarga a 27ª posição no ranking de desempenho das escolas estaduais nas provas objetivas. Já Santa Catarina, um dos Estados que menos gastam (R$ 4.669,13), está em 6º lugar.

Crítica

Oliveira critica, ainda, o fato de o Enem ser usado, majoritariamente, para o acesso às universidades. "A amostra exclui a maioria dos alunos mais fracos", julga o presidente. Isso porque, de acordo com as informações colhidas pelos pesquisadores, 983 mil estudantes matriculados no terceiro ano não fizeram a prova - 88% deles eram da rede pública. Os alunos do ensino público que participaram representaram apenas 24% do total - a maioria desses candidatos já havia concluído o ensino médio em anos anteriores (52%) e uma fatia expressiva (24%) prestou o exame como "treineiro".

Procurado, o Inep não se manifestou sobre as conclusões do estudo até as 19 horas de ontem. No site em que o relatório "Enem por Escola" está publicado, o órgão, vinculado ao Ministério da Educação (MEC), diz que "quando disponibilizados por escola, os resultados agregados das proficiências médias possibilitam a análise pela comunidade escolar e pelas famílias, para que se percebam os avanços e desafios a serem enfrentados". O Inep alerta, porém, que deve se ter "cautela", pois a participação dos estudantes é voluntária. "Por esta razão, a representatividade dos resultados varia de acordo com o porcentual de participação de estudantes em cada escola."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de novos alunos nas faculdades particulares do Estado de São Paulo caiu 15,2% neste ano, em comparação com o início do ano letivo de 2015. De acordo com o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior de São Paulo (Semesp), a queda representa 74 mil alunos a menos no ensino superior e é um reflexo das mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que passou a ter vagas limitadas e juros mais altos, e da crise econômica.

Também houve queda de 6,8% nas rematrículas, o que, segundo o Semesp, representa cerca de 80 mil alunos que pararam ou desistiram do curso superior nas faculdades privadas do Estado. O levantamento foi feito entre os dias 3 e 10 de março com 70 instituições de ensino superior de São Paulo.

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"O Fies era a grande locomotiva do ensino superior, mas depois das mudanças limitou muito o acesso dos estudantes. Além disso, com a economia instável, e o aumento do desemprego, muitas pessoas tiveram de deixar os cursos ou então decidiram nem entrar na faculdade neste ano com medo de assumir uma dívida. É um contexto muito perverso para o aluno", disse Rodrigo Capelato, diretor do sindicato.

No ano passado, quando foram adotadas as restrições ao Fies, o sindicato já havia registrado uma queda de 8,8% no número de novas matrículas em instituições privadas. "O aluno já havia ficado sem opção no ano passado, mas, agora, com a crise financeira a faculdade ficou inviável", disse.

Sonho adiado

O estoquista Guilherme de Santana Mendes, de 20 anos, até conseguiu realizar o sonho de começar o curso de Direito, mas precisou trancar a vaga após ficar desempregado, no fim do ano passado. "Não consegui o Fies e fiz dois semestres pagando mensalidade de R$ 546. Ficou ainda mais difícil quando eu perdi o emprego, em novembro, aí tive de trancar para não ficar sem dinheiro."

Mendes diz que um reajuste de R$ 100 na mensalidade já tinha sido anunciado e, de qualquer forma, não seria fácil bancar o curso com o salário de R$ 1.200 que recebia em um shopping. Ele conta que outros colegas não tiveram condições de permanecer na faculdade. "Está mais complicado. No segundo semestre, parte da sala já havia abandonado o curso."

Mesmo assim, ele não desistiu de, um dia, ter o diploma. "Estou entregando currículos e vou tentar voltar. Vou fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e tentar o Fies de novo. Nunca pensei em fazer outra faculdade que não fosse Direito. Quero ser delegado."

Debora Santos de Jesus, de 18 anos, também não conseguiu começar o curso de Logística para o qual foi aprovada em uma faculdade particular da capital. "Não consegui o Fies e estou desempregada desde o começo do ano. Era impossível pagar a mensalidade de R$ 420, então tive de adiar o meu sonho."

Ela está estudando para prestar o Enem neste ano e tentar uma nota melhor para conseguir o financiamento. "É tudo muito difícil, mas não vou desanimar e desistir do meu futuro", disse Débora.

Demissões

Segundo o Semesp, a queda do número de alunos também fez com que aumentassem as demissões no setor. Em relação ao ano passado, teriam avançado em 38%. Além disso, 69% das instituições ouvidas disseram que tiveram de reduzir a carga horária dos professores. "Em uma instituição de ensino, a folha de pagamentos representa de 70% a 80% dos gastos. Por isso, elas não têm onde cortar e, infelizmente, precisam recorrer às demissões", disse Capelato.

O sindicato disse que as instituições estão preocupadas com os próximos meses, já que está em discussão o aumento da alíquota do PIS/Cofins para os serviços de educação de 3,65% para 9,25%. Para Capelato, se aprovado, o reajuste deve provocar um aumento de 6,17% nas mensalidades e uma nova queda de 13% em novas matriculas para 2017. "O setor já está com muita dificuldade e o cenário futuro é ainda mais sombrio."

Após decretarem estado de greve na última quinta-feira (9), os professores da rede privada de ensino de Pernambuco participam, no final da tarde desta segunda-feira (13), de uma reunião com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe). O encontro ocorrerá na sede do Sinepe, localizada no bairro das Graças, área central do Recife.

Os principais pontos das reivindicações dos professores são o adicional de 15% como hora atividade mensalmente, apoio técnico e pedagógico aos educadores com alunos portadores de necessidades especiais, direito a vale refeição, acesso a cultura e lazer, bem como o valor da hora aula a R$ 12, independente do nível do docente.

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O coordenador geral do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), Jackson Bezerra, disse que, caso os patrões não aceitem as reivindicações, a categoria deverá entrar de fato em greve. O presidente do Sinepe, José Ricardo Dias, declarou que haverá negociação em busca de um bom resultado para as partes.



Enquanto o Ministério da Educação (MEC) anuncia a distribuição de 600 mil tablets para professores da rede de ensino público do País, ainda existe um grande número de escolas da mesma rede sem computadores nas salas de aula. Os dados são da última pesquisa TIC da educação, divulgada na última terça (19), pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br). A pesquisa foi feita em 650 unidades educacionais em 2011, sendo 153 particulares e as restantes públicas. 

A pesquisa aponta que cresceu de 92% a 100% o número de escolas públicas com computador acessando a internet, porém as salas de aulas com o equipamento ainda permanecem com um número abaixo de 4%. De acordo com os dados, 76% da comunidade acadêmica precisa procurar o laboratório de informática quando as aulas dependem do uso das ferramentas oferecidas pela internet. 

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Mesmo assim, também cresceu de 7% para 13% o número de professores que usam da tecnologia nas aulas. Esse crescimento se deve pela iniciativa do governo em ofertar aos professores os notebooks. Eles aproveitam desse meio privado para atuar em sala de aula. 

Sem o recurso da internet e do computador, as atividades nas salas de aulas continuam sendo as mesmas de épocas passadas, resumindo-se a aulas expositivas e a interpretação de textos. Os alunos são levados ao acesso à rede e ao computador, apenas quando se trata da aula de informática e, ainda assim, os dados do estudo afirmam que apenas 65% dos docentes recorrem à ferramenta nestes casos.

O estudo também indica que 82% dos alunos, mesmo sem estímulo dentro das escolas para se conectar à internet, recorrem a ela fora do âmbito escolar para fazerem os trabalhos passados em sala. Mas os dados afirmam que 93% das escolas tem acesso à internet, e que apenas 32% delas têm velocidades entre 1 a 2MB. As outras permanecem com internet lenta.

Já na rede de ensino particular, a pesquisa destaca que o comportamento dos professores são semelhantes aos da rede pública. As atividades continuam limitando-se a aulas expositivas e interpretação de texto, porém é maior o número de computadores nas salas, diferente da rede pública, que aponta 4%. A pesquisa afirma que 21% das escolas particulares possuem computadores instalados em sala de aula.   

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