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Vândalos e manifestantes depredaram 15 ônibus e atearam fogo a outros dois na Rodoviária do Plano Piloto, na zona central de Brasília. O quebra-quebra teve início depois que os ônibus pararam de circular por causa de um protesto de rodoviários. Os manifestantes também depredaram lojas e equipamentos do terminal.

O bloqueio teve início por volta das 15h. No início, poucos policiais militares faziam a patrulha do local. Por volta de 19hs, começou a depredação. O batalhão de choque foi chamado, que chegou a jogar bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. De acordo com o sindicato dos rodoviários, quem teria incentivado os protestos seriam empresas que perderam uma licitação recente.

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A manifestação acontece quatro dias antes de entrarem em operação os 50 primeiros ônibus das empresas que venceram a licitação do transporte público no DF. No meio da tarde, alguns motoristas disseram que só iriam liberar a rodoviária se o governo abrisse negociação. Informações do setor dão conta que cerca de 8 mil rodoviários trabalham para os grupos que não vão mais operar no transporte do DF.

As depredações feitas por participantes das duas manifestações pela redução das tarifas do transporte urbano, na segunda-feira, 17, e nesta quinta-feira, 20, deixaram prejuízos de pelo menos R$ 1,4 milhão para Porto Alegre, incluindo comerciantes. A prefeitura calcula que terá de gastar R$ 830 mil para repor ou restaurar 102 contêineres de lixo destruídos ou danificados, um ônibus incendiado e semáforos e placas de trânsito quebradas.

O Sindicato dos Lojistas estima que os pelo menos 25 estabelecimentos comerciais depredados, com alguns deles saqueados, tiveram perdas de R$ 600 mil, além daquelas decorrentes da suspensão temporária de vendas durante o período de reparos. No protesto desta quinta-feira, houve conflitos entre manifestantes e um batalhão de choque da Brigada Militar por quase toda a extensão da Avenida João Pessoa, entre o bairro Azenha e o centro da capital do Rio Grande do Sul.

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Um total de 15 pessoas ficou ferido sem gravidade e 17 foram presas, entre as quais duas por furto denunciado por manifestantes. Os depredadores também atacaram as sedes municipais do PT e do PMDB, localizadas na mesma via urbana, entortando a cortina metálica de proteção dos dois prédios. Também atacaram sete agências bancárias e danificaram caixas eletrônicos. Um levantamento feito Secretaria da Segurança Pública do Estado indica que quase 90 mil manifestantes foram às ruas de 36 cidades gaúchas protestar na noite de quinta-feira.

Anarquistas

A Polícia Civil anunciou nesta sexta-feira que apreendeu nesta quinta com autorização da Justiça, tinta para pichação e material de confecção de explosivos caseiros, conhecidos como coquetéis-molotov, num endereço de encontro de um grupo anarquista. Na mesma investigação, detectou que os ativistas tinham feito um mapeamento dos órgãos de segurança pública do Estado.

Genro

O governador Tarso Genro (PT) encomendou ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) estudos para a redução do custo das passagens de ônibus nas cidades do Estado e para a criação de um passe para estudantes. A ideia é ouvir estudantes, movimentos sociais e sindicais e líderes políticos para verificar a viabilidade do projeto. Depois, Genro pretende levar a proposta aos governos federal e de outros Estados. "Quero ser o porta-voz desse movimento junto ao País", adiantou. Ele disse que o estudo pode identificar a fonte dos recursos para um passe estudantil e citou como opções o Orçamento Geral da União e o Imposto de Renda (IR).

As sedes municipais do PT e do PMDB estão entre as dezenas de imóveis depredados durante a manifestação da noite de quinta-feira, 20, em Porto Alegre. O grupo que entrou em conflito com a Brigada Militar na Avenida Ipiranga deixou um rastro de destruição em seu caminho de retirada, pela Avenida João Pessoa, e no centro da cidade, onde se dispersou. Lojas foram arrombadas e saqueadas.

Pelo menos duas agências bancárias foram invadidas e tiveram caixas eletrônicos danificados. As grades metálicas das sedes do PMDB e do PT, ambas localizadas na Avenida João Pessoa, foram entortadas e pichadas, mas não chegaram a ser invadidas. As agências de bancos e lojas passaram a manhã de sexta-feira sob reparos. A Secretaria da Segurança deve divulgar um balanço dos estragos durante a tarde.

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O número de ônibus depredados diminuiu no Carnaval deste ano. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, 489 coletivos foram alvo de vândalos em 2013. No ano passado foram 612 coletivos que tiveram algum dano.

Apesar da destruição ter sido menor em 2013, estragos como para-brisa quebrado, vidro da janela e da porta destruídos ou trincados, além de outros danos, aumentou em comparação ao ano passado, ficando com 1.105 ocorrências contra 1.009 em 2012. 

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Com informações da assessoria

Quatro crianças com idades entre 9 e 11 anos foram identificadas pela polícia, suspeitas de depredar uma creche e uma escola municipal em Américo Brasiliense, no interior de São Paulo.

Segundo informações da delegacia da cidade, os primeiros funcionários a entrarem no local ontem perceberam a bagunça. A creche tinha salas reviradas, material de sala como tinta e giz estragados, além de vidros quebrados. A escola de ensino fundamental, ao lado da creche, tinha alguns vidros quebrados.

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A vice-diretora da escola e a diretora da creche registraram a queixa. Logo depois, os investigadores foram até o local e, em conversa com funcionários e alunos, conseguiram identificar os possíveis responsáveis. As crianças apontadas são alunas da escola.

Elas foram ouvidas na delegacia e admitiram ter pulado o muro para entrar na escola, pois queriam brincar no parquinho mas acabaram se exaltando nas brincadeiras. A instituição de ensino não conta com nenhum vigia durante o final de semana e, segundo a polícia, ainda não se sabe porque a central de alarme não funcionou.

Como os apontados são muito jovens, não há registro de ato infracional. A delegacia apenas comunicou a Vara da Infância. A responsável pelo caso no Conselho Tutelar não foi localizada hoje.

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